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Lançamento: Manual de Defesa dos Livros Deuterocanônicos

Publicado: 5 de fevereiro de 2013 por Rafasoftwares em Uncategorized

É com grande alegria e entusiamos que depois de meses de pesquisa, estudo e reflexão que temos o prazer de lançar o livro Manual de Defesa dos Livros Deuterocanôncos de autoria de Rafael Rodrigues, autor e escritor do nosso site.

Estrangeira neste mundo, a Igreja de Cristo sempre enfrentou obstáculos que tentaram afligir a sua fé e atacar a sã doutrina conservada através dos séculos. Um dos ataques mais freqüentes, é que ela teria adicionado livros não inspirados a Bíblia para assim tentar provar suas “doutrinas anti-bíblicas”. Diversas são as artimanhas e mentiras usadas para tentar desqualificar estes livros, assim chamados deuterocanônicos, e a autoridade da Igreja de salvaguardar e preservar a Bíblia como ela sempre foi transmitida. Como, pois, é desígnio proceder segundo o título proposto, o autor manifesta essa verdade que a fé professa e a razão descobre, produzindo argumentos demonstrativos e argumentos dos quais são fornecidos pelas próprias Escrituras, obras de Doutores, Santos, Padres da Igreja, médicos, teólogos e historiadores, no intuito de confirmar a verdade do autêntico Cânon Bíblico e dos Livros Deuterocanônicos. Passando depois da analise dos livros e da crença dos primeiros séculos da Igreja, o autor expõe a verdade, refutando os argumentos dos adversários e esclarece toda a verdade de fé a respeito destes Santos Livros tão atacados pelos racionalistas.

 

Dados dos livro:

Número de páginas: 275
Edição: 1(2013)
Formato: A5 148×210
Coloração: Preto e branco
Acabamento: Brochura c/ orelha
Tipo de papel: Offset 75g

 

Links para comprar:

CLUBE DOS AUTORES
https://www.clubedeautores.com.br/book/140770–Manual_de_Defesa_dos_Livros_Deuterocanonicos

AGBOOKS
http://www.agbook.com.br/book/140770–Manual_de_Defesa_dos_Livros_Deuterocanonicos

 

ÍNDICE

SOBRE O AUTOR
PREFÁCIO
INTRODUÇÃO

CAPÍTULO I

Cânon
O Cânon Bíblico
Protocanônico & Deuterocanônico
Apócrifo
A versão da Septuaginta (LXX)
Os Manuscritos do Mar Morto
O Concílio de Jâmnia

CAPÍTULO II

Tobias
Judite
I Macabeus
II Macabeus
Sabedoria
Eclesiástico
Baruc
Trechos de Ester
Trechos de Daniel

CAPÍTULO III – Padres da Igreja e os deuterocanônicos

Melitão De Sardes (+ 170 d.C)
Orígenes De Alexandria (+ 254 d.C)
Cirilo De Jerusalém (+ 350 d.C)
Hilário De Poitiers (+ 360 d.C)
Carta De Atanásio (367 d.C)
Gregório De Nazianzo (+ 380 d.C)
Anfilóquio De Icônio (+ 380 d.C)
Epifânio De Salamina ( + 403 a.C)
São Jerônimo (+ 420 d.C)
Santo Agostinho (+ 430 d.C)
Rufino De Aquileia (+ 400 d.C)
Papa Inocêncio I (+ 405 d.C)
Decreto De Gelásio (+ 492 d.C)
Relatório De Junílio ( + 550 d.C)
O Stichometry De Nicéforo (+ 550 d.C).
Cassiodório (+ 560 D.C)
Isidoro De Sevilha (+ 625 D.C)
João De Damasco (+ 730 d.C)
Rábano Mauro (+ 780)
Barnabé (+ 74 d.C)
Clemente Romano (Papa, + 95 d.C)
Didaqué (+ 80 d.C)
Policarpo de Esmirna (+ 110 d.C)
O Pastor De Hermas (+ 140 d.C)
Irineu De Lião (+180 d.C)
Tertuliano (+ 197 d.C)    181
Clemente De Alexandria (+ 202 d.C)
Hipólito (+ 236 d.C)
Cipriano De Cartago (+ 248 d.C)
Dionísio, O Grande (+ 265 d.C)
Lactâncio (+ 310 d.C)
Alexandre De Alexandria (+ 324 d.C)
Afraates O Sírio (+ 345 d.C)
Gregório De Nissa (+ 371 d.C)
Ambrósio (+ 378 d.C)    187
Basílio, O Grande (+379 d.C)
São João Crisóstomo (+ 387 d.C)
João Cassiano (+ 428 d.C)
São Vicente De Lerins (+ 434 d.C)
Léo O Grande (Papa, + 461 d.C)
Gregório O Grande, (Papa, + 604 d.C)
Venerável Beda (+ 735 d.C)
Conclusão

CAPÍTULO IV – Listas Históricas

Lista De Cheltenham Ou Mommsen (360 d.C)
Os “Cânones Apostólicos” (380 d.C).
Lista de Stichometric no Codex Claromontanus (400 d.C).
Synopsis Scripturae Sacrae ( 550 d.C).

CAPÍTULO V – Concílios e os deuterocanônicos

Laodiceia (Regional – 363 d.C)
Hipona (Regional – 393 d.C)
Cartago III (Regional – 397 d.C)
Cartago IV (Regional – 419 d.C)
Éfeso (Ecumênico – 431 d.C)
Trullo (Regional – 692 d.C)
Niceia II (Ecumênico – 787 d.C)
Constantinopla IV (Ecumênico – 869 d.C).
Laterano IV (Ecumênico – 1215 d.C)
Florença (Ecumênico – 1440 d.C)
Trento (Ecumênico – 1546 d.C)

CAPÍTULO VI – Refutando Acusações

O período interbíblico.
O historiador Flávio Josefo
A suposta divisão da Bíblia Hebraica
Lucas 11, 50-51
Romanos 3, 1 – 2
A alegação Sobre I E II Esdras da LXX
O Apocalipse de Esdras e o cânon preexistente (IV Esdras)
A “Grande Sinagoga de Esdras”
Filon de Alexandria e o uso dos deuterocanônicos
Thomas de Vio (Cardeal Caetano, + 1534)

CAPÍTULO VII    – Protestantismo e o cânon bíblico.

Lutero e o cânon bíblico
Sola Scriptura X Cânon Bíblico
Versão do rei Tiago (KJV) e a Versão de Genebra
Bíblias protestantes até o século XIX

CONCLUSÃO
APÊNDICE
BIBLIOGRAFIA

Uma das principais diferenças entre católicos e protestantes reside na questão de onde está a autoridade. Enquanto os católicos aceitam a autoridade da Igreja e da Tradição, os protestantes afirmam que seguem apenas a Bíblia (sola Scriptura), e que cada crente tem a última palavra sobre a interpretação final em termos de preocupações de doutrina e prática (interpretação pessoal ou livre exame da Bíblia.)

Mas, para entender um pouco mais esta forma de pensar eu traduzi uma conversa fictícia entre um católico e um protestante apologista Dave Armstrong, que se reproduz em seu livro, “Mais evidências bíblicas para o catolicismo”:

Protestante (P): X é uma verdadeira doutrina, é verdade, porque está na Bíblia.

Católico (C): Segundo qual tradição denominacional?

P: A nossa …

C: Como você sabe que a sua tradição é a verdadeira e as outras são falsas?

P: Porque nós somos os únicos que têm a interpretação mais fiel da Escritura, pois somos os mais bíblicos.

C: Como você sabe que sua interpretação é mais fiel às Escrituras?

P: Por que nossa exegese é a mais harmoniosa e coerente com o texto e, portanto, o ensino mais claro da Bíblia.

C: Mas o resto das tradições protestantes afirmam a mesma coisa …

P: Devo dizer com grande respeito e amor que eles estão errados.

C: Como você sabe que eles estão errados? Se os protestantes não tem que ser tolerantes uns com os outros em suas “diferenças”, especialmente nos pontos “secundários”?, Mas você está chamando seus irmãos em Cristo “errados”

P: Eu sou obrigado, porque eles não conseguiram a correta hermenêutica e exegese, e eu devo ser fiel à verdade bíblica.

C: Mas como você sabe que eles falharam em seu método de interpretação?

P: Através da Bíblia e do estudo lingüístico, eo consenso dos estudiosos e comentadores.

C: Mas eu repito: Aos outros são dados os mesmos privilégios e competências.

P: Então, novamente eu digo: errado. Eles devem ter ficado cegos por seus preconceitos e pressuposições, ou até mesmo por seus pecados.

C: Como você sabe?

P: Porque eles chegaram a conclusões erradas sobre o que a Bíblia ensina claramente.

C: Francamente, o seu é um raciocínio circular. Mas mesmo aceitando a sua resposta eu pergunto: Como pode essa pessoa incauta e não buscadora da verdade escolher esta denominação como aquela que ensina a verdade sobre as Escrituras?

P: Olhando para aquele que é mais bíblica.

C: Não comece isso de novo (risos). Todos afirmam ser.

P: Bem, então, aquela que é apostólica e tem raízes nos primórdios da Igreja.

C: Então os pais devem ser estudados a fim de determinar quem é a verdadeira tradição apostólica?

P: Sim, eu acho.

C: Mas se você achar que a grande maioria dos pais tinha uma posição em qualquer doutrina contrária à sua posição?

P: Então, eles estavam errados sobre esse ponto.

C: Como você sabe?

P:Por que estudo as Escrituras

C: Então, quando tudo estiver dito e feito, é irrelevante o que a Igreja cristã ou os pais ou a Igreja tem acreditado em toda a história?

P: Não completamente, mas devo julgar se o que eles alegaram está em conformidade com a Bíblia.

C: Então você tem a última palavra e, portanto, é o árbitro final de cada tradição e da doutrina cristã?

P: Bem, se você quiser colocá-lo dessa maneira, sim.

C: Não é arrogante?

P: Não tanto quanto um papa e um grupo de pessoas mais velhas com chapéus vermelhos e vestido, me dizem o que acreditarr (risos)

C: Então você se faz o árbitro final de cada doutrina cristã, e objeta o Papa que faz um pronunciamento infalível a cada cem anos ou mais? É irônico! Sem dizer que isso te faz uma espécie de ” Super Papa ”

P: Você diz que quiser, mas nós o chamamos o primado da consciência individual.

C: Então você acha que sua própria opinião individual e “consciência” é superior à combinação do consenso de centenas de anos da história da igreja, os pronunciamentos do papa, a tradição da igreja e concílios ecumênicos …

P: Sim, porque se uma doutrina não é bíblica, por isso deve denunciar qualquer tradição dos homens, que é o caso.

C: Mas como você sabe que é uma tradição humana?

P: Por que não concordam com a Bíblia ….

C: Com base em que tradição denominacional?

P: A nossa …

C: Eu vou embora, já estou ficando com uma dor de cabeça …
Uma discussão similar há algum tempo atrás eu com um protestante e foi muito frustrante ver como ele não podia sair desse círculo vicioso. No seu caso particular, era completamente inconsciente da diferença entre a Escritura e sua interpretação. Para ele, o que ele achava da Bíblia foi o que ela disse, e quem é interpretava de forma diferente estava errado e ponto, seja por não estudar o suficiente,por não ter o Espírito Santo, ou ser cegado pelo pecado, por ter ” herdado” preconceitos do catolicismo romano, e etc. Foi também curioso vê-los citar eruditos: Se o que eles disseram foi em conformidade com o que ele alegou, sua opinião foi válida, mas se não, uma maldição.

Depois de tudo o que temos é o que se poderia chamar de “cafeteria do cristianismo”: Cada pessoa escolhe quais as doutrinas querem acreditar, toma dali e daqui igual ao consumidor com seu carrinho de compras passa através das prateleiras do supermercado e comprar o que quiser nas quantidades que preferir.
Escusado seria dizer que esta posição acaba por ser só inviável para alcançar a unidade doutrinária que exige a Igreja de Cristo (1 Coríntios 1.10), mas que ela não é bíblica por negar a autoridade instituída por Cristo na Igreja (Lc 10, 16) como administradora dos mistérios de Deus (1 Coríntios 4.1).

Não admira que este pensamento foi soprado ao protestantismo em grupos cada vez menores para gerar milhares de denominações. Ainda hoje é possível encontrar diferenças entre as denominações semelhantes diferenças extremamente grave. Existem Igrejas Luteranas e Presbiterianas que apóiam o aborto e outras não, o casamento gay há alguns que apóiam outros não, o que não nada senão é apenas um sintoma de como a corrupção penetrou profundamente na não só em suas praticas mas em suas doutrina (não podemos descrever de outra forma os que concordam e justificar o assassinato de bebês em gestação e a sodomia.)

Devo dizer que os cristãos da Igreja não são invulneráveis a riscos que destes modos de pensar, aí encontramos mais e mais “católicos”, com um pensamento semelhante em muitos pontos dos protestantes e rejeitar a autoridade da Igreja, mesmo sobre a doutrina fundamental. Há uma abundância dos católicos de frente “progressista” publicamente negando dogmas, bem como “lefebvrianos” direta ou veladamente discordando de um Concílio Ecumênico, pregando o congelamento da tradição e rejeitando o ensinamento da Igreja de hoje com base em sua própria interpretação da tradição do passado.

Para todos estes casos, se não quisermos sofrer o destino protestantes e imerso na idolatria da consciência individual, não há outro jeito, se não a professar a fé da Igreja integra e absoluto.

Fonte: apologeticacatólica.org

Tradução: Rafael Rodrigues.