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Jogando pôquer com o diabo

Publicado: 16 de dezembro de 2010 por Rafasoftwares em Ajuda a Igreja Que Sofre

Vamos Jogar pôquer, “seu” diabo?

Eu sei que estarei arriscando, ou mesmo comportando-me de um modo meio maluco: Mas… Sempre desejei jogar pôquer com o diabo.

O convidei e o diabo aceitou!

Começamos o jogo…

Ele jogou a primeira carta; nela estava escrito PREOCUPAÇÃO.

O diabo usa esta carta com freqüência: preocupação com o passado, preocupação com o presente, preocupação com quando eu penso que não sou um sucesso, preocupação quando estou cheio de ambição e cheio daquele sentimento de afirmação da minha personalidade, preocupação quando começo a sentir ciúmes, preocupação quando penso o que os outros estão falando de mim, preocupação sobre aminha idade avançada…

E como ele é um bastardo! Ele continua a me atormentar com dores de cabeça, dores de estômago… e assim por diante. Vamos reconhecer a primeira carta que ele jogou foi escolhida de maneira muito inteligente.

Graças a Deus que Jesus está perto de mim. Eu mostrei a Jesus a carta que o diabo jogou, e imediatamente Ele abriu a Bíblia para mim. Vieram-me a mente as palavras que Jesus disse a Pedro, quando este se debatia contra as ondas do mar e gritou a Jesus: “Mestre, Mestre, estamos perecendo”. E Jesus disse a Pedro – e agora está dizendo também para mim – “Onde está a tua fé?” (Lc 8, 22-25).

Rapidamente peguei a minha carta e a joguei na frente do diabo: FÉ.

Eu o vi tremer… Senti que ele ficou com medo. Ele percebeu que havia perdido sua primeira carta.

Ele embaralhou e me jogou sua segunda carta: CANSAÇO.

Criatura maldita: Meteu-me outra vez numa arapuca.

Cansaço… Por que o trabalho se transformou no meu ídolo.

Cansaço… Por que eu me esqueci do significado do “descanso”.

Cansaço… Por que eu penso que o mundo está em minhas mãos,

Cansaço… Por que eu quero fazer tudo sozinho. Eu só aceito coisas que EU faço.

Cansaço… Por que, quanto mais eu trabalho mais eu sinto que tenho que trabalhar.

Cansaço… Por que, por conta do meu trabalho, eu me sinto desequilibrado, sem equilíbrio verdadeiro em minha vida.

Eu vi que ele estava sorrindo. Ele está certo. Ele teve seu lance de sorte.

E, portanto, eu me voltei para o meu Mestre e Lhe pedi para me ajudar.

Abri a Bíblia e Jesus pediu-me para olhar as aves do céu e os lírios do campo. Ele me pediu para pensar apenas no dia de hoje, por que o dia de hoje já tem o seu próprio fardo.

“Não vos preocupeis, pois, com o dia de amanhã: o dia de amanhã terá as suas preocupações próprias.  A cada dia basta o seu cuidado.” ( Mt 6, 34).

Fiquei então aliviado e joguei diante dele a minha segunda carta: CONFIANÇA.

Vi que ele ficou com raiva. Ele percebeu que havia perdido também a segunda carta.

Novamente, embaralhou e jogou a terceira carta: AMARGURA.

Desta vez fui eu quem começou a tremer. Ele percebeu que, no meu intimo, eu sentia uma amargura com relação àquelas pessoas que um dia me prejudicaram, com relação àquelas pessoas que um dia me feriram. Eu sentia raiva daqueles que um dia levaram vantagem sobre mim. Eu estava pensando em me vingar daqueles que um dia me trataram mal. Eu cultivava amargura com relação àquelas pessoas que não gostavam de mim.

E com esta carta que o diabo jogou na minha frente ele continuou a ferir meus sentimentos.

Minha cabeça começou a ficar maluca, pensando como eu iria dar o troco.

Meu coração começou a se endurecer contra aqueles que se tornaram meus inimigos.

Eu estava perdido… por pouco não joguei meu baralho para o ar, declarando-me derrotado.

Mas Jesus bateu-me no ombro e me pediu para abrir a Bíblia novamente.

E então Ele me disse: “Digo-vos a vós que me ouvis: amai os vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam, abençoai os que vos maldizem e orai pelos que vos injuriam.” ( Lc 6, 27-28).

Encontrei a carta certa e a joguei na frente do diabo: PERDÃO.

O diabo levantou-se cheio de raiva. Eu vi o fogo e o ódio saindo dele. Esta carta é quente demais para ele. Ele não agüentou.

E aumentou a raiva dele contra mim. Ele não suportava a idéia de esta perdendo.

E, portanto, ele procurou atentamente pela quarta carta e com toda aspereza jogou-a na minha frente: DINHEIRO.

O dinheiro deixa todo mundo cego, e eu não sou nenhuma exceção.

Eu sempre achei que este não é um problema meu, até que o diabo começou a cochichar no meu ouvido e mostrar-me a beleza do dinheiro.

Com o dinheiro, você pode fazer muita caridade; você pode patrocinar muitas ações boas em benefício dos outros; você pode construir uma estrada no mar! Você pode abraçar e beijar; você pode se independente, e assim você não se torna um fardo para ninguém; você pode evitar muitos problemas e assim viver serenamente. Portanto… o dinheiro é maravilhoso.

Eu via o dinheiro brilhando… simplesmente deslumbrante…

E quase acabei adorando o dinheiro como a um bezerro de ouro.

O diabo percebeu que eu já estava caindo na armadilha dele e sorriu pra mim.

E ele me tranqüilizou dizendo que estava pronto pra me ajudar a adquirir mais… e mais… e mais…

Como eu me senti atordoado, esqueci que Jesus estava perto de mim.

Mas, ai de mim! O próprio Jesus se quisesse poderia me dar muitas riquezas. Ele não tinha problema algum em competir com o diabo, se quisesse. E daí?

“Não ajunteis para vós tesouros na terra, onde a ferrugem e as traças corroem, onde os ladrões furtam e roubam.  Ajuntai para vós tesouros no céu, onde não os consomem nem as traças nem a ferrugem, e os ladrões não furtam nem roubam. Porque onde está o teu tesouro, lá também está teu coração.( Mt 6, 19-21).

Achei a minha quarta carta e joguei: CÉU.

Ele também perdeu a quarta carta.

Chegamos á última carta. O diabo parecia ter uma carta muito boa em sua mão. Ele estava muito satisfeito com a carta que tinha. Ele se mostrava seguro de que, com esta carta, ele iria vencer. Foi por isso que ele deixou esta carta por último.

Com um olhar descarado e um sorriso fingido, com um semblante malicioso, com uma gentileza falsa, como se quisesse ganhar tempo, ele jogou sua última carta: DESÂNIMO.

Esta carta não é uma piada. Com ela, muitos perderam a paz no coração; com ela ele tentou a maioria dos grandes santos; com ela, ele até tentou enganar Jesus no Getsêmani e no Calvário.

E com esta carta ele tentou também a mim.

Desanimado… Diante do meu crescimento espiritual demasiado lento.

Desanimado… Diante dos meus pecados que nunca consegui superar.

Desanimado… Diante dos sofrimentos da vida.

Desanimado… Quando minhas orações não são ouvidas.

Desanimado… Diante da secura e do deserto pelos quais ás vezes eu passo.

Senti que ia desistir. Senti já estar sem força alguma. Eu me senti sendo lançado ao chão, como um lutador de boxe deitado no ringue depois de levar um nocaute.

Com um semblante em frangalhos, olhei para Jesus. E ele me disse:

“Vinde a mim, vós todos que estais aflitos sob o fardo, e eu vos aliviarei.” (Mt 11, 28).

Imediatamente Joguei minha carta diante de Satanás: JESUS.

Diante da minha carta – JESUS – Satanás fugiu.

A perda dele é irreparável.

Eu fui maluco… Eu arrisquei… Eu exagerei… Mas venci.

É arriscado jogar com o diabo, mas meu risco foi calculado, porque o jogo de verdade não é entre mim e ele, mas entre mim e Jesus.

Acertadamente o Cardeal Suenens diz que o centro da teologia não é a Demonologia, mas sim a Cristologia.

Falamos a respeito do diabo, não para dar alguma importância a ele, mas para mostrar o poder de Cristo, que foi vitorioso sobre ele e o humilhou.

O Evangelho é a Boa-nova. Realmente, devemos nos sentir radiantes de alegria, por que somos o povo Pascal.

É uma pena que muitos cristãos vivam com um medo obsessivo do diabo. Eles vêem demônios em todo lugar e temem o tempo todo de que Satanás vai traí-los.

É claro, de maneira alguma queremos diminuir o poder de Satanás tem contra nós, mas, por outro lado, nossa obsessão deve ser com relação a Cristo, e não com relação ao diabo.

Cristo ressuscitou da morte! Cristo venceu!

E assim nos tornamos o Povo Pascal, e nosso hino é ALELUIA!

Texto extraído do livro O Anti-Cristo – Quem é e como age. Frei Elias Vela.

Jocoso se não fosse medonho. A miraculosidade dos dias atuais é uma coisa que assusta até Jesus Cristo. Vejamos: Segunda passada no evangelho (Lc 18,35-43), Jesus se aproximou de Jericó. Um cegou – que não era surdo – ouviu a multidão passar e ficou curioso. Alguém lhe contou que Jesus de Nazaré estava passando. Então ele começou a gritar feito louco: “Jesus, Filho de Davi, tem piedade de mim…”. Bom, paremos aqui um poquinho. O cego ficou aos berros enquanto Jesus passava. Será que Jesus tinha algum problema de audição? Porque não correu logo ao encontro do cego para miraculá-lo? Poxa vida Regis Danese – pensaria o cego – será que Jesus não quer fazer um milagre em mim?
Evidente que a teologia deste texto sugere outra coisa, mas não é no interesse teológico que estou focado. Estou focado na epiderme do texto, na sua literalidade, para tentar interpretar um fenômeno religioso no Brasil atual. Prosseguindo… Jesus parou e mandou que lhe trouxessem o cego. Quando o trazem perto dele, ele ainda pergunta: “o que queres que eu te faça?” Os piedosos incorrigíveis, logo respondem sem pestanejar: “Ah, é porque o Senhor primeiro queria suscitar a fé no cego, pois, sem fé não há cura”. Certo. Vocês estão corretos. Porém, se Jesus é Deus porque precisaria perguntar pro cego o que ele queria? É o mesmo que perguntar para um paraplégico: “Hei, você quer andar”? É totalmente ilógica a pergunta de Jesus num plano simplesmente mecânico. A fé, no entanto, vai além e nos faz divisar que neste gesto de Jesus está presente a pessoa de Jesus – Emanuel – que é o Reino irrompendo em meio aos homens.
Minhas perguntas: se Jesus sendo Deus sabia que o cego era cego, porque não o curou logo? E se o cego não tivesse gritado e pedido, teria sido curado? E se Jesus se recusasse a curá-lo, seria mal por isso? E se Jesus não ouvisse seus gritos, o cego permaneceria sentado à margem do caminho, sendo pisoteado pela multidão? Porque a multidão só enxergou o cego quando Jesus o chamou?
Minhas considerações 1: Jesus e os milagres. O Reino de Deus.
Os milagres de Jesus são sinal do reino que vem (Jo 2,11). Jesus realizou milagres? Sim. Este fato é atestado nos evangelhos. Jesus era um milagreiro? Não. Ele não vivia disso. Sua fama em grande parte era fruto disso, mas, ele próprio não dependia de sua fama nem de seus milagres. Ele estava subordinado à vontade do Pai (Jo 4,34) e foi ela que norteou sua vida (Mc 14,36). Os milagres não podem e não devem ser negados. Eles são a expressão da bela vontade de Deus Pai de tudo recapitular no Filho Jesus, morto e ressuscitado (Rm 8,22; Cl 1,20; Ap 21,6). Não estão à margem do agir de Jesus, mas, não ocupam o centro. O que é mais importante para Jesus? Os milagres ou as pessoas? Claro que são as pessoas e nisto concordamos todos. Foi por esse motivo que Jesus pregou O Reino de Deus e não Os Milagres de Deus. Os milagres são sinais do reino. Estão a ele subordinados. São um bom motor para a fé, mas não substituem o ato de crer. Não substituem o trabalho do ser humano. As ações de Jesus estão no centro e todas elas são libertadoras. Não somente os milagres, mas, tudo o que Jesus faz é libertador. Se prega, se visita famílias, se ora ou se expulsa vendilhões do Templo é tudo para mostrar, revelar, o Reino de Deus que é um Reino de Justiça, de Verdade, de Amor. Neste Reino que aqui está presente em germe, tudo será perfeito e pleno. Este é o significado das curas: expressam e sinalizam para a plenitude do Reino de Deus já aqui presente, mas, ainda não totalmente.
Minhas considerações 2: O fenômeno miraculeiro no ambiente religioso do Brasil
Os cultos

Constatação: Há um clima miraculeiro nas seitas neopentecostais que está entrando na Igreja Católica via Renovação Carismática Católica. Há padres que medem seu êxito no púlpito pela quantidade de lágrimas que arrancam em seus fiéis. Há pregadores, idem. E há Valdomiro Santiago, o fenômeno miraculeiro do Brasil for exportation que o Macedo não consegue imitar/dominar (sic!). Ironia!!!rsss
Culto para acontecer milagre: Tem que ter uma dúzia de coisas “ungidas” pelo pastor ungido… ou pelo padre ungido…. ops… espere aí!!! Eu fui ungido três vezes: no santo batismo, na crisma e na ordenação. Que outra  coisa ou unção eu preciso?!rsrss
Continuando… Depois de fazer a propaganda da toalhinha ungida, tem que mostrar o pastor ungido e seu séquito ungido. O séquito é ungido porque o pastor é ungido também. É unção por osmose: o séquito que fica próximo pega a unção do pastor ungido (tá entendendo???). Depois de tudo isso pronto, tem que ter a equipe de música que toca as coisas mais melosas do mundo e sem nenhum critério teológico porque a teologia esvazia o Espírito e é preciso deixar o Espírito agir, dizem. Não existe coisa mais falsa! Se a teologia é verdadeira e coerente é porque foi inspirada pelo Espírito Santo. Se é herética, foi inspirada pelo diabo. Logo, a teologia não atrapalha o canto. Só as más intenções do pastor/padre.
Seguindo… o culto será uma grande catarse coletiva com músicas intimistas o tempo todo (eu/meu Deus). É acompanhado de choro, mãos erguidas, preces solitárias. Enfim, cada um por si seguindo o que o pastor/padre fala no microfone. É um prato cheio para os depressivos que se sentem um pouco mais amados, compreedidos, etc. Saem dali e dizem: “Estou cheio/a do Espírito Santo… fui curado disso… daquilo… o Senhor encheu meu coração…”. Pára!!! Pára pelo amor de Deus!!! Quando é que sentimentalismo virou sinônimo da ação de Deus? Se você chorou não aconteceu nada mais do que um simples choro por emoção por causa da música, do seu estado de ânimo e das palavras do pastor/padre. Não significa que Deus tenha te curado de coisa alguma!!! Misturar Deus com seus sentimentos intimistas, arrepios e choros é uma grande heresia! Deus é muito maior que isso! Claro que ele habita no coração humano e faz sentir sua presença. Porém, não é disso que se trata nestes cultos. Se trata de catarse coletiva. Ou seja: esses lugares servem para a pessoa ir esvaziar sua tensão. Dali uma semana ela volta ao mesmo lugar para fazer a mesma coisa. Veja o que a Wikipédia fala sobre catarse: “Segundo Aristóteles, a catarse refere-se à purificação das almas por meio de uma descarga emocional provocada por um drama. Segundo o filósofo, para suscitar a catarse era preciso que o herói passasse da dita para a desdita, ou seja, da graça para a desgraça. E mais ainda: não pode ser por acaso, e sim por uma desmedida, ou seja, por uma ação ou escolha mal feita do herói.” Quem é o herói na catarse coletiva dos cultos/missas de cura/milagre/libertação? É a pessoa com todo seu drama pessoal. Ele é o herói, o vencedor, o lutador, o gladiador e seja lá qual termo se queira empregar. E Deus? Deus é o garantidor. É o fiador. O que possibilita a catarse acontecer. Não Deus em si mesmo, evidentemente. Mas, o recurso a Deus que o pregador/pastor/padre, utiliza. Deus é subutilizado para um fim que não é ele mesmo. O fim, o telos, a finalidade é fazer a pessoa expor seu sentimento. Chorar. Cair. O epifenômeno cessa aí. Não se busca uma libertação integral da pessoa. O que acontece é que a pessoa fica presa no sentimentalismo que ela acha bom. Porém, não se compromete com a mudança uma vez que esta conversão/mudança é tratada como mágica. Isto trai o aspecto comunitário da fé.
Desde Atos dos Apóstolos; ou melhor desde os evangelhos, Jesus ensina que orar é um ato essencialmente comunitário: “onde dois ou mais estão reunidos em meu nome…” (Mt 18,20). É evidente que há o espaço da súplica individual e os salmos estão recheados desta experiência. No entanto, a Igreja desde os tempos Apostólicos sempre foi a Igreja da oração comum e da fração do pão em comunidade (At 2,42). Orar a Deus é orar como Igreja, Corpo Místico. Aquilo que se vê nos tele-cultos é uma traição ao sentido genuíno de Igreja. É cada um orando por si e seus problemas pessoais. Não é culto de louvor ao Pai, unidos como Corpo Místico de Cristo. É a manifestação do egoísmo orante, do individualismo crente. É o modo mais demoníaco de se orar porque o fim da oração não é Deus e sim os problemas da pessoa.
Os milagres

E os milagres, onde entram? Há muitos que se perguntam – inclusive eu a um tempo atrás – se não se trata
de milagres reais. E se fossem concretos, porque Deus os faria ali? Bom, se acontecem milagres nestes ambientes é por pura benevolência de Deus. Mas Jesus não agia assim. Se Jesus agisse assim, aquele texto de Lucas que expus no início desta postagem nunca teria sido escrito ou seria muito diferente.  Seria tipo “Jesus passou, viu o cego e curou-o e ainda curou a todos os que queriam ser curados. Parou e fez um discursom que emocionou a todos”. A diferença de Valdomiro Santigo e outros para Jesus é que Jesus não queria fazer fama, dinheiro, construir templos e edificar impérios com os dividendos que poderiam vir dos milagres. Seu objetivo é que os milagres sejam SINAIS do reino que vem e como tal, são poucos, eficazes e sem alarde: Mt 12,16; Mc 1,44; Mc 5,43. Então porque os pastores/padres midiáticos insistem em mostrar a grande quantidade de milagres que acontecem em seus cultos/missas? Bom, logo podemos desmascará-los: fazem isso logicamente para se promover. Junto com os milagres vem os pedidos de dinheiro para construções e outros gastos da “obra de Deus”. Se é assim, estão traindo Jesus por agirem diametralmente oposto ao modo que ele agiu. Não podem ser chamados de cristãos!
O subjetivismo
Este problema está na nossa Igreja presente hoje. Um amigo meu contou-me que participou de uma missa em um encontro da R.C.C. que durou cerca de 3 horas! Bem mais que minha ordenação, diga-se de passagem. Ele relatou que o frei cantou “Como Zaqueu…” inúmeras vezes e que provocava para que as pessoas entrassem em um estado de ânimo tal que facilitaria choro e quedas (o chamado repouso no Espírito que para mim não tem nada de Espírito Santo… vou escrever sobre isso depois). Eu fui celebrar na Catedral da minha Diocese outro dia e cantaram de entrada “Tem anjos voando nesse lugar…” Eu queria sair voando dali com um cântico desse! De comunhão cantaram “Meu Deus como és lindo…” Eu sei que Deus é lindo. Todos sabemos. Mas o culto público oficial da Igreja não comporta reduções – como bem expressa a Redemptionis Sacramentum. Este subjetivismo de fazer as coisas a seu modo e gosto está por toda parte. Na liturgia, nas pastorais, nos movimentos, no clero… E também está no neoprotestatismo que, diga-se de passagem, é filho do pai do livre exame das escrituras e da sola fide.
Nenhum daqueles que estão no culto com mãos erguidas, chorando e fazendo cara feia com os olhos fechados estão intercendendo pela fome e miséria na África, pela perseguição dos cristãos de Bagdá ou da China. Não estão preocupados com a onda de cólera no Haiti, nem choram pelas vítimas dos ataques terroristas em redor do mundo. Choram por si mesmos, por suas questões, seus problemas e suas mazelas… Nem sequer choram pelo fato que o Filho de Deus morreu por nós. É o culto do ego e dos problemas pessoais. É a mais completa traição do primeiro e segundo mandamento que Jesus deu: amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo. É o subjetivismo descarado. E muitas pregações que eu ouço vão nesta linha. “Meu irmão, o Senhor quer fazer maravilhas na tua vida…” Poxa vida!!! Pára que insultar minha inteligência! Quando é que o Senhor não quis fazer maravilhas na vida de seu povo, pegador burro??? Outra que me embrulha o estômago: “O Senhor (ou Nossa Senhora… afff) está me revelando que…” Deus agora virou fujioka e revela tudo para um bando de um seleto grupo. É a mais descarada heresia gnóstica em pleno século XXI. Gente, isso é heresia condenada pela Igreja! Engraçado que Nossa Senhora ou o Senhor Jesus só manda rezar ou só revela que vai curar alguém. Porque não manda pegar uma enxada e plantar batata para os mortos de fome da periferia das cidades? Porque não revela que nas beiradas das cidades e nos bolsões de pobreza há pessoas que morrem de gripe, de penumonia e de tuberculose??? Será que o Senhor e Nossa Senhora são tão insensíveis assim para os problemas graves dos mais pobres??? Porque o Senhor não revela quem rouba do povo no exercício do poder público? A gnosis foi condenada pela Igreja justamente por isso. Por ser um seleto grupo de privilegiados/iluminados que recebiam as revelações diretamente de Deus. A única revelação do Pai que culmina no Filho único, crucificado e ressuscitado, já foi concluída. Já não temos que esperar mais nenhuma outra.
Conclusão
Quis mostrar com esta postagem que ter fé é muito mais que arrepios e choros. Cultos televisionados com milhares de curas é só propaganda como o é a propaganda de qualquer outro material comercializável. Fé é outra coisa. Fé é exercício comunitário do dom de Deus. Liturgia é culto hierarquicamente organizado do povo eleito. Possui regras e método. Quem precisa de catarse vá pro meio do mato e dê uns bons berros. Funciona! No seminário eu fazia isso quando estava com muita raiva de alguma coisa e era excelente. Só não me confundam Deus com a vossa bílis.

 

Por: Padre Luis Fernando

Blog: http://www.padreluisfernando.com/

Boicote à Canção Nova, já!

Publicado: 8 de outubro de 2010 por Rafasoftwares em Ajuda a Igreja Que Sofre

É com imensa tristeza em meu coração que faço isso, mas nao posso compactuar com essa e outras atitudes que a Canção Nova anda tomando ultimamente, já fui defensor da CN, gostava muito dela, pois foi também através que comecei a ver a Igreja Católica com outros olhos e entender o real amor de Deus por mim. Foi também através de Mons. Jonas Abib que vim um modelo de sacerdote firme e que fala a verdade, só que nos ultimos tempos pareci que ele a a Canção Nova estão caindo em franca apostasia, o que me amarga a alma. Bom vou parar por aqui se não vou chorar, isso não é nada fácil para mim, mas é isso ai. Estou postando a matéria do site Deus lo vult, leiam e não façam como a CN, NÃO SE CALEM!

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Chega de sermos católicos mornos, frios e medrosos! […] Como é que nós ficamos assim, como se nada tivesse acontecendo, numa boa, com medo de perder isso, medo de perder aquilo… que perca tudo! Nós só não podemos perder é Jesus Cristo nessa vida. E a nação brasileira tem que ser uma nação cujo Deus é o Senhor!

Impressionante a coragem do pe. José Augusto, na Canção Nova, afirmando claramente uma série de verdades que certos católicos estão empenhados em ocultar – para vergonha nossa. Vejam aqui a primeira parte do vídeo e aqui a segunda. Boas verdades – necessárias verdades! – que, finalmente, é um padre a falar em cadeia nacional. Nos alto-falantes da Canção Nova, enfim empregados com a seriedade que a situação atual exige.

Mas eu prefiro morrer com a verdade do que viver na mentira e depois ir pro inferno. [aplausos] Eu sei que é fácil para vocês baterem palmas. E depois se esconderem. E depois não se pronunciarem, e não se dizerem, com medo! Mas é fácil bater palmas.

Bravo, pe. José Augusto! Infelizmente, era bom demais para ser verdade, e não durou. Neste vídeo, onde é lida uma “nota oficial da Canção Nova”, o Mons. Jonas – custa-me acreditar que tenha sido realmente ele! – diz que “a Canção Nova não apóia candidatos ou partidos; acolhe a todos”. Não, mons. Jonas, não! “A todos”, não! A todos, o senhor não pode acolher, porque não pode acolher os inimigos de Cristo que atentam contra as leis de Deus, contra a vida humana inocente! Os inimigos devem ser combatidos, e não “acolhidos” – a menos que se convertam. “Acolher” os que militam ostensivamente contra Deus é trair a Cristo. A história já mostrou o bastante que, quem poupa o lobo, termina sacrificando as ovelhas.

Como se a desgraça não fosse já suficiente, foi também publicada esta nota da Fundação João Paulo II, “mantenedora do Sistema Canção Nova de Comunicação”, que desqualifica nominalmente o pe. José Augusto:

E, em especial, sobre o episódio desta manhã, 05 de outubro, não autorizamos o pronunciamento público do sacerdote Padre José Augusto Souza Moreira sobre o Partido dos Trabalhadores, bem como a opinião do mesmo representa tão somente seu pensamento, não sendo em hipótese alguma o pensamento da instituição.

Como assim, as palavras do padre José Augusto não são “em hipótese alguma o pensamento da instituição”?! O padre não falou senão sobre fatos públicos amplamente conhecidos e sobre a Doutrina Católica! Acaso o PT não é um partido favorável ao aborto? Acaso não estamos correndo o risco de que o PT ganhe as eleições do próximo dia 31 de outubro? Acaso não é verdade que os católicos não podem apoiar de nenhuma maneira candidatos nem partidos abortistas? Se estas coisas não são “em hipótese alguma o pensamento da instituição”, então a conclusão que se impera é que esta “instituição” não é católica. Outra tese não é possível de sustentar. E olhe que eu nem comentei, neste post, sobre o escândalo do sr. Gabriel Chalita apoiando escancaradamente a candidata abortista do Partido Abortista dos Trabalhadores

 

Fonte: Deus lo Vult

Santa Missa Canção Nova Pe. José Augusto 05/10/2010

Publicado: 5 de outubro de 2010 por Rafasoftwares em Ajuda a Igreja Que Sofre

Essa já é a segunda vez que posto o vídeo, pois a covardia do conselho da Canção nova é tão grande que tirou os vídeos do ar no youtube, para que ninguem visse, mas achei em outro canal e estou postando novamente.

Diferente do Padre, a Canção Nova está baixando sua cabeça diante o inimigo, quem se envergonha do evangelho não é digno de Jesus!

Retira vídeos como esse e apoia Gabriel Chalita que apoia uma abortista e ainda leva essa abortista herege para fazer a leitura na Santa Missa, hoje meu sentimento pela Canção Nova está passando de carinho para vergonha e tristeza, pois a CN está se envergonhando do evangelho!

Mas veja como os Verdadeiros Servos de Deus não temem nem abaixam suas cabeças perante o inimigo.

CATÓLICO APOSTOLICO ROMANO OU CATÓLICO IBGE?

Publicado: 17 de setembro de 2010 por Rafasoftwares em Ajuda a Igreja Que Sofre
Vendo alguns comentários pela internet vi um que falava de “católicos IBGE” pessoas que se dizem católicos, mas que só vão a missa em casamentos batizados e missa de corpo presente. É triste mas é uma realidade.  Somos considerados 70% da população aproximadamente, mas destes aproximadamente 30% são os que podemos chamar de “católicos praticantes”,  aqueles que realmente praticam e vivem a fé. Então vem a pergunta que não quer calar, porque muitos católicos não buscam viver a fé? Porque a religiosidade não é uma realidadea na vidada de muitos? Há pessoas que preferem ir ao bar em um final de semana do que ir Igreja, há pessoas que preferem assistir um programa de tv do que ir ao encontro de catequese.
A resposta não é tão simples e muito menos a solução. A sociedade criou uma cultura onde todos são obrigados a terem as mesmas vontades, os mesmos sonhos, os mesmos ideais. São homens e mulheres querendo: dinhero, status, muitos bens e vida sem compromisso com outra pessoa, e quebrar essa roda de fogo implica em se tornar alguem estranho e diferente, e como temos medo do que é estranho e fora do que é comum na sociedade não queremos sair deste padão que nos é imposto.  Ser católico é sair do padrão que a sociedadea impõe é ser algém que não concorda com o que nos é imposto como “normal”.
A falta de religiosidade vivida e só falada leva o cristão a um conceito relativista do que é ser Católico Apostolico Romano. Tem pessoas que pensam que por ser católico pode tudo ou tudo é permitido ou por ser católico não há obrigações com a fé e com a Igreja e isso nos mostra um quadro preocupante que nos revela o quanto os católicos são desinformados sobre a própria Igeja, muitos não sabe por exemplo que se filiar ou votar ou favorecer de qualquer forma um partido comunistra ele está caindo em excomunhão letae setentiae (excomunhao automática), nem todos católicos sabem que para não cometer comunhão sacrílega é necessário confessar-se pelo menos uma vez no ano, não sabe se quer o que é uma comunhão sacrílega. e isso é o retrato de nossas catequeses, elas não estão fazendo nascer a semente no coração de muitos.
Então vem a pergunta como é feita a cetequese em sua comunidade? Você catequista tem procurado estudar, buscar meios de dinamisar suas aulas, está mostrando a beleza de ser católico apresentando o lindo exemplo de pessoas que amaram a Igreja e o Cristo vivo nos sacramentos como os Santos, tem feito momentos de oração, visitas a seminários, monsteiros e conventos, visitados igrejas, cantado musicas que estão alinhadas com a sã doutrina, aulas vocacionais, lendo os documentos da igreja para os catequisandos, falado do Papa mostrado vídeos com discursos do Papa, tem levado os catequisandos para visitar outras pastorais, tem colocados os catequisandos para viverem a vida pastoral levendo-os para reuniões na comunidade convidando auguns para ajudar a preparar os encontros, fazer catequese é mais do que apenas explicar os sacramentos é ensinar a criança a ser CATÓLICO e isso implica em ensinar uma diversidade imenssa de temas. Temos que combater o primeiro sintoma do catolico IBGE que é o pensamento de que por ter sido batizado ter feito a 1ª comunhão e o crisma já fez a “obrigação” religiosa. O catequista tem que mostrar aos cateqeuisandos que estes sacramentos da iniciação cristã é apenas o começo de uma caminhada na igreja.
Uma catequese mal feita impica diretamente em um católico que não sabe ser católico e muitas veses se volta contra a Igreja ou fica perdido no meio de tantas falsas doutrinas e filosofias e teologias libertacionárias revolucionárias que só servem para afastar o católico da sã doutrina resumindo a ação de Cristo na vida do povo como um mero esforço de luta de classe ou prega um liberalismo onde tudo é permitido en nome de um amor que não chega nem perto do Amor  com “A” maiúsculo que Jesus nos falou, um amor diminuido que é alimentado pelo sentimanto individualista e que é tido como sinônimo de sexo muitas veses sexo que depõe contra o que nos fala as sagradas escrituras. É chegada a hora de ensinar-mos a sã doutrina ensinada por São Francisco, São Tomás de Aquino, Santo Agostinho, São Pedro e São Paulo, os Santos Padres, O Santo Padre o Papa Bento XVI, e abandonarmos de uma vez por todas estas filosofias e teologias que nada têm a acrescentar para a santidade da Igreja. e a melhor forma de se fazer isto é ensinando a verdadeira doutrina na catequese onde tudo começa.
Autor: Ciro Rocha

Edir Mascedo Defendendo o Aborto, Revela-te ó Satanás!

Publicado: 6 de setembro de 2010 por Rafasoftwares em Ajuda a Igreja Que Sofre

Zacarias 11, 5 “Apascenta estas ovelhas destinadas ao matadouro, que são compradas e degoladas impunemente, cujos vendedores dizem: Bendito seja o Senhor! Eis que estou rico! – sem que nenhum pastor tenha compaixão delas.”

É por essas e outras que Jesus já alertava há 2000 anos:

“Guardai-vos dos falsos profetas. Eles vêm a vós com vestes de ovelhas, mas por dentro são lobos ferozes” (Mt 7,15).

Como pode uma pessoa que se alto intitula “bispo” pregar a favor do assassinato?

Como pode uma pessoa que se alto intitula “bispo” não ser a favor da vida?

Como pode uma pessoa que se alto intitula “bispo” ter mais amor ao dinheiro e ao bem estar do que a vida?

I Timóteo 6,10 Porque a raiz de todos os males é o amor ao dinheiro. Acossados pela cobiça, alguns se desviaram da fé e se enredaram em muitas aflições.

Que caminho estão trilhando as ovelhas que estão sob o julgo desse  pastor? Não bastasse tantos escanda-los de falcatruas dentro das empresas Universal, agora ainda mais essa. Assitam os vídeos abaixo!

“Porque virá o tempo em que os homens já não suportarão a sã doutrina da salvação. Tendo nos ouvidos o desejo de ouvir novidades, escolherão para si, ao capricho de suas paixões, uma multidão de mestres. Afastarão os ouvidos da verdade e se atirarão às fábulas”. (2Tim 4,3-4).

Ele Assume!

Ele Financia!

E tudo isso, você que é da Universal, é financiado com seu dinheiro!

Humilde súplica ao Senhor da Igreja

Publicado: 24 de agosto de 2010 por Rafasoftwares em Ajuda a Igreja Que Sofre

Ensino em forma de uma corajosa oração, do Bispo Auxiliar de Aracaju, D. Henrique Soares da Costa:

“Jesus!

Não permitas que tua Igreja desvie o olhar de ti!

Não permitas que, em teu nome, nos descuidemos de te amar, de preocupar-se contigo, de te proclamar, amorosa e convictamente, como o único Deus verdadeiro, o único caminho, o Bem supremo e definitivo de toda a humanidade!

São tantas as desculpas para nos distrairmos de ti:

À esquerda, as preocupações pelas causas sociais. Então, os olhos de muitos brilham quando fazem intermináveis e irreais análises de conjuntura, quando falam de questões como a fome, a pobreza, a ecologia, a falta de políticas públicas sérias, os vários sistemas econômicos… O discurso ideológico – e alienado, porque fora da realidade e dentro de uma gaiola ideológica que torna bobas as pessoas que, ainda assim, se pensam espertas, cheias de senso crítico – o discurso ideológico ocupa a vida desses que, pensam fazer isto por ti, mas de ti pouco se lembram… Tudo é instrumentalizado e sacrificado por esses no altar maldito e estéril da ideologia; tudo é manipulado em prol da doutrinação ideológica, como os intelectuais orgânicos do marxista ateu Antônio Gramsci: a liturgia é desfigurada, o dogma é manipulado, a santidade é esquecida, as virtudes cristãs deixadas em segundo plano… Assim, por ti – e não é por ti! – se esquecem de ti! Tem-se, então, Senhor meu, uma Igreja sem graça, masculina, do fazer, da luta, do combate, dos slogans tolos e cansativos, da patrulha ideológica! Uma Igreja que não atrai, não encanta e que se mostra cada vez mais estéril! Esta pseudo-igreja dos que de ti se afastam pela esquerda já não te considera mais como o único Salvador: colocam-te abaixo do diálogo interreligioso, consideram todas as religiões iguais e tu, Salvador nosso, tornas-te somente mais uma ilusão que só serve enquanto inspira suas lutas de ilusória e chata e mentirosa libertação…

Não, definitivamente, esta não é a Igreja que tu sonhaste, Senhor! É uma deturpação pobre da tua Pessoa, do teu Evangelho e do que tu pensaste… Tudo no molho do marxismo requentado e de um sociologismo tolo, que só agrada e convence aos incultos ou aos que disso se aproveitam, usando a Igreja para obter benefícios políticos ou econômicos…

À direita, a situação não é muito melhor. Confundem evangelizar com fazer show, falar na linguagem de hoje com ser vulgar e secularizado. Transformam o sacerdócio em meio para se promover artisticamente, usam o teu Evangelho para aparecerem, deixando-te na penumbra. À direita, quantos astros, ó Cristo, que se esquecem que somente tu és o Sol que não tem ocaso! Tu e o Reino que vieste anunciar tornam-se, então, somente um sentimento, um adocicado xarope de um Evangelho falsificado que cabe em qualquer programa de televisão e que pode ser proclamado numa passarela de samba, numa pista de dança ou até mesmo numa festinha pouco honesta. Esvaziaram tua mensagem, tornaram apenas um fantasma a tua Pessoa, amoleceram e imbecilizaram tua palavra santa! Para esses, a missa é show, a pregação é conferência afetada e sem conteúdo sólido, a liturgia é colocada a serviço da emotividade, do intimismo e do individualismo. No fundo, tu, o Jesus real, o Jesus da Igreja, o Jesus que nos foi transmitido por gerações de cristãos, é falseado e desaparece na penumbra desse cristianismo barato e invertebrado…

E há também aqueles que se esquecem de ti no ativismo da prática pastoral, pensando que a pastoralite é prova de amor a ti e de construção do Reino que trouxeste. Há ainda os que se perdem numa visão burocrática e fria de Igreja, pensando que cuidar de Cristo é ser administrador de uma instituição, de obras ou de projetos… Há, finalmente, os que confundem Tradição com tradicionalismo e pastoreio com jogos de poder…

Jesus! Jesus, Senhor nosso!

Ser cristão é te amar, é te escutar, é olhar-te nos olhos, é encantar-se contigo!

Tua Igreja é a comunidade dos que te amam, dos que já não saberiam viver sem ti! Por ti largam-se a si mesmos, por teu amor rezam e fazem penitência, procurando tua santa vontade crescem humildemente na virtude e na caridade… Tua Igreja celebra com zelo e respeito profunda a santa Liturgia, jamais instrumentaliza a tua Palavra ou falsifica a reta doutrina católica…

Tua Igreja – nossa Mãe católica – é a assembleia dos que proclamam que somente tu és Senhor, somente tu és Salvador, somente tu és a Verdade. Os da tua Igreja respeitam a todos, respeitam a todas as religiões, mas sabem, sem medo nem complexos, que somente no cristianismo encontra-se a verdade que o próprio Deus-Pai, por ti, nos revelou nas Escrituras e na Tradição apostólica e nos deu como graça e vida nos sacramentos. Teus discípulos, filhos da Mãe católica têm certeza plena que somente aquela Igreja unida a Pedro é a tua Igreja, a única e una Igreja que fundaste e à qual prometeste que as portas do Inferno não prevaleceriam sobre ela…

Senhor, que tua Igreja seja feminina:

Esposa tua, Mãe nossa,

acolhedora da Palavra,

virgem pela fé guardada fielmente,

fecunda pela abertura serena e profunda ao Espírito,

terna pela beleza de sua liturgia celebrada com decoro e piedade,

cuidadosa pela capacidade de ser atenta aos detalhes, coisa de quem ama,

apaixonada pela esperança coloca em ti, Esposo, de modo inabalável…

Senhor, cuida e orienta a tua Igreja, nossa Mãe católica!

Não nos deixes desviar do reto caminho nas estradas tão tortuosas da história humana, peregrinação no tempo rumo à eternidade.

Senhor fiel e bom, faze que o teu Espírito impila tua Igreja a dizer-te, cada dia, em cada ação, em cada respiro: “Vem!”

E tu, Esposo fidelíssimo, fá-la ouvir a cada momento tua resposta certa e consoladora: “Eis que venho em breve!”

Amém!”

Por uma Igreja que pensa – Pe. Zezinho, scj

Publicado: 24 de agosto de 2010 por Rafasoftwares em Ajuda a Igreja Que Sofre

Faço minhas as palavras de Pe. Zezinho!

“Leitores que não preparam as leituras.
Cantores que não ensaiam os cantos.
Coroinhas que não ensaiam sua parte.
Sacerdotes que não preparam seus sermões.
Catequistas que não lêem os documentos da Igreja.

Pregadores que não leram o catecismo.
Cantores de desafinados que insistem em liderar os cantos da missa.
Músicos sem ritmo e sem ensaios que tocam alto e errado.
Cantores que dão show de uma hora
sem perceber que a guitarra e o baixo estão desafinados.
De quebra, também um dos solistas…

Autores que não aceitam corrigir seus textos e suas letras,
antes de apresentá-los a milhões de irmãos na fé.
Cantores que teimam em repetir uma canção
cuja letra o bispo já disse que não quer que se cante mais.
Párocos que permitem que qualquer um lidere as leituras e o canto.
Párocos que permitem qualquer canção, mesmo se vier errada.

Sacerdotes que ensinam doutrinas condenadas pela Igreja,
práticas e devoções com ranços de heresia ou de desvio doutrinário.
Animadores de programas católicos com zero conhecimento de doutrina.

*** Parecemos um hospital que, na falta de médicos na sala de cirurgia,
permite aos secretários, porteiros e aos voluntários bem intencionados que operem o coração dos seus pacientes.

Há católicos aconselhando, sem ter estudado psicologia.
Há pregadores receitando, sem conhecer a teologia moral.
E há indivíduos ensinando o que lhes vem na cabeça,
porque, entusiasmados com sua fama e sua repercussão,
acham que podem ensinar o que o Espírito Santo lhes disse naquela hora.

Nem sequer se perguntam se de fato era o Espírito Santo que lhes falou
durante aquela adoração, ou aquela noite mal dormida!

Está faltando discernimento na nossa Igreja!
Como está parece a casa da mãe Joana,
onde todos falam e apenas uns poucos pensam no que falam.
Uma Igreja que não pensa acaba dando o que pensar!”

Campanha Nacional de Doação de 1 Milhão de Bíblias

Publicado: 22 de julho de 2010 por Rafasoftwares em Ajuda a Igreja Que Sofre

Esta campanha objetiva essencialmente levar a Palavra de Deus aos nossos irmãos e irmãs que não têm condições de comprar a Bíblia e outros materiais educativos de evangelização.

A Campanha não é uma simples ação de distribuição de Bíblias em comunidades carentes; precisa estar inserida num adequado Projeto Diocesano de Evangelização.

A campanha também não é uma venda subvencionada, ou seja, produtos mais baratos.

Todos os Bispos poderão solicitar o Kit, nas quantidades dos materiais que desejarem, desde que sua utilização se insira no Projeto Diocesano de Evangelização de sua Diocese.

Prioridades no atendimento:

1º Regional NE 4 – Piauí

2º Regionais da Amazônia Legal

3º NE1, NE2, NE3, NE5, O1, O2, CO

Participação dos demais Regionais da CNBB

A intenção do Projeto “Um Milhão de Bíblias” é atingir todo o Brasil. Para isso, precisamos de recursos. Todos os Regionais, Dioceses, Pastorais, Organismos, Movimentos e Associações são incentivados a aderir ao Projeto, a buscar recursos próprios e colaborar na obtenção dos Kits de Evangelização. Nesse caso, todos os que desejarem poderão obter o material, nas quantidades que precisarem. O atendimento será imediato, não obedecendo a ordem de prioridade.

Link : Campanha Bíblia

Até que enfim a CNBB acordou pra vida e tomou consciência da necessidade da distribuição de Bíblias na Igreja. Agora resta fazer outra campanha para formação dos leigos e dos catequistas também! E nós fiéis também temos que ajudar colaborando com a campanha e não só esperar as autoridades fazerem as coisas, pois nós também somos a Igreja!!!