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Estes dias me deparei com um texto meu, citado por um protestante chamado Reginaldo no site do Sr. Lucas Banzoli. Reginaldo foi pedir ajuda a ele para refutar o meu texto já que o mesmo não conseguia. O senhor Lucas por sua vez tentou “refutar” o meu texto, só que em sua resposta fala coisas que Eu nunca afirmei no texto, eu não sei se foi por não compreender o texto que estava claro ou foi para ter um argumento para poder se apegar e tentar “refutar”, pois o texto está claramente refutando as idéias que Pedro se referia a si mesmo com um presbítero no sentido que entendemos hoje.

Quem quiser ler a matéria que escrevi ela aqui se encontra:

https://sadoutrina.wordpress.com/2011/06/16/pedro-era-um-simples-presbitero/

Todos poderão ler e verificar se o que o Sr. Lucas Banzoli diz é verdade ou não.

Todo mundo que acompanha o blog sabe que não coloco estes tipos de respostas nos posts, mas desta única vez farei uma exceção por que o Sr. Lucas quer negar o óbvio e afirmar coisas que eu nunca disse. E também por que este opúsculo, redigido em estilo irônico, impugna a legitimidade da minha matéria.

Um autor que cultive realmente a ciência, não usa tal estilo nem tal método, pois são passionais e não se atêm à objetividade do meu texto. Como quer que seja, o Sr. Lucas Banzoli pode impressionar leitores despreparados (como acho que foi o Caso do Sr. Reginaldo) … Eis por que lhe daremos atenção.

Começarei pelo título:

O PRIMADO DE PEDRO DESMASCARADO

REFUTAÇÃO DE PSEUDO-ARGUMENTOS A FAVOR DO PRIMADO DE PEDRO

Aqui o Sr. Banzoli já começa errando, pois em nada ele refuta o primado de Pedro, é apenas um mero título para dar ares de texto refutador.

Minha matéria Fundamenta-se na idéia da tradução tendenciosa da Bíblia João Almeida, de 1 Pedro 5, 1, onde eles tendenciosamente traduzem a Palavra “presbiterus” do grego como “Presbítero” e que nos outros mais de 30 versículos eles a traduzem (a mesma palavra grega) como Ancião. Ou seja, só quando Pedro se refere a ele mesmo, esta tradução fala de Presbítero.

Logo fica claro a tentativa de diminuir o apóstolo a um simples Presbítero no sentido que entendemos hoje de um simples sacerdote ou chefe de uma Igreja particular.

Então no meu texto eu provei que a Palavra “presbiterus” (Πρεσβυτρους), não diz respeito a um presbítero como entendemos hoje, e sim a um ancião, ou seja, Idoso, Velho, Pessoa de Idade.

Então querendo refutar o meu texto o este cidadão é claro em afirmar 4 coisas que mais adiante os leitores verão nas próprias palavras dele:

1º Que eu dei um tiro no pé por uma única afirmação que ele pegou de um texto imenso.

2º Que eu disse que Pedro por ser ancião era superior aos outros apóstolos (apesar de ser o primeiro entre os apóstolos e superior, mas eu não disse que por ser ancião era superior).

3º Que por Pedro ter se chamado de Ancião, eu estaria argumentando que ele era Papa, nesta passagem.

4º Indo na onda desta afirmação, diz que também João foi chamado de presbítero logo teríamos que chamá-lo de Papa.

Depois disso eu duvido que ele tenha lido meu texto ou então ele não usou de honestidade para com sua leitura e argumentação.

Vamos agora as “argumentações” de Lucas e as minhas respostas usando o mesmo texto que ele tentou refutar e acho se esqueceu de ler.
INFELIZMENTE O RAFAEL RODRIGUES DEU MAIS UM DOS FAMOSOS “TIROS NO PÉ” AO AFIRMAR ISSO:

ELE DISSE:
“Existe uma hierarquia na Igreja e Pedro só poderia estar no todo dela, como apostolo… Cada um na Igreja tem sua função logo, Pedro não teria 2 cargos”

Está foi a frase em que ele se baseou para a “refutação”, veja uma única frase em um texto todo provando claramente o erro protestante em afirmar que Pedro era uma simples presbítero.

Eu afirmei isto, e provarei logo em baixo, com as passagens bíblicas, mas como o Sr. Lucas as retirou em sua resposta vou postar novamente.

A Igreja possui funções distintas para cada um:

Ef 4, 11 “A uns ele constituiu apóstolos; a outros, profetas; a outros, evangelistas, pastores, doutores…”

1 Co 12:28 E a uns pôs Deus na igreja, primeiramente apóstolos, em segundo lugar profetas, em terceiro doutores, depois milagres, depois dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas.

 1 Cor 12, 29 Porventura são todos apóstolos? são todos profetas? são todos doutores? são todos operadores de milagres?

Logo afirmo e reafirmo que Pedro não poderia ter 2 cargos. E não tratei a qualidade de Ancião como um cargo como o Sr. Lucas afirma em seu texto, mas sim como a qualidade de Idoso, Velho, pessoa de Idade.

Eu afirmei que Pedro era apóstolo (ou bispo). E mesmo assim Papa, que é o adjetivo usado  para o Bispo de Roma, ou seja, ao mesmo tempo o cara é Papa e Bispo, e todo bispo pode ser ancião, velho, idoso e etc.. Papa é apenas, vamos dizer assim, um apelido.

OU SEJA, TRATEI A QUALIDADE DE ANCIÃO COMO IDOSO, E NÃO COMO UM CARGO NA IGREJA.

Veja, Senhor Lucas, a minha Frase que o senhor citou:

“Existe uma hierarquia na Igreja e Pedro só poderia estar no topo dela, COMO APOSTOLO

Note, nobre cidadão, que eu falei que Pedro está  no topo da Hierarquia da Igreja, pois ele era APÓSTOLO (Como os demais) e o primeiro entre os apóstolos, e não por que ele tinha a qualidade de Ancião! O senhor está tendo sérios prolemas de interpretação gramatical.

PERFEITO! VOCÊ ESCUTOU AQUILO QUE ELE DISSE: PEDRO NÃO PODERIA TER “DOIS CARGOS”! AGORA VAMOS COMPARAR OS TEXTOS QUE FALAM DE PEDRO COMO “PRESBÍTERO” OU “ANCIÃO” COM OS TEXTOS QUE FALAM ACERCA DO APÓSTOLO JOÃO:

Ora, Pedro, João, Paulo, Marcos, todos poderiam ser anciãos, até eu, daqui a algumas décadas!

SOBRE PEDRO:
“Aos presbíteros, que estão entre vós, admoesto eu, que sou também presbítero com eles, e testemunha das aflições de Cristo, e participante da glória que se há de revelar” (1Pe.5:1)

NO GREGO:
“presbuterouV oun en umin parakalw o sumpresbuteroV kai martuV twn tou cristou paqhmatwn o kai thV melloushV apokaluptesqai doxhV koinwnoV”

AGORA SOBRE JOÃO:
“O presbítero ao amado Gaio, a quem em verdade eu amo” (3Jo.1:1)

NO GREGO:
“o presbuteroV gaiw tw agaphtw on egw agapw en alhqeia”

MAIS UMA SOBRE JOÃO:
“O presbítero à senhora eleita, e a seus filhos, aos quais amo na verdade, e não somente eu, mas também todos os que têm conhecido a verdade” (2Jo.1:1)

NO GREGO:
“1 o presbuteroV eklekth kuria kai toiV teknoiV authV ouV egw agapw en alhqeia kai ouk egw monoV alla kai panteV oi egnwkoteV thn alhqeian”

Estes mesmos textos eu já tinha citado em meu texto quando eu disse:

“A mesma coisa se repete em 1 Tm 5:17,19; Tt 1, 5; Js 5, 14;  1 Pd5:5; 2 Jo 1; 3 Jo 1; Ap 4:4; 7:11.”

Isto daí era para as pessoas irem a bíblia conferir. Citei todas as passagens que encontrei com a Palavra Πρεσβυτρους.

Logo ,NÃO PRIVEI a outros apóstolos ou pessoas da qualidade de Ancião,  ou coloquei o título de ancião como o de Papa. O senhor Lucas desonestamente afirma algo que eu nunca disse, para assim tentar responder um texto que ele não consegui refutar. Pois está mais do que provado no texto que a mítica tese protestante de que Pedro se dizia um simples Presbítero no sentido que vulgarmente entendemos hoje, foi se por água abaixo.

PERCEBA, CARO REGINALDO, QUE EXATAMENTE A MESMA PALAVRA NO GREGO UTILIZADA PARA PEDRO É A MESMA EM GÊNERO, NÚMERO E GRAU DA UTILIZADA PARA O APÓSTOLO JOÃO. AMBOS ERAM “PRESBÍTEROS” (presbuteroV), E A MESMA PALAVRA USADA PARA SE REFERIR A PEDRO É A MESMA PARA SE REFERIR A JOÃO. OU SEJA, POUCO IMPORTA AQUI SE ISSO AQUI SIGNIFICA LITERALMENTE “PRESBÍTERO” OU “ANCIÃO” (ISSO É QUESTÃO DE TRADUÇÃO); O QUE REALMENTE IMPORTA É QUE OS TERMOS, FUNÇÕES E PALAVRAS EMPREGADAS PARA PEDRO SÃO AS MESMAS QUE SÃO DESIGNADAS PARA JOÃO.

Bem, ele daqui por diante ele vai tratar como que eu falei que um ancião era um cargo da Igreja, e formular argumentos realmente fantásticos, porém lamentáveis. Veja que aqui ele parece que realmente entendeu meu texto, mas quis se passar por desentendido.

Ora eu falei claramente em meu texto:

“Apesar de hoje usarmos a palavra “Presbítero” como um sacerdote que preside uma Igreja particular, Pedro emprega o sentido etimológico da palavra que é “ancião” em oposição ao que ele vai falar aos JOVENS no versículo 5 do mesmo capítulo . . .”

Logo, Sr. Lucas, repetindo, quando me referi a Ancião, argumentei que ele estava se referindo a si mesmo com um Idoso, velho, pessoa de Idade. Ou eu estaria dizendo que todo Idoso seria um Papa.

Acho que o Sr. deve está com sérios problemas de leitura.

E por cima ainda quer sustentar a fracassada tradução e interpretação da João Almeida.

DITO EM OUTRAS PALAVRAS, SE PEDRO É PRESBÍTERO, JOÃO TAMBÉM É PRESBÍTERO. E, SE PEDRO É ANCIÃO, JOÃO TAMBÉM É ANCIÃO! A MESMA PALAVRA É DESIGNADA PARA AMBOS, MOSTRANDO QUE NÃO EXISTIA UMA “SUPERIORIDADE DE CARGO” ENTRE PEDRO E JOÃO, MUITO PELO CONTRÁRIO. PORTANTO, TENDO EM VISTA ISSO, AONDE VAI PARAR A “ARGUMENTAÇÃO” DO RAFAEL, QUE DISSE QUE:

Ora, mas Eu não afirmei em nenhum lugar do mesmo texto QUE JOÃO NÃO ERA UM ANCIÃO, eu claramente lá coloquei que a Palavra Ancião é repetida mais de 30 vezes no NT e que só na que Pedro se refere diretamente a ele mesmo, eles tendenciosamente colocaram outra palavra, portanto João, Pedro, Lino, Marcos, Paulo, etc e etc.. ERAM TODOS ANCIÃOS ou seriam quando chegassem a velhice.

“Existe uma hierarquia na Igreja e Pedro só poderia estar no todo dela, como apostolo… Cada um na Igreja tem sua função logo, Pedro não teria 2 cargos”

BOM, DIANTE DISSO, TEMOS DE DUAS OPÇÕES, APENAS UMA RESPOSTA:

( ) OU PEDRO ERA PAPA E JOÃO TAMBÉM ERA PAPA (SE presbuteroV SE REFERISSE A UM “PAPADO”, ENTÃO ELE TAMBÉM DEVERIA SER DADO A JOÃO, POIS A MESMA PALAVRA É DESIGNADA TAMBÉM PARA ELE).

( ) OU ENTÃO NEM PEDRO E NEM JOÃO ERAM “PAPAS”, MAS APENAS “PRESBÍTEROS” OU “ANCIÃOS”, QUE NÃO TINHAM “AUTORIDADE” UM SOBRE O OUTRO.

O cidadão tristemente fala coisas que não existem no texto. Ora Sr. Lucas quero que me mostre em meu texto onde eu disse que Pedro por ser ancião era automaticamente Papa, que todo ancião teria que ser Papa ou que a Palavra “presbiterus” se refere ao Papado.

O leitor da matéria pode conferir-la, se assim quiser, e constatar.

Eu coloquei citações do dicionário grego, históricas e bíblicas MOSTRANDO O QUE ERA UM ANCIÃO, mas parece que o Sr, Lucas em sua resposta ao aflito Reginaldo não procura agir com honestidade.

Vou postar novamente aqui o que coloquei no texto do dicionário grego, sobre a palavra “presbiterus”:

“Segundo o dicionário grego temos:

1. De idade avançada, freqüentemente subst. Pessoa (mais) velha  Lc 15, 25; Jo 8, 9; At 2, 17; 1 Ti 5, 1b. De um período de tempo οἱ π. Homem antigo, nossos ancestrais  Mt 15, 2; Mc 7, 3, 5; Hb 11, 2.

2. Como uma designação de um oficial idoso. presbitero.”

Logo senhor Lucas, ou você não leu meu texto, ou gosta de desonestamente argumentar.

É triste ver algo se fundamentando em cima de um argumento falso.
É ÓBVIO QUE OS CATÓLICOS, SEGUINDO A “LÓGICA” DO RAFAEL RODRIGUES, SE VERÃO DESESPERADOS EM DEIXAR OS CRITÉRIOS LÁ LONGE: SE ELES DISSEREM QUE PEDRO ERA “ANCIÃO” E QUE POR CAUSA DISSO ELE ERA PAPA,

Lhe peço novamente Sr. Lucas que me mostre no meu texto onde eu falei que por Pedro ser Ancião era automaticamente Papa, apesar de Pedro ser sim o Bispo de Roma e ser Papa.

Eu já provei acima o que disse, o Sr. falsamente enxertas coisas aos meus argumentos, quando só me referi a ancião como um Idoso.

ENTÃO TERIAM QUE DAR O MESMO CRÉDITO A JOÃO QUE TAMBÉM É DESCRITO COMO SENDO “ANCIÃO”. NESTE CASO, TERÍAMOS “DOIS PAPAS” O QUE É ALTAMENTE REPUDIADO PELA PRÓPRIA IGREJA CATÓLICA.

A sua falsa refutação já foi desmascarada. E claro se eu assim tivesse procedido como o senhor falsamente afirma, até eu mesmo me repudiaria.

SE, CONTUDO, ELES ADMITEM QUE ESTA PALAVRA NO GREGO NÃO DÁ UMA SUPERIORIDADE A PEDRO EM CIMA DE JOÃO (E DOS DEMAIS PRESBÍTEROS OU ANCIÃOS), ENTÃO TERÃO QUE INVENTAR OUTRA BABOSEIRA PARA COLOCAR PEDRO NO LUGAR DE “PAPADO”,

Bem, peço novamente para que o senhor Lucas me mostre onde eu Falei que o título de Ancião dava superioridade a Pedro.

Primeiro por que em todo o meu texto, e vou postar aqui novamente, falei que Pedro estava se referindo a se mesmo com Idoso:

“Apesar de hoje usarmos a palavra “Presbítero” como um sacerdote que preside uma Igreja particular, Pedro emprega o sentido etimológico da palavra que é “ancião” em oposição ao que ele vai falar aos JOVENS no versículo 5 do mesmo capítulo…”

Ora senhor Lucas, o senhor daqui pra frente que terá que inventar outra mentira, pois esta já está desmascarada junto com os enxertos que não existem no meu texto.

E na minha matéria está mais do que provado a falsa argumentação e lenda protestante segundo a tendenciosa Tradução da João Almeida.

PORQUE ESSA AQUI JÁ FOI PRO ESPAÇO. PIOR AINDA DO QUE ISSO, OS CATÓLICOS TERIAM QUE SALVAR A SUA PSEUDO-DOUTRINA ANTI-BÍBLICA CONTRARIANDO O RAFAEL, POIS TERIAM NECESSARIAMENTE QUE DIZER QUE PEDRO TERIA MAIS DO QUE UM ÚNICO CARGO NA IGREJA PRIMTIVA, OU SEJA, O DE “ANCIÃO” E O DE “PAPA”, JÁ QUE O DE “ANCIÃO” POR SI SÓ NÃO SIGNIFICA EM NADA QUE ELE SEJA “PAPA” OU SUPERIOR AOS DEMAIS APÓSTOLOS!

O que já foi pra o espaço foram as falsas argumentações, até por que deixei claro e não falei em nenhum momento que ancião se referia a Papa.

E já se foi pra o espaço também a lenda de que Pedro se dizia um simples Presbítero como entendemos hoje, dá uma lidinha melhor na matéria e verá.

Mas é claro que o desespero diante da refutação de uma que antes era uma GRANDE ARGUMENTAÇÂO protestante,  que foi facilmente derrubada, mostrando que tudo não passa de traduções tendenciosas, já mostra a qualidade da sua tentativa de refutação.
NOUTRAS PALAVRAS, ELES TERIAM QUE JOGAR FORA AS TEORIAS DO RAFAEL RODRIGUES, POIS SE PEDRO DETINHA APENAS E UNICAMENTE UM ÚNICO CARGO NA IGREJA (O DE PRESBÍTERO OU ANCIÃO), ENTÃO SEGUE-SE LOGICAMENTE QUE JOÃO ESTARIA NO MESMO CARGO DE LIDERANÇA QUE PEDRO, O QUE É REPUDIADO PELA ICAR QUE SEMPRE INSISTIU NO PRIMADO MÁXIMO DE PEDRO EM AUTORIDADE ECLESIÁSTICA, SOBRE TODOS OS DEMAIS APÓSTOLOS (INCLUINDO SOBRE O PRÓPRIO JOÃO).

Tenho pena do aflito Reginaldo se levou em conta o que o sr. respondeu a ele.

O seu joguete e adulteração das minhas palavras não funcionaram.

È a até infantil para uma pessoa que leu meu texto e o analisou bem, ver estas argumentações em cima de algo que não está presente no texto.
DIANTE DE TUDO ISSO, A ÚNICA PERGUNTA QUE FICA É SE OS CATÓLICOS VÃO SE SALVAR DESSA CONTRARIANDO O RAFAEL OU SE ELES VÃO JOGAR O CRITÉRIO NA LATA DO LIXO. E UMA PERGUNTA AINDA MAIS INTERESSANTE SERIA COMO QUE O PRÓPRIO RAFAEL RODRIGUES IRIA SE SAFAR DESSA! ESSA EU PAGARIA PARA VER…

Diante disso, Sr. Banzoli, só gostaria de saber o que pensará o aflito Reginaldo depois de ver a elucidação da sua falsa resposta.

Ora, eu não poderei sair dessa por que nunca entrei no joguinho de palavras e nas infantis argumentações sobre o meu texto, COMO SE EU ESTIVESSE LIGANDO O TÍTULO DE ANCIÃO AO DE PAPA E PRIVANDO OS OUTROS DESTE MESMO TÍTULO.

Agora o sr. realmente terá que pagar, pagar pra alguem te ajudar a sair desta mentira.

COM CERTEZA ELE TERIA QUE CONTRADIZER OS SEUS PRÓPRIOS ESCRITOS PARA SALVAR ESSA TESE MALUCA DO PRIMADO DE PEDRO, MAS NÃO ME SURPREENDERIA ISSO, POIS OS CATÓLICOS PLANTAM ATÉ BANANEIRA PARA SALVAR UM DOGMA REFUTADÍSSIMO COMO ESSE.

Bem seria bom o senhor começar a refutar esta matéria aqui, que nenhum protestante até hoje teve coragem de argumentar:

05 Razões que fundamentam Pedro como a Rocha

Agora vejo quem é que está plantando bananeiras e ainda por cima enxertando coisas as minhas palavras.

Agora Eu que gostaria de saber como o Sr. vai se safar desta. O senhor Terá as seguintes opções:

1º ( ) Reler minha matéria e se retratar. E falar ao Sr. Reginaldo que tudo aquilo não procedia e não passava de uma refutação desesperada.

2º  ( ) Confessar que leu a matéria e não soube responder, por isso procurou uma única coisa em meu texto para em cima desta falsamente argumentar e colocar palavras em minha boca.

3º  ( ) Tentar reparar este seu erro contradizendo  tudo, o que o Sr. argumentou.

Sendo qual for a opção já está desmascarada a falácia.

E agora Sr. Reginaldo, o que o sr. pensará?

Só espero sr. Banzoli que não faça novamente com esta minha resposta a mesma coisa que fez com o meu outro texto. E pelo menos tente refutar a irrefutável prova de que Pedro nunca se afirmou como um simples presbítero como vulgarmente entendemos hoje.

 In Cord Iesu, Semper,

Rafael Rodrigues.

Quando é que tal uso foi introduzido na Igreja?

Publicado: 19 de maio de 2011 por Rafasoftwares em Perguntas que merecem respostas

Escrito por D. Estêvão Bettencourt, OSB

Em síntese: muitos protestantes imaginam que as diversas expressões do culto e da vida da Igreja foram introduzidas por decretos papais que arbitrariamente resolveram implantar um novo costume alheio à Bíblia. – Só pensa assim quem não conhece a história e a verdadeira índole da Igreja; Esta é comparável a um grão de mostarda, que aos poucos, sob a assistência do Espírito Santo, vai desabrochando ou manifestando as riquezas de sua vitalidade (cf. Mt 13, 31s). O uso de água benta, altares e velas, além de ter seu fundamento bíblico, possui seu significado simbólico e catequético. O celibato do clero está baseado em 1Cor 7, 25-35, texto que os protestantes não costumam citar. A prece da Ave-Maria retoma, em sua primeira parte, textos bíblicos. Deve-se outrossim notar que a Bíblia não é a única fonte de fé para os católicos; a fonte de fé é a Palavra de Deus, que , principalmente, foi apregoada por via oral apenas e só depois foi escrita, originando o Novo Testamento. Donde se vê que é a Palavra oral, vivida na Igreja, que interpreta a escrita. A Igreja é anterior ao Novo Testamento, do qual é a matriz; portanto é a Igreja que abona a Bíblia, e não é a Bíblia que abona a Igreja.

 * * *

Não poucas vezes os católicos são interpelados por panfletos protestantes que lhes propõem interrogações e objeções. A linguagem e o conteúdo desses impressos são de baixo nível:

trazem erros de portugu6es, de história, de interpretação bíblica, etc.; recorrem à ironia (Diz-se que a ironia é a arma dos fracos. Faz caricaturas para poder atacar os fantasmas que ela cria); copiam e recopiam as suas alegações levianamente, sem controlar o que afirmam ou sem conhecimento de causa. Mas em alguns casos encontram o fiel católico despreparado para responder. Eis porque vamos agora considerar alguns pontos lançados por tais folhetos à consideração do leitor.

1. OBSERVAÇÃO GERAL

Quem lê tais panfletos, tem a impressão de que a S. Igreja move os seus fiéis como que a toques de decretos,  determinando que, de certa data em diante, será preciso crer ou praticar isso ou aquilo… Ora, tal impressão não corresponde à realidade: o que a Igreja declara, através do seu magistério oficial, não é senão a expressão da consciência que os fiéis, em seu senso comum, possuem a respeito deste ou daquele ponto de doutrina ou de disciplina.

Antes de serem proferidas de maneira solene pela autoridade da Igreja, tais verdades ou práticas já fazem parte da vida dos cristãos. O magistério apenas as explicita; assim dissipa os perigos de mistura com o erro. É isto, aliás, que se dá em todo organismo vivo: a vida real, vivida, é anterior às fórmulas ou definições (com efeito; primeiramente vivemos, respiramos…, depois definimos o que é viver, respirar, caminhar. Assim o povo de Deus, movido pelo Espírito Santo, no decorrer dos séculos, professou tais e tais proposições, seguiu tais e tais costumes. Em conseqüência, o magistério da Igreja, assistido pelo mesmo Espírito Santo, quis oportunamente apoiar com a sua autoridade dirimente essas expressões autênticas da vida).

 

2. ORIGEM DA DESIGNAÇÃO “PROTESTANTE”

Conforme um dos panfletos mencionados, a palavra “protestante” vem do protesto que o Apóstolo Pedro fez, quando  lhe queriam negar o direito de pregar o Cristianismo em Jerusalém, conforme At 4, 17-20; 5, 27. Em conseqüência os protestantes seriam “mais antigos” do que os católicos.

– Na verdade, o protestantismo com suas doutrinas características (“somente a Bíblia”, “somente a fé”, “somente a graça”) começa com Lutero, que em 1517 lançou seu primeiro brado contra a Igreja Católica. Antes do século XVI não se falava de “protestantismo”.

Mais precisamente: o termo “protestantismo” teve origem nos seguintes fatos: depois que Lutero iniciou suas críticas à Igreja Católica, o movimento reformista foi-se alastrando na Alemanha. Diante do fato, o Parlamento alemão reuniu-se me Espira no ano de 1529 e determinou que se estancasse o movimento inovador até a realização de um Concílio Ecumênico, que julgaria a problemática religiosa. Isto significa que nos Estados Católicos a propagação do luteranismo seria detida; quanto aos Estados que já aderiram à Reforma, esta seria tolerada contanto que os luteranos não pregassem contra a S. Eucaristia e permitissem aos católicos a celebração da S. Missa. Frente a esta resolução (que correspondia a um decreto anterior chamado “Edito de Worms”), seis príncipes protestantes, entre os quais João da Saxônia e Felipe de Hesse, e quatorze cidades da Alemanha levantaram seus protestos veementes; não queriam aceitar que a S. Missa continuasse a ser celebrada em territórios protestantes nem entendiam que os pregadores protestantes deixassem de pregar contra a S. Eucaristia. Ora, foi precisamente a partir desta ocasião (19/04/1529) que os seguidores da Reforma foram chamados “protestantes”.

 

3. O SINAL DA CRUZ

Lê-se em panfletos protestantes que o sinal da Cruz foi instituído em 300 d.C. Ora, quem pesquisa a literatura cristã anterior a 300, verifica, por exemplo, que o escritor Tertuliano (falecido pouco antes de 220) atesta o amplo uso do sinal da Cruz por parte dos cristãos nas mais variadas situações da vida: “Quando nos pomos a caminhar, quando saímos e entramos, quando nos vestimos, quando nos lavamos, quando iniciamos as refeições, quando nos vamos deitar, quando nos sentamos, nessas ocasiões e em todas as nossas demais atividades, persignamo-nos a testa com o sinal da cruz” (De corona militis 3).

 

Diz ainda Hipólito de Roma (+ 235/6), descrevendo as práticas dos cristãos do século III:

“Marcai com respeito as vossas cabeças com o sinal da Cruz. Este sinal da Paixão opõe-se ao diabo e protege contra o diabo, se é feito com fé, não por ostentação, mas em virtude da convicção de que é um escudo protetor. É um sinal como outrora foi o Cordeiro Verdadeiro; ao fazer o sinal da Cruz na fronte e sobre os olhos, rechaçamos aquele que nos espreita para nos condenar” (Tradição dos Apóstolos 42).

 

Estes testemunhos dão a ver que o sinal da Cruz já no início do século III estava muito difundido entre os cristãos, de tal modo que suas origens se identificam com as dos primórdios do Cristianismo.

4. ÁGUA BENTA

Segundo alguns impressos protestantes, a “fabricação” da água benta terá sido instituída no ano 1000:

– Deve-se dizer que o uso da água benta na Igreja se prende ao uso da água batismal. Sim; o elemento natural “água” tendo sido escolhido por Jesus para comunicar a regeneração e a vida eterna, os cristãos julgaram oportuno renovar o seu compromisso batismal usando água sob forma de sacramental ( o Batismo é um sacramento; a água benta é um sacramental)

– sacramental é um objeto sobre o qual a Igreja reza, pedindo a Deus sejam recobertos de graças e bênçãos todos aqueles que os utilizarem. Por conseguinte, o sinal d cruz com água benta e a aspersão da água benta foram tidos como canais que continuam a derramar as graças da Redenção sobre pessoas e objetos atingidos por essa água.

Entende-se, pois, que o uso da água benta não teve origem no ano 1000, mas, sim, nos primórdios da Igreja, em íntima conexão com o Batismo. É difícil dizer donde os protestantes tiraram tão singular notícia.

 

5. ALTARES E VELAS

Há também quem afirme: “Em 370. Principia o uso dos altares e velas pelo fim do século III”. A notícia é incoerente, pois o ano de 370 não pertence ao século III, mas ao século IV. Além disso, é de notar que o uso de altares e velas começou nos tempos do Antigo Testamento. Assim quanto aos altares:

Gn 12,7: “Abraão construiu em Siquém um altar a Javé, que lhe aparecera”. Ver Gn 13, 18; 22, 9.

 

Ex 17,15: “Moisés construiu um altar e pôs-Ihe este nome: Javé – Nissi (Javé é minha

bandeira)”. Ver Ex 27,1; 29,13.

 

Nm 7,1: “No dia em que Moisés acabou de erigir a Habitação, ele ungiu e a consagrou com todos os seus pertences, bem como o altar com todos os seus utensílios”.

 

Mt 5,23s: Diz Jesus: “Se estiveres para levar tua oferta ao altar e ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa tua oferta ali diante do altar e vai primeiro reconciliar-te”.

 

Hb 13,10: “Temos um altar do qual não se podem alimentar os que servem a tenda”. Ver também Ap 6,9; 9,13 (menção de altares no céu).

A respeito de velas:

 

Ex 25, 31.37: “Farás um candelabro de ouro puro… Far-lhe-ás também sete lâmpadas. As lâmpadas serão elevadas de tal modo que alumiem defronte dele”.

 

Mt 5, 15: O Senhor se referere à luz que brilha sobre um candeleiro.

 

Ap 1, 13; 2, 1: Cristo aparece entre candelabros.

 

6. TRANSUBSTANCIAÇÃO E MISSA

O estudo do Novo Testamento demonstra que Jesus instituiu a Eucaristia como perpetuação do seu sacrifício (Ver a propósito Curso de Diálogo Ecumênico, Módulos 13, 13 e 14. Escola “Mater Ecclesiae”). Nesse sacramento temos a real presença do Senhor Jesus sob as aparências do pão e do vinho. Eis, porém, o que se lê num panfleto:

“Em 818. Aparece pela primeira vez nos escritos de Pascásio Radberto a doutrina da transubstanciação e a Missa”.

A propósito observamos: o que houve no século IX, foi a controvérsia entre Ratramno e Pascásio Radberto. Contradizendo à Escritura e à Tradição. Ratramno negava a real conversão do pão e do vinho no Corpo e no Sangue de Cristo. Pascásio escreveu então o  “Li ber de Corpore et Sanguine Domini” (Livro do Corpo e do Sangue do Senhor), cuja segunda edição saiu em 844; opunha-se a Ratramno, defendendo a identidade do Corpo Eucaristico com o Corpo histórico de Jesus, ou seja, defendendo a real presença. Assim procedendo, Pascásio nada inovava. O vocábulo “transubstanciação”, que designa essa conversão. aparece pela primeira vez no século XI (quase três séculos após Pascásio Radberto) e foi assumido nos documentos oficiais da Igreja a partir do Concílio de LatrãoIV (1215). O primeiro a usá-lo parece ter sido o jurista Ronaldo Bandinelli (depois, Papa Alexandre III + 1181) na frase: “Verumtamen si, necessitate iminente, sub alterius panis specie consecratur, profecto fieret transubstantiatio” – o que quer dizer: “Mas, se em caso de necessidade iminente, se fizesse a consagração de outro pão, haveria transubstanciação”. Por conseguinte, não foi Pascásio Radberto quem introduziu o vocábulo na linguagem teológica.

Em 818 (data indicada pelo panfleto) Pascásio Radberto, nascido em 790, tinha 28 anos – idade que não corresponde à de sua controvérsia teológica (que se deu a partir de 840).

O nome “Missa” não se deve a Pascásio Radberto. É uma palavra latina equivalente a missio (missão ou envio); significava a despedida ou o envio dos catecúmenos para fora da igreja, quando terminava a homilia ou a liturgia da Palavra. Aos catecúmenos não era permitido participar da Eucaristia propriamente dita, pois ainda não haviam sido batizados.

O nome Missa, que designava tal momento da liturgia, foi no século IV aplicado a todo o rito eucarístico, de modo que este hoje se chama Missa. O primeiro a usar a palavra Missa no sentido atual foi provavelmente S. Ambrósio (+ 397) na epístola 20,4. S. Agostinho (+ 430) escrevia: “Eis que após o sermão se faz a missa (=despedida) dos catecúmenos; ficarão apenas os fiéis batizados” (serm. 49,8).

 

7. O CELIBATO DO CLERO

Há quem chegue a dizer que o celibato do clero foi instituído em 1879! – A praxe do celibato sacerdotal tem suas raízes em 1Cor 7, 32-34, texto em que São Paulo afirmava ser a vida celibatária um estado em que mais facilmente se pode servir ao Senhor, sem divisões e sem solicitudes supérfluas. Em 1Tm 3,2 o Apóstolo recomenda que o ministro de Deus “seja marido de uma só esposa”; com isto São Paulo queria inculcar que no século I da nossa era, quando as comunidades cristãs constavam de muitos casados e adultos recém-convertidos, não se escolhesse para o ministério algum homem casado em segundas núpcias; estas, com efeito, eram geralmente desaconselhadas pela Igreja antiga por parecerem uma expressão de incontinencia.

Vê-se, pois, que desde os tempos apostólicos a vida una era recomendada e praticada pelos ministros do Senhor (tenhamos em vista, por exemplo, o caso de São Paulo e o do próprio Cristo).

No Ocidente a primeira legislação restritiva ao casamento de clérigos se deve ao Concílio de Elvira (Espanha) por volta do ano 300; proibia aos Bispos, sacerdotes e diáconos, sob pena de degradação, o uso do matrimônio e o desejo de ter prole (cânon 33). Esta determinação, que era regional, em menos de um século estava em vigor (às vezes sob forma de conselho apenas) em todo o Ocidente. A fórmula definitiva de tal disciplina foi promulgada pelo Concílio Ecumênico de Latrão I em 1123: a todos os clérigos, a partir do subdiaconato, foi prescrito o celibato; em conseqüência, o matrimônio contraído por algum eclesiástico depois da respectiva ordenação era tido como inválido. O Concílio de Trento (1545-1563) reafirmou tal determinação. Isto bem mostra quão inexata é a notícia atrás citada.

8. A RECITAÇÃO DA “AVE-MARIA”

Lê-se num panfleto protestante: “Em 1317, João XXII ordena a reza da ‘Ave-Maria'” Algumas confusões estão subjacentes a esta afirmação, como se verá a seguir. A primeira parte da ‘Ave-Maria’ tem sua origem no próprio texto bíblico, onde se lêem as palavras do arcanjo Gabriel: “Ave, cheia de graça, o Senhor está contigo; és bendita entre as mulheres””(Lc 1,28) e as de Elisabete: “E bendito é o fruto do teu ventre” (Lc 1,42). Vê-se, pois, que é a oração mais nobre do Novo Testamento após o Pai Nosso, que nos é ensinado pelo próprio Cristo.

Os primeiros testemunhos que demonstram o uso de tal fórmula na piedade cristã, datam dos séculos IV/V: trata-se de duas conchas ou placas de argila (ostraka) encontradas no Egito e portadoras do texto grego da ‘Ave-Maria’ (primeira parte). Também as fórmulas litúrgicas (ou as Liturgias) atribuídas a S. Tiago, S. Marcos e S. Basílio dão testemunhos do uso de tal prece nos séculos IV/V.

Em latim a saudação angélica ocorre na Liturgia do IV domingo do Advento, que data dos tempos de S. Gregório Magno (+ 604). No fim do século XII aparecem as primeiras prescrições relativas à recitação da “Ave-Maria” na Liturgia das Horas e na devoção popular. A segunda parte de tal oração (“Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós…”) aparece em uso num Breviário (Liturgia das Horas) dos séculos XIV/XV; foi a partir de então que se tornou habitual na devoção dos fiéis.

O que se atribui ao Papa João XXII não é a ordem de rezar a “Ave-Maria”, mas a recomendação de se reverenciar a Encarnação do Verbo de Deus mediante a recitação do “Pai Nosso” e da “Ave-Maria” ao toque do sino, no fim do dia. Tal recomendação data de 1327 e não de 1317, como afirma o folheto em pauta.

9. CONCLUSÃO

Infelizmente, o protestantismo tem atacado a Igreja em termos que não raro são mentirosos e passionais. Não é assim que se promove a causa de Cristo, que disse: “Eu sou.. a Verdade e a Vida” (Jo 14,16). Infelizmente, porém, a mentira cala sempre no ânimo do grande público, como dizia Voltaire: “Menti, menti, porque sempre fica alguma coisa!”

Houve realmente inovações na vida da Igreja através dos séculos, mas todos de caráter acidental, sem afetar a integridade da fé. Era natural e necessário que ocorressem, pois a Igreja é um corpo vivo, animado pelo Espírito Santo, que do seu tesouro de vitalidade sabe tirar “coisas novas e velhas” (Mt 13,52); uma Igreja que hoje se apresentasse com a face exterior que tinha no século I, seria uma “múmia” e não uma sociedade viva; novos tempos exigem novas respostas da parte de Cristos, que vive na Igreja. O próprio Jesus no Evangelho assemelhou a sua Igreja à semente de mostarda que, de pequenina, se torna enorme árvore, desdobrando e expandindo as suas virtualidades no decorrer dos tempos.

Fonte: Revista “Pergunte e Responderemos” Janeiro de 1996.

1º Questionário aberto aos adventistas.

Publicado: 5 de maio de 2011 por Rafasoftwares em Perguntas que merecem respostas

Segue uma lista de 11 questões para que os amigos adventistas que lêem  o blog respondam, ou para qualquer outro leitor que queria questionar um adventista fazê-lo.

Atenção: Só serão aceitos comentários com respostas breves e que tenham a honestidade intelectual do leitor e que ele mesmo tenha redigido, textos copiados e colados de outros sites ou blogs não serão aceitos, pois muitos só respondem com matérias de terceiros e nunca com argumentos.

1 – Se a Igreja Cristã guardava o sábado, por que não vemos nenhum relato escrito dos primeiros cristãos afirmando que estes guardavam o sábado?

2 – Se a Igreja cristã guardava o sábado, por que todas as citações das reuniões da Igreja a bíblia relata que foram no domingo e nunca no sábado? (Atos 20:7 e I Coríntios 16:2)

3 – Se o Sábado é tão importante, porque então não há um mandamento sequer para guardá-lo desde Adão até Moisés, visto que ele vem desde a criação?

4 – Se os cristãos tem que guardar o sábado porque Deus diz que o sábado era um sinal entre Ele e Israel somente? (Ezequiel 20, 12-20).

5 – Porque Ellen White cita Lutero, Calvino, Wesley e tantos outros reformadores, como Homens de Deus, se eles guardavam o domingo e não o sábado? Não seriam os que guardam o domingo filhos da besta?

6 -Se o sábado é irrevogável, por que as ordenanças como os sacrifícios do Templo, as observâncias dos dias de festa e luas novas e o Grande Dia da Expiação, por exemplo, que foram dadas pelo próprio Deus como irrevogáveis (cf. Lv 23,14; Lv 16,29-34; Ez 46,14; 2 Cr 2,4) vocês não observam até hoje?

7- Se você crer somente na bíblia, por que você ler os escritos de Ellen White e acredita nas profecias dela?

8- Se ela foi inspirada pelo Espírito Santo em seus escritos e todos eles, ou alguns, Deus realmente  a revelou , então podemos considerar estes escritos como Inspirados por Deus e conseqüentemente adicioná-los a bíblia, visto que se foi revelado por Deus eles são infalíveis?

9 – Por que Deus revelou a ela estas coisas e não a você ou a outro qualquer, visto que você tem a bíblia na mão e pode ler e interpretar corretamente de acordo com sua convicção, por que você não tem as revelações que ela teve, se a bíblia está em sua mão?

10- Se a Igreja adventista é a remanescente do cristianismo primitivo, por que os relatos dos primeiros cristãos do século 1 ao 4 são tão diferentes dos escritos de Ellen White que chegam até a refutá-los?

11 – Se a Igreja Adventista é remanescente e cultiva a fé do cristianismo primitivo, por que não agem de acordo com os primeiros cristãos e por que seus costumes são diferentes dos primeiros cristãos?

Se não consegue responder, pense bem por onde anda.

Uma das principais diferenças entre católicos e protestantes reside na questão de onde está a autoridade. Enquanto os católicos aceitam a autoridade da Igreja e da Tradição, os protestantes afirmam que seguem apenas a Bíblia (sola Scriptura), e que cada crente tem a última palavra sobre a interpretação final em termos de preocupações de doutrina e prática (interpretação pessoal ou livre exame da Bíblia.)

Mas, para entender um pouco mais esta forma de pensar eu traduzi uma conversa fictícia entre um católico e um protestante apologista Dave Armstrong, que se reproduz em seu livro, “Mais evidências bíblicas para o catolicismo”:

Protestante (P): X é uma verdadeira doutrina, é verdade, porque está na Bíblia.

Católico (C): Segundo qual tradição denominacional?

P: A nossa …

C: Como você sabe que a sua tradição é a verdadeira e as outras são falsas?

P: Porque nós somos os únicos que têm a interpretação mais fiel da Escritura, pois somos os mais bíblicos.

C: Como você sabe que sua interpretação é mais fiel às Escrituras?

P: Por que nossa exegese é a mais harmoniosa e coerente com o texto e, portanto, o ensino mais claro da Bíblia.

C: Mas o resto das tradições protestantes afirmam a mesma coisa …

P: Devo dizer com grande respeito e amor que eles estão errados.

C: Como você sabe que eles estão errados? Se os protestantes não tem que ser tolerantes uns com os outros em suas “diferenças”, especialmente nos pontos “secundários”?, Mas você está chamando seus irmãos em Cristo “errados”

P: Eu sou obrigado, porque eles não conseguiram a correta hermenêutica e exegese, e eu devo ser fiel à verdade bíblica.

C: Mas como você sabe que eles falharam em seu método de interpretação?

P: Através da Bíblia e do estudo lingüístico, eo consenso dos estudiosos e comentadores.

C: Mas eu repito: Aos outros são dados os mesmos privilégios e competências.

P: Então, novamente eu digo: errado. Eles devem ter ficado cegos por seus preconceitos e pressuposições, ou até mesmo por seus pecados.

C: Como você sabe?

P: Porque eles chegaram a conclusões erradas sobre o que a Bíblia ensina claramente.

C: Francamente, o seu é um raciocínio circular. Mas mesmo aceitando a sua resposta eu pergunto: Como pode essa pessoa incauta e não buscadora da verdade escolher esta denominação como aquela que ensina a verdade sobre as Escrituras?

P: Olhando para aquele que é mais bíblica.

C: Não comece isso de novo (risos). Todos afirmam ser.

P: Bem, então, aquela que é apostólica e tem raízes nos primórdios da Igreja.

C: Então os pais devem ser estudados a fim de determinar quem é a verdadeira tradição apostólica?

P: Sim, eu acho.

C: Mas se você achar que a grande maioria dos pais tinha uma posição em qualquer doutrina contrária à sua posição?

P: Então, eles estavam errados sobre esse ponto.

C: Como você sabe?

P:Por que estudo as Escrituras

C: Então, quando tudo estiver dito e feito, é irrelevante o que a Igreja cristã ou os pais ou a Igreja tem acreditado em toda a história?

P: Não completamente, mas devo julgar se o que eles alegaram está em conformidade com a Bíblia.

C: Então você tem a última palavra e, portanto, é o árbitro final de cada tradição e da doutrina cristã?

P: Bem, se você quiser colocá-lo dessa maneira, sim.

C: Não é arrogante?

P: Não tanto quanto um papa e um grupo de pessoas mais velhas com chapéus vermelhos e vestido, me dizem o que acreditarr (risos)

C: Então você se faz o árbitro final de cada doutrina cristã, e objeta o Papa que faz um pronunciamento infalível a cada cem anos ou mais? É irônico! Sem dizer que isso te faz uma espécie de ” Super Papa ”

P: Você diz que quiser, mas nós o chamamos o primado da consciência individual.

C: Então você acha que sua própria opinião individual e “consciência” é superior à combinação do consenso de centenas de anos da história da igreja, os pronunciamentos do papa, a tradição da igreja e concílios ecumênicos …

P: Sim, porque se uma doutrina não é bíblica, por isso deve denunciar qualquer tradição dos homens, que é o caso.

C: Mas como você sabe que é uma tradição humana?

P: Por que não concordam com a Bíblia ….

C: Com base em que tradição denominacional?

P: A nossa …

C: Eu vou embora, já estou ficando com uma dor de cabeça …
Uma discussão similar há algum tempo atrás eu com um protestante e foi muito frustrante ver como ele não podia sair desse círculo vicioso. No seu caso particular, era completamente inconsciente da diferença entre a Escritura e sua interpretação. Para ele, o que ele achava da Bíblia foi o que ela disse, e quem é interpretava de forma diferente estava errado e ponto, seja por não estudar o suficiente,por não ter o Espírito Santo, ou ser cegado pelo pecado, por ter ” herdado” preconceitos do catolicismo romano, e etc. Foi também curioso vê-los citar eruditos: Se o que eles disseram foi em conformidade com o que ele alegou, sua opinião foi válida, mas se não, uma maldição.

Depois de tudo o que temos é o que se poderia chamar de “cafeteria do cristianismo”: Cada pessoa escolhe quais as doutrinas querem acreditar, toma dali e daqui igual ao consumidor com seu carrinho de compras passa através das prateleiras do supermercado e comprar o que quiser nas quantidades que preferir.
Escusado seria dizer que esta posição acaba por ser só inviável para alcançar a unidade doutrinária que exige a Igreja de Cristo (1 Coríntios 1.10), mas que ela não é bíblica por negar a autoridade instituída por Cristo na Igreja (Lc 10, 16) como administradora dos mistérios de Deus (1 Coríntios 4.1).

Não admira que este pensamento foi soprado ao protestantismo em grupos cada vez menores para gerar milhares de denominações. Ainda hoje é possível encontrar diferenças entre as denominações semelhantes diferenças extremamente grave. Existem Igrejas Luteranas e Presbiterianas que apóiam o aborto e outras não, o casamento gay há alguns que apóiam outros não, o que não nada senão é apenas um sintoma de como a corrupção penetrou profundamente na não só em suas praticas mas em suas doutrina (não podemos descrever de outra forma os que concordam e justificar o assassinato de bebês em gestação e a sodomia.)

Devo dizer que os cristãos da Igreja não são invulneráveis a riscos que destes modos de pensar, aí encontramos mais e mais “católicos”, com um pensamento semelhante em muitos pontos dos protestantes e rejeitar a autoridade da Igreja, mesmo sobre a doutrina fundamental. Há uma abundância dos católicos de frente “progressista” publicamente negando dogmas, bem como “lefebvrianos” direta ou veladamente discordando de um Concílio Ecumênico, pregando o congelamento da tradição e rejeitando o ensinamento da Igreja de hoje com base em sua própria interpretação da tradição do passado.

Para todos estes casos, se não quisermos sofrer o destino protestantes e imerso na idolatria da consciência individual, não há outro jeito, se não a professar a fé da Igreja integra e absoluto.

Fonte: apologeticacatólica.org

Tradução: Rafael Rodrigues.

Achei interessante essas cinco perguntas que encontrei enquanto fazia uma pesquisa na internet. Antes de me tornar católico já havia perguntado algo parecido.

Depois, tentei encontrar alguma resposta protestante. Não achei nenhuma. Pode ter passado desapercebido, ou posso não ter pesquisado da maneira correta, no entanto resolvi postar e ver se algum protestante quer tentar responder.

A resposta pode ser enviada da forma que desejar. Por e-mail (jonadabe.rios@hotmail.com), em seu blog (indicando o link nos comentários) ou até mesmo comentando diretamente aqui.

Vamos às perguntas:

1- Se você acredita que a bíblia é a ùnica e suficiente regra de fé para o Cristão e que não podemos acreditar em nada que está fora da bíblia, me mostre por favor onde está na bíblia que ela deve conter somente 66 livros  e não 73 ou 81 e quais são eles, e provando portanto que os 7 livros que são aceitos pela Igreja Católica são apócrifos.

2 – Por favor, diga-me porquê você aceita apenas uma parte da Bíblia (afinal, a lista de livros que compõem o Novo e o Antigo Testamento foi determinada ao mesmo tempo – aliás, junto com o título de Mãe de Deus para Nossa Senhora – e você aceita apenas parte do Antigo Testamento), e com que autoridade você o faz.

3– Por favor, diga-me porque a Bíblia teria precisado de quase 1600 anos para ser entendida corretamente, se ela é teoricamente algo que qualquer um pode ler e entender.

4– Por favor, explique como alguém pode saber se entendeu a Bíblia corretamente, se ele só pode confiar na Bíblia, e em mais nada; afinal existem cerca de 30.000 seitas protestantes no mundo, cada uma entendendo a Bíblia de maneira diferente e todas achando que estão certas.

5– Por favor, prove usando apenas a Bíblia que ela é o que você considera que ela seja (ou seja, a única fonte de Verdade Revelada, composta pelos livros que você aceita, todos eles e só eles). Claro que todo mundo sabe que a Bíblia é Palavra de Deus, boa para o ensino, etc. e tal, mas por favor, tente provar que ela é a única fonte de Palavra de Deus, composta pelos livros que você aceita, todos eles e só eles.

Gostaria de avisar que não irei tentar responder raciocinios em circulos ou pregações. Um exemplo disso é quando se pressupõe a heresia da Sola Scriptura sem apresentar fundamentos. Assim, antes de tentarem defender a Sola Scriptura, peço que tenham um pouco de paciência (e para alguns, vergonha na cara), e leiam os seguintes artigos do Veritatis:

A autoridade bíblica.

Examinando a Sola Scriptura

A Sagrada Tradição é igual a Sagrada Escritura?

Resposta ao CA”C”P

Os Pais da Igreja acreditavam na Sola Scriptura?

O problema da autoridade na Sola Scriptura

2 Timóteo e a Sola Scriptura

Caso a resposta dada leve em consideração os argumentos Católicos apresentados, terei o prazer de postar no blog antes de tentar responder.

Autor: Jonadabe Rios

Dia do Senhor: origem pagã?

Publicado: 18 de novembro de 2010 por Rafasoftwares em Perguntas que merecem respostas

Devido a vários de comentários de leitores adventistas que ando recebendo no blog e a minha impossibiblidade de poder responde-los um a um, devido ao pouco tempo que tenho com trabalho e faculdade, vou respondê-los de forma genérica, postando matérias com explicações. Segue uma matéria do Veritatis.

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Introdução

Depois que publicamos nossos artigos anteriores (parte Iparte II) sobre a questão do Dia do Senhor, muitos amados irmãos adventistas nos enviaram mensagens, ora procurando mais esclarecimento sobre as questões, ora procurando defender a tese sabatista da guarda do Sábado. Desta forma, a motivação deste terceiro opúsculo sobre o tema é colocar mais luz sobre este assunto, procurando esclarecer suas objeções.

A Carta de São Paulo ao Colossenses

O grande espinho (cf. Pr 26,9) que se encontra na boca dos sabatistas está os seguintes versículos da carta de São Paulo aos colossenses:

Ninguém, pois, vos critique por causa de comida ou bebida, ou espécies de festas ou de luas novas ou de sábados. Tudo isto não é mais que sombra do que devia vir. A realidade é Cristo” (Cl 2,16-17).

Os sabatistas alegam São Paulo ao usar a palavra “sábados” não está se referindo ao sétimo dia, mas aos “sábados cerimoniais”. Como já dissemos em nosso trabalho anterior, São Paulo escreveu esta carta no grego, onde a palavra” sábados” corresponde a “sabbaton“.

Excluindo a carta de São Paulo aos colossenses, a palavra grega “sabbaton” parece no NT 67 vezes e em 61 versículos.

Nestas 67 vezes ela possui apenas dois significados:

1)       Em 9 delas a palavra significa “semana”, como por exemplo, em Mt 28,1. A expressão “primeiro dia da semana” é escrita em grego como “mia sabbaton“. No grego toda vez que “sabbaton” é precedida de um numeral ordinal, ela tem o significado de semana;

2)       Em TODAS as 58 vezes, “sabbaton” significa o sétimo dia, isto é, o dia de descanso (cf. Mt 12,1; Mc 1,21; Lc 4,16; Jo 5,9; At 1,12).

Na Carta de São Paulo aos Colossenses “sabbaton” se enquadra no segundo caso, isto é, significa o sétimo dia da semana, o sábado semanal.

Ora, se em 58 referências a palavra “sabbaton” refere-se à observância do sábado semanal, por que em Cl 2,16 não?

A teologia sabatista simplesmente fere todas as regras de exegese e hermenêutica bíblicas em favor de um argumento teológico. Isto é distorcer as Escrituras.

Os chamados “sábados cerimoniais” eram os dias de festa (“heorte“, as comemorações mensais) e as luas novas (“noumenia“, as comemorações anuais). “Sabbaton” não tem nada haver com tudo isto, e nem com os sacrifícios no Templo, mas com o dia de Sábado, o dia semanal, o dia de descanso.

Ora, se São Paulo não está ser referindo à observância do sétimo dia, por que então relacionou “sabbaton” à lista das observâncias judaicas que deveriam ser esquecidas pelos Cristãos?

Mas qual é o argumento teológico o qual os sabatistas tanto se prendem para aplicar à palavra “sabbaton” de Cl 2,16 um sentido que ela não tem?

A suposta divisão da Lei mosaica em lei cerimonial e lei moral

Os sabatistas dividiram a Antiga Lei dos Judeus em duas: cerimonial e moral. Onde a lei moral foi proferida por Deus, escrita pelo dedo Deus em tábuas de pedra e colocada dentro da Arca da Aliança; por isso deverá permanecer firme para sempre, não foi destruída por Cristo na Cruz. Ainda segundo eles, a lei cerimonial foi ditada por Moisés, escrita por Moisés num livro, nada aperfeiçoou, foi posta ao lado da Arca; por isso é revogável, foi cravada na cruz.

Eles referem-se aos Dez Mandamentos como lei moral e ao restante como lei cerimonial.

A resistência deles quanto ao ensino de Paulo em Cl 2,16, deve-se por acreditarem que nenhuma letra dos dez mandamentos foi revogada por Cristo, onde a observância do Sábado é o quarto.

Não negamos que em todas as observâncias divinas existe uma Lei Moral, que tem seu núcleo dos Dez Mandamentos. O problema apresentado pela teologia sabatista é que esta faz uma divisão arbitrária da letra, como se não houvesse moral nos ensinamentos mosaicos ou dos profetas.

Todo cerne desta questão se deve a duas coisas: 1) a falsa não distinção entre as observâncias divinas: decálogo, lei mosaica e os profetas 2) a verdadeira distinção entre a letra e o espírito destas observâncias.

Sobre o primeiro item, dizemos que todas as observâncias judaicas foram dadas por Deus, e por isso, todas elas foram recebidas com igual reverência, como um único conjunto coeso. Isso é testificado no Êxodo: “O Senhor disse a Moisés: ‘Sobe para mim no monte. Ficarás ali para que eu te dê as tábuas de pedra [10 mandamentos], a lei [Torah escrita] e as ordenações [Torah oral] que escrevi para sua instrução’” (Ex 24,12).

A distinção que os sabatistas forçam entre o Decálogo (os Dez Mandamentos) e a Torah (Lei de Moisés), não é fruto do pensamento judaico comum:

O Talmude, a propósito de um ponto em discussão, lembra: ‘A lei mandava recitar todos os dias os dez mandamentos. Por que não os recitam mais, hoje? Por causa das maledicências dos minim [os dissidentes]; para que estes não possam dizer: ‘Estes somente foram dados a Moisés, no Sinal’ (Talmud Jer. Berakot 1 ,3c). Segundo estes minim, Deus só pronunciou os dez mandamentos (Dt 5,22); as outras leis são atribuídas a Moisés. A recitação diária do decálogo, na oração comunitária, favorecia indiretamente esta idéia de que provocava certo desprezo pelas outras leis. A fim de evitar este mal-estar,o judaísmo ortodoxo – talvez nos círculos de Iabne [ou Jâmnia], no fim do século 1 d.C. -suprimiu do serviço sinagogal cotidiano a recitação do decálogo” (LOPES, 1995).

Conforme lemos, a distinção proposta pelos sabatistas foi condenada pelos próprios judeus. Mas os sabatistas ensinam que Jesus revogou a lei na cruz, porque esta estava fora da Arca da Aliança.

Note que quando o jovem rico perguntou a Cristo “Mestre, qual é o grande mandamento na lei?” (Mt 22,36), Jesus não lhe perguntou: “qual lei” A moral ou cerimonial?; tão pouco lhe disse: “você está falando dos Dez mandamentos ou da Lei de Moisés ou dos Profetas?”.

Ao contrário, o Evangelista nos relata que “Respondeu Jesus: Amarás o Senhor teu Deus de todo teu coração, de toda tua alma e de todo teu espírito. Este é o maior e o primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás teu próximo como a ti mesmo. Nesses dois mandamentos se resumem toda a lei e os profetas” (Mt 22,37-40).

Ora, foi o próprio Cristo que resumiu todo o ensinamento do AT nas palavras acima. Perceberam isso? Toda a lei e os profetas, o Senhor resumiu em duas grandes ordenanças. A primeira delas encontramos no Deuteronômio: “Amarás, pois, o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças” (Dt 6,5). A segunda está no Levítico: “Não te vingarás nem guardarás ira contra os filhos do teu povo: mas amarás o teu próximo como a ti mesmo. Eu sou o Senhor” (Lv 19,18).

Com efeito, estas duas ordenanças fazem parte do Livro que foi colocado do lado de fora da Arca da Aliança: “Tomai este livro da lei, e ponde-o ao lado da arca da aliança do SENHOR vosso Deus, para que ali esteja por testemunha contra ti” (Dt 31.26). Entretanto, se a tese dos sabatistas estivesse correta, Jesus ao responder ao jovem rico, escolheria dois itens do decálogo e não da Lei Mosaica; ou ainda; poderia dizer ao Jovem que o que importava eram os Dez Mandamentos porque estavam dentro da Arca.

O próprio Cristo ensinou que não veio revogar a lei ou os profetas (cf. Mt 5,17-18). Com efeito, nos capítulos 5 a 7 do Evangelho segundo São Mateus, encontramos a catequese do Senhor sobre a Lei, isto é, o que a Lei realmente ensina. Aí, o Senhor, restaura o verdadeiro sentido de todas as observâncias dadas no AT. Esta sim é a verdadeira Lei Moral, que na belíssima exposição do Senhor se resume nos dois grandes mandamentos recomendados ao jovem rico (cf. Mt 22,37-40).

É esta Lei Moral que não foi revogada na Cruz, que possui seu núcleo no Decálogo, não na letra, mas no que Deus queria por ele ensinar. Conforme lemos no Êxodo: “O Senhor disse a Moisés: ‘Escreve estas palavras, pois são elas a base da aliança que faço contigo e com Israel’. Moisés ficou junto do Senhor quarenta dias e quarenta noites, sem comer pão nem beber água. E o Senhor escreveu nas tábuas o texto da aliança, as dez palavras” (Ex 34,27-28) (grifos meus).

Sendo a Arca o símbolo do Acordo de Deus e Seu Povo, e o Decálogo o núcleo de todo o ensinamento moral que Deus queria transmitir aos judeus, quis o Senhor que as tábuas com “as dez palavras” fossem postas dentro da Arca da Aliança, simbolizando assim a alma do pacto dentre o Senhor e Seu povo: o amor a Deus e ao nosso semelhante (cf. Mt 5,17-18).

O que Jesus revogou na Cruz?

Os sabatistas adoram dizer para nós que observamos o Domingo:” Onde Jesus diz que mudará o Sábado para o Domingo? Onde Ele autorizou tal mudança?”. Aí eu respondo: “no mesmo lugar onde Ele diz que revogará a Lei de Moisés”.

Nossos contendores dizem que o Decálogo é irrevogável pelas razões que já apresentamos -, e por isso o Sábado é irrevogável. Ora, ordenanças como os sacrifícios do Templo, as observâncias dos dias de festa e luas novas e o Grande Dia da Expiação, por exemplo, foram dadas pelo próprio Deus como irrevogáveis (cf. Lv 23,14; Lv 16,29-34; Ez 46,14; 2Cr 2,4). Então por que os sabatistas não as observam?

Com efeito, o Profeta Isaías testemunha que toda Lei é irrevogável: “A terra foi profanada por seus habitantes, porque transgrediram as leis, violaram as regras e romperam a aliança eterna” (Is 24,5).

Antes que alguém se confunda, achando que estamos defendendo para os nossos dias, a observância da Lei de Moisés, a questão será esclarecida pelas palavras de São Paulo:

Não há dúvida de que vós sois uma carta de Cristo, redigida por nosso ministério e escrita, não com tinta, mas com o Espírito de Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas em tábuas de carne, isto é, em vossos corações” (2 Cor 3,3) (grifos meus).

Aqui São Paulo ensina que a lei que os fiéis trazem em seu coração é mais excelente que a lei que foi escrita em “tábuas de pedra“. Ora, que lei mais excelente é esta? É o Santo Evangelho pregado pelos apóstolos (“sois uma carta de Cristo, redigida por nosso ministério“) confirmado pela ação do Espírito Santo (“escrita, não com tinta, mas com o Espírito de Deus vivo“). Não é este um belo ensino para os guardadores das tábuas de pedra?

Então São Paulo continua:

Tal é a convicção que temos em Deus por Cristo. Não que sejamos capazes por nós mesmos de ter algum pensamento, como de nós mesmos. Nossa capacidade vem de Deus. Ele é que nos fez aptos para ser ministros da Nova Aliança, não a da letra, e sim a do Espírito. Porque a letra mata, mas o Espírito vivifica” (2 Cor 3,4-6) (grifos meus).

Percebam, amados no Senhor, que o que foi revogado na Cruz foi a letra da Lei e não o seu espírito, isto é, o que a Lei queria ensinar. Por isso Jesus, disse que não veio revogar a Lei, mas dar-lhe seu fiel cumprimento (cf. Mt 5,17-18). Por isso, o Cristianismo é o fiel cumprimento do Judaísmo, não segundo a letra, mas segundo o Espírito.

São Paulo ainda tem outro recado os observadores das tábuas de pedra:

“Ora, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, se revestiu de tal glória que os filhos de Israel não podiam fitar os olhos no rosto de Moisés, por causa do resplendor de sua face (embora transitório), quanto mais glorioso não será o ministério do Espírito! Se o ministério da condenação já foi glorioso, muito mais o há de sobrepujar em glória o ministério da justificação! Aliás, sob esse aspecto e em comparação desta glória eminentemente superior, empalidece a glória do primeiro ministério. Se o transitório era glorioso, muito mais glorioso é o que permanece!” (2 Cor 3,7-11).

Não é este evento referido por São Paulo que encontramos no livro do Êxodo? Vamos conferir:

Moisés ficou junto do Senhor quarenta dias e quarenta noites, sem comer pão nem beber água. E o Senhor escreveu nas tábuas o texto da aliança, as dez palavras. Moisés desceu do monte Sinai, tendo nas mãos as duas tábuas da lei. Descendo do monte, Moisés não sabia que a pele de seu rosto se tornara brilhante, durante a sua conversa com o Senhor. E, tendo-o visto Aarão e todos os israelitas, notaram que a pele de seu rosto se tornara brilhante e não ousaram aproximar-se dele” (Ex 34,28-30) (grifos meus).

Vejam, amados do Senhor, São Paulo chama as ordenanças do Decálogo de “ministério da morte”, “transitório“, “ministério da condenação“, este que “em comparação desta glória eminentemente superior, empalidece a glória do primeiro ministério”. Por acaso São Paulo está ensinando que o Decálogo é irrevogável como crêem os sabatistas?

Desta forma, o que o Senhor Jesus aboliu na Cruz do Calvário (cf. Cl 2,14) foi a letra de todas as ordenanças do AT e não seu espírito, o que incliu o Decálogo.

A verdadeira Lei Moral, conforme ensinada por Cristo (cf. Mt 5-7) tem seu fiel cumprimento e excelência na Fé Cristã, na pregação dos Apóstolos, corroborando com as Santas Palavras do Salvador, que afirmou que traria a Lei à perfeição (cf. Mt 5,17).

Permita também a Misericórdia Divina que nossos contendores percebam que o “descanso Sabático” referido na carta aos Hebreus, não se trata da observância do Sábado semanal, mas do descanso do Justos que morreram na amizade do Senhor.

Ceia do Senhor, cerimônia de adoração a Deus

Todos os sabatistas reconhecem que a “Ceia do Senhor” era observada no primeiro dia da Semana, isto é, Domingo. Eles imaginam que esta ceia era uma mera reunião gastronômica, uma espécie de refeição comunitária entre os fiéis.

Ora, a advertência paulina contra este tipo de pensamento é exatamente o tema do Capítulo 11 de sua primeira carta aos Coríntios: “Desse modo, quando vos reunis, já não é para comer a ceia do Senhor” (1 Cor 11,20).

Muitos cristãos iam só para comer e beber, e São Paulo os repreende ensinando que a “Ceia do Senhor” não é uma mera refeição, conforme atestamos nos versículos abaixo:

porquanto, mal vos pondes à mesa, cada um se apressa a tomar sua própria refeição; e enquanto uns têm fome, outros se fartam. Porventura não tendes casa onde comer e beber? Ou menosprezais a Igreja de Deus, e quereis envergonhar aqueles que nada têm? Que vos direi? Devo louvar-vos? Não! Nisto não vos louvo…” (1 Cor 11,21-22) (grifos meus).

Toda vez que participamos de um almoço comunitário o objetivo é comermos e bebermos na presença dos irmãos. Mas São Paulo deixa muito claro que a “Ceia do Senhor” não é um almoço comunitário.

Com efeito, antes destes versículos, São Paulo dá várias instruções de como os fiéis devem se portar na celebração cristã de Culto ao Senhor. Após os versículos 20 a 22 fica mais que claro que o Apóstolo fala da celebração Eucarística, isto é, o oferecimento do Sacrifício de Cristo sob as espécies do pão e do vinho e a comunhão destas espécies entre os fiéis, tal como Jesus ensinou:

Então Jesus lhes disse: Em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes a carne do Filho do Homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós mesmos. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia. Pois a minha carne é verdadeiramente uma comida e o meu sangue, verdadeiramente uma bebida. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele. Assim como o Pai que me enviou vive, e eu vivo pelo Pai, assim também aquele que comer a minha carne viverá por mim. Este é o pão que desceu do céu. Não como o maná que vossos pais comeram e morreram. Quem come deste pão viverá eternamente. Tal foi o ensinamento de Jesus na sinagoga de Cafarnaum” (Jo 6, 53-59) (grifos meus).

Uma reunião entre fiéis, que possui ministro, manifestação do Espírito Santo, cânticos, leituras, comunhão do Corpo e Sangue do Senhor, isso por acaso se parece com um almoço comunitário?

A associação da “Ceia do Senhor” como celebração de culto de adoração a Deus é mais que evidente na primeira carta paulina aos Coríntios. Mas para isto os sabatistas fazem vistas grossas.

É ponto pacífico entre todos os cristãos,  imagino – que a “Ceia do Senhor” se dava no primeiro dia da semana.

O Testemunho dos Santos Mártires

Os sabatistas dizem antes do Concílio de Nicéia (325 d.C.) a Igreja Cristã era pura e sem mácula e que Constantino paganizou a Igreja, começando pela institucionalização do domingo como dia de Culto.

A tese deles é desmascarada quanto trazemos ao conhecimento público, textos anteriores a este período que testificam a associação comprovada nas cartas paulinas: Ceia do Senhor + Culto de Adoração + Primeiro dia da semana (ver a parte I deste artigo). Note o leitor que os textos trazidos à tona, não são casos isolados, mas são textos escritos pelo punho dos próprios discípulos diretos dos Apóstolos: Inácio de Antioquia, Policarpo de Esmirna, Pápias de Hierápolis, Clemente de Roma e etc.

Quando apresentamos seus textos, os sabatistas alegam que eles traíram seus mestres e adotaram doutrinas pagãs.

Ora, todos eles foram homens célebres e amados pela cristandade antiga, devido à sua grande fidelidade à Doutrina que receberam dos apóstolos, todos eles, sem exceção foram mortos por causa do Evangelho, exatamente porque não queriam confessar a doutrina do Império Romano. Como pode então, os sabatistas imputarem a estes heróis da Fé, a adoção de doutrina pagã?

Os sabatistas não conseguem apresentar nenhuma prova material de suas teses. Não conseguem trazer a público um único texto dos quatro primeiros séculos, de autoria de um dos discípulos dos apóstolos ou dos discípulos de seus discípulos, que corrobore seus argumentos. Com efeito, uma maneira de provar que os mártires acima citados traíram seus mestres (os apóstolos) é apresentando textos de outros discípulos dos apóstolos, que testifiquem a guarda do Sábado. Mas os sabatistas são incapazes de fazê-lo.

Primitivos cristãos: sabatistas ou judaizantes?

Quanto ao texto dos antigos cristãos, o máximo que os sabatistas fizeram até hoje é referir-se a textos de Epifánio de Salaminca (séc. III) e Santo Agostinho (séc. V), onde os mesmos referem-se a existência de cristãos que guardavam o Sábado.

Com efeito, não só eles, mas outros célebres cristãos da antiguidade (Cipriano de Cartago, Atanásio de Alexandria, São Jerônimo, Fílon de Alexandria, Orígines, etc), fizeram tal referência, nos informando também que estes cristãos também guardavam a Lei Mosaica. Estamos falando de cristãos judaizantes e não de cristãos sabatistas.

Este grupo tem origem naqueles “da parte de Tiago” (cf. Gl 2,12) que não aceitaram as determinações do Concílio de Jerusalém (cf. At 15-16). Como podem ser eles a verdadeira Igreja, os verdadeiros cristãos, os remanescentes?

A falsa associação do Domingo cristão com o paganismo

Teimam em insistir que o Domingo tem origem pagã, só porque este era o dia do deus Sol, dos pagãos. É mesma coisa se eu afirmasse que o Sábado em origem na adoração de Saturno, embora muitas provas mostrem o contrário. Contra os sabatistas, traremos o testemunho do advogado cristão Tertuliano, que viveu a mais de cem anos antes do Concílio de Nicéia:

Outros, de novo, certamente com mais informação e maior veracidade, acreditam que o sol é nosso deus. Somos confundidos com os persas, talvez, embora não adoremos o astro do dia pintado numa peça de linho, tendo-o sempre em sua própria órbita. A idéia, não há dúvidas, originou-se de nosso conhecido costume de nos virarmos para o nascente em nossas preces. Mas, vós, muitos de vós, no propósito às vezes de adorar os corpos celestes moveis vossos lábios em direção ao oriente. Da mesma maneira, se dedicamos o dia do sol para nossas celebrações, é por uma razão muito diferente da dos adoradores do sol. Temos alguma semelhança convosco que dedicais o dia de Saturno (Sábado) para repouso e prazer, embora também estejais muito distantes dos costumes judeus, os quais certamente ignorais” (Tertuliano 197 d.C. Apologia part.IV cap. 16).

Como vimos, Tertuliano testifica que a da guarda do primeiro dia da semana pelos cristãos, possui motivo próprio e muito diverso dos pagãos: “Da mesma maneira, se dedicamos o dia do sol para nossas celebrações, é por uma razão muito diferente da dos adoradores do sol”.

Não é estranho que a mesma Igreja que deu mártires a Deus, exatamente porque não se curvou à religião do Império, tenha aceitado “sem piscar os olhos” uma observância pagã? Será mesmo que a Igreja no MUNDO INTEIRO tenha traído tão facilmente a doutrina dos apóstolos, como alegam nossos contendores?

Conclusão

Acredito que este terceiro opúsculo, juntamente com os outros dois anteriores, tenha tratado sobre o Dia do Senhor de forma satisfatória.

Muito simples é a apresentação de um argumento teológico com aparente suporte bíblico, até os Espíritas fazem isso em seu “Evangelho segundo o Espiritismo“.

Ora, pode haver fonte mais segura sobre a pregação dos apóstolos do que o testemunho de seus discípulos pessoais, aqueles que ouviram a pregação de sua própria boca? Homens estes que devido à tamanha fidelidade à doutrina recebida de seus mestres, morreram por amor a Cristo? Eu creio que não e cada um faça seu próprio juízo.

Esta é a diferença entre a apologética objetiva e sóbria daquela baseada em faltas conjecturas, atropelamento das regras de hermenêutica e exegese bíblicas associado a uma total falta de prova material que corroborem suas teses.

Referências Bibliográficas

LOPES, Félix Garcia. O Decálogo. São Paulo: Paulus, 1995. p. 35.

Fonte : Veritatis Splendor.

Autor : Alessandro Lima

Protestantes e o Sã Doutrina.

Publicado: 16 de novembro de 2010 por Rafasoftwares em Perguntas que merecem respostas

Ultimamente tenho recebido muitos emails e comentários de protestantes a respeito do conteúdo do blog, alguns me acusam de julgar a fé alheia, outros de ter raiva do protestantismo, outros ainda dizem que tenho conhecimento, mas não tenho entendimento da Palavra de Deus e que sou idolatra e não tenho Jesus como Salvador (veja se sou eu quem acuso os outros), e todo este discurso que todo católico sempre ouvi de protestantes que não tem argumentos para defender sua fé, (como a verdade é só uma lógico que eles não tem outra) e que quando se veêm deparados com uma nova realidade da qual não conheciam antes, o que fazem é apenas argumentar fracamente com um discurso passivo (o que não acorre quando pegam um católico desinformado) e se fazem de vítimas, poucos querem um debate fundamentado em argumentos e fatos.

Deixando um observação aqui, não tenho nada contra os protestantes, trato todos com educação e amor que aprendo com Jesus, defendo minha fé e o que exponho no blog são refutação de mentiras,  heresias pregadas e de falsos profestas independetimente de onde estejam, sendo protestantes ou até mesmo católicos, agora quem quer falar também tem que saber ouvir!

Agora vamos ao X da matéria, estou fazendo está matéria para que os protestantes que aqui andam leiam e vejam o que realmente é  um site de apologética sério e um que só quer bagunçar.

Se lerem as matérias aqui postadas, em várias refuto as mentiras propagadas por os sites mais conhecidos de apologética protestantes tais como CA”C”P, Espada e etc.  Mentiras absurdas propagadas por estes sites que chegam ao cúmulo de desonestidade. Tudo bem você ter um pensamento contrário ao de outra pessoas, agora inventar histórias para provarem que você é está certo ai já é demais.

Agora eu pergunto, por que nenhum protestante chega lá e fala pra os autores destes sites que o que eles falam da Igreja católica e dos católicos é mentira? Por que não se preocupam em ver se o que está lá postado é verdade ou mentira antes de acreditarem e sairem citando o que eles falam e passar vergonha diante de quem realmente estuda e tem conhecimento do assunto?

Vejam alguns exemplos :

Mentira sobre a Santa Muerte – CA”C”P

Mentira do papa com Simbolo Satânico – Espada

Será conveniencia? Ou será comodismo? Ou um ou outro já estão errados por acreditarem em algo sem ter certeza do que falam.

Hoje lendo aqui o debate em um comunidade me deparo com um link de um blog adventista que fala um pouquinho sobre estes sites, vou parar por aqui e o autor do blog vai falar por mim:

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CACP está entre os Piores Sites Apologéticos do Brasil

Apologeta que é bom não dá brecha para os polemistas, mas quando se trata dos sites apologéticos brasileiros, muito usados por pessoas sem muito conhecimento sinceramente interessadas em aprender e defender o protestantismo contra sites como Montfort, Veritas Splendor, Lepanto* dentre outros, a regra é a mediocridade. (grifos meus)

Me comovo com essas pessoas que procuram defender a fé porque sou uma delas, que constantemente são atacados por pessoas bem firmadas (Ou não, mas nesse caso o pobre apologeta mirim não vai poder reconhecer) de sua fé e quando procuram um braço forte que lhes dê segurança, batem de frente com os piores sites que se podem imaginar.

Eu escolhi apenas três na multidão de sites de eisegeses bíblicas e releituras históricas que se vêem por aí, ainda assim selecionei uns poucos artigos como exemplo, por isso se quiserem postem mais, deixe um comentário sobre um aperto que passou por confiar nas fontes erradas.

O primeiro (E já vou me preparando, afinal escolhi os mais populares e acessados) é o www.espada.eti.br.

O Site que traduz textos do SolaScriptura.org exige que o leitor tenha muita fé para crer em conspirações mundiais, uma das fontes do site é nada mais nada menos que David Icke!

No artigo O Papel Das Sociedades Secretas Na Implementação Da Cobiçada Nova Ordem Mundial cita-se Icke quando se fala dos Illuminatis:

David Icke afirma que “os Illuminati, a facção que controla a direção do mundo, são híbridos genéticos, o resultado de cruzamentos fechados… e essa é a razão pela qual as famílias reais e aristocráticas européias realizam casamentos entre si de forma tão obsessiva, assim como as chamadas famílias do Establishment da Costa Leste dos Estados Unidos, que produzem os líderes do país. Cada eleição presidencial desde e incluindo George Washington, em 1789, foi vencida pelo candidato com mais genes europeus.”

Ao conferir o site brasileiro da fonte do Espada.eti encontra-se na secção “fraudes religiosas” artigos como a “inexistência de Jesus”, isso em meio à artigos sobre híbridos reptilianos, e você deve estar pensando que o site Espada.Eti não acredita em reptilianos? Veja esse link:

O Príncipe Charles É Proclamado “Salvador Do Mundo” E É Erigida Uma Estátua A Ele Em Tocantins

Embora a maioria das pessoas veja o conde Drácula e a lenda dos vampiros, da qual ele faz parte, como uma mera fantasia inocente, os ocultistas têm uma visão muito diferente. Eles sabem que os vampiros são reais — são realmente demônios — que possuem seres humanos. Os demônios vampiros são reptilianos e concedem o poder mais potente aos satanistas praticantes de nível mais elevado.

Vampiros que conheço só os da Teologia Da Prosperidade… e nem citei as cartas de RPG! Vamos ao segundo site: Chamada.

Fui pesquisar a origem de algumas bobeiras dita sobre filmes e livros e eis que me deparo com esse site, examente nessas páginas:

Ah! Deliciosos Filmes Intuitivos… (Honra Ao Desmérito)

Sobre “O Último Samurai”:

Ao término do filme, já com o pensamento mais intuitivo do que racional, Nathan Algren prostra-se emocionalmente diante do imperador japonês, entregando espontaneamente toda a sua vida a serviço do seu jovem senhor. É sempre assim, quando a razão torna-se astênica e anêmica, a intuição reina absoluta e distorce o foco da adoração. O censo crítico racional cessa e a intuição se aproveita para levar o fraco a adorar a criação em vez do Criador.

Analogia forçada? Que nada!

Ah! Deliciosos Substitutos Hollywoodianos de Jesus Cristo…

Pokémon é um pseudo-cristianismo ou um cristianismo às avessas. Um “avatar-criança” morrendo e ressuscitando para reconciliar humanos e pokémons.

Isso é o mesmo que concordar com louco, muitos legalistas tem sido contra Harry Potter, mas esse é o futuro deles: chamar Pokemon de Pseudo-Cristianismo!

Por último e para piorar, o mais levado a sério! CACP (Centro Apologético “Cristão” De Pesquisas)!

O site mais pseudo-teológico do Brasil apresenta um verdadeiro vexame até mesmo para apologetas mais preparados. Seus artigos já estão pra lá de refutados até mesmo por apologetas católicos de fóruns de orkut. Um caso foi o de um católico que resolveu se comunicar com a Biblioteca Nacional De Paris onde estava um documento supostamente da ICAR que proibia a bíblia, e descobriu-se que se tratava de uma sátira feita por um protestante. A Biblioteca tem respondido:

“O texto que procurais é uma crítica em estilo satírico, dirigida ao Papado e publicada em 1553 com o título “Consilium quorumdam apiscoporum Bononiae Congregatorum quod de ratione stabiliendae Romanae Ecclesiae Iulio III P.M. datum est”.O seu autor Pier Paolo Vergério (1498-1585) Bispo de Modruch, e, depois, de Capo d’Istria, aderiu posteriormente à reforma protestante em 1549 aproximadamente, põe em cena Bispos que prestam conselho ao Papa Júlio III sobre a maneira de restabelecer a autoridade pontifícia”.

Bibliografia: Adolphe-Charles Siegfried, La Via et le travaux de Pierre-Paul Vergerio. Thése presentée […] pou obtenir le grade de bachelier en théologie à la Faculté de théologie protestante de Strasbourg, Strasbourg, imprimerie de Vve Berger-Levrault, 1857

Ugo Rozzo (a cura di), Pier Paolo Vergerio Il Giovane, um polemista attaterso l’Europa del Cinquecento, Atti del Convegnho intternazionaale di studi, Forum Edizioni,2000.

Fonte que relatou o caso: Cai A Farsa.

Quem quiser igualmente se comunicar com a biblioteca de Paris clique aqui.

O problema é que o documento feito por um protestante ainda vigora firme no site CACP como se católico fosse, que parece querer se aproveitar dos ignorantes, tanto protestantes quanto católicos. Imagina um católico se converter ao protestantismo e depois descobre a farsa do site?

Não bastava o erro apologético, eles cometem erros crassos dentro do próprio protestantismo, ao falar que o neo-ortodoxo Paul Tillich seria um teólogo liberal, ainda por cima inventaram a estória da maçã. Querendo ou não a carta ser de outra pessoa, quem publica (Aprova) sua divulgação é cúmplice do erro!

Poderia passar horas enumerando erros e mais erros (Uma tarefa divertida) dos sites ditos apologéticos brasileiros, do qual já disse em vez passada que os abomino e procuro defender a fé protestante usando de sites católicos mesmo, que infelizmente o nível teológico do Brasil é mínimo, essa é a dica que aprendi: “Pesquise você mesmo!”

Não se pode errar uma palavra quando se faz apologética, sob pena de atacar a própria idéia que se quer defender, cada erro é um ponto para o adversário.

Então meu amigo… você está disposto a pagar esse mico só porque o Google te deu essa fonte em primeiro lugar?

Update: O CACP removeu o artigo

Fonte : http://setimodia.wordpress.com/2009/05/22/os-piores-sites-apologeticos-do-brasil/

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* Note o autor falando dos sites católicos que dão dor de cabeça aos protestantes!

Essa é a primeira matéria de uma série de artigos com refutações das mentiras e erros propagados  pelo ministério CACP a respeito da Igreja Católica. Começaremos por esse artigo feito pelos irmãos do Veritatis Splendor.

As questões do artigo original estão em preto. As respostas seguem em azul e itálico.

Por Paulo Cristiano da Silva do, CACP

1. Se a igreja Católica Romana deu a Bíblia ao mundo, sendo infalível em suas decisões, então por que muitos membros de seu clero rejeitaram os livros apócrifos?Roma rejeitou ou pôs em dúvida a canonicidade e autoria das epístolas de Tiago e Hebreus. Então porque mais tarde veio aceitá-los? E como ela pode aceitar livros como sagrados sendo que mais tarde estes vieram a ser rejeitados?

Para responder estes questionamentos, recheados de erros, temos de ir por partes:

Ao contrário do que o texto supõe, a Igreja Católica não é “infalível em suas decisões”, no que diz respeito a toda e qualquer “decisão” que ela venha a tomar. A infalibilidade da Igreja de Cristo é uma característica legítima e obrigatória para a credibilidade da “coluna e fundamento da verdade”. Quando sob a chefia do Papa, o sucessor de Pedro, e dos Bispos, os sucessores dos apóstolos, as decisões da Igreja são infalíveis. Mas, mesmo assim, essa infalibilidade é limitada a questões concernente à fé doutrinária e à moral no âmbito da Igreja e de seus membros. Portanto, ser “infalível em suas decisões” não é, como o texto pretende que o leitor entenda, uma infalibilidade universal e absolutista, mas um dom divino dado por Cristo e preservado na Igreja pelo Espírito Santo.

O fato de que “muitos membros rejeitaram os livros apócrifos” em nada abala a veracidade do cânon cristão. Todo mundo, hoje, amanhã e há 2000 anos atrás teve e têm o direito de questionar assuntos que dizem respeito à sua fé, e o cânon do Antigo e do Novo Testamento, alvo de debates por séculos, não é uma exceção. São Jerônimo, por exemplo, não reconhecia alguns livros “apócrifos”, porém reconhecia a autoridade a quem cabia, de fato, essa decisão: a Igreja. E então Jerônimo terminou por aceitar tais livros. Então, o questionamento dos membros da Igreja serviram, e ainda servem, para por em debate o alvo em questão, para que faça nascer no meio da confusão a verdade mais pura. Por isso, os “membros do clero”, mesmo agindo de boa fé, mesmo sendo nomes de peso, não podem responder pela Igreja isoladamente. À Igreja cabe a decisão final, e quem a rejeita, rejeita a verdade da fé, e, então, se torna um herege.

“Roma” não “rejeitou a canonicidade e autoria das epístolas de Tiago e Hebreus”, tanto é que tais livros estão e sempre estavam na lista oficial de livros do Novo Testamento. Heresiarcas antigos, como Marcião, aceitavam apenas o evangelho de João e as cartas de Paulo como dignas de fé. Diversos questionamentos envolvendo os autores do Novo Testamento são responsáveis pelas tantas dúvidas a respeito de sua inspiração e, portanto, canonicidade. Hebreus é uma delas, assim como Apocalipse, Judas, Atos dos Apóstolos e mesmo os Evangelhos. Na verdade, a comunidade científica, cética até a última molécula, não vai descansar até encontrar evidências de que os livros do Novo Testamento, ou pelo menos alguns deles, não foram escritos pelos que dão seu nome (Pedro, João, Paulo, etc…), mas por meros seguidores. Fato é que logo nos primeiros séculos da Igreja muita confusão a respeito de qual livro era inspirado e, portanto, deveria ser lido e seguido pelas comunidades, ocorreu, exigindo uma análise de quem possuía autoridade para tal decisão: A Igreja. Por isso os Concílios.

O que o autor não fala, por má fé ou por ignorância, é que os livros de Tiago e Hebreus jamais foram alvo de tamanha controvérsia, dentro da Igreja Católica, quanto no protestantismo. Quem nunca leu, em nossos textos e de outros sites de apologética católica, que, ao retirar os livros deuterocanônicos do Antigo Testamento, Lutero, alegando confiar mais nos judeus do que nos cristãos para decidir o cânon (na verdade, confiou em si mesmo…), também quis retirar os mesmo livros que o texto coloca, e ainda outros, negando sua autenticidade e inspiração divina? Quem não se lembra de ter lido que Lutero, “iluminado pelo Espírito santo”, após ter descoberto “a verdadeira doutrina cristã da salvação somente pela fé”, reconheceu que o livro de Tiago não continha “nada de evangélico” e, portanto, era uma “epístola de palha” (se era mesmo o Espírito Santo, deu uma fugida nessa hora, se era outro “espírito”, agiu como deveria…)? Portanto, as “dúvidas” a respeito da canonicidade dos livros do Novo Testamento foram discutidas e resolvidas pela Igreja com autoridade, e aceita por toda a Igreja. Mas foi o protestantismo quem mais atentou contra a aceitação de tais livros.

Uma questão curiosa é essa última: “como ela pode aceitar livros como sagrados sendo que mais tarde estes vieram a ser rejeitados”? Quais livros são esses, que a Igreja considerou sagrados, e que foram rejeitados? O autor silencia quanto a essa fonte, provavelmente porque, pela facilidade de questionar, mas pela dificuldade e pesquisar, preferiu soltar essa dúvida com base na primeira opção, deixando a segunda a cargo de quem se habilite a responder, não é verdade? Nada mais destituído de responsabilidade de quem pretende confirmar uma doutrina, a “Sola Scriptura” no caso, algo que, pelo andar destes questionamentos, pouco ou quase nada é defendido. Quem rejeitou livros sagrados foram os protestantes, não os católicos. Desde Cartago os livros oficialmente canônicos estão registrados e até hoje estão onde devem estar: na Bíblia cristã. Livros como “O Pastor de Hermas” e “1ª Carta de Clemente aos Coríntios” eram lidos, entre outros, por comunidades isoladas, e por eles considerados canônicos, mas isso não quer dizer, de forma alguma, que a Igreja os considerava sagrados, e depois os rejeitou, pois a Igreja se pronunciou oficialmente somente a partir dos Concílios de Cartago e Hipona, e sucessivamente em outros Concílios. Portanto, a Igreja não rejeitou o sagrado, mas os protestantes, claro, sim.

2. Se a igreja Católica realmente é dirigida pelo Espírito Santo de modo que os católicos podem confiar nela como sendo ” a única igreja verdadeira”, por que ela errou em coisas tão simples assim?

Mais um questionamento que não questiona em nada sobre a “Sola Scriptura”, mas vejamos. A Igreja é, realmente, dirigida pelo Espírito Santo, promessa do próprio Cristo e evidência bíblica no Concílio de Jerusalém. E, caso o autor pense que resolver a questão de quais livros devem ser reconhecidos pelos cristãos como dignos de fé, por serem sagrados, inspirados pelo Espírito Santo, e, por isso, contendo a mensagem pura de Deus para a salvação de toda a humanidade, seja uma tarefa “tão simples assim”, deveria, então, existir um modo mais fácil do que debates seculares para resolver a questão, não é mesmo? Fácil é pra quem já chegou no mundo com tudo pronto, encadernado.  Mas numa época primitiva, onde o conhecimento humano ainda não era versado nas ciências que hoje facilitam, e muito, o estudo bíblico, e onde circulavam dezenas de evangelhos, epístolas e apocalipses, a tarefa não foi fácil, e exigiu da Igreja, a única autoridade legítima responsável pela pureza e pela confirmação da doutrina cristã, a organização e identificação dos livros que hoje compõem a Bíblia Cristã.

Para os protestantes dizer que uma tarefa é “tão simples assim” se baseia no fato de que foi criada em suas consciências a idéia de que o cânon da Escritura, para ser reconhecido, não exige uma Igreja, um papa, ou um ou mais bispo. Exige uma pessoa apenas, “eu”, ou seja, a própria pessoa. Isso se deve à hipótese de que o cristão protestante, inundado por uma “inspiração interna do Espírito Santo”, saberia, facilmente, identificar os livros sagrados. Por isso, para o protestante, identificar o que é ou o que não é Escritura seja uma tarefa “tão simples assim”. É só abrir o olho e “puft”, sabe se o que está lendo é ou não é sagrado. Assim é fácil. Mas não é nada fácil a vida dos protestantes que acreditam nessa doutrina, porque ela, pela simples evidência prática, é falsa. O próprio Lutero ou não soube usar dessa “inspiração do Espírito Santo” ou na verdade não tinha “Espírito Santo” nenhum, porque não soube identificar a canonicidade de diversos livros do Novo Testamento. Ora, “por que ele errou em coisas tão simples assim” explica-se pelo fato de o “Espírito” que o guiava era o seu mesmo, e querendo dar razão às suas próprias novidades, fez o que fez, e deu no que deu: heresia.

3. Se a igreja Católica Romana definiu o cânon em 397 d.C. então por que versões diferentes daquele mesmo cânon continuou a circular tempos depois?

Porque a mudança não ocorreu da noite pro dia. A definição do cânon não significou o recolhimento de versões diferentes, mas somente o que deveria ser seguido dali em diante. Existiam versões diferentes, mas não oficiais. “Versões diferentes” da Bíblia sempre existiram e sempre vão existir, pelos mais diversos motivos, entre eles a heresia é a principal. É o que vemos hoje com a bíblia protestante e, a partir dela, com a Bíblia dos Testemunhas de Jeová, entre outras versões “não-autorizadas” da Bíblia.

4. Se a igreja Católica Romana definiu o cânon em 397, por que então a iniciativa foi de dois Sínodos africanos: Hipona (393 d.C) e Cartago, (397 d,C) e não de Roma? Obs: mesmo que o concílio de Cartago em 393 tenha consultado Roma sobre o assunto do cânon não prova que Roma teve alguma participação direta ou iniciativa em determinar o cânon.

Ademais os dois concílios mencionados estavam sobre o controle das igrejas que mais tarde iriam tornar-se o que hoje conhecemos como ” igreja ortodoxa”. Como podem dizer que foi a igreja Católica Romana quem determinou o Cânon? Sendo assim, seria a Igreja Ortodoxa e não a católica romana que realmente deu a Bíblia.

Porque não há a necessidade de se estar em Roma para a Igreja “de Roma” confirmar qualquer decisão tomada por um de seus Concílios. Em Hipona e Cartago, ambos Concílios Católicos, foram discutidos pela primeira vez pela Igreja a questão acerca do que deveria ou não constar na lista de Escrituras Sagradas. A Igreja Católica tanto aceitou plenamente tais Concílios como legítimos como em reuniões posteriores confirmou a mesma lista apresentada em Hipona e Cartago. O fato de ambos os Concílios estarem localizados em áreas que hoje pertencem à Igreja Ortodoxa Oriental, e, por isso, o crédito deveria ser delas e não da Igreja Católica é vazio, porque, quando a questão foi colocada, não havia a divisão que existe hoje, iniciada no século XII. O patrimônio da doutrina da Igreja é universal, e não limitada à cidade natal de sua definição.

5. Se a igreja Católica, deu a Bíblia ao mundo, por que ela não reclamou isto logo nos primeiros séculos? Por que teve de esperar até o século VXI no Concílio de Trento, para oficialmente juntar os livros apócrifos ao Cânon?

Muito simples: porque até lá, ninguém havia cometido a atrocidade de questionar o cânon das Escrituras, afrontando a autoridade da Igreja e, ainda por cima, criando o seu cânon pessoal. O que talvez o autor desta pergunta queira deixar entendido é que a Igreja, quando reuniu os livros sagrados, deveria, por motivos de “direitos autorais” ou por medo, talvez, de um processo por plágio (Dan Brown que o diga…), tivesse anexado um documento dizendo: “Esta lista quem elaborou foi a Igreja Católica”. Oras, nada mais ridículo. Não havia necessidade disso porque a autoridade da Igreja nos tempos primitivos era muito clara, e suas decisões foram aceitas por toda a Igreja.

Não há registro histórico de revolução alguma pelos cristãos primitivos por motivos da definição do cânon pela Igreja (sim, os cristãos primitivos não eram um poço de tolerância com heresias…). Isso mostra que a lista foi aceita e praticada por toda a Igreja, como oficial. Não havendo questionamentos, a Igreja não vê necessidade de uma declaração pública sobre suas definições ou doutrinas. Segue o exemplo do dogma da Trindade. Somente 3 séculos depois da morte de Cristo houve a necessidade da Igreja se pronunciar oficialmente, porque as heresias que estavam surgindo a respeito de tal entendimento exigiram, para abolir as confusões, uma voz de autoridade. Como Martinho Lutero foi aquele “alguém” que afrontou a autoridade da Igreja, repartindo o cânon à mercê de suas idéias, a Igreja precisou, mais uma vez, definir o cânon das Escrituras. Nada mais fez do que, na verdade, reafirmar o que já havia escrito em diversas ocasiões anteriores.

6. É interessante notar que ambos: Católicos Romanos e Ortodoxos reclamam ser os guardiões da Bíblia. Cada qual dizem que foi sua igreja quem deu a Bíblia ao mundo. Mas se ambos fazem a mesma reclamação por que então possuem livros diferentes em cada uma de suas Bíblias? Se ambas reclamam para si esta autoridade, então a autoridade de qual igreja nós deveríamos aceitar? E se ainda isto for caso de tradição, qual tradição nós deveríamos seguir neste caso?

7. Os católicos poderiam fornecer o exemplo de uma única doutrina que teve origem na tradição oral apostólica a qual a Bíblia se silencia?

8. Os católicos podem fornecer provas de que sua tradição doutrinaria é apostólica em sua origem?

9. Os católicos poderiam fornecer um único exemplo de uma inspirada ” revelação oral” apostólica (tradição inspirada) que difere da escrita (sagradas escrituras) ?

Juntei as três perguntas porque na verdade são uma só: Mostre uma só doutrina genuinamente cristã que tenha origem exclusivamente na Tradição Oral.

Para responder precisamos, antes, esclarecer um ponto: este tipo de pergunta mostra que o protestante (no mínimo, o autor do texto) não sabe o que a Igreja Católica entende por ser a Sagrada Tradição Apostólica. Ela não é uma “outra revelação” ou uma “outra fonte doutrinária”. A Palavra de Deus, em sua plenitude, não se encontra somente na Bíblia (Sola Scriptura), mas nos seus componentes oral e escrito. Quando analisados conjuntamente, produzem a direção à verdade da doutrina cristã. A Tradição não é um amontoado de costumes ou práticas enraizadas ao ponto de virarem doutrinas. Todo o conjunto de estudos e conclusões dos Pais da Igreja e dos Santos Concílios compõem a Sagrada Tradição da Igreja. Por isso não pode haver um “exemplo de revelação oral que difere da escrita”, pelo simples fato de que uma não difere da outra. Na verdade, uma complementa a outra. Isto vai de encontro formidável à doutrina da auto-suficiência das Escrituras, e de sua clareza de entendimento, motivo pelo qual é difícil a idéia de uma “ferramenta” de elucidação Bíblica, devidamente munida da autoridade divina para filtrar as doutrinas incoerentes com o cristianismo.

São Paulo diz claramente que a Igreja deve se manter firme seguindo as tradições cristãs, seja aquela oral ou aquela escrita. A própria Bíblia nasceu da Tradição Oral. As primeiras décadas do cristianismo se basearam exclusivamente na Tradição Oral para transmitir os ensinamentos de Cristo. Isso mostra que a legitimidade e autoridade da Tradição Oral, que sempre existiu dentro da Igreja, não desapareceram quando a Bíblia tomou forma. Os protestantes não podem identificar, na Bíblia, evidência para tal acontecimento. Se o apóstolo Paulo afirmou que a mensagem divina está contida tanto na Palavra Escrita quanto na Palavra Oral, não há necessidade de uma evidência visual de uma “doutrina exclusivamente oral” para acreditar que ela existe. Para os católicos, basta a evidência Bíblica de que a Sagrada Tradição é legítima e necessária para a proteção e plenitude da doutrina cristã.

10. Se [os católicos afirmam que] não é permitido fazer interpretações particular da Bíblia, como saberemos então quem está dizendo a verdade quando as duas igrejas afirmam ao mesmo tempo que a ” tradição apostólica” apóia suas doutrinas, quando na verdade nós sabemos que elas são opostas entre si?

A própria Bíblia afirma, pelas palavras de Pedro, que nenhuma profecia é de particular interpretação. Por isso os católicos não estão sozinhos em afirmar que não é permitido fazer interpretações particulares da Bíblia.

Exatamente pelo fato de duas ou mais Igrejas alegarem que possuem “doutrinas apostólicas” é que a confusão se instalou no cristianismo protestante. Não há autoridade nem critério legítimo para uma igreja alegar autenticidade. Vale, tão somente, o “é porque é” ou “é porque a Bíblia diz que é”. Todo mundo pode abrir uma igreja e fundamentar suas idéias em alguma passagem mal interpretada da Bíblia. Todo mundo menos aquela que foi munida da autoridade direta de Cristo da proteção e condução divina, como coluna e fundamento da verdade e guiada na terra por Pedro, detentor do privilégio de ser a rocha sob a qual a Igreja se fundamenta. Nenhuma igreja protestante, por mais alto que grite “Aleluia”, não passa pelo crivo da história ou da interpretação bíblica apurada.

11. Se porventura o cânon hebraico foi definido somente no concílio de Jâmnia [como afirmam oscatólicos]. Então isto levanta a seguinte indagação: será que Deus deixaria de dar uma lista dos livros inspirados a Israel quando ainda estava em sua terra, para repentinamente fornecer esta lista em 70 d.C depois que Israel havia sido destruído?

Pela pergunta podemos ver que o autor se perdeu na história. O cânon judeu não foi “dado por Deus”, nem Ele deu “uma lista dos livros inspirados a Israel”. A Lei e os Profetas formam a base do cânon judeu, que foi reunido de forma sistemática e patriótica, com critérios históricos e regionais. Entretanto o cânon judeu não era homogêneo, porque os judeus descendentes da diáspora formularam um cânon diferente dos que residiam na Palestina. Esse cânon “Alexandrino” continha os livros hoje inclusos na Bíblia Católica como “deuterocanônicos”. E existem diversas evidências de que a Escritura utilizada pelos primeiros cristãos e pelo próprio Cristo e os Apóstolos derivava dessa versão, dada a grande quantidade referências destes no nos livros do Novo Testamento.

Há, também, a questão ainda aberta de que os judeus do Concílio de Jabnes (Jamnia) não encerraram de uma vez por todas o cânon judeu, pois homilias ainda eram feitas baseadas em livros “não listados” por Jabnes.

Uma alegação protestante é de que Lutero rejeitou o cânon cristão do Antigo Testamento, preferindo ceder ao conhecimento de autoridade dos judeus para selecionar as suas próprias Escrituras, e assim aderir a um cânon, digamos, mais “fiel” a respeito do Antigo Testamento. O problema é que Lutero não percebeu que confiar na autoridade dos judeus para definir o que deveria ser lido pelos cristãos seria como dar razão aos próprios judeus quanto à sua negação de que Jesus era o Messias, pois fizeram isso baseados exatamente nas Escrituras que Deus os havia munido de autoridade. Seria um grande paradoxo. Os judeus daquela época não aceitaram o Cristo, por isso não possuem autoridade alguma sobre o que os cristãos devem ou não devem crer. Ainda mais estranho é o fato de Lutero ser claramente anti-semita, com base nas evidências de seus escritos. Estranha é, então, esta confiança no cânon judeu, enquanto jogou fora o cânon cristão.

Na realidade, tudo não passou do interesse de Lutero de ter suas doutrinas confirmadas, e, reinventando o cânon do Antigo Testamento, excluía qualquer fonte de contestação de suas doutrinas (pelo menos, a negação do purgatório e a intercessão dos santos, porque tantas outras inovações suas exigiram que ele rejeitasse livros do Novo Testamento, assim como adulterar uma passagem de Romanos)

12. Se a Igreja Católica Romana e a Ortodoxa se consideram cada qual o “pilar e o fundamento da verdade” e por isso protegida de erros, então por que elas mesmas ensinam doutrinas tão diferentes umas das outras? E como explicar os muitos erros e heresias feitos durante todos estes tempos por tantos papas e a igreja católica em geral?

Quais são as doutrinas “tão diferentes umas das outras” que a Igreja Católica Romana e a Igreja Ortodoxa ensinam o autor não se deu o trabalho de listar, o que mostra quão apurado deve ter sido escrever estes questionamentos. Outro ponto relevante é a ignorância de escrever que a Igreja é “protegida de erros”, seja lá o que for que o autor queira dizer por “erros”.

Com toda a certeza, a grande maioria das doutrinas cristãs são partilhadas pelas Igrejas Latina e Orientais, diferindo em poucos pontos. A autoridade do Papa e alguns dogmas Marianos são exemplos. Entretanto estão muito longe de disputas acerca da autoridade da Igreja e da interpretação bíblica, assim como não se discute a rejeição ao protestantismo. A diferença entre as duas tradições tem raízes históricas e teológicas muito complexas, mas a semelhança doutrinal e intelectual de ambas as correntes são suficientes para se considerarem irmãs ao invés de rivais, como ocorre entre o protestantismo e o catolicismo/ortodoxia.

É curioso notar que, ao que tudo indica, o fato de haver erros na Igreja Católica desautoriza esta a ser a verdadeira Igreja de Cristo. Parece que a Igreja Cristã não deve conter pecadores ou, então, “erros”. Se a existência de “erros” dentro da Igreja dá a ela o descredenciamento divino, então a Igreja Cristã não existe mais, e há muito tempo. A Igreja, pelo contrário, a exemplo dos seus fundamentos, os apóstolos, os primeiros a darem mancadas (a negação de Pedro, a traição de Judas) é composta por joio e trigo, e assim Jesus permite que seja, até o fim dos tempos. A Igreja terrena está submetida às leis naturais, e nisto se inclui a curva de aprendizado humano do erro e acerto em diversas esferas do conhecimento. A falta de conhecimento astronômico por parte da Igreja fez com que Galileu fosse investigado e levado a desconsiderar seus estudos. Mas a evolução do conhecimento tratou de mostrar o contrário. E é submetida a essa lei que os cristãos sofrem também com seus erros, inclusive religiosos. Porém a Igreja é livre de ensinar o erro no que diz respeito às coisas divinas, quando reunidos o Papa e os Bispos em Concílio, dirigidos à toda a Igreja. A Infalibilidade da Igreja, prometida por Cristo e cumprida pelo Espírito Santo, é critério necessário para a preservação doutrinal e os erros cometidos pelos seus membros em nada alteram essa característica.

13. Se as ambas as igrejas Católicas e Ortodoxas seguem exatamente a verdadeira tradição oral apostólica , como podem ensinar doutrinas tão diferentes aponto de uma não se comunicar com a outra se excomungando mutuamente?

Sobre as tais “doutrinas diferentes” já vimos acima. A excomunhão mútua entre o oriente e ocidente foi retirada pelo Papa Paulo VI e Athenágoras I, patriarca de Constantinopla (respectivamente, sucessores de Pedro e André) em 7 de dezembro de 1965, algo que não aconteceria se ambas “não se comunicassem”

Clique aqui para ler um texto ortodoxo sobre a Sola Sciptura

14. Ambos Tertuliano e Jerônimo deu uma lista de tradições orais que não foram encontradas na Bíblia. (Tertuliano em De Corona, ch 3-4) e (Jerônimo, Diálogo Contra os Luciferianos, 8) Tertuliano chegou a afirmar que muitas práticas ensinadas por ele não tinham base bíblica sendo sustentadas apenas pela tradição oral, por exemplo: batizar por imersão três vezes, dando ao batizando um pouco de “leite e mel” então proibindo a pessoa de tomar banho por uma semana; até mesmo o trabalho aos domingos foi proibido, e o sinal da cruz era para ser feito na testa. Jerônimo, seguindo Tertuliano, disse que essas “observâncias são derivadas da tradição, e tem adquirido até mesmo autoridade de lei escrita”. Nossa pergunta é:

a) porque a igreja católica não segue estas tradições ?
b) Por que a igreja Católica não pratica o batismo por imersão ?
c) Por que ela não imerge três vezes seus membros durante o ato batismal?
d) Por que o católico Romano e as igrejas Ortodoxas não guardam quaisquer destas tradições, com a exceção de imersão três vezes feito pela igreja Ortodoxa?
e) Se a ” tradição apostólica” ensina fazer o sinal da cruz na testa, por que ambas fazem-no no abdômen, tórax e cabeça, mudando assim esta prática?
f) Se devemos seguir as tradições orais da igreja , então por que ambas as igrejas que defendem esta mesma tradição não mais praticam estas coisas?
Veja algumas práticas consideradas “tradição oral” que nenhum católico pratica hoje em dia:

*Negar o diabo antes do batismo
*Batizar imergindo o fiel três vezes na água.
*Beber leite e mel depois do batismo
*Não tomar banho por uma semana depois do batismo
*Não trabalhar aos domingos
*Fazer o sinal da cruz na testa

O tamanho desta questão é inversamente proporcional ao da devida resposta: porque todas essas “tradições” são apenas costumes adotados pelas diversas igrejas, podendo deixar de ser praticadas a qualquer momento, à dependência das autoridades. O autor confundiu, ou por má fé ou por ignorância mesmo, a tradição que significa costumes religiosos e/ou culturais, com a Sagrada Tradição Apostólica o que é completamente diferente.

15. Por que os católicos romanos sempre usam 2 Timóteo 2:2; 3:14 como prova bíblica de uma extra-bíblica tradição oral dada através de sucessão apostólica, quando esta mesma tradição diz que Timóteo foi bispo de Éfeso, que pela sucessão, faz parte da igreja Ortodoxa Grega e não da romana?

Simples: porque a sucessão não morreu com Timóteo. Naquela época não havia a divisão entre oriente e ocidente, e os sucessores de Paulo e Timóteo também transmitiram a mesma autoridade para pessoas idôneas que não limitaram a difusão do Evangelho ao oriente.

Agora, se os leitores não perceberam, respondam para mim: qual a relação entre o versículo bíblico apresentado pelo autor, atentando a legitimidade da Tradição Oral, com o fato de o sucessor de Paulo ser bispo de Éfeso? Se Timóteo fosse bispo do Zimbábue ou da Transilvânia, 2 Timóteo, ainda assim, seria uma forte evidência da existência de uma Tradição Oral autorizada. Uma coisa não exclui a outra.

16. Se 2 Timóteo 2:2 prova uma suposta linha de sucessão, [pelo argumento acima] isto então prova também que a igreja Católica Romana está separada daquela sucessão, já que ambas não têm comunhão uma com a outra?

Idem a resposta acima.

17. Por que quando o católico encontra a palavra tradição na Bíblia ele sempre interpreta como sendo a chamada “tradição oral” em vez de ser corretamente entendido como se referindo as palavras escritas dos apóstolos, sendo que a Bíblia chama as Escrituras de tradicao em 2 Tess. 2:15, e Atanasio chama de tradição as Escrituras?

Obs: Atanásio falava sobre “a tradição Apostólica ensinada nas abençoadas palavras de Pedro”, que dizia “Assim como Cristo sofreu por nós na carne” então cita: 1 Pedro 4:1; Tito 2:13; Heb 2:1 (Atanásio, Aos Adelphius, 60, 6).

“Sempre” não. 2 Ts 2,15, os cristãos são enfaticamente advertidos:Assim, pois, irmãos, ficai inabaláveis e guardai firmemente as tradições que vos ensinamos, de viva voz ou por carta”. Não há como não entender que Paulo está falando sobre tradição oral nesta passagem.

18. Os Pais da Igreja acreditavam que Paulo havia dito em Ef. 3:3-5, que a Escritura podia ser compreendida através de uma mera leitura. Eles falavam que até mesmo os heréticos poderiam entender as Escrituras por apenas lê-la. Se até mesmo aqueles heréticos eram capazes de compreender a Bíblia, como então os católicos romanos ensinam que nós precisamos de um magistério eclesiástico para tal? (Tertullian, A Carne de Cristo, c. 20), (Atanásio, A Encarnação do Verbo, 56), (Hilario de Poitiers, A Trindade, Livro 1, 35 e 7,16)

Creio que seja um tanto confusa esta afirmação de que “até mesmo os heréticos poderiam entender as Escrituras”. Sem dúvida acredito que heréticos lêem e entendem a Bíblia. Mas o que deve-se salientar é que, se são heréticos, é porque entenderam, mas entenderam errado. E é isso que os faz criar heresias. O que está em jogo não é apenas a capacidade de ler e entender o que está escrito. Muitos lêem a mesma bíblia, mas entendem de forma diferente. O entendimento correto, de acordo com o que ensina a Igreja que detém o ensinamento dos apóstolos, reside apenas na Igreja Católica, e, se existem heréticos, é porque entenderam mal o que está escrito na Bíblia. Devemos lembrar que Pedro escreveu que na Bíblia existem passagens difíceis de entender que são deturpadas por espíritos ignorantes (2Pd 3,15). Por isso não se pode alegar que a Bíblia é fácil de entender porque até heréticos a entendem.

19. Os católicos alegam que para a doutrina da Sola Scriptura ser verdadeira seria necessário que todos os protestantes fossem alfabetizados. Se possuir uma cópia das Escrituras é uma pré condição essencial ao Sola Scriptura, então o que dizer dos católicos analfabetos? Como eles irão saber que os ensinamentos de seus catecismos é verdadeiro? Se os católicos [analfabetos] podem entender o Catecismo por ter alguém que leia para eles, então por que não pode acontecer o mesmo com a Bíblia?

Aos analfabetos, na Igreja Católica, não se ensina apenas o catecismo, mas a Bíblia. É isso que se faz no rito da palavra que ocorre em todas as missas. Se os analfabetos não são surdos (para estes existe a libra, a linguagem dos sinais), estes podem sem problema aprender os ensinamentos bíblicos nas celebrações e em vários outros grupos organizados pela Igreja. Vale lembrar que as imagens na Igreja Católica, além de ornamentação, também têm a função de ensinar. É célebre a frase de São Gregório Magno, que disse “A imagem é o livro daqueles que não sabem ler” (epist. XI 13). Portanto analfabetos católicos não encontram problemas em receber os ensinamentos bíblicos. Já para o protestantismo o analfabetismo é, sim, uma curiosa pedra no sapato da Sola Scriptura, posto que há a explícita necessidade de um entendimento pessoal sobre a Bíblia, que não pode ser seguramente obtida se não se pode ler a Bíblia e se esse ensinamento é passado por outra pessoa, o que na verdade seria algo parecido com um ensinamento “extra-bíblico”, completamente vetado no protestantismo (apenas na teoria, devemos salientar, pois na prática, a Sola Scriptura não se aplica aos membros das igrejas, apenas aos seus líderes, posto que qualquer entendimento pessoal contrário ao de determinada liderança representa o embrião de uma nova igreja, com outras doutrinas, surgindo)

20. Os católicos alegam que para a doutrina da Sola Scriptura ser verdadeira seria necessário a distribuição universal da Bíblia em toda a terra. Ora, se isto é uma pré condição essencial de Sola Scriptura, então como os católicos sabiam que era verdade os ensinamentos do papa antes da época moderna da imprensa?

Porque ensinamentos não se passam apenas por meio de carta ou livros, mas por meio verbal também, e foi desta forma que a Igreja cresceu nos tempos apostólicos, através da palavra de Deus transmitida pela forma oral. Mas agora, se uma doutrina ensina que os ensinamentos divinos que são necessários à salvação estão exclusivamente contidos em um livro, que no caso é a Bíblia cristã, como se salvará uma humanidade onde não se pode distribuir Bíblias para todos? Como dizer a um povo primitivo, onde a mínima parcela era letrada, onde as Escrituras eram copiadas a mão e que uma cópia durava anos, que para serem salvos teriam todos de ter Bíblias, e ainda mais, deveriam ser, todos, alfabetizados? Estariam gerações da história da humanidade condenadas ao inferno apenas porque não tiveram a sorte de viver numa época onde existe a impressão e comercialização das Bíblias?

21. Se a capacidade para ler é uma pré-condição essencial ao Sola Scriptura, então como fazem os católicos analfabetos para saber seu catecismo? A mesma lógica não poderia se aplicar äs analfabetos católicos de ambas as igrejas? Se o católico pode “saber a verdade católica” por escutar leitura do catecismo por terceiro, então por que não podemos aplicar a mesma lógica quanto aos evangélicos em relação à Bíblia?

22. Se a capacidade para ler é uma pré-condição essencial ao Sola Scriptura, então como faz o católico analfabeto para saber o que o padre está ensinando é certo e está realmente de acordo com os dogmas católicos e decretos dos Concílios e dos papas se eles não podem ler os documentos?


Segue a resposta 19.

23. Os católicos alegam que o método protestante de poder interpretar as Sagradas Escrituras pessoalmente com a ajuda do Espírito Santo não é um método válido de determinar a verdade por causa das inúmeras denominações que se dividiram usando este método. Mas se isto é verdade, então também é verdade que a sucessão apostólica e as tradições orais da igreja são igualmente inválidas como método correto de saber a verdade, porque a igreja Romana e a Ortodoxa são duas denominações que usam este método e ainda assim são divididas doutrinariamente. Ora, se a diversidade de doutrina e a diversidade de igrejas protestantes provam que a interpretação pessoal das Escrituras é um método falho não se dá o mesmo com os católicos e ortodoxos que usam o método baseado nas tradições da igreja, mas que mesmo assim permanecem divididos?

Não. O que ocorre entre a Igreja Católica Romana e as Igrejas Ortodoxas orientais não é o mesmo que ocorre entre as milhares de denominações protestantes. A divisão existente entre os católicos romanos e ortodoxos é, principalmente, política e cultural. Mesmo existindo algumas doutrinas diferentes entre um e outra essas não se excluem como contraditórias, pois muitas dessas diferenças tem suas origens por causa do isolamento provocado pelo cisma de 1054. Vemos que essas diferenças não interferem e muito menos anulam a autoridade da sucessão apostólica e da Tradição oral da Igreja, como demonstram a retirada das excomunhões, o fato de se poder receber a comunhão em igrejas ortodoxas em algumas ocasiões e a contínua busca de unidade destas duas Igrejas.

Algo completamente diferente do que ocorre entre as igrejas protestantes. As doutrinas são literalmente contraditórias, e mesmo que digam que existem diferenças somente questões que estes julgam “secundárias”, não faltam embates sobre o batismo e a eucaristia, só para citar alguns exemplos. O entendimento da Bíblia mediante o mesmo Espírito jamais ocasionaria confusão, apenas unidade.

24. Os católicos podem provar que além das Escrituras outra fonte de autoridade doutrinária seja theopneustos (inspirada)?

25. Onde está escrito nas Escrituras que a tradição é igulamente theopneustos?

Vejamos a seguinte passagem: “Por esta razão é que sem cessar agradecemos a Deus por terdes acolhido sua Palavra, que vos pregamos não como palavra humana, mas como na verdade é, a Palavra de Deus que produz efeito em vós, os fiéis” (1Ts 2,13). Claramente a pregação, oral, de Paulo é Palavra de Deus.

Devemos destacar um detalhe que sempre fica oculto quando protestantes falam sobre “theopheneustos”. Essa palavra não deve ser entendida como termo que diferencia tecnicamente a natureza infalível da Escritura em detrimento a uma suposta falível tradição oral. Não é nada disso. Esse termo, theopheneutos, significa que a Escritura, apesar de escrita por homens, é na realidade a combinação única entre a palavra de Deus e a palavra do homem. A Escritura é “inspirada por Deus”, num sentido análogo ao sopro de vida de Deus no ato da criação. Portanto, afirmar simplesmente que a “palavra oral” da Sagrada Tradição não é igual à Escritura por que a palavra theopheneustos não é usada para designar uma Tradição oral é usar seu conceito fora de contexto.

26. Porque nem Jesus e nenhum dos apóstolos nunca incentivaram ou usaram a tradição oral para definir doutrinas?

Jesus não escreveu uma linha, até onde temos notícia. Nem Jesus nem os apóstolos tinham Bíblias cristãs (apenas as escrituras judaicas) para definir ou ensinar doutrinas. A forma como Jesus e os apóstolos ensinaram foi por meio da transmissão oral.

Jesus ou os apóstolos nunca incentivaram que os seus ensinamentos fossem passados adiante (usando, claro, a tradição oral)?

“Ide, portanto, e fazei que todas as nações se tornem discípulos, batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo e ensinando-as a observar tudo quanto vos ordenei” (Mt 28,19-20)

“O que de mim ouviste na presença de muitas testemunhas, confia-o a homens fiéis, que sejam idôneos para ensiná-los a outros” (2Tm2,2)

27. Pode algum católico provar que as doutrinas do papado, indulgência, imaculada conceição, assunção do corpo e alma de Maria ao céu, virgindade perpétua, batismo infantil, os sete sacramentos, purgatório, e as demais doutrinas extra-bíblicas catóicas foram ensinadas pelos apóstolos?

Pode, pois tais doutrinas, apesar de algumas não estarem explicitamente declaradas nas Escrituras dos Apóstolos, são derivadas dos ensinamentos destes. A doutrina cristã não nasceu pronta, e até hoje estamos passando pelo desenvolvimento da doutrina. Toda revelação já foi feita, porém o entendimento acerca da revelação cresce constantemente através dos tempos. Você não encontrará uma linha na Bíblia sobre a doutrina da Trindade, mas toda a doutrina trinitariana é desenvolvida a partir dos ensinamentos e entendimentos ao longo da história da Igreja. É assim que funciona. A necessidade de aceitar uma doutrina que esteja contida explicitamente na Bíblia é um dos fundamentos da Sola Scriptura que, ironicamente, não ensina, nem explícita nem implicitamente, a Sola Scriptura.

28. Pode algum católico provar que em todas as tradições alegadas acima os pais da igreja [todos eles] estavam de pleno acordo?

29. Porque havia divergências sérias entre os pais da Igreja em torno de pontos doutrinários católicos que hoje se tornaram dogmas?

As doutrinas da Igreja não repousam sua autoridade sobre o consenso unânime dos pais da Igreja (unanimem consensum Patrum). Os pais são um elemento desse fundamento.

Uma definição simples sobre esse assunto: “Quando os pais da igreja forem moralmente unânimes em seu ensino de que uma determinada doutrina é uma parte da revelação, ou é aceita pela igreja universal, ou que o seu oposto é uma heresia, então seu testemunho conjunto é um determinado critério de revelação divina. Não sendo os pais pessoalmente infalíveis, o testemunho contrário de um ou de dois não seria destrutivo ao valor do testemunho coletivo; basta uma simples unanimidade moral”. (Maryknoll Catholic Dictionary, pg. 154)

“Pelo fato de a defesa das Escrituras dever ser conduzida com vigor, todas as opiniões que um determinado padre ou um intérprete dizem para explicações não necessitam ser idênticas. Pois eles, interpretando passagens onde assuntos foram julgados de acordo com o conhecimento de suas épocas, e nem sempre de acordo com a verdade, podem ter produzido opiniões que não são atualmente aprovadas.Portanto, devemos estar atentos e cuidadosamente aprender a discernir o que neles realmente pertence à fé e o que apenas está conectado a ela, e o que estabeleceram como consentimento unânime, pois ‘nos assuntos que não estão sob a obrigação da fé, os santos são livres para expressar opiniões diversas, assim como nós’, de acordo com a opinião de Santo Tomás( Papa Leão XIII (Estudo sobre as Sagradas Escrituras, Providentissimus Deus, nov. 1893).

30. Porque a tradição oral católica precisou ser posta em forma escrita? Porque ela não permaneceu na forma oral? Isso não é prova de que a forma escrita é mais confiável que a oral?

Não. A forma escrita nunca foi sinônimo de confiabilidade de transmissão de informações. Existem adulterações tanto em uma como em outra forma. O que dá autoridade à palavra, seja ela escrita ou oral, não é sua forma de transmissão, mas quem é o seu autor.


Fonte: Veritatis Splendor

Mais algumas calúnias….

Publicado: 7 de junho de 2010 por Rafasoftwares em Perguntas que merecem respostas

Esse post é em resposta a algumas asusações que um protestante fez a um  jovem católico e esse veio nos pedir ajuda para refutar tais questões.

Bom quando se tem a fé firme, não precisamos de querer provar nada a ninguém do que cremos, São Paulo nos exorta a não ficarmos discutindo doutrinas nem nada, mas as vezes é preciso falar um pouco, mas falar somente o necessário, o principal que devemos fazer é dar testemunho só assim arrastaremos multidões e convenceremos os pagãos!

1 Pedro 2 12 “Comportai-vos nobremente entre os pagãos. Assim, naquilo em que vos caluniam como malfeitores, chegarão, considerando vossas boas obras, a glorificar a Deus no dia em que ele os visitar.”

1º “vc é adorador de imagem…”

Você é?? Deus não proibiu a fabricação de imagens e sim a adoração delas, como ídolos e falsos deuses.(Ex 20, 4-5).

O próprio Deus mandou fabricar imagens, a Serpente de bronze, Querubins da arca da aliança, e no templo construído por Salomão e ele abençoa o templo por que sabia que as imagens lá no eram ídolos  . (1.º Rs 7, 23-25.29.44), (1.º Rs 6, 23-35; 9:3)… em muitos templos protestantes já podemos ver imagens! http://caiafarsa.wordpress.com/imagens-em-templos-prostestantes/


2º vc acredita em Maria…ela num é santa nem aqui nem na china…(já ouvi esse absurdo)

Todos somos santos, Maria é santa e está no céu com o Senhor, assim como todos os outros santos que nessa vida viveram a serviço do Reino!


Lucas 1, 28  Entrando, o anjo disse-lhe: Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo. 30  O anjo disse-lhe: Não temas, Maria, pois encontraste graça diante de Deus.  40.Entrou em casa de Zacarias e saudou Isabel. 41.Ora, apenas Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança estremeceu no seu seio; e Isabel ficou cheia do Espírito Santo. 42.E exclamou em alta voz: Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre. 43.Donde me vem esta honra de vir a mim a mãe de meu Senhor? 44.Pois assim que a voz de tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança estremeceu de alegria no meu seio.

3º “Aquilo”não é o corpo e sangue de cristo apenas representa….

Tenho que responder mesmo???

1 Coríntios 11, 20. Desse modo, quando vos reunis, já não é para comer a ceia do Senhor,
21. porquanto, mal vos pondes à mesa, cada um se apressa a tomar sua própria refeição; e enquanto uns têm fome, outros se fartam. 22. Porventura não tendes casa onde comer e beber? Ou menosprezais a Igreja de Deus, e quereis envergonhar aqueles que nada têm? Que vos direi? Devo louvar-vos? Não! Nisto não vos louvo… 23. Eu recebi do Senhor o que vos transmiti: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão 24. e, depois de ter dado graças, partiu-o e disse: Isto é o meu corpo, que é entregue por vós; fazei isto em memória de mim. 25. Do mesmo modo, depois de haver ceado, tomou também o cálice, dizendo: Este cálice é a Nova Aliança no meu sangue; todas as vezes que o beberdes, fazei-o em memória de mim. 26. Assim, todas as vezes que comeis desse pão e bebeis desse cálice lembrais a morte do Senhor, até que venha.

(Lc 22,19; 1.ª Cor 11, 17-34);

(Mt 26,26; Mc 14,22);

(At 2:42);

(1.ª Cor 10, 14-22);

é Normal até os judeus ficaram escandalizados com isto!


4º “O vinho de vcs tem álcool na minha igreja é o suco da uva”

Onde você já viu vinho sem álcool?? Peça pra te mostrar onde tem na bíblia que é proibido ingerir álcool?? Qual foi o primeiro milagre de Jesus?? em todos o antigo testamento os sacerdotes usavam vinho(COM ALCOOL).  A bebida alcoólica nunca foi proibida pela bíblia mas sim a embriaguez, agora temos que dar exemplos como cristãos, não podemos sair por ai bebendo em público devemos dar testemunho! Em casa na hora do almoço uma  taça de vinho ou outra coisa não faz mal a ninguém nem é pecado!

(Gn 49:12; Jz 9:13; Jo 2, 1-12; 2.º Sm 16:2; 1.º Cr 12:40; Jdt 12:12; Sl 4:8; 103:15; Pv 31:6; Ecle 2:3; 9:7; 10:19; Eclo 31, 22.32.33.35.36.39; 40:20; 49:2; Is 25:6; 55:1; Jr 40:10; Lm 2:12; Joel 4:18; Zc 9:17; 10:7; Lc 10:34).

5º “Adoramos um Deus vivo e não um Deus pregado”

Nós adoramos um Deus pregado??? A igreja usa o crucifixo como simbolismo da nossa redenção, a cruz não é sinal de condenação e sim de libertação!

I coríntios 1, 18“A linguagem da cruz é loucura para os que se perdem, mas, para os que foram salvos, para nós, é uma força divina. “

23 “…mas nós pregamos Cristo crucificado, escândalo para os judeus e loucura para os pagãos;”

Gálatas 3, 1 “Ó insensatos gálatas! Quem vos fascinou a vós, ante cujos olhos foi apresentada a imagem de Jesus Cristo crucificado?”

Gl 1 1-4; 6,14;

1 Cor 1, 17-25; 2,2; 15, 1-4+;

1 Ts 1, 9-10

At 13, 26-39;


6º “pra que pedir a santo se é mais fácil pedir a Deus”

Será que ele reconheceu que os Santos podem interceder??

ah, então  agora é inútil orar pelos irmãos ou então pedir aos irmãos que orem por nós?

Não vou nem citar passagens da intercessão dos santos se não vou me prolongar muito!

Os santos somente intercedem nada mais que isso, quem realiza o milagre é Deus, nenhum santo tem poder pra dar nada.. mas eles podem interceder por nós SIM!


7º “vcs ficam adorando um homem la de Roma ele é errante igual a qualquer um”


Quem adora ?? Pelo que eu saiba o papa é pecador igual a todos os outros homens sim, ele se confessa assim como todos nós! A diferença da infabilidade papal é na questão do ensinos doutrinários uma vez que é o pastor da igreja instituído por Cristo!

Mateus 16, 18 “E eu te declaro: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela.”

Poderia ficar aqui colocando milhares de passagens bíblicas, mas não precisa o testemunho é a principal forma de mostrar a verdadeira fé…