Lançamento: Manual de Defesa dos Livros Deuterocanônicos

Publicado: 5 de fevereiro de 2013 por Rafasoftwares em Uncategorized

É com grande alegria e entusiamos que depois de meses de pesquisa, estudo e reflexão que temos o prazer de lançar o livro Manual de Defesa dos Livros Deuterocanôncos de autoria de Rafael Rodrigues, autor e escritor do nosso site.

Estrangeira neste mundo, a Igreja de Cristo sempre enfrentou obstáculos que tentaram afligir a sua fé e atacar a sã doutrina conservada através dos séculos. Um dos ataques mais freqüentes, é que ela teria adicionado livros não inspirados a Bíblia para assim tentar provar suas “doutrinas anti-bíblicas”. Diversas são as artimanhas e mentiras usadas para tentar desqualificar estes livros, assim chamados deuterocanônicos, e a autoridade da Igreja de salvaguardar e preservar a Bíblia como ela sempre foi transmitida. Como, pois, é desígnio proceder segundo o título proposto, o autor manifesta essa verdade que a fé professa e a razão descobre, produzindo argumentos demonstrativos e argumentos dos quais são fornecidos pelas próprias Escrituras, obras de Doutores, Santos, Padres da Igreja, médicos, teólogos e historiadores, no intuito de confirmar a verdade do autêntico Cânon Bíblico e dos Livros Deuterocanônicos. Passando depois da analise dos livros e da crença dos primeiros séculos da Igreja, o autor expõe a verdade, refutando os argumentos dos adversários e esclarece toda a verdade de fé a respeito destes Santos Livros tão atacados pelos racionalistas.

 

Dados dos livro:

Número de páginas: 275
Edição: 1(2013)
Formato: A5 148×210
Coloração: Preto e branco
Acabamento: Brochura c/ orelha
Tipo de papel: Offset 75g

 

Links para comprar:

CLUBE DOS AUTORES
https://www.clubedeautores.com.br/book/140770–Manual_de_Defesa_dos_Livros_Deuterocanonicos

AGBOOKS
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ÍNDICE

SOBRE O AUTOR
PREFÁCIO
INTRODUÇÃO

CAPÍTULO I

Cânon
O Cânon Bíblico
Protocanônico & Deuterocanônico
Apócrifo
A versão da Septuaginta (LXX)
Os Manuscritos do Mar Morto
O Concílio de Jâmnia

CAPÍTULO II

Tobias
Judite
I Macabeus
II Macabeus
Sabedoria
Eclesiástico
Baruc
Trechos de Ester
Trechos de Daniel

CAPÍTULO III – Padres da Igreja e os deuterocanônicos

Melitão De Sardes (+ 170 d.C)
Orígenes De Alexandria (+ 254 d.C)
Cirilo De Jerusalém (+ 350 d.C)
Hilário De Poitiers (+ 360 d.C)
Carta De Atanásio (367 d.C)
Gregório De Nazianzo (+ 380 d.C)
Anfilóquio De Icônio (+ 380 d.C)
Epifânio De Salamina ( + 403 a.C)
São Jerônimo (+ 420 d.C)
Santo Agostinho (+ 430 d.C)
Rufino De Aquileia (+ 400 d.C)
Papa Inocêncio I (+ 405 d.C)
Decreto De Gelásio (+ 492 d.C)
Relatório De Junílio ( + 550 d.C)
O Stichometry De Nicéforo (+ 550 d.C).
Cassiodório (+ 560 D.C)
Isidoro De Sevilha (+ 625 D.C)
João De Damasco (+ 730 d.C)
Rábano Mauro (+ 780)
Barnabé (+ 74 d.C)
Clemente Romano (Papa, + 95 d.C)
Didaqué (+ 80 d.C)
Policarpo de Esmirna (+ 110 d.C)
O Pastor De Hermas (+ 140 d.C)
Irineu De Lião (+180 d.C)
Tertuliano (+ 197 d.C)    181
Clemente De Alexandria (+ 202 d.C)
Hipólito (+ 236 d.C)
Cipriano De Cartago (+ 248 d.C)
Dionísio, O Grande (+ 265 d.C)
Lactâncio (+ 310 d.C)
Alexandre De Alexandria (+ 324 d.C)
Afraates O Sírio (+ 345 d.C)
Gregório De Nissa (+ 371 d.C)
Ambrósio (+ 378 d.C)    187
Basílio, O Grande (+379 d.C)
São João Crisóstomo (+ 387 d.C)
João Cassiano (+ 428 d.C)
São Vicente De Lerins (+ 434 d.C)
Léo O Grande (Papa, + 461 d.C)
Gregório O Grande, (Papa, + 604 d.C)
Venerável Beda (+ 735 d.C)
Conclusão

CAPÍTULO IV – Listas Históricas

Lista De Cheltenham Ou Mommsen (360 d.C)
Os “Cânones Apostólicos” (380 d.C).
Lista de Stichometric no Codex Claromontanus (400 d.C).
Synopsis Scripturae Sacrae ( 550 d.C).

CAPÍTULO V – Concílios e os deuterocanônicos

Laodiceia (Regional – 363 d.C)
Hipona (Regional – 393 d.C)
Cartago III (Regional – 397 d.C)
Cartago IV (Regional – 419 d.C)
Éfeso (Ecumênico – 431 d.C)
Trullo (Regional – 692 d.C)
Niceia II (Ecumênico – 787 d.C)
Constantinopla IV (Ecumênico – 869 d.C).
Laterano IV (Ecumênico – 1215 d.C)
Florença (Ecumênico – 1440 d.C)
Trento (Ecumênico – 1546 d.C)

CAPÍTULO VI – Refutando Acusações

O período interbíblico.
O historiador Flávio Josefo
A suposta divisão da Bíblia Hebraica
Lucas 11, 50-51
Romanos 3, 1 – 2
A alegação Sobre I E II Esdras da LXX
O Apocalipse de Esdras e o cânon preexistente (IV Esdras)
A “Grande Sinagoga de Esdras”
Filon de Alexandria e o uso dos deuterocanônicos
Thomas de Vio (Cardeal Caetano, + 1534)

CAPÍTULO VII    – Protestantismo e o cânon bíblico.

Lutero e o cânon bíblico
Sola Scriptura X Cânon Bíblico
Versão do rei Tiago (KJV) e a Versão de Genebra
Bíblias protestantes até o século XIX

CONCLUSÃO
APÊNDICE
BIBLIOGRAFIA

Novo Site de Apologética

Publicado: 7 de novembro de 2011 por Rafasoftwares em Comunidados

Caros Irmãos e leitores, é com muita alegria, depois de um longo tempo de Batalha, que venho vos informar que a partir de agora o Apostolado Sã Doutrina – sadoutrina.wordpress.com Passará a ser Apologistas Católicoswww.apologistascatolicos.com.br.

Todas as Matérias Novas serão postadas em www.apologistascatolicos.com.br o Sã doutrina não sairá do ar, porém não será mais atualizado, ficando somente as matérias no ar para consulta!

Apologistas Católica será um site bem maior e com mais conteúdo e terá novos membros podendo assim fazer um trabalho bem maior que o Sã doutrina!

Peço a todos que divulguem o link e acessem, teremos um novo acervo de obras patírsticas nunca antes publicadas em lingua portuguêsa.

www.apologistascatolicos.com.br

Em Defesa da Fé Católica!!!

In Cord Iesu Semper,

Rafael Rodrigues.

Pedro, a Rocha. (Parte I)

Publicado: 25 de agosto de 2011 por Rafasoftwares em Exegese, Patrística, Teologia

Esta é mais uma matéria Sobre Pedro. É com “grande freqüência” que estou postando matérias sobre Pedro, é que estou fazendo uma série de matérias e postando aos poucos, devido a falta de tempo para fazer uma maior.

Mas já foram (minhas próprias, fora as de outros autores):

Pedro Realmente esteve em Roma?

Pedro Simples Presbítero? (Que será também depois completada na refutação a um protestante que colocarei aqui outro dia.)

Pedro foi bispo de Roma! Testemunhos Primitivos.

E agora esta aqui, fundamentando Pedro como a Rocha de Mateus 16, 18, onde vamos analisar 3 fontes: Idiomática e Bíblica (juntas) e Patrística na Parte II.

Um aviso aos neófitos protestantes. Se quiserem se meter a refutar esta matéria, o faça no mesmo nível dela, com argumentações, em grego, aramaico, bíblicas e patrísticas todas em harmonia entre si, caso contrário todos os delírios serão ignorados.

Então vamos lá.

IDIOMÁTICA E BÍBLICA

Em Aramaico temos duas palavras para designar materiais rochosos:

1º  Evna = Pedra

2º Kepha  כף (ou cefas, transliterado para o grego) =  Rocha

Em Grego, assim como o aramaico, temos também 2 palavras:

1º Lithos (λθος), = Pedra pequena

2º Petra (πτρ ) = Rocha maciça, Pedra Grande (que é o equivalente de Kepha)

A Bíblia nos diz que Jesus deu um nome novo a um pescador que se chamava Simão e este nome foi “KEPHA” (Aramaico) e transliterado como “cefas”,  que no grego ficou “Petrus”, como podemos ver em João 1, 42:

“Levou-o a Jesus, e Jesus, fixando nele o olhar, disse: Tu és Simão, filho de Jonas, serás chamado Cefas (que quer dizer Pedro).” (Negrito meu)

Em aramaico não temos gênero, mas em grego sim, por isso a palavra Petra que é o equivalente a KEPHA (cefas) foi masculinizada para dar nome a um homem, Petrus, mas o significado permaneceu o mesmo (Rocha ou pedra grande) como é atestado nos seguintes Léxicos protestantes:

CONCORDÂNCIA STRONG

4074 πετρος Petros Pedro = “uma rocha ou uma pedra”
1) um dos doze discípulos de Jesus

 FRIBERG, ANALYTICAL GREEK LEXICON

“Πτρος, ου, Pedro, nome próprio masculino dado como um título descritivo para Simão, um dos apóstolos (MK 3.16), o significado do nome, a pedra, é provavelmente o equivalente grego de uma palavra aramaica transliterada como Κηφς (João 1,42 )”

THAYER, GREEK LEXICON OF NT

Πτρος, Πτρου, – um nome próprio apelativo, o que significa “uma pedra”, “uma rocha,” “rochedo “”.

Em português a diferença entre Pedro e Pedra não permite acentuar a força do original aramaico e grego que é a mesma palavra que designa a materialidade da rocha.

 A CONCORDÂNCIA STRONG, que é tão utilizada pelos protestantes brasileiros, diz que Cefas ou Kepha é Rocha, leiam:

 “03710 כף (keph)
Procedente de 3721, grego 2786 κηφας (cefas); DITAT – 1017; n m
1) rocha, cavidade duma rocha” (o parênteses em vermelho foi  adicionado por mim)

Os próprios protestantes em seus léxicos confirmam que o nome de Pedro Significa “ROCHA” ou “PEDRA”.

 Mais algumas passagens com o nome de “Cefas”.

 1Co 1:12 Quero dizer com isto, que cada um de vós diz: Eu sou de Paulo, e eu de Apolo, e eu de Cefas, e eu de Cristo.

1Co 3:22 Seja Paulo, seja Apolo, seja Cefas, seja o mundo, seja a vida, seja a morte, seja o presente, seja o futuro; tudo é vosso,

1Co 9:5 Não temos nós direito de levar conosco uma esposa crente, como também os demais apóstolos, e os irmãos do Senhor, e Cefas?

1Co 15:5 E que foi visto por Cefas, e depois pelos doze.

Gal 2:9 E conhecendo Tiago, Cefas e João, que eram considerados como as colunas, a graça que me havia sido dada, deram-nos as destras, em comunhão comigo e com Barnabé, para que nós fôssemos aos gentios, e eles à circuncisão;

 Refutando Algumas objeções dos que dizem que:

1 º O significado do nome de Petrus é Pedregulho.

Não existe nenhum prova para isto, até por que no NT Petrus só é designado para Pedro. E para nada mais.

2º O significado do nome Petrus é pequena pedra para arremessar.

Isso não existe no grego Koiné. No Grego Koiné usa-se a palavra “lithos” para significar “uma pedrinha ou uma pedra para arremessar” como podemos constatar no caso da mulher adúltera (João 8, 7) ou de Jesus (João 8, 59).

João 8, 7 Ὡς δὲ ἐπέμενον ἐρωτῶντες αὐτόν, ἀνακύψας εἶπεν πρὸς αὐτούς, Ὁ ἀναμάρτητος ὑμῶν, πρῶτον ἐπ᾽ αὐτὴν τὸν λθον βαλέτω.

Tradução: “Como insistissem na pergunta, Jesus se levantou e lhes disse: Aquele que dentre vós estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire pedra.

John 8:59 Ἦραν οὖν λθους ἵνα βάλωσιν ἐπ᾽ αὐτόν· Ἰησοῦς δὲ ἐκρύβη, καὶ ἐξῆλθεν ἐκ τοῦ ἱεροῦ, διελθὼν διὰ μέσου αὐτῶν·

Tradução: “Então pegaram em pedras para lhe atirarem; mas Jesus ocultou-se, e saiu do templo, passando pelo meio deles, e assim se retirou.”

Pedra de arremesso nunca foi nem será Petrus.

E para azar e confusão na cabeça dos protestantes que sustentam esta mesma idéia Jesus em 1 Pedro 2,4 é chamado de “Lithos” a mesma palavra em gênero, número, grau e declinação que foi usada para a Pedra de arremesso da adúltera e das pedras jogadas em Jesus.

1 Pd 2:4 “πρὸς ὃν προσερχόμενοι λθον ζῶντα ὑπὸ ἀνθρώπων μὲν ἀποδεδοκιμασμένον παρὰ δὲ θεῷ ἐκλεκτὸν ἔντιμον..”

Tradução “Chegando-vos para ele, a pedra que vive, rejeitada, sim, pelos homens, mas para com Deus eleita e preciosa…”

Seria também Jesus uma pequena pedrinha de arremesso? E não a grande Rocha da Salvação?

Gostaria de ver algum protestante respondendo isto!

3º O significado do nome Petrus é pequena pedra igual as demais como citado em sua epistola.  

Não existem bases ou sustentações para afirmar que “Petrus” significa “pedra pequena” porque para isto a Bíblia utiliza outra palavra (lithos ou lithon) como foi mostrado.

E vejam:

1 Pd 2:5 καὶ αὐτοὶ ὡς λθοι ζῶντες οἰκοδομεῖσθε οἶκος πνευματικός, ἱεράτευμα ἅγιον, ἀνενέγκαι πνευματικὰς θυσίας εὐπροσδέκτους τῷ θεῷ διὰ Ἰησοῦ χριστοῦ.

Tradução: Vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo.

Ou seja, a palavra “Lithos” que é usada para Jesus em 1 Pd 2, 4 se referindo a Jesus é novamente utilizada em grau e gênero para os demais Cristãos em 1 Pd 2, 5.

E ainda aparecem protestante vindo dizer que a rocha ou Pedra só pode ser utilizada para Jesus.

Em outras passagens Jesus também é chamado de PETRA, assim como Pedro. Mas isso não tira a magnitude de Jesus como rocha da Salvação, nem da função de Pedro como Rocha da Unidade da Igreja.

Penso que por aqui já basta a explanação sobre o nome de Pedro, agora vamos a linda passagem do evangelho de Mateus que é o foco desta matéria.

Em Mateus 16, 18 lemos:

“Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela.”

Em Grego:

“κἀγὼ δέ σοι λέγω ὅτι σὺ εἶ Πτρος, κα π τατ τ πτρ οἰκοδομήσω μου τὴν ἐκκλησίαν καὶ πύλαι ᾅδου οὐ κατισχύσουσιν αὐτῆς.

Vejamos em aramaico este trecho em negrito na Bíblia Peshita (Tradução do grego para o aramaico do século V)

(lê se da direita pra esquerda)

Veja que não há diferença entre a rocha (em aramaico) e o nome de Pedro (em aramaico).

Agora analisaremos duas palavras em especial.

Voltemos ao grego de Mateus 16, 18:

“κἀγὼ δέ σοι λέγω ὅτι σὺ εἶ Πτρος, κα π τατ τ πτρ οἰκοδομήσω μου τὴν ἐκκλησίαν καὶ πύλαι ᾅδου οὐ κατισχύσουσιν αὐτῆς.

Note as duas palavras em vermelho que são τατ τ   que quase todas as traduções (católicas e protestantes) traduzem simplesmente por esta”.

Vamos fazer uma analise:

τατ  (tauth) é o dativo feminino de οτος (outós) e sua tradução simples é “esta”. E serve para dar ênfase a algo previamente mencionado.

τ (th) é também o dativo feminino e (o)  e é o artigo da frase ou seja sua tradução é “a”.

Estas duas palavras juntas  τατ  + τ,  tem o sentido ou tradução de “esta mesma”, “esta própria”.

Então juntando o nome de Pedro que foi previamente confirmado como ROCHA, e PETRA que também foi confirmada como ROCHA, pelos léxicos protestantes, podemos traduzir Mateus 16, 18 da seguinte forma:

“TU ÉS ROCHA E SOBRE ESTA MESMA ROCHA, EU EDIFICAREI A MINHA IGREJA.”

A pergunta que todo protestante faria ao ver isto “então por que as traduções católicas não traduzem assim?”

A Resposta : Por que o artigo, no grego, depois de um pronome demonstrativo não precisa ser traduzido já é sub-entendido, então se traduz somente o “esta” na maioria das vezes, mas o sentido continua o mesmo.

Além disso São Jerônimo traduziu  para o Latim da seguinte forma “HANC PETRAM” ou seja “Esta mesma Rocha“.

HANC no latim tem o sentido próprio de “esta mesma”, “esta própria” assim como τατ  + τ no grego. São Jerônimo, como falava fluentemente o grego Koiné, sabia muito bem o sentido real da passagem, quando ele trauziu a vulgata o grego Koiné ainda era “Vivo”.

E agora para o desespero de protestantes que apesar de tudo o que aqui foi demonstrado até agora ainda estejam duvidando, vou usar a própria bíblia João Almeida para provar que τατ  + τ tem o sentido e também tradução de “esta mesma”, apesar da maioria das passagens que contém estas duas palavras os tradutores não traduzam assim, por que já está implícito. Vou pegar aqui 1 passagem que a própria João Almeida confirma o que eu estou dizendo.

Antes que algum protestante venha com conversinha de versão da bíblia João Almeida, estou utilizando aqui 4 versões da mesma que traduzem a passagem do mesmo jeito em todas.

Vejamos em Atos 27, 23:

Grego:

 Atos 27, 23  παρέστη γάρ μοι τατ τ νυκτὶ τοῦ θεοῦ, οὗ εἰμι [ἐγώ] ᾧ καὶ λατρεύω, ἄγγελος

João Almeida

Atos 27, 23 Porque esta mesma noite o anjo de Deus, de quem eu sou, e a quem sirvo, esteve comigo.

Podem conferir ai no grego e em suas bíblias.

Ai vai vim um protestante me dizer que viu em sua bíblia as palavras “esta mesma” e no grego não estavam escritas como τατ τ.  

 Como eu já disse  τατ e τ estão no dativo, declinadas, ou seja conjugadas. No português só temos conjugação para verbos na maioria das vezes, mas no grego não, acontece também com pronomes e substantivos, as palavras “esta mesma” podem ser encontradas também desta forma τατην τν, onde ταύτην equivale a τατ e τν equivale a τOnde não há nenhuma diferença entre as mesmas, apenas a declinação.

Portanto podemos dizer com clareza a quem quiser ouvir, PEDRO É A ROCHA.

 “TU ÉS ROCHA E SOBRE ESTA MESMA ROCHA, EU EDIFICAREI A MINHA IGREJA.”

 Na parte II desta matéria veremos os  vários testemunhos patrísticos a respeito disso.

Bibliografia Utilizada:

1 –  Malzoni, Cláudio Vianney, 25 Lições de Iniciação ao Grego do novo testamento/ Cláudio Vianney Malzoni. – 1. Ed. – São Paulo: Paulinas, 2009 (Coleção Línguas Bíblicas).

2 – Dicionário de Grego do Novo Testamento / Carlo Rusconi; [Tradução Rabuske] – São Paulo : Paulus 2003. – (Dicionários)

3 –Strong, James –  Exaustiva Concordância –  Léxico Hebraico, Aramaico e Grego de Strong.  Sociedade Bíblica do Brasil, São Paulo : Sociedade Bíblica do Brasil 2002.

4 – Friberg, Analytical Greek Lexicon.

 5 – Thayer, Greek Lexicon Of Nt.

 

A Patrística Refutando a Sola Scriptura

Publicado: 24 de agosto de 2011 por Rafasoftwares em Patrística

Esta é uma EXAUSTIVA MATÉRIA, repito, EXAUSTIVA MATÉRIA com dezenas de citações patrísticas confirmando que os pais da Igreja nunca foram adeptos da Heresia de Lutero.

Depois de não encontrarem na bíblia nenhuma citação que comprove a Sola Scriptura, os protestantes estão querendo agora utilizar os pais da Igreja, que eles tanto odiavam, para querer fundamentar esta sua heresia iniciada com John Huss e homologada por Lutero.

E por isso que Erasmo De Roterdam quando Lutero inventou este negócio ai, profetizou:

” SE ESTE TEU PRINCÍPIO FOR ADMITIDO A CRISTANDADE SE CONVERTERÁ NUM AMONTOADO DE SEITAS.”

O cumprimento da profecia está ai pra todo mundo ver!

Esta apologética desonesta se vale de textos isolados e truncados (Igualzinho fazem com a bíblia) para afirmar que os pais da Igreja eram adeptos desta coisa ai. Quem estuda Patrística e a Patrologia deve até achar engraçado este negócio, mas é a mais pura verdade, os protestantes querendo provar a Sola Scriptura por meio dos pais da Igreja. Todos sabemos que para saber qual era realmente o pensamento de um pai, temos que estudar seus escritos sua vida, ordem religiosa e etc, mas os protestantes como num passe de mágica descobrem isso lendo na internet uma ou duas passagens deles.

Veio um dia um protestante e disse que São Vicente De Lerins “apoiava” a Sola Scriptura e mostrou a passagem:

“Posto que o Cânon das Escrituras é em si mais que suficientemente perfeito para tudo” (Commonitorium).

A primeira vista isso seria uma grande prova que São Vicente era adepto da Sola Scriptura, só que o texto não passava de uma frase cortada de seu contexto original que se refere exatamente ao contrário, ou seja este mesmo texto de São Vicente refuta a Sola Scriptura Vejamos:

“Perguntando eu com toda a atenção e diligência a numerosos varões, eminentes em santidade e doutrina, que norma poderia achar segura, enquanto possível genérica e regular, para distinguir a verdade da fé católica da falsidade da heresia, eis a resposta constante de todos eles: quem quiser descobrir as fraudes dos hereges nascentes, evitar seus laços e permanecer sadio e íntegro na sadia fé, há de resguardá-la, SOB O AUXÍLIO divino, duplamente: com A AUTORIDADE DA LEI DIVINA E COM A TRADIÇÃO DA IGREJA CATÓLICA. Sem embargo, ALGUÉM PODERIA OBJETAR: Posto que o Cânon das Escrituras é em si mais que suficientemente perfeito para tudo, que necessidade há de se acrescentar a autoridade da interpretação da Igreja? Precisamente porque a Escritura, por causa de sua mesma sublimidade, não é entendida por todos de modo idêntico e universal. De fato, as mesmas palavras são interpretadas de maneira diferente por uns e por outros. Se pode dizer que tantas são as interpretações quantos são os leitores.” (Commonitorium).

Ou seja São Vicente nada mais está fazendo do que refutando os adeptos da Sola Scriptura, 1100 anos antes dela aparecer. Só que como o cara recorta a passagem fica parecendo que São Vicente falou algo que ele nunca quis dizer.

O Desonesto CA”C”P, diz que Irineu, Tertuliano, Cirilo de Jerusalém, Gregório de Nissa, Cipriano, Orígenes, Hipólito, Atanásio, Firmiliano e Agostinho,  Gregório de Nissa. Policarpo, Clemente de Alexandria, Orígenes, eram todos adeptos da Sola Scriptura, pois bem vou postar aqui testemunho de todos estes Pais e de outras dezenas afirmando exatamente ao contrário.

Como eu não tinha tempo de ficar traduzindo tudo, eu fui pesquisando em alguns sites católicos e fui juntando as passagens que existiam em português , os que não tinham em nenhum site eu tive que traduzir mesmo, por que a grande maioria dos livros patristicos que eu tenho estão em inglês, mas eu parei e não tinha chegado nem na metade, por que se não daria um Livro com mais de 380 citações dos Padres  do Século I ao VII sobre a Sagrada Tradição e a Autoridade Dos Bispos.

Os protestantes têm que fazer força, ginásticas mentais, adulterações, truncagens, malabarismos e textos imensos induzindo os Santos Padres a serem adeptos da Sola Scriptura. Eu, por minha vez, apenas me limitei a citá-los e fazer uma breve introdução em alguns dos seus comentários, pois eles falam sozinhos.

Feito isso vamos à exposição.

 

SÃO CLEMENTE DE ROMA (Papa, +100):

Autoridade da Igreja

“Devido às repentinas e repetidas calamidades e desventuras que se têm abatido sobre nós, precisamos reconhecer que tardamos um pouco em voltar nossa atenção para os assuntos de disputas entre vocês, amados; e especial-mente a abominável e ímpia rebelião, alienígena e estrangeira aos eleitos de Deus, que umas pessoas temerárias e rebeldes inflamaram a tal loucura que o seu nome venerável e ilustre, digno de ser amado por todos os homens, têm sido difamado. ” (Carta aos Coríntios, Palestra, 80 D.C).
“Aceitem o nosso conselho e não terão nada a lamentar.” (Carta aos Coríntios 58,2).

“Se, porém, alguns não obedecerem ao que foi dito por nós, saibam que se envolverão em pecado e perigo não pequeno” (Carta aos Coríntios 59,1).

Então ele Completa, Tradição:

“Sigamos a gloriosa e veneranda norma da nossa tradição.”

SANTO INÁCIO DE ANTIOQUIA (+107)

Eusébio (+330) diz sobre Santo Inácio:

“Advertia, antes de tudo, as igrejas das diversas cidades, que evitassem, sobre todas as coisas, as heresias que começavam então a se alastrar e exortava-as a se aterem tenaz-mente à Tradição dos Apóstolos(Euséb., Hist. Eccles., 3, 36 / MG, 20, 287);

“Antes exortei-vos a vos conservardes unânimes na doutrina de Deus, pois Jesus Cristo nossa vida inseparável, é a doutrina do Pai, como a doutrina de Jesus Cristo são os bispos constituídos nas diversas regiões da terra(S. Inácio, in Ad Ephesios, 3-4).

“Onde quer que o Bispo apareça, deixe o povo estar; assim como onde quer que Jesus Cristo esteja, lá está a Igreja Católica.” (Sto Inácio. Carta aos Cristãos de Esmirna 8,1).

“De maneira semelhante, que todos respeitem os diáconos como eles respeitariam Jesus Cristo, e assim como eles respeitam o Bispo como uma tipologia do Pai, e os presbíteros como o Concílio de Deus e o colégio dos apóstolos. Sem estes, não se pode chamar de uma Igreja.” (Sto. Inácio. Carta aos Trallians 3,1).

S. POLICARPO DE ESMIRNA (+156)

Diz sobre a tradição:  “a palavra que nos foi transmitida desde o princípio.” (Filip. 7,2; cfr. 3,2; 4,2).

”Desde que me tornei discípulo dos apóstolos, sou doutor do povo. O que me foi transmitido, ofereço-o aos discípulos, que são dignos da verdade.”(Carta a Diogneto, Cap XI)

PAPIAS (+130)

Caso viesse alguém que tivesse convivido com os presbíteros, eu procurava saber os ditos dos presbíteros, isto é, o que haviam ensinado André, Pedro, Filipe, Tomé, Tiago, João, Mateus ou qualquer outro discípulo do Senhor. Estava convencido de que da leitura dos livros não retiraria tanto proveito quanto da voz viva e permanente(segundo Eusébio, História da Igreja 3,39).

JUSTINO MÁRTIR (+165)

Alguns dizem que São Justino era adepto desta “Sola Scriptura”, e citam vários textos truncados do dialogo dele com Tifão quando ele refuta as tradições judaicas, vou citar somente uma dele, pois não deu tempo de traduzir outras:

“E então, quando Jesus foi para o rio Jordão, onde João estava batizando, e quando Ele entrou na água, um fogo se acendeu no Jordão; e quando Ele saiu da água, o Espírito Santo se acendeu sobre Ele como uma pomba…” (Dialogo com Tifão Capítulo LXXXVIII)

Me digam ai Protestantes de onde é que ele tirou isso ai da bíblia? Onde é que tem na Bíblia o Jordão em fogo e o Espírito Santo se acendendo em cima de Jesus?

Está ai é mais um fato transmitido oralmente que chegou até ele. Vemos isso também relatado em um Livro apócrifo do NT, que não me recordo o nome.

SANTO IRINEU DE LIÃO (+202)

“Quando são [os gnósticos] vencidos pelos argumentos tirados das Escrituras retorcem a acusação contra as próprias Escrituras, (…) E quando, por nossa vez, os levamos à Tradição que vem dos apóstolos e que é conservada nas várias igrejas, pela sucessão dos presbíteros, então se opõem à tradição.” (Contra as Heresias 2,1-2 Livro III).

“(…) Mas, quando os hereges acusam as Escrituras, como se as mesmas estivessem erradas, fossem desautorizadas, mutantes e como se nelas não pudessem encontrar qualquer verdade por aqueles que são ignorantes na Tradição… E, quando em desafio, nós lhes apontamos a mesma Tradição, que nos veio dos apóstolos, que é resguardada pela sucessão dos antigos nas igrejas, eles se opõem a esta Tradição, julgando-se mais sábios, não somente do que os antigos, mas, igualmente, do que os apóstolos.” (Contra as Heresias)

“Sob Clemente, havendo nascido forte discórdia entre os irmãos de Corinto, a Igreja de Roma escreveu-lhes uma carta enérgica, exortando-os à paz, reparando-lhes a fé, e anunciando-lhes a Tradição que havia pouco tinham recebido dos apóstolos” (Contra as Heresias 3, c.3,n.3) ;

“Aí está claro, a quantos querem ver a verdade, a tradição dos apóstolos, manifesta em toda a Igreja disseminada pelo mundo inteiro…” (Contra as heresias 3, 3, 1);

“Não devemos buscar nos outros a verdade que é fácil receber da Igreja, pois os apóstolos a mãos cheias, versaram nela, como em riquíssimo depósito, toda a verdade… Este é o caminho da vida” (Idem, In Contra as heresias 3, 4, 1);

“E se os apóstolos não nos houvessem deixado as Escrituras, não cumpria seguir a ordem da Tradição por eles ensinada a quem confiavam à sua Igreja? Esta norma é seguida por muitos povos bárbaros que creem em Cristo sem papel e sem tinta, enquanto possuem a mensagem da salvação, escrita em seu coração pelo Espírito Santo e ciosamente conservam a antiga Tradição.” ( Idem, In contra as heresias 3, 4,1)

Santo Irineu na mesma obra escreveu:

“Desde então, a mesma Tradição dos apóstolos existe na Igreja, e permanece conosco (…). “ (Contra as Heresias 3,5,1)

“Portanto, a Tradição dos apóstolos, que foi manifestada no mundo inteiro, pode ser descoberta e toda igreja por todos os que queiram ver a verdade. Poderíamos enumerar aqui os bispos que foram estabelecidos nas igrejas pelos apóstolos e seus sucessores até nós; e eles nunca ensinaram nem conheceram nada que se parecesse com o que essa gente [os hereges] vai delirando. […] Mas visto que seria coisa bastante longa elencar numa obra como esta, as sucessões de todas as igrejas, limitar-nos-emos à Tradição da maior e mais antiga e conhecida por todos, à igreja fundada e constituída em Roma, pelos dois gloriosíssimos apóstolos, Pedro e Paulo, e, indicando a sua tradição recebida dos apóstolos e a fé anunciada aos homens, que chegou até nós pelas sucessões dos bispos, refutaremos todos os que de alguma forma, quer por enfatuação ou vanglória, que por cegueira ou por doutrina errada, se reúnem prescindindo de qualquer legitimidade. Com efeito, deve necessariamente estar de acordo com ela, por causa da sua origem mais excelente, toda a igreja, isto é, os fiéis de todos os lugares, porque nela sempre foi conservada, de maneira especial, a tradição que deriva dos apóstolos.” (Contra as Heresias, III,3,1-2). Grifos nossos.

“A mensagem da Igreja é, portanto, verídica e sólida, pois é nela que um único caminho de salvação aparece no mundo inteiro” (Contra as Heresias 5,20,1).

TERTULIANO DE CARTAGO (+220)

Erros de doutrina nas comunidades eclesiais devem ter surgido necessariamente sobre vários assuntos. Quando, contudo, se encontrava de forma unânime e igual aquela doutrina que fora passado a muitos, não era resultado de um erro, mas da tradição. Pode alguém, então, ser tão irresponsável que diga que aqueles que receberam a tradição estavam em erro?” (Prescrição contra os Hereges, 28).

“A crença uniformemente professada por diversas comunidades não deriva do erro, mas da legítima Tradição”. (Tertuliano)

“De nada vale as discussões das Escrituras. A heresia não aceita alguns de seus livros, e se os aceita, corrompe-lhes a integridade, adulterando-os com interpolações e mutilações ao sabor de suas idéias, e se, algumas vezes admitem a Escritura inteira, pervertem-lhe o sentido com interpretações fantásticas…” (Tertuliano séc 3 In De Praescriptionibus., c. 19 / ML, II,31).

Ai completa:

“aí se achará a verdade das Escrituras, da sua interpretação e de todas as tradições cristãs” (Idem, De Praescript., c. 19 ML, 2, 31).

“… Resta, pois, demonstrar que nossa doutrina, cuja regra formulamos acima, procede da tradição dos apóstolos e, por isso mesmo, as demais procedem da mentira. Nós estamos em comunhão com as igrejas apostólicas, se nossa doutrina não difere da sua: eis o sinal da verdade” (Tertuliano, Da Prescrição dos Hereges, XIII-XX).

“Mas, novamente, quando os pomos diante daquela tradição que se originou dos apóstolos, [e] que é preservada através das sucessões de presbíteros nas Igrejas, eles objetam contra a tradição, dizendo que são mais instruídos…” (Irineu, Contra as Heresias, III,2,2).

“Seu testemunho, portanto, é verdadeiro, e a doutrina dos apóstolos está às claras e firme, de nada fazendo reservas; nem ensinaram eles um acervo de doutrinas privadamente e um outro publicamente.(Contra as Heresias, III,15,1).

“[Os Apóstolos] logo foram pelo mundo e pregaram a mesma doutrina da mesma fé às nações. Eles, portanto, de modo semelhante, andaram pelas igrejas em cada cidade, e dessas para todas as igrejas, uma após outra, e transmitiram a tradição da fé e as sementes da doutrina, e a cada dia as passavam adiante para constituírem igrejas. Certamente, é por causa disso somente que foram capazes elas próprias de se considerarem apostólicas, tendo sua origem nas igrejas apostólicas. Cada espécie de coisa deve necessariamente voltar às suas origens para sua adequação. Daí, as igrejas, embora sejam tantas e tão grandes, são ligadas a uma única igreja primitiva [fundada] pelos apóstolos, delas todas [fonte]. Dessa maneira todas são primitivas e todas apostólicas, enquanto são todas confirmadas por uma, [indissolúvel] unidade, por sua comunhão pacífica, por característica de irmandade e por laço de hospitalidade, privilégios que nenhuma outra norma determina senão que uma única tradição do mesmo mistério.” (Tertuliano, Prescrição Contra os Hereges, 20).


SÃO CLEMENTE DE ALEXANDRIA (+215)

“Mas ele, salvaguardando a verdadeira Tradição dos ensinamentos abençoados, que nos vêm direto dos apóstolos Pedro, Tiago, João e Paulo e foram transmitidos de pai para filho, chegara até nós, com a ajuda de Deus para que em nós fossem depositadas as sementes destes apóstolos.” (Stromata 1, 11). Grifos nossos.

“Para nós,… que crescemos com as Escrituras, que preservamos a correta doutrina dos apóstolos e da Igreja, que vivemos de acordo com o Evangelho, é nos permitido descobrir as provas da Lei e dos Profetas que eles tanto buscam.” (Stromata, 7, 104). Grifos nossos.

HIPÓLITO DE ROMA (+235)

“Justamente por não observarem as Sagradas Escrituras e não guardarem a Tradição de algumas santas pessoas é que os hereges criaram essas [ímpias] doutrinas” (Refutação de Todas as Heresias 1, Prefácio).

ORÍGENES DE ALEXANDRIA (+253)

“que só se deve crer nas verdades ligadas às tradições eclesiástica e apostólica” (De princ. Prae., 2).

“Esta pedra é inacessível às serpentes, é ela é mais forte que os portões do inferno em oposição, é por causa disso que as forças dos portões do Hades não prevalecerão contra ela; mas a Igreja, como uma construção feita pelo próprio Cristo construindo sua morada, é incapaz de admitir que os portões do Hades prevaleçam sobre qualquer um que esteja fora desta pedra, mas não possui forças para tal” (Orígenes, Sobre Mateus,12,11).
Quando hereges nos mostram as Escrituras canônicas – nas quais o cristão crê e confia – parecem dizer: ‘Oh, ele está restrito’. Contudo, não cremos neles, nem abandonamos a Tradição original da Igreja, nem acreditamos em outras coisas que não nos foram trazidas pela sucessão existente na Igreja de Deus” (Homilia sobre Mateus 4,6).

SÃO CIPRIANO DE CARTAGO (+258):

“Depois de tudo isto, eles ainda, tendo um falso bispo que hereges lhes ordenaram, atreveram-se a selar e carregar cartas de pessoas cismáticas e profanas para a Cátedra de Pedro (que é) a Igreja principal, de onde surge a unidade do pastoreio. Eles não refletiram que os romanos são os mesmos cuja fé foi louvada publicamente pelos apóstolos, e aos quais a descrença jamais terá acesso.” (Epist. 59,14). Grifos nossos.

“Julga conservar a fé quem não conserva esta unidade recomendada por Paulo? (Ef 4,4-6). Confia estar na Igreja quem abandona a cátedra de Pedro sobre a qual está fundada a Igreja?” (S. Cipriano).

“A Esposa de Cristo não pode tornar-se adúltera, ela é incorruptível e casta [Cf Ef 5,24-31]. Conhece só uma casa, observa, com delicado pudor, a inviolabilidade de um só tálamo. É ela que nos guarda para Deus e torna partícipes do Reino os filhos que gerou. Aquele que, afastando-se da Igreja, vai juntar-se a uma adúltera, fica privado dos bens prometidos à Igreja. Quem abandona a Igreja de Cristo não chegará aos prêmios de Cristo. Torna-se estranho, torna-se profano, torna-se inimigo. Não pode ter Deus por Pai quem não tem a Igreja por mãe. Como ninguém se pôde salvar fora da arca de Noé, assim ninguém se salva fora da Igreja.” (Sobre a unidade da Igreja, cap. 4).

LACTÂNCIO (+-300):

“Só a Igreja Católica é que conserva o verdadeiro culto. Esta é a fonte da verdade; este o domicílio da fé, o templo de Deus, no qual se alguém não entrar, do qual se alguém sair, está privado da esperança de vida e salvação eterna” (livro 4º cap. 3º).

SÃO BASÍLIO O GRANDE (329-379)

“Sobre os dogmas e querigmas preservados pela Igreja, alguns de nós possuímos ensinamento escrito e outros recebemos da tradição dos Apóstolos, transmitidos pelo mistério. Com respeito à observância, ambos são da mesma força. Ninguém que seja versado mesmo um pouco no proceder eclesiástico, deverá contradizer qualquer um deles, em nada. Na verdade, se tentarmos rejeitar os costumes não escritos como não tendo grande autoridade, estaríamos inconscientemente danificando os Evangelhos em seus pontos vitais; ou, mais ainda, estaríamos reduzindo o querigma a uma única expressão” (O Espírito Santo, 27,36).


EUSÉBIO (+330)

“[Os apóstolos] Anunciaram o reino dos céus a todo orbe habitado, sem a menor preocupação de escrever livros. Assim procediam porque lhes cabia prestar um ser-viço maior e sobrehumano. Até Paulo, o mais potente de todos na preparação dos discursos, o mais dotado relativamente aos conceitos, só transmitiu por escrito breves cartas, apesar de ter realidades inúmeras e inefáveis a contar […] Outros seguidores de nosso Salvador, os primeiros apóstolos, os setenta discípulos e mil outros mais não eram inexperientes das mesmas realidades. Entretanto, dentre eles todos, somente Mateus e João deixaram memória dos entretenimentos do Salvador. E a Tradição refere que estes escreveram forçados pela necessidade. […] Quanto a João [o apóstolo], diz-se que sempre utilizava o anúncio oral. Por fim, também ele pôs-se a escrever pelo seguinte motivo. Quando os três evangelhos precedentes já se haviam propagado entre todos os fiéis e chegaram até ele, recebeu-os, atestando sua veracidade. Somente careciam da história das primeiras ações de Cristo e do anúncio primordial da palavra. E trata-se de verdadeiro motivo.” (História Eclesiástica Livro III, 24,3-7.)
“A Clemente [3º sucessor de São Pedro na Cáthedra de Roma] sucedeu Evaristo; a Evaristo, Alexandre, depois, em sexto lugar desde os apóstolos, foi estabelecido Xisto; logo, Telésforo, que prestou glorioso testemunho; em seguida, Higino; após este, Pio, e depois, Ani-ceto. Tendo sido Sotero o sucessor de Aniceto, agora detém o múnus espiscopal Eleutério, que ocupa o duodécimo lugar na sucessão apostólica. Em idêntica ordem e idêntico ensinamento na Igreja, a tradição proveniente dos apóstolos e o anúncio da verdade chegaram até nós.” (História Eclesiástica Livro V, 6,4-5. Eusébio de Cesareia).


Veja a observação de Eusébio quanto à degeneração doutrinária das seitas: “Extinguiram-se, pois rapidamente as maquinações dos inimigos, confundidas pela atuação da Verdade. As heresias, uma após outras, apresentavam inovações; as mais antigas continuamente desvaneciam e desvirtuavam-se, de difrentes modos, para dar lugar a idéias diversas e variadas. Ao invés, ia aumetando e crescendo o brilho da única verdadeira Igreja católica, sempre com a mesma identidade, e irradiando sobre gregos e bárbaros o que há de respeitável, puro, livre, sábio, casto em sua divina conduta e filosofia. […] Além do mais, na época de que tratamos, a verdade podia apresentar numerosos defensores, em luta contra as heresias ateias, não somente através de refutações orais, mas também por meio de demonstrações escritas.” (História Eclesiástica Livro IV, 7,13.15. Eusébio de Cesareia, + ou – 317 d.C).

 

SÃO CIRILO DE JERUSALÉM (+315-386)

“Mas aprendendo a Fé e a professando, tenhais em mente e conservai aquilo somente que vos é agora transmitido pela Igreja e que foi estruturado fortemente nas Escrituras(Leituras Catequéticas, 5,12).

Ai ele Completa:

“Aprendei também diligentemente DA IGREJA quais são os livros do Antigo Testamento e quais os do Novo” (Leituras Catequéticas, 4,33).

SÃO GREGÓRIO DE NISSA (+340):

“Se um problema é desproporcional ao nosso raciocínio, o nosso dever é permanecer bem firmes e irremovíveis na Tradição que recebemos dos Padres” (- Quod non sint tres dii, MG 45,117).

Pois é suficiente para provar nossa afirmação de que a Tradição veio até nós por nossos pais, transmitida como uma herança, por sucessão dos apóstolos e dos santos que os sucederam. Aqueles, por outro lado, que mudaram suas doutrinas com novidades, necessitariam do suporte de abundantes argumentos, se quisessem mostrar seus pontos de vista, não à luz de homens controversos e instáveis, mas de homens de peso e firmeza. Mas já que suas posições se apresentam sem fundamentos e sem provas, quem é tão louco e tão ignorante para considerar os ensinamentos dos evangelistas e apóstolos, e daqueles que sucessivamente brilharam como luzes nas igrejas de menos força do que tais coisas sem sentido e sem provas?” (Contra Eunômio, 4,6).

SANTO ATANÁSIO DE ALEXANDRIA (+373)

“Mas nossa fé é correta, começando com o ensinamento do apóstolos e Tradição dos padres, sendo confirmada por ambos os Testamentos.” (Epis 60). Grifos nossos.
Esse grande Padre da Igreja ainda dizia: “Mas depois do demônio, e com ele, vêm todos os que inventam heresias ilegais, que muito embora se refiram à Escritura, não mantém as mesmas opiniões que os Santos transmitiram, e, não as conhecendo nem ao seu poder, recebem tradições de homens caindo em erro.” (Festal Letter 2)
“Estamos de acordo com o fato de que este não é o ensinamento da Igreja Católica, nem os pais o sustentam”. (S. Atanásio, A Epicleto, Epístola 59,3).
Como se vê Santo Atanásio não só conservava a Tradição como também cria no Magistério da Igreja. Dizia ele ainda:

“A confissão chegada a Nicéia era, afirmamos, mais suficiente e bastante a si mesma para a subversão de toda heresia contrária à religião, e para a segurança e desenvolvimento da doutrina de Cristo.” (Ad Afros 1)

“Mas a Palavra de Deus que veio através do Sínodo Ecumênico de Nicéia, permanece para sempre”. (Ad Afros 2)

“Eles não cometem um crime ao pensar que podem contradizer Concílio tão grande e universal?” (De decretis 4)

E o Concílio afirmou:

“Creio na Igreja Una, Santa, Católica e Apostólica”.
Veja isto ainda: “Mas o que também é importante, deixe-nos notar que a própria Tradi-ção, ensinamento e fé da Igreja Católica desde o começo, que foi dada pelo Senhor, foi pregada pelos apóstolos e preservada pelos Pais. Nisso foi fundada a Igreja; se alguém se afasta disso, ele não é e nem deveria mais ser chamado Cristão.” (Santo Atanásio, Cartas a Serapião de Thmuis, 1,28-).

S. BASÍLIO DE CESAREIA (+380):

“Meta comum de todos os adversários, inimigos da sã doutrina, é abalar o fundamento da fé em Cristo, arrasando, fazendo desaparecer a Tradição apostólica. Por isso, eles, aparentando ser detentores de bons sentimentos, recorrem a provas extraídas das Escrituras, e lançam para bem longe, como se fossem objetos vis, os testemunhos orais dos Padres.” (Tratado sobre o Espírito Santo, Cap 25).

“Um dia inteiro não nos bastaria se quiséssemos expor os mistérios da Igreja que não constam das Escrituras. Deixando de lado tudo mais, pergunto de quais passagens retiramos a profissão de fé no Pai e no Filho e no Espírito Santo. Se a extraímos da tradição batismal, de acordo com a piedade (pois devemos crer segundo a maneira como fomos batizados), para entregarmos uma profissão batismal, essencial ao batismo, consequentemente nos seja permitido também glorificar conforme nossa fé. Mas, se esta forma de dar glória nos é recusada, por não constar das Escrituras, sejam-nos mostradas provas escritas da profissão de fé e de todo o restante, que enumeramos. Desde que há tantas coisas que não foram escritas, e coisas tão importantes para o mistério da piedade, ser-nos-á recusada uma só palavra, proveniente dos Pais, que nós vemos persistir por um uso espontâneo nas Igrejas isentas de desvios, uma palavra muito razoável, e que muito contribui para a força do mistério?” (Tratado sobre o Espírito Santo. Cap 67.).
Diz ele ainda: “Entre as verdades conservadas e anunciadas na Igreja, umas nós as recebemos por escrito e outras nos foram transmitidas nos mistérios, pela Tradição apostólica. Ambas as formas são igualmente válidas relativamente à piedade. Ninguém que tiver, por pouco que seja, experiência das instituições eclesiásticas, há de contradizer. De fato, se tentássemos rejeitar os costumes não escritos, como desprovidos de maior valor, prejudicaríamos imperceptivelmente o evangelho, em questões essenciais. Antes, transformaríamos o anúncio em palavras ocas.” (Tratado sobre o Espírito Santo. Cap 66.).

“Considero apostólica a firme adesão às tradições que não estão contidas na Escritura” (Cfr. 27,66; Migne, 32,188).

SANTO AMBRÓSIO DE MILÃO (+397)

“Mas, se eles não acreditam na Doutrina dos Padres, que acreditem nos oráculos de Cristo, nas admoestações dos anjos que dizem ‘para Deus nada é impossível’. Que acreditem no Credo apostólico que a Igreja de Roma sempre manteve intacto.”
“Ao despontar do dia que fora escolhido para a disputa com Simão [Mago], Pedro [Apóstolo], levantando-se aos primeiros cantos do galo, despertou também a nós; todos juntos, éramos treze a dormir no mesmo aposento. […] À luz da candeia […] sentamo-nos todos. Pedro, vendo-nos alertas e bem atentos, saudou-nos e começou seu discurso: ‘É surpreendente, irmãos, a elasticidade de nossa natureza, a qual me parece ser adaptável e maleável a tudo. Digo-o apelando para o eu mesmo tenho experimentado. Logo depois da meia-noite, costumo acordar espontaneamente e não consigo voltar a dormir. Isto me acontece porque me habituei a evocar em minha memória as palavras que ouvi de meu Senhor Jesus Cristo. Desejo de as revolver no espírito, incito o meu ânimo e a minha mente a se despertarem, a fim de que, em estado de vigília, recorde cada palavra de Jesus em particular e as guarde todas ordenadamente na memória. Já que desejo com profundo deleite meditar no meu coração as palavras do Senhor, adquiri o hábito de ficar em vigília, mesmo que nada, fora deste intento, me preocupe o espírito” (Pseudo-Clemente, século III, Recognitiones II,1).

SÃO JOÃO CRISÓSTOMO (354-407)

“Dessa forma, irmãos, fiquem firmes e guardem as tradições que lhes foram ensinadas, seja por palavra ou por carta. Isso deixa claro que eles não transmitiram tudo por carta, mas que havia muita coisa também que não foi escrita. Como a que foi escrita, a não escrita também é digna de crédito. Então vamos considerar a tradição da Igreja como sendo digna de crédito. Isto é uma tradição? Não procure outra coisa.” (Homilias sobre a 2ª Epístola aos Tessalonicenses 4,2).

E completa:
“Não te afaste da Igreja: nada é mais forte que ela. Ela é a tua esperança, o teu refúgio. Ela é mais alta que o céu e mais vasta que a terra. Ela nunca envelhece”.

“Jesus disse [a Pedro] ‘Alimenta minhas ovelhas’. “Por que Jesus não leva em conta os demais Apóstolos e fala do rebanho somente a Pedro? “Porque ele foi escolhido entre os Apóstolos, ele foi a boca de seus discípulos, o líder do coro. Foi por essa razão que Paulo foi procurar a Pedro antes que os demais. E também o Senhor fez isso para demonstrar que ele devia ter confiança uma vez que a negação de Pedro havia sido perdoada. Jesus lhe confia o governo sobre seus irmãos… SE ALGUÉM PERGUNTAR “POR QUE ENTÃO FOI SANTIAGO QUEM RECEBEU A SÉ DE JERUSALÉM?”, EU LHE RESPONDERIA QUE PEDRO FOI CONSTITUÍDO MESTRE NÃO DE UMA SÉ, MAS DO MUNDO TODO” (Homilia 88 (87) in Joannem, I. Cf. Orígenes, “In epis. Ad Rom.”, 5, 10; Efrém da Síria “Humn. In B. Petr.”, en “Bibl.Orient. Assema.) (Caps lock, meu)

S. EPIFÂNIO DE SALAMINA (+403):

“Também a Tradição é necessária, pois que nem tudo se pode tirar da Escritura; os apóstolos deixaram-nos uma parte de seu ensinamento nas Escrituras, os demais acha-se nas tradições(Haer. 41,6; Migne, 41, 1047).

“A Igreja deve guardar este costume, recebido como tradição dos Pais. E quem haverá de suprimir o mandato da mãe ou a lei do pai? Conforme o que diz Salomão, ‘tu, filho meu, escuta as correções de teu pai e não rejeites as advertências da tua mãe’. Com isto, se ensina que o Pai, o Deus unigênito e o Espírito Santo, tanto por escrito como sem escritura, nos deram doutrinas, e que nossa Mãe, a Igreja, nos legou preceitos, os quais sãos indissolúveis e definitivos” (Haer. 75,8).

S. JERÔNIMO (+420):

“Você quer uma prova da Escritura? Poderá encontrar nos Atos dos Apóstolos. E se não restar provado com a autoridade da Escritura, o consenso de todo o mundo (=isto é, da Igreja Católica) sobre esse assunto serve como força de comando(Diálogo com os Luciferanos 8).

SANTO AGOSTINHO (+433):

A mais louca e insensata mentira dos protestantes é dizer que Santo Agostinho era um adepto da Heresia de Lutero, logo ele, pois bem vejam e tirem as próprias conclusões:

“Eu não creria no Evangelho, se a isso não me levasse a autoridade da Igreja católica.” (Contra a Carta de Mani 5,6)

“Mas com relação àquelas observâncias que seguimos cuidadosamente e que o mundo todo mantém, e que não vêm da Escritura, mas da Tradição, é-nos concedido compreender que foi ordenado e recomendado que a guardássemos seja pelos próprios apóstolos, seja pelos Concílios plenários, a autoridade que é tão vital para a Igreja.” (Carta de Agostinho para Januário 54,1,1, 400 D.C).

Acredito que esta prática venha da tradição apostólica, assim como tantas outras práticas não encontradas nos escritos deles nem nos concílios de seus sucessores, mas que, porque são observadas por toda a Igreja em todos os lugares, acredita-se que tenham sido confiadas e concedidas pelos próprios apóstolos.” (Sto. Agostinho, Batismo 1,12,20, 400 D.C.)

“Eles guardaram o que encontraram na Igreja; o que lhes foi ensinado, ensinaram; o que receberam dos pais, transmitiram aos filhos.” (Santo Agostinho, Contra Juliano, 2,10,33, 421 D.C).

“Assim pelo favor de Cristo somos Cristãos católicos:” (Santo Agostinho, Carta a Vitalis, 217,5,16, 427 D.C.).

“Vocês nasceram pela mesma palavra, pelo mesmo Sacramento, mas não obterão a mesma herança de vida eterna, a menos que retornem para a Igreja Católica.” (S. Agostinho, Sermões, 3, 391 D.C).
“Esta Igreja é santa, a única Igreja, a verdadeira Igreja, a Igreja Católica, lutando como o faz contra todas as heresias. Ela pode lutar, mas não pode ser vencida. Todas as heresias são expelidas dela, como galhos inúteis são podados de uma vinha. Ela permanece fixa à sua raiz, em sua vinha, em seu amor. As portas do inferno não a conquistarão.” (S. Agostinho, Sermão aos Catecúmenos sobre o Credo, 6,14, 395 D.C).
“Um homem Cristão, é Católico enquanto vive no Corpo, separado é um herético, o Espirito não segue a um membro amputado.” (Santo Agostinho)

“Deve ser seguida por nós aquela religião cristã, a comunhão daquela Igreja que é CATÓLICA, e Católica é chamada não só pelos seus, mas também por todos os inimigos.” (Verdadeira Religião c. 7; n 12).

“É óbvio que se a fé permite e a Igreja Católica aprova, então deve ser crido como verdade” (Santo Agostinho, Sermão 117,6).
“Roma locuta, causa finita est” (S. Agostinho, Sermão 131,10).

Tradução:  “Roma falou, questão encerrada”.

SÂO VICENTE DE LERINS  (+450)

“Perguntando eu com toda a atenção e diligência a numerosos varões, eminentes em santidade e doutrina, que norma poderia achar segura, enquanto possível genérica e regular, para distinguir a verdade da fé católica da falsidade da heresia, eis a resposta constante de todos eles: quem quiser descobrir as fraudes dos hereges nascentes, evitar seus laços e permanecer sadio e íntegro na sadia fé, há de resguardá-la, sob o auxílio divino, duplamente: com a autoridade da Lei Divina e com a Tradição da Igreja Católica. Sem embargo, alguém poderia objetar: Posto que o Cânon das Escrituras é em si mais que suficientemente perfeito para tudo, que necessidade há de se acrescentar a autoridade da interpretação da Igreja? Precisamente porque a Escritura, por causa de sua mesma sublimidade, não é entendida por todos de modo idêntico e universal. De fato, as mesmas palavras são interpretadas de maneira diferente por uns e por outros. Se pode dizer que tantas são as interpretações quantos são os leitores. Vemos, por exemplo, que Novaciano explica a Escritura de um modo , Sabélio de outro, Donato, Eunomio, Macedônio, de outro; e de maneira diversa a interpretam Fotino, Apolinar, Prisciliano, Joviano, Pelágio, Celestino, e em nossos dias, Nestório. É pois, sumamente necessário, ante as múltiplas e arrevesadas tortuosidades do erro, que a interpretação dos Profetas e dos Apóstolos se faça seguindo a pauta do sentir católico. Na Igreja Católica deve-se ter maior cuidado para manter aquilo em que se crê em todas as partes, sempre e por todos. Isto é verdadeira e propriamente católico, segundo a ideia de universalidade que se encerra na mesma etimologia da palavra. Mas isto se conseguirá se nós seguimos a universalidade, a antiguidade e o consenso geral. Seguiremos a universalidade se confessamos como verdadeira e única fé a que a Igreja inteira professa em todo o mundo; a antiguidade, se não nos separamos de nenhuma forma dos sentimentos que notoriamente proclamaram nossos santos predecessores e pais; o consenso geral, por último, se, nesta mesma antiguidade, abraçamos as definições e as doutrinas de todos, ou de quase todos, os Bispos e Mestres.” (Commonitorium).

SÃO PEDRO CRISÓLOGO († 450)

“No interesse da paz e da fé não podemos discutir sobre questões referentes a fé sem o consentimento do Bispo de Roma”

São Máximo, o Confessor (c. 580-662)

“Quanto mais no caso do clero e a Igreja dos Romanos, que da antiguidade até agora preside todas as igrejas que estão abaixo do sol? Tendo recebido seguramente isto canonicamente, bem como de conselhos e dos apóstolos, como dos príncipes (Pedro e Paulo), e sendo contada na companhia deles, ela não é sujeita a nenhum escrito ou questões em documentos sinodais, por causa da eminência do seu pontificado …. mesmo que em todas essas coisas todos sejam igualmente sujeitos a ela (à Igreja de Roma) segundo a lei sacerodotal. E assim quando, sem medo,mas com toda a confiança sagrada e conveniente, aqueles ministros (os Papas) são da rocha realmente firme e imóvel, que é da Igreja mais grandiosa e Apostólica de Roma.” (Santo. Maximus, em JB Mansi editor Amplissima Collectio Conciliorum, volume 10)

 

S. JOÃO DAMASCENO (+749):

“Se alguém se apresentar com um Evangelho diferente daquele que a Igreja Católica recebeu dos Santos Apóstolos, dos Padres e dos Concílios, e que ela conservou até aos nossos dias, não o escuteis” (Discurso sobre as Imagens 3,3).

AGORA VAMOS A ALGUNS PATRIARCAS ORIENTAIS

 MACEDÔNIO, PATRIARCA DE CONSTANTINOPLA

“Macedonius declarou, quando designado pelo Imperador Anastasius para condenar o Concilio de Calcedonia, que ‘tal passo sem um Sínodo Ecumênico presidido pelo Papa de Roma é impossível.'” (Macedonius, Migne PG 108:360a [Theophan Chronogr, pagina 234-346])

 

JOÃO VI, PATRIARCA DE CONSTANTINOPLA

 “O Papa de Roma, a cabeça do sacerdócio cristão, quem em Pedro, o Senhor ordenou para confirmar os seus irmãos [Luke 22:31-32].” (John VI, anúncio de Epist anúncio de Constantin Pap Combefis Auctuar Bibl)

 

SÃO NICÉFORO, PATRIARCA DE CONSTANTINOPLA

 “Sem quem(os Romanos que presidem o Setimo Concilio) uma doutrina apresentada na Igreja não poderia, embora confirmada por decretos canônicos e pelo uso eclesiástico, alguma vez obter a aprovação total ou a aceitação geral. Já que são eles (os Papas de Roma) quem tiveram destinado a eles a regra em coisas sagradas, e quem receberam nas suas mãos a dignidade da Chefia entre os Apóstolos.” (Santo. Nicephorus, Niceph Cpl pro s imag c 25)

 “As extremidades da terra, e todo o mundo em cada parte dela quem puramente e justamente confessam o Senhor, olha diretamente em direção à Santa Igreja Romana e a sua confissão e fé, como um sol de luz infalível que emana dela o brilho radiante dos dogmas sagrados dos nossos Pais, segundo aquilo que os Concílios inspirados e sagrados decretaram sem mancha e piamente. Pois,da descida da Palavra Encarnada entre nós, todas as igrejas em cada parte do mundo mantivera a maior grandiosa Igreja sozinha para ser a sua base e fundação, vendo que, segundo a promessa de Cristo O nosso Salvador, as portas do inferno nunca prevalecerão contra ela, que ela tem as chaves da confissão ortodoxa e fé verdadeira Dele, que ela abre a religião verdadeira e exclusiva a tais homens como aproximação com a piedade, e ela cala e tranca toda boca herética que fala contra o Altíssimo.” (Santo. Maximus, Opuscula theologica e polemica, Migne PG 90)

 “Se a Sé Romana reconhece que Pyrrhus é não só um reprovado mas um herético, é certamente claro que todo o mundo que anatematiza aqueles que rejeitaram Pyrrhus também anatematiza a Sé de Roma, isto é, ele anatematiza a Igreja Católica. Tenho apenas acrescentar que ele se excomunica também, se de fato ele estiver na comunhão com a Sé Romana e a Igreja Católica de Deus….  Deixe-o apressar-se antes de que todas as coisas para satisfazer a Sé Romana, já que se for satisfeito, todos aceitação em chamá-lo de pio e ortodoxo. Portanto, fala em vão quem pensa que ele engana pessoas como eu, e não satisfaz e implora ao bem-aventurado Papa da Santa Igreja Católica dos Romanos, isto é, a Sé Apostólica e não satisfaz e implora o Papa abençoado da Igreja Católica mais sagrada dos Romanos, isto é, a Sé Apostólica, que rocede da encarnação do Filho do Próprio Deus, e também de todos os sínodos sagrados, segundo os cânones sagrados e as definições recebeu o domínio universal e surpremo, a autoridade, e o poder de ligar e desligar sobre todas as santas igrejas de Deus em todas as partes de todo o mundo.” (St. Maximus, Letter to Peter in Mansi 10:692)

 

São Teodoro Estudita

“Já que o Grande Pedro, Cristo o nosso Senhor deu o ofício de Chefe Pastor depois de confiar-lhe as chaves do Reino do Céu, a Pedro ou ao seu sucessor deve inevitavelmente toda novidade na Igreja Católica ser notificada. [Por isso], salve nós, oh mais divina Cabeça das Cabeças, o Chefe Pastor da Igreja do Céu.” (Santo. Theodore, Reserve I, Epístola 23)

 “Ouça, ó Cabeça dos Apóstolos, divinamente escolhido Pastor das ovelhas de Cristo, Guardião das Chaves do Reino do Céu, a Rocha da Fé sobre a qual a Igreja Católica é construída. Pois Pedro és tu, quem adorna e governa a Cadeira de Pedro. Deste lado, então, do Oeste, o imitador de Cristo, surge e repele não para sempre. A ti falará Cristo o nosso Senhor: ‘e eu um dia sendo convertido, converta os os seus irmãos.’ Observe a hora e o lugar. Ajude-nos, tu que és estabelecido por Deus para isto.” (Carta dos Santos. Theodore e Quatro Abades ao Papa Pascoal, Reserve 2, Epístola 12, Migne PG 99:1152-3)

E mais:

“Testemunho agora perante Deus e homens, eles desgrudaram-se do Corpo de Cristo, da Suprema Sé(Roma), na qual Cristo colocou as chaves da Fé, contra a qual as portas do inferno (quero dizer, boca de heréticos) não prevalecerão até a Consumação, de acorco com a promessa Dele que não pode mentir.Deixe o abençoado e Apostólico Pascoal (Papa Santo. I) alegrar-se, por isso, já que ele cumpriu o trabalho de Pedro.” (Santo. Theodore, Reserve II, Epístola 63)

 “Na realidade vimos que um sucessor manifesto do príncipe dos Apóstolos preside a Igreja Romana. Realmente acreditamos que Cristo não desertou a Igreja daqui (Constantinopla), já que a sua assistência tem sido nosso único e antigo socorro e desde o início pela providencia de Deus nos tempos críticos. Você é, de fato a fonte tranqüila e pura da ortodoxia do começo, você é o porto calmo da Igreja inteira, longe retirada das ondas da heresia, você é a cidade escolhida por Deus para refúgio.” (Carta dos Santos. Theodore e Quatro Abades a Papa Pascoal)

 “Deixe-o (o Patriarca Nicephorus de Constantinopla) que reúna um sínodo daqueles com que ele esteve em diverfência, se for impossível que os representantes de outro Patriarcas estejam presentes, uma coisa que poderia ser certamente se o Imperador desejar é que o Patriarca Ocidental (o Papa Romano) esteja presente, a quem é dado a autoridade sobre um sínodo ecumênico; mas deixe-o fazer a paz e união enviando as suas cartas sinodicais ao prelado da Primeira Sé.”(Santo. Theodore o Studite, Migne PG 99:1420)

Acho que por aqui Chega de Tanta Citação, QUERO VER SE AINDA VAI ME APRECER ALGUM PROTESTANTE AQUI PROFERINDO ESTAS ASNEIRAS de que os pais da Igreja seguiam as heresias deles, como se os cristãos dos primeiros séculos tivessem alguma coisa haver com o protestantismo.

In Cord Jesu, Semper,

Rafael Rodrigues.

Testemunho de Valber Diniz – Ex-Protestante

Publicado: 23 de agosto de 2011 por Rafasoftwares em Testemunhos

Este testemunho foi nos enviado por Email pelo Sr. Valber Diniz contando o seu testemunho de Conversão.
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Do meu nascimento até o meu anivesário de 25 anos eu vivia feliz na Santa Madre Igreja. Um dia, num desses espasmos de bestialidade, seguindo um suposto amor protestante, eu me vi dentro da igreja batista e lá fui sendo “lavado” cerebralmente com o pano de fundo de estar sendo liberto de todo o mal.

A crueldade de uma seita protestante, seja ela qual for, e vale dizer que visitei durante dez longos anos uma penca delas, é que o advento da salvação e da prosperidade só ocorre com os líderes, pois os pobres pecadores sempre serão “acalantados” com frases do tipo: “você não recebe a graça por não ter fé” ou “você não é fiel, ai Deus não abençoa”. Pois bem, dez anos de minha vida eu segui estes passos e e esperava sempre uma resposta para os meus mais singelos questionamentos. Lembro-me de perguntar sempre ao pastor onde estava o embasamento bíblico para o protestantismo. Até me deram um, lá no antigo testamento que fala de um homem que sairá do meio de vós e blá, blá…. Depois vi que em João, não lembro os versos, falava-se de Cristo.

Pois bem, como nunca me deram um resposta plausível e sempre diziam que eu não tinha alegria por não ter tido, até aquela data, um encontro com Deus, eu estava vazio e mais confuso. Crueldade suprema até um dia que em sonho Deus me deu a constatação de que a Igreja plena e insofismável chama-se Igreja Católica Apostólica Romana. Voltei para Casa como a parábola do filho pródigo.

Vale registrar que era alguem triste, escondido, envergonhado e mediocre. Eu que antes tinha vida, tinha talentos, tinha alegria em estar vivo passei dez anos numa angustia sem explicação. Mas passou e hoje tento me refazer de tamanha besteira. A missa e os seus rituais, a Igreja e os seu ensinamentos me são hoje o alimento e a constatação plena da mais perfeita definição de fé.

…era maio de 2004 quando minha mãe me convidou, num sábado a tarde, para que no domingo, sete da manhã eu fosse acompanha-la até a missa do dias mães. Sabendo que eu estava no meio protestante disse que ficou com medo de me chamar, mas eu prontamente atendi ao seu pedido.

No dia seguinte cedo lá estava eu com minha mã na Igreja. MIssa lotada e na homilia eu notei que o padre referia-se a parábola do filho do pródigo. Mesmo percebendo algo de extraordinério naquelas palavras eu não me entusiasmei e voltei para casa. Paralelo a isto, eu já estava desanimado com idas aos cultos batistas, e depois daquela missa a demora foi ainda mais longa.

Passei então me perguntar o motivo de minha ausencia no meio protestante e sempre perguntando a Deus se estava certo a minha atitude. Aquela altura eu já me via desesperado e querndo uma resposta, pois a culpa me consumia. Eu tinha aprendido com eles que Deus sempre estava de olhos em nossos atos e que tudo o de ruim que me ocorrece seria motivado por minha falta de fé e compromisso com Jesus. A dúvida e a falta de vontade eram proporcionais e eu me sentia acuado. Um dia eu tive um sonho: “era uma grama verde, forte, ao centro uma casa branca como a neve. Sem portas e sem janelas e algumas pessoas caminhavam em volta dela. De repente uma forte tormenta tomou conta do lugar e todos comevam a correr desordenadamente. Eu via a tudo e não me mexia e então eu pego duas crianças e entrego-as a uma senhora cuja vestimenta era diferente das pessoas de branco. Nesta hora tudo cessa e a paz volta ao lugar.”

Na ocasião destes acontecimentos – missa e sonho – eu estava em Teresina. Em julho de 2004 eu vim pra Brasilia e aqui uma colega ouviu o meu sonho e me pediu que falasse com um padre amigo seu. Assim o fiz e na tradução simples e perfeita daquele sacerdote, eu percebi o que Deus estava me mostrando. Chorei e então pedindo perdão ao meu Deus eu voltei à sua Casa. E hoje, mesmo com os tropeços de dez anos de vida errada espiritualmente, tenho tido as maiores graças e minha vida é muito, muito, muito melhor do que antes.

De fato meu caro Rafael, fora da Igreja de Cristo, a Santa, Una e Imaculada, não há meios de conhecer a verdade. Agradeço a minha mãe, ao padre Fernando(?), e a minha amiga. Deus, claro, é o Senhor de tudo isto.

É o meu testemunho.

Valber Diniz

Os primitivos Padres da Igreja acreditavam na “Sola Scriptura”?

Publicado: 22 de agosto de 2011 por Rafasoftwares em Patrística

Por  Joseph A. Gallegos

William Webster, num ensaio entitulado “A ‘Sola Scriptura’ e a Igreja Primitiva” tentou transformar a Igreja Primitiva em defensora da Sola Scriptura. Em minha contribuição “Not by Scripture Alone” (Não Somente pela Escritura”; Santa Bárbara Queenship, 1997), no Capítulo 8 e Apêndice, descrevi três enfoques usados pelos apologistas Protestantes que defendiam a Sola Scriptura no pensamento patrístico. William Webster escolheu o terceiro enfoque que iguala a Sola Scriptura com a suficiência material das Escrituras.

O Sr. Webster escreve:

A Reforma foi responsável pela restauração na Igreja do princípio da Sola Scriptura, princípio que tinha estado sempre presente na Igreja desde o início da era pós-apostólica. Inicialmente os apóstolos ensinavam oralmente mas, com o término da era apostólica, toda revelação especial que Deus queria preservar para os homens foi reunida nas Escrituras escritas. Sola Scriptura é o ensinamento e a crença de que há uma única revelação de Deus que o homem possui atualmente: as Escrituras escritas ou a Bíblia, e que, consequentemente, as Escrituras são materialmente suficientes e, já que inspiradas por Deus, são por sua natureza a última autoridade para a Igreja.”

Dois pontos devem ser observados a respeito.

Primeiramente, o Sr. Webster iguala a Sola Scriptura com a suficiência material das Escrituras. Em segundo lugar, de acordo com o Sr. Webster, os Reformadores foram responsáveis pela restauração desse entendimento limitado da Sola Escritura. A Sola Scriptura consiste de um elemento material e de um formal. Em primeiro lugar, a Sola Scriptura afirma que todas as doutrinas da fé cristã estão contidas no corpo do Antigo e do Novo Testamentos. Por conseguinte, as Escrituras são materialmente suficientes.

Em segundo lugar, as Escrituras não necessitam de outra autoridade coordenadora tais como uma Igreja Mestra ou a Tradição para determinar seu sentido. A Sola Scriptura sustenta a suficiência formal das Escrituras. Os Católicos podem afirmar a suficiência material das Escrituras e, portanto, a posição do Sr. Webster prova que a crença dos Padres da Igreja na suficiência material da Sola Scriptura é inquestionável.

Para o Sr. Webster levantar essa questão da Sola Scriptura deve provar que os Padres da Igreja afirmaram a suficiência formal das Escrituras. Os Padres afirmaram tanto a suficiência material como a insuficiência formal das Escrituras. O Sr. Webster afirma:

E não há indicação nos escritos dos Padres de uma Tradição que é oral por natureza, e para defender isso eles apelam para a Tradição Apostólica. A Tradição Apostólica para Irineu e Tertuliano se constitui simplesmente das Escrituras.”

Observem o prestidigitação do Sr. Webster. Ele iguala o entendimento da Tradição de Santo Irineu e de Tertuliano com as Escrituras. Ambos os Padres entenderam claramente a Tradição como uma autoridade substantiva e coordenadora ao lado das Escrituras. Esses mesmos Padres acreditavam que as doutrinas da Igreja Católica estavam fundamentadas na Tradição tanto quanto nas Escrituras. Contudo, não tiraram a errônea conclusão de que a Tradição é igual às Escrituras já que a Tradição inclui as mesmas doutrinas contidas nas Escrituras. A diferença primordial entre as Escrituras e a Tradição é que se unem no mesmo ensinamento, mas através de meios diferentes. Uma transmite as doutrinas via as Escrituras escritas, enquanto a Tradição transmite as mesmas doutrinas através da vida, da fé e das práticas da Igreja. Se as Escrituras fossem igualadas com a Tradição então os escritos de Santo Irineu e Tertuliano ficariam sem sentido.

Santo Irineu escreve como se antecipasse os primeiros Protestantes:

“Quando, contudo, eles foram refutados pelas Escrituras, voltaram atrás e acusaram essas mesmas Escrituras, como se elas não fossem corretas, nem tivessem autoridade, e afirmaram que elas são ambíguas, e que a verdade não pode ser retirada delas por aqueles que não conhecem a tradição... Aconteceu, portanto, que aqueles homens agora nem concordam com as Escrituras nem com a tradição” (Contra as Heresias III,2,1).

“Suponhamos que se levante uma questão sobre algum importante ponto entre nós, e não possamos recorrer às mais primitivas comunidades com as quais os apóstolos mantiveram constante relacionamento, as quais aprenderam deles o que é certo e claro a respeito dessa questão. O que aconteceria se os próprios apóstolos não nos tivessem deixado escritos? Não seria necessário (nesse caso) seguir o curso da tradição que transmitiram àqueles aos quais entregaram às Igrejas?” (Contra as Heresias III,4,1).

De conformidade com Santo Irineu, a Tradição é substantiva em seu conteúdo, normativa em sua autoridade e continua a viver nas comunidades Apostólicas.

Como Tertuliano escreve:

Erros de doutrina nas comunidades eclesiais devem ter surgido necessariamente sobre vários assuntos. Quando, contudo, se encontrava de forma unânime e igual aquela doutrina que fora passado a muitos, não era resultado de um erro, mas da tradição. Pode alguém, então, ser tão irresponsável que diga que aqueles que receberam a tradição estavam em erro?” (Prescrição contra os Hereges, 28).

De modo igual, as palavras de Tertuliano ficariam sem sentido se aplicássemos o entendimento do Sr. Webster sobre a Tradição. O sr. Webster continua:

“Irineu e Tertuliano tiveram contenda com os Gnósticos que foram os primeiros a sugerir e ensinar que possuíam uma Tradição oral Apostólica que era independente das Escrituras. Aqueles Padres Primitivos rejeitaram tal conceito e apelaram unicamente para as Escrituras para sua proclamação e defesa da doutrina.”

Primeiramente, Santo Irineu e Tertuliano não emitiram opinião sobre o conceito de uma Tradição com autoridade ao lado das Escrituras. Suas críticas aos Gnósticos foi à tradição que era privada e encontrada somente entre os Gnósticos usada em oposição a uma Tradição que era pública, reconhecida, ensinada e preservada pela Igreja Católica. Este foi o ponto que foi lançado ao rosto dos Gnósticos por Santo Irineu e Tertuliano:

“Mas, novamente, quando os pomos diante daquela tradição que se originou dos apóstolos, [e] que é preservada através das sucessões de presbíteros nas Igrejas, eles objetam contra a tradição, dizendo que são mais instruídos…” (Irineu, Contra as Heresias, III,2,2).

“Seu testemunho, portanto, é verdadeiro, e a doutrina dos apóstolos está às claras e firme, de nada fazendo reservas; nem ensinaram eles um acervo de doutrinas privadamente e um outro publicamente.” (Contra as Heresias, III,15,1).

“[Os Apóstolos] logo foram pelo mundo e pregaram a mesma doutrina da mesma fé às nações. Eles, portanto, de modo semelhante, andaram pelas igrejas em cada cidade, e dessas para todas as igrejas, uma após outra, e transmitiram a tradição da fé e as sementes da doutrina, e a cada dia as passavam adiante para constituírem igrejas. Certamente, é por causa disso somente que foram capazes elas próprias de se considerarem apostólicas, tendo sua origem nas igrejas apostólicas. Cada espécie de coisa deve necessariamente voltar às suas origens para sua adequação. Daí, as igrejas, embora sejam tantas e tão grandes, são ligadas a uma única igreja primitiva [fundada] pelos apóstolos, delas todas [fonte]. Dessa maneira todas são primitivas e todas apostólicas, enquanto são todas confirmadas por uma, [indissolúvel] unidade, por sua comunhão pacífica, por característica de irmandade e por laço de hospitalidade, privilégios que nenhuma outra norma determina senão que uma única tradição do mesmo mistério.” (Tertuliano, Prescrição Contra os Hereges, 20).

O entendimento do Sr. Webster de que os Padres apelaram somente para as Escrituras é simplesmente uma fantasia. Como apoio de sua recente idéia de que Santo Irineu e Tertuliano abraçaram a Sola Scriptura, Sr. Webster cita Ellen-Flessman-Van Leer, uma erudita não católica.

Infelizmente para o Sr. Webster, Ellen Flessman-Van Leer escreveu com profundidade e sem equívoco sobre o entendimento de Santo Irineu e Tertuliano a respeito da Tradição Apostólica. O Sr. Webster deixa-nos a impressão de que Van Leer e os Padres abraçaram a Sola Scriptura. Nada poderia estar mais longe da verdade. Ellen Flessman-Van Lerr disse:

“Para Irineu, por outro lado, a tradição e as Escrituras convivem ambas perfeitamente sem problemas. Elas estão independentemente lado a lado, ambas com autoridade total, ambas incondicionalmente verdadeiras, fidedignas e convincentes” (A Tradição e As Escrituras na Igreja Primitiva, p. 139).

Em outro lugar, Van Leer comenta Tertuliano:

“Tertuliano disse explicitamente que os apóstolos transmitiram seus ensinamentos ou oralmente ou mais tarde através de epístolas, e o corpo todo desses ensinamentos ele designava com a palavra “traditio”… Isso é tradição no sentido real da palavra. Ela foi usada na mensagem original dos apóstolos, vindo em seguida à revelação, e na mensagem proclamada pela Igreja, a qual foi recebida através dos apóstolos” (Ibid. pp. 146, 147 e 168).

Van Leer conclui:

“Irineu e Tertuliano apontam para a tradição da Igreja como a fonte de autoridade do ensinamento inalterável dos apóstolos, porque eles não mais podiam apelar para a memória imediata como o faziam os primeiros escritores. Em seu lugar eles permaneciam firmes na afirmação de que esse ensinamento tinha sido transmitido fielmente de geração para geração. Poder-se-ia dizer que, em seu modo de pensar, a sucessão apostólica ocupa, nos Padres Apostólicos, o mesmo lugar que é dada à memória viva” (ibid. p.188).

Claramente o Sr. Webster não entendeu Van Leer, nem Santo Irineu, nem Tertuliano. O Sr. Wesbster continua:

“A Bíblia foi a última autoridade para os Padres da Patrística. Ela era materialmente suficiente e o árbitro final em todas as matérias de verdade doutrinal. Como J.N.D. Kelly destacou: ‘A evidentíssima posição do prestígio gozado pelas Escrituras é o fato de que todo o esforço teológico dos Padres – fossem seus objetivos polêmicos ou construtivos – era despendido no acervo da exposição da Bíblia. Mais tarde, generalizadamente se admitiu que, para que qualquer doutrina fosse aceita, fosse primeiramente baseada nos fundamentos das Escrituras’ (Primitivas Doutrinas Cristãs, San Francisco: Harper & Row, pp. 42 e 46).”

Aqui temos o Sr. Webster apresentando erroneamente a fé de J.N.D. Kelly, o erudito patrístico Anglicano. Interessante é como o Sr. Webster deixou de citar o que se segue na mesma obra:

“Seria desnecessário juntar mais evidências. Durante todo o período as Escrituras e a tradição foram colocadas como autoridades complementares, diferentes na forma instrumental, mas coincidentes no conteúdo. Pesquisar o que era tido como superior ou mais definitivo, é estudar a questão com termos enganosos. Se as Escrituras eram completamente suficientes em princípio, a tradição era reconhecida como a mais segura pista para sua interpretação, porque na tradição a Igreja reteve um legado dos apóstolos que estava embebido em todos os órgãos de sua vida institucional, laço infalível do sentido e significação reais da revelação, da qual as Escrituras e a tradição eram como testemunhas repetitivas” (Primitivas Doutrinas Cristãs, pp. 47-48).

O Sr. Wesbster cita então vários parágrafos de São Cirilo de Jerusalém, São Gregório de Nissa e São Basílio o Grande em apoio a Sola Scriptura. E resume seus achados sobre a primitiva Igreja:

“Esses Padres são simplesmente representativos da totalidade dos Padres. Cipriano, Orígenes, Hipólito, Atanásio, Firmiliano, Agostinho são alguns poucos dos Padres que podem ser citados como proponentes do princípio da Sola Scriptura, em adição a Tertuliano, Irineu, Cirilo e Gregório de Nyssa. A primitiva Igreja operava com base no princípio da Sola Scriptura e foi seu princípio histórico que os Reformadores procuraram restaurar na Igreja.”

Para uma completa refutação da reivindicação acima, cito minha contribuição em “Não Somente pelas Escrituras” (Santa Bárbara Queenship, 1997), capítulo 8: “O que ensinaram os Padres da Igreja sobre as Escrituras e a Tradição” e o Apêndice: “Um dossiê dos Padres da Igreja sobre as Escrituras e a Tradição”.

Há um par de temas recorrentes nos escritos dos Padres da Igreja sobre as regras da fé. Primeiramente os Padres afirmam que a mais perfeita expressão da fé dos Apóstolos se encontra nas Sagradas Escrituras. Os Padres afirmam a suficiência material das Escrituras. De acordo com os Padres, todas as doutrinas da fé Católica devem se encontrar na Bíblia. Em segundo lugar, os Padres afirmam, ao mesmo tempo e com igual convicção, que a fé apostólica foi transmitida à Igreja através da Tradição. De acordo com os Padres, as Escrituras podem somente ser interpretadas dentro da Igreja Católica na luz de sua Sagrada Tradição. Os Padres, principalmente aqueles que combateram as heresias, afirmaram que a falha fatal dos hereges era interpretar as Escrituras de acordo com suas interpretações particulares, diferentemente da mãe Igreja e de sua Tradição. Em resumo, quando os Padres afirmam a suficiência e autoridade das Escrituras, eles o fazem não no vazio, mas dentro das estruturas da autoridade da Igreja e da Tradição. Permitam-me citar passagem dos mesmos Padres que o Sr. Webster usou:

São Cirilo de Jerusalém (~315-386), Doutor e Bispo Católico de Jerusalém, entre os anos 348-360, escreveu:

“Mas aprendendo a Fé e a professando, tenhais em mente e conservai aquilo somente que vos é agora transmitido pela Igreja e que foi estruturado fortemente nas Escrituras” (Leituras Catequéticas, 5,12).

O sr. Webster citou tal trecho, mas eu acrescento aqui que ele preste atenção ao conceito católico de São Cirilo da regra da fé! Em outro lugar, São Cirilo chama a atenção não para as Escrituras quando fala da definição do Cânon:

“Aprendei também diligentemente da Igreja quais são os livros do Antigo Testamento e quais os do Novo” (Leituras Catequéticas, 4,33).

São Gregório de Nissa (~335-394), irmão de São Basílio o Grande, Doutor da Igreja Católica e Bispo de Nissa escreve:

“Pois é suficiente para provar nossa afirmação de que a Tradição veio até nós por nossos pais, transmitida como uma herança, por sucessão dos apóstolos e dos santos que os sucederam. Aqueles, por outro lado, que mudaram suas doutrinas com novidades, necessitariam do suporte de abundantes argumentos, se quisessem mostrar seus pontos de vista, não à luz de homens controversos e instáveis, mas de homens de peso e firmeza. Mas já que suas posições se apresentam sem fundamentos e sem provas, quem é tão louco e tão ignorante para considerar os ensinamentos dos evangelistas e apóstolos, e daqueles que sucessivamente brilharam como luzes nas igrejas de menos força do que tais coisas sem sentido e sem provas?” (Contra Eunômio, 4,6).

São Basílio o Grande (329-379), Doutor da Igreja Católica, Bispo de Cesaréia e irmão de São Gregório de Nissa escreve:

“Sobre os dogmas e querigmas preservados pela Igreja, alguns de nós possuímos ensinamento escrito e outros recebemos da tradição dos Apóstolos, transmitidos pelo mistério. Com respeito à observância, ambos são da mesma força. Ninguém que seja versado mesmo um pouco no proceder eclesiástico, deverá contradizer qualquer um deles, em nada. Na verdade, se tentarmos rejeitar os costumes não escritos como não tendo grande autoridade, estaríamos inconscientemente danificando os Evangelhos em seus pontos vitais; ou, mais ainda, estaríamos reduzindo o querigma a uma única expressão” (O Espírito Santo, 27,36).

Irineu, Cirilo de Jerusalém, Gregório de Nissa e Basílio são os únicos Padres citados pelo sr. Webster para fundamentar a Sola Scriptura. Eu citei passagens desses mesmos Padres para contradizer-lhe devidamente. Seria fácil a qualquer um recortar e copiar trechos dos Padres à sua vontade, contudo para encontrar a verdadeira fé de um Padre devemos verificar seus escritos completos.

É claro que os Padres da primitiva Igreja apelaram para a Tradição lado a lado com as Escrituras. Essa Tradição era normativa, substantiva, aplicável a todos, e preservada pelas Igrejas Apostólicas, particularmente pela Sede de Roma.

Fonte: Site Agnus Dei. Tradução de José Fernandes Vidal

2º Questionário aberto aos Adventistas.

Publicado: 22 de agosto de 2011 por Rafasoftwares em Adventismo

Há alguns meses fiz um questionário aos amigos adventistas que acessam o blog, para saber se eles poderiam me explicar algumas controvérsias em relação a fé deles.

O primeiro questionário contem 11 questões e está aqui , neste serão 9 para completar as 20.

Então vamos lá.

Se vocês acreditam somente na bíblia e somente a bíblia é a única regra de fé e prática do Cristão e todos podem-na interpretar individulamente, então por que acreditam e seguem os escritos de Ellen White e suas interpretações e visões e tem as interpretações dela como ultima palavra ?

Então se o que ela diz está de acordo com a palavra, toda e qualquer seita protestante que prega o contrário está errada?

Se sim, o que te faz crêr que ela esta certa?  Se não, então quem está certo as outras seitas protestantes que a contradizem ou Ellen White?

Se tudo o que ela diz esta de acordo com a bíblia por que ela diz que o sacrificio de Cristo na Cruz não foi suficiente e precisou ser terminado em 22 de outubro de 1844?

“[…] Em 1844 Cristo entrou no mais santo lugar do santuário celestial, para terminar o trabalho de expiação, preparatório de Sua Vinda” (The Great Controversy, p. 481).

Ou seja pra ela só em 1844 que Jesus terminou a expiação dos pecados.

Aqui ela Já diz que Foi suficiente:

“Ele [Cristo] plantou a cruz entre Céu e terra, e quando o Pai viu o sacrifício do Seu filho, Ele se curvou em reconhecimento de sua perfeição. “É o suficiente”, Ele disse. “A expiação está completa” (The Review and Herald, Sept. 24, 1901)

Ora foi na Cruz ou em 1844 que Jesus terminou a expiação?

Se ela é versada e fundamentada nas escrituras por que ela diz que Cristo foi igual a nós em tudo, inclusive no pecado:

“Se o grão de trigo [Jesus], caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas se morrer, produz muito fruto [cristãos]” [João 12.24]. Se o ‘fruto’ [cada um de nós] é composto da natureza humana pecaminosa + a natureza divina, então, identicamente, ocorreu com o Grão original. O fruto tem as mesmas características da semente e, portanto, Jesus “tornou-Se carne, exatamente como nós somos”. (Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, pág 472.)

Enquanto a bíblia diz que:

“santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores e elevado além dos céus, que não tem necessidade, como os outros sumos sacerdotes, de oferecer todos os dias sacrifícios, primeiro pelos pecados próprios, depois pelos do povo; pois isto o fez de uma só vez para sempre, oferecendo-se a si mesmo” (Cf. Hb 7,22-27)

Se as doutrinas católicas são doutrinas de homens como afirmam voc~es adventistas, então o que dizer ds escritos de Ellen White?

Se os escritos de Ellen white são proféticos então por que em sua maioria já estão escritos em outros lugares por exemplo:

O plágio da amalgamação (plagiou uma coisa grotesca e sem noção):

Isto ela plagiou de um Livro Apócrifo chamado Livro de Jasar, veja a semelhança entre os escritos dela e o conteúdo deste livro:

Ellen White Diz: “Se a pessoa escolheu levar as esposas, ou gado, ou qualquer coisa que pertença ao seu próximo, ele não conta a justiça ou para a direita, mas se ele poderia prevalecer sobre o seu vizinho em razão da força, ou colocando-o à morte, ele fez isso, e exultou em seus atos de violência. Eles adoraram a destruir as vidas dos animais. … Mas se havia um pecado acima de outra que apelou para a destruição da raça pelo dilúvio, foi o aviltante crime de amálgama de homem e animal, que desfigurou a imagem de Deus e causou confusão por toda parte. (Spiritual Gifts, vol. 3, p. 64)”

Jasar Diz: “04,18. E seus juízes e governantes entraram às filhas dos homens e tomaram suas esposas pela força de seus maridos de acordo com sua escolha, e os filhos dos homens naqueles dias tirou o gado da terra, os animais do campo e as aves de o ar, e ensinou a mistura de animais de uma espécie com as outras …”

Nossa quanta semelhança não?

“Portanto”, diz o Senhor: “Eu sou contra os profetas que roubam uns aos outros palavras supostamente de mim.” Jeremias 23,30

E por último:

Se Ellen White é uma grande profeta e pregava habitos alimentares rigidos por que ela mesmo não seguia isto que se em 1869 diz que adotou os hábitos alimentares rígidos alguns anos depois mesmo cai em contradição, dizendo que comeu Pato e veado em uma viagem as montanhas do colorado?

“Se um profeta ensina a verdade e ele mesmo não cumpre o que ensina, então ele é um falso profeta” (Didaquê primeiro catecismo Cristão Século I)

Está ai, espero obter respostas desta vez.

Curso de Hipnose Clínica

Publicado: 4 de agosto de 2011 por Rafasoftwares em Comunidados

Curso de Hipnose clínica, está sendo organizado por nosso irmão de apostolado Jonadabe Rios, o curso será ministrado na Cidade de Feira de Santana -Bahia 100 Km de Salvador, dias 3 e 4 Setembro. Os interessados podem deixar recados aqui no blog com o telefone que entraremos em contato ou pelo telefone e email de Jonadabe que estão no cartaz logo abaixo, quem for de outra cidade ou estado e quizer vim, podemos providênciar local para ficarem hospedados.

O Curso será de grande valia para sabermos as artimanhas que muitas seitas neo-pentecostais utilizam para enganar o povo, por meio de técnicas de hipnose e fenômenos da própria mente da pessoa.

Segue o cartaz:

A força do testemunho dos cristãos de Lião

Publicado: 30 de julho de 2011 por Rafasoftwares em Patrística, Testemunhos

Em Lião, no ano 177, uma amotinação popular prendeu cristãos condenados com a concordância do mesmo imperador Marco Aurélio. Eusébio nos conservou uma carta que relata os acontecimentos. Carta das Igrejas de Lião e de Viena às Igrejas da Ásia e da Frígia.

“Os servos de Cristo que habitam em Viena e em Lião, na Gália, aos irmãos da Ásia e da Frígia, que, como nós, têm fé e esperam a redenção: paz, graça e honra em nome de Deus, o Pai e de Jesus Cristo, nosso Senhor.

20 – A todas as perguntas Sanctus respondia em latim: “Sou cristão”; essa afirmação fazia para ele as vezes do nome, da cidade, da raça e de tudo; os pagãos não ouviam dele outra palavra (…). Para terminar, eles lhe aplicaram lâminas de ferro incandescentes nas partes mais delicadas do corpo. Elas o queimavam, mas ele continuava inflexível e inquebrantável, firme na confissão de sua fé e recebendo da fonte celeste como que um orvalho fortalecedor da água viva que saído lado de Cristo. Seu pobre corpo testemunhava o que se tinha passado: todo ele era contusões e chagas; encolhido em si mesmo, ele não linha mais aparência humana. Mas era Cristo que sofria nele e realizava uma obra grande e gloriosa: tornava impotente o adversário e mostrava aos outros, como exemplo, que nada é temível onde está o amor do Pai, que nada é doloroso onde está a glória de Cristo (..).

24 – Alguns dias mais tarde, os carrascos torturaram novamente o mártir; pensavam que o submeteriam, aplicando-lhe as mesmas torturas, já que ele não podia suportar nem o simples contato das mãos. Na pior das hipóteses, ele morreria nos tormentos, e esse exemplo encheria os outros de medo. Mas não foi assim; contra toda a expectativa, o corpo do mártir se refez, se fortaleceu nas novas torturas e recobrou, com sua forma anterior, o uso de seus membros. Em vez de ser um sofrimento, o novo suplício foi para Sanctus uma cura pela graça de Cristo.

28 – Outros tinham sido tão cruelmente torturados que pareciam não poder sobreviver, apesar de todos os cuidados; não obstante, eles resistiram na prisão: privados de todo o socorro humano, mas reconfortados por Deus, recobraram as forças do corpo e da alma, encorajavam e sustentavam seus companheiros. Enfim, os que foram presos por último, cujos corpos ainda não tinham sido levados à tortura, não suportaram o horrível amontoamento da prisão e morreram.

29 – O bem-aventurado Fotino, ao qual tinha sido confiado o ministério do episcopado em Lião, tinha então mais de noventa anos. Ele se achava em extrema fraqueza física, respirando com dificuldade, mas, sob a influência do Espírito e desejando ardentemente o martírio, reencontrava suas forças. Também ele foi arrastado ao tribunal; seu corpo velho e doente o abandonava, mas nele velava a sua alma, para que por ela Cristo fosse glorificado. Conduzido pelos soldados ao tribunal, era seguido pelos magistrados da cidade e por todo o povo, que levantava contra ele toda a sorte de gritos como se ele fosse o Cristo: ele deu um belo testemunho. Interrogado pelo Legado sobre o Deus dos cristãos, respondeu: “Conhecê-lo-ás se fores digno” (…).

41. Blandina, suspensa num poste, estava exposta como alimento para as feras soltas sobre ela. Vendo-a suspensa nessa espécie de cruz e ouvindo-a rezar em voz alta, os combatentes sentiam crescer sua coragem; no meio de seu combate, eles viam, com seus olhos de carne, através de sua irmã, aquele que foi crucificado por eles, a fim de mostrar aos seus fiéis que todos aqueles que sofrem para glorificar o Cristo conservam sempre a união com o Deus vivo (…).

55. A bem-aventurada Blandina, a última de todos – como uma nobre mãe que, depois de ter encorajado seus filhos, os enviou na frente, vitoriosos, até o rei -, sofria, por sua vez, o rigor de todos os combates sustentados por seus filhos. Agora ela se apressava em ir juntar-se a eles, feliz e radiante de alegria por causa dessa partida, como se fosse convidada para um banquete de núpcias, e não entregue às feras. Depois dos golpes, depois das feras, depois da grelha, colocaram-na dentro de uma rede e a expuseram assim a um touro. Atirada muitas vezes ao ar por esse animal, ela nem percebia mais o que lhe acontecia, absorvida como estava na esperança e na expectativa de sua fé e no seu entretenimento com Cristo. Ela também foi degolada, e os próprios pagãos reconheciam que entre eles jamais uma mulher tinha suportado tantos tormentos (…)”.

Autor: Toni Lopes

Fonte: http://www.veritatis.com.br/patristica/patrologia/1115-os-martires-de-liao

Estes dias me deparei com um texto meu, citado por um protestante chamado Reginaldo no site do Sr. Lucas Banzoli. Reginaldo foi pedir ajuda a ele para refutar o meu texto já que o mesmo não conseguia. O senhor Lucas por sua vez tentou “refutar” o meu texto, só que em sua resposta fala coisas que Eu nunca afirmei no texto, eu não sei se foi por não compreender o texto que estava claro ou foi para ter um argumento para poder se apegar e tentar “refutar”, pois o texto está claramente refutando as idéias que Pedro se referia a si mesmo com um presbítero no sentido que entendemos hoje.

Quem quiser ler a matéria que escrevi ela aqui se encontra:

https://sadoutrina.wordpress.com/2011/06/16/pedro-era-um-simples-presbitero/

Todos poderão ler e verificar se o que o Sr. Lucas Banzoli diz é verdade ou não.

Todo mundo que acompanha o blog sabe que não coloco estes tipos de respostas nos posts, mas desta única vez farei uma exceção por que o Sr. Lucas quer negar o óbvio e afirmar coisas que eu nunca disse. E também por que este opúsculo, redigido em estilo irônico, impugna a legitimidade da minha matéria.

Um autor que cultive realmente a ciência, não usa tal estilo nem tal método, pois são passionais e não se atêm à objetividade do meu texto. Como quer que seja, o Sr. Lucas Banzoli pode impressionar leitores despreparados (como acho que foi o Caso do Sr. Reginaldo) … Eis por que lhe daremos atenção.

Começarei pelo título:

O PRIMADO DE PEDRO DESMASCARADO

REFUTAÇÃO DE PSEUDO-ARGUMENTOS A FAVOR DO PRIMADO DE PEDRO

Aqui o Sr. Banzoli já começa errando, pois em nada ele refuta o primado de Pedro, é apenas um mero título para dar ares de texto refutador.

Minha matéria Fundamenta-se na idéia da tradução tendenciosa da Bíblia João Almeida, de 1 Pedro 5, 1, onde eles tendenciosamente traduzem a Palavra “presbiterus” do grego como “Presbítero” e que nos outros mais de 30 versículos eles a traduzem (a mesma palavra grega) como Ancião. Ou seja, só quando Pedro se refere a ele mesmo, esta tradução fala de Presbítero.

Logo fica claro a tentativa de diminuir o apóstolo a um simples Presbítero no sentido que entendemos hoje de um simples sacerdote ou chefe de uma Igreja particular.

Então no meu texto eu provei que a Palavra “presbiterus” (Πρεσβυτρους), não diz respeito a um presbítero como entendemos hoje, e sim a um ancião, ou seja, Idoso, Velho, Pessoa de Idade.

Então querendo refutar o meu texto o este cidadão é claro em afirmar 4 coisas que mais adiante os leitores verão nas próprias palavras dele:

1º Que eu dei um tiro no pé por uma única afirmação que ele pegou de um texto imenso.

2º Que eu disse que Pedro por ser ancião era superior aos outros apóstolos (apesar de ser o primeiro entre os apóstolos e superior, mas eu não disse que por ser ancião era superior).

3º Que por Pedro ter se chamado de Ancião, eu estaria argumentando que ele era Papa, nesta passagem.

4º Indo na onda desta afirmação, diz que também João foi chamado de presbítero logo teríamos que chamá-lo de Papa.

Depois disso eu duvido que ele tenha lido meu texto ou então ele não usou de honestidade para com sua leitura e argumentação.

Vamos agora as “argumentações” de Lucas e as minhas respostas usando o mesmo texto que ele tentou refutar e acho se esqueceu de ler.
INFELIZMENTE O RAFAEL RODRIGUES DEU MAIS UM DOS FAMOSOS “TIROS NO PÉ” AO AFIRMAR ISSO:

ELE DISSE:
“Existe uma hierarquia na Igreja e Pedro só poderia estar no todo dela, como apostolo… Cada um na Igreja tem sua função logo, Pedro não teria 2 cargos”

Está foi a frase em que ele se baseou para a “refutação”, veja uma única frase em um texto todo provando claramente o erro protestante em afirmar que Pedro era uma simples presbítero.

Eu afirmei isto, e provarei logo em baixo, com as passagens bíblicas, mas como o Sr. Lucas as retirou em sua resposta vou postar novamente.

A Igreja possui funções distintas para cada um:

Ef 4, 11 “A uns ele constituiu apóstolos; a outros, profetas; a outros, evangelistas, pastores, doutores…”

1 Co 12:28 E a uns pôs Deus na igreja, primeiramente apóstolos, em segundo lugar profetas, em terceiro doutores, depois milagres, depois dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas.

 1 Cor 12, 29 Porventura são todos apóstolos? são todos profetas? são todos doutores? são todos operadores de milagres?

Logo afirmo e reafirmo que Pedro não poderia ter 2 cargos. E não tratei a qualidade de Ancião como um cargo como o Sr. Lucas afirma em seu texto, mas sim como a qualidade de Idoso, Velho, pessoa de Idade.

Eu afirmei que Pedro era apóstolo (ou bispo). E mesmo assim Papa, que é o adjetivo usado  para o Bispo de Roma, ou seja, ao mesmo tempo o cara é Papa e Bispo, e todo bispo pode ser ancião, velho, idoso e etc.. Papa é apenas, vamos dizer assim, um apelido.

OU SEJA, TRATEI A QUALIDADE DE ANCIÃO COMO IDOSO, E NÃO COMO UM CARGO NA IGREJA.

Veja, Senhor Lucas, a minha Frase que o senhor citou:

“Existe uma hierarquia na Igreja e Pedro só poderia estar no topo dela, COMO APOSTOLO

Note, nobre cidadão, que eu falei que Pedro está  no topo da Hierarquia da Igreja, pois ele era APÓSTOLO (Como os demais) e o primeiro entre os apóstolos, e não por que ele tinha a qualidade de Ancião! O senhor está tendo sérios prolemas de interpretação gramatical.

PERFEITO! VOCÊ ESCUTOU AQUILO QUE ELE DISSE: PEDRO NÃO PODERIA TER “DOIS CARGOS”! AGORA VAMOS COMPARAR OS TEXTOS QUE FALAM DE PEDRO COMO “PRESBÍTERO” OU “ANCIÃO” COM OS TEXTOS QUE FALAM ACERCA DO APÓSTOLO JOÃO:

Ora, Pedro, João, Paulo, Marcos, todos poderiam ser anciãos, até eu, daqui a algumas décadas!

SOBRE PEDRO:
“Aos presbíteros, que estão entre vós, admoesto eu, que sou também presbítero com eles, e testemunha das aflições de Cristo, e participante da glória que se há de revelar” (1Pe.5:1)

NO GREGO:
“presbuterouV oun en umin parakalw o sumpresbuteroV kai martuV twn tou cristou paqhmatwn o kai thV melloushV apokaluptesqai doxhV koinwnoV”

AGORA SOBRE JOÃO:
“O presbítero ao amado Gaio, a quem em verdade eu amo” (3Jo.1:1)

NO GREGO:
“o presbuteroV gaiw tw agaphtw on egw agapw en alhqeia”

MAIS UMA SOBRE JOÃO:
“O presbítero à senhora eleita, e a seus filhos, aos quais amo na verdade, e não somente eu, mas também todos os que têm conhecido a verdade” (2Jo.1:1)

NO GREGO:
“1 o presbuteroV eklekth kuria kai toiV teknoiV authV ouV egw agapw en alhqeia kai ouk egw monoV alla kai panteV oi egnwkoteV thn alhqeian”

Estes mesmos textos eu já tinha citado em meu texto quando eu disse:

“A mesma coisa se repete em 1 Tm 5:17,19; Tt 1, 5; Js 5, 14;  1 Pd5:5; 2 Jo 1; 3 Jo 1; Ap 4:4; 7:11.”

Isto daí era para as pessoas irem a bíblia conferir. Citei todas as passagens que encontrei com a Palavra Πρεσβυτρους.

Logo ,NÃO PRIVEI a outros apóstolos ou pessoas da qualidade de Ancião,  ou coloquei o título de ancião como o de Papa. O senhor Lucas desonestamente afirma algo que eu nunca disse, para assim tentar responder um texto que ele não consegui refutar. Pois está mais do que provado no texto que a mítica tese protestante de que Pedro se dizia um simples Presbítero no sentido que vulgarmente entendemos hoje, foi se por água abaixo.

PERCEBA, CARO REGINALDO, QUE EXATAMENTE A MESMA PALAVRA NO GREGO UTILIZADA PARA PEDRO É A MESMA EM GÊNERO, NÚMERO E GRAU DA UTILIZADA PARA O APÓSTOLO JOÃO. AMBOS ERAM “PRESBÍTEROS” (presbuteroV), E A MESMA PALAVRA USADA PARA SE REFERIR A PEDRO É A MESMA PARA SE REFERIR A JOÃO. OU SEJA, POUCO IMPORTA AQUI SE ISSO AQUI SIGNIFICA LITERALMENTE “PRESBÍTERO” OU “ANCIÃO” (ISSO É QUESTÃO DE TRADUÇÃO); O QUE REALMENTE IMPORTA É QUE OS TERMOS, FUNÇÕES E PALAVRAS EMPREGADAS PARA PEDRO SÃO AS MESMAS QUE SÃO DESIGNADAS PARA JOÃO.

Bem, ele daqui por diante ele vai tratar como que eu falei que um ancião era um cargo da Igreja, e formular argumentos realmente fantásticos, porém lamentáveis. Veja que aqui ele parece que realmente entendeu meu texto, mas quis se passar por desentendido.

Ora eu falei claramente em meu texto:

“Apesar de hoje usarmos a palavra “Presbítero” como um sacerdote que preside uma Igreja particular, Pedro emprega o sentido etimológico da palavra que é “ancião” em oposição ao que ele vai falar aos JOVENS no versículo 5 do mesmo capítulo . . .”

Logo, Sr. Lucas, repetindo, quando me referi a Ancião, argumentei que ele estava se referindo a si mesmo com um Idoso, velho, pessoa de Idade. Ou eu estaria dizendo que todo Idoso seria um Papa.

Acho que o Sr. deve está com sérios problemas de leitura.

E por cima ainda quer sustentar a fracassada tradução e interpretação da João Almeida.

DITO EM OUTRAS PALAVRAS, SE PEDRO É PRESBÍTERO, JOÃO TAMBÉM É PRESBÍTERO. E, SE PEDRO É ANCIÃO, JOÃO TAMBÉM É ANCIÃO! A MESMA PALAVRA É DESIGNADA PARA AMBOS, MOSTRANDO QUE NÃO EXISTIA UMA “SUPERIORIDADE DE CARGO” ENTRE PEDRO E JOÃO, MUITO PELO CONTRÁRIO. PORTANTO, TENDO EM VISTA ISSO, AONDE VAI PARAR A “ARGUMENTAÇÃO” DO RAFAEL, QUE DISSE QUE:

Ora, mas Eu não afirmei em nenhum lugar do mesmo texto QUE JOÃO NÃO ERA UM ANCIÃO, eu claramente lá coloquei que a Palavra Ancião é repetida mais de 30 vezes no NT e que só na que Pedro se refere diretamente a ele mesmo, eles tendenciosamente colocaram outra palavra, portanto João, Pedro, Lino, Marcos, Paulo, etc e etc.. ERAM TODOS ANCIÃOS ou seriam quando chegassem a velhice.

“Existe uma hierarquia na Igreja e Pedro só poderia estar no todo dela, como apostolo… Cada um na Igreja tem sua função logo, Pedro não teria 2 cargos”

BOM, DIANTE DISSO, TEMOS DE DUAS OPÇÕES, APENAS UMA RESPOSTA:

( ) OU PEDRO ERA PAPA E JOÃO TAMBÉM ERA PAPA (SE presbuteroV SE REFERISSE A UM “PAPADO”, ENTÃO ELE TAMBÉM DEVERIA SER DADO A JOÃO, POIS A MESMA PALAVRA É DESIGNADA TAMBÉM PARA ELE).

( ) OU ENTÃO NEM PEDRO E NEM JOÃO ERAM “PAPAS”, MAS APENAS “PRESBÍTEROS” OU “ANCIÃOS”, QUE NÃO TINHAM “AUTORIDADE” UM SOBRE O OUTRO.

O cidadão tristemente fala coisas que não existem no texto. Ora Sr. Lucas quero que me mostre em meu texto onde eu disse que Pedro por ser ancião era automaticamente Papa, que todo ancião teria que ser Papa ou que a Palavra “presbiterus” se refere ao Papado.

O leitor da matéria pode conferir-la, se assim quiser, e constatar.

Eu coloquei citações do dicionário grego, históricas e bíblicas MOSTRANDO O QUE ERA UM ANCIÃO, mas parece que o Sr, Lucas em sua resposta ao aflito Reginaldo não procura agir com honestidade.

Vou postar novamente aqui o que coloquei no texto do dicionário grego, sobre a palavra “presbiterus”:

“Segundo o dicionário grego temos:

1. De idade avançada, freqüentemente subst. Pessoa (mais) velha  Lc 15, 25; Jo 8, 9; At 2, 17; 1 Ti 5, 1b. De um período de tempo οἱ π. Homem antigo, nossos ancestrais  Mt 15, 2; Mc 7, 3, 5; Hb 11, 2.

2. Como uma designação de um oficial idoso. presbitero.”

Logo senhor Lucas, ou você não leu meu texto, ou gosta de desonestamente argumentar.

É triste ver algo se fundamentando em cima de um argumento falso.
É ÓBVIO QUE OS CATÓLICOS, SEGUINDO A “LÓGICA” DO RAFAEL RODRIGUES, SE VERÃO DESESPERADOS EM DEIXAR OS CRITÉRIOS LÁ LONGE: SE ELES DISSEREM QUE PEDRO ERA “ANCIÃO” E QUE POR CAUSA DISSO ELE ERA PAPA,

Lhe peço novamente Sr. Lucas que me mostre no meu texto onde eu falei que por Pedro ser Ancião era automaticamente Papa, apesar de Pedro ser sim o Bispo de Roma e ser Papa.

Eu já provei acima o que disse, o Sr. falsamente enxertas coisas aos meus argumentos, quando só me referi a ancião como um Idoso.

ENTÃO TERIAM QUE DAR O MESMO CRÉDITO A JOÃO QUE TAMBÉM É DESCRITO COMO SENDO “ANCIÃO”. NESTE CASO, TERÍAMOS “DOIS PAPAS” O QUE É ALTAMENTE REPUDIADO PELA PRÓPRIA IGREJA CATÓLICA.

A sua falsa refutação já foi desmascarada. E claro se eu assim tivesse procedido como o senhor falsamente afirma, até eu mesmo me repudiaria.

SE, CONTUDO, ELES ADMITEM QUE ESTA PALAVRA NO GREGO NÃO DÁ UMA SUPERIORIDADE A PEDRO EM CIMA DE JOÃO (E DOS DEMAIS PRESBÍTEROS OU ANCIÃOS), ENTÃO TERÃO QUE INVENTAR OUTRA BABOSEIRA PARA COLOCAR PEDRO NO LUGAR DE “PAPADO”,

Bem, peço novamente para que o senhor Lucas me mostre onde eu Falei que o título de Ancião dava superioridade a Pedro.

Primeiro por que em todo o meu texto, e vou postar aqui novamente, falei que Pedro estava se referindo a se mesmo com Idoso:

“Apesar de hoje usarmos a palavra “Presbítero” como um sacerdote que preside uma Igreja particular, Pedro emprega o sentido etimológico da palavra que é “ancião” em oposição ao que ele vai falar aos JOVENS no versículo 5 do mesmo capítulo…”

Ora senhor Lucas, o senhor daqui pra frente que terá que inventar outra mentira, pois esta já está desmascarada junto com os enxertos que não existem no meu texto.

E na minha matéria está mais do que provado a falsa argumentação e lenda protestante segundo a tendenciosa Tradução da João Almeida.

PORQUE ESSA AQUI JÁ FOI PRO ESPAÇO. PIOR AINDA DO QUE ISSO, OS CATÓLICOS TERIAM QUE SALVAR A SUA PSEUDO-DOUTRINA ANTI-BÍBLICA CONTRARIANDO O RAFAEL, POIS TERIAM NECESSARIAMENTE QUE DIZER QUE PEDRO TERIA MAIS DO QUE UM ÚNICO CARGO NA IGREJA PRIMTIVA, OU SEJA, O DE “ANCIÃO” E O DE “PAPA”, JÁ QUE O DE “ANCIÃO” POR SI SÓ NÃO SIGNIFICA EM NADA QUE ELE SEJA “PAPA” OU SUPERIOR AOS DEMAIS APÓSTOLOS!

O que já foi pra o espaço foram as falsas argumentações, até por que deixei claro e não falei em nenhum momento que ancião se referia a Papa.

E já se foi pra o espaço também a lenda de que Pedro se dizia um simples Presbítero como entendemos hoje, dá uma lidinha melhor na matéria e verá.

Mas é claro que o desespero diante da refutação de uma que antes era uma GRANDE ARGUMENTAÇÂO protestante,  que foi facilmente derrubada, mostrando que tudo não passa de traduções tendenciosas, já mostra a qualidade da sua tentativa de refutação.
NOUTRAS PALAVRAS, ELES TERIAM QUE JOGAR FORA AS TEORIAS DO RAFAEL RODRIGUES, POIS SE PEDRO DETINHA APENAS E UNICAMENTE UM ÚNICO CARGO NA IGREJA (O DE PRESBÍTERO OU ANCIÃO), ENTÃO SEGUE-SE LOGICAMENTE QUE JOÃO ESTARIA NO MESMO CARGO DE LIDERANÇA QUE PEDRO, O QUE É REPUDIADO PELA ICAR QUE SEMPRE INSISTIU NO PRIMADO MÁXIMO DE PEDRO EM AUTORIDADE ECLESIÁSTICA, SOBRE TODOS OS DEMAIS APÓSTOLOS (INCLUINDO SOBRE O PRÓPRIO JOÃO).

Tenho pena do aflito Reginaldo se levou em conta o que o sr. respondeu a ele.

O seu joguete e adulteração das minhas palavras não funcionaram.

È a até infantil para uma pessoa que leu meu texto e o analisou bem, ver estas argumentações em cima de algo que não está presente no texto.
DIANTE DE TUDO ISSO, A ÚNICA PERGUNTA QUE FICA É SE OS CATÓLICOS VÃO SE SALVAR DESSA CONTRARIANDO O RAFAEL OU SE ELES VÃO JOGAR O CRITÉRIO NA LATA DO LIXO. E UMA PERGUNTA AINDA MAIS INTERESSANTE SERIA COMO QUE O PRÓPRIO RAFAEL RODRIGUES IRIA SE SAFAR DESSA! ESSA EU PAGARIA PARA VER…

Diante disso, Sr. Banzoli, só gostaria de saber o que pensará o aflito Reginaldo depois de ver a elucidação da sua falsa resposta.

Ora, eu não poderei sair dessa por que nunca entrei no joguinho de palavras e nas infantis argumentações sobre o meu texto, COMO SE EU ESTIVESSE LIGANDO O TÍTULO DE ANCIÃO AO DE PAPA E PRIVANDO OS OUTROS DESTE MESMO TÍTULO.

Agora o sr. realmente terá que pagar, pagar pra alguem te ajudar a sair desta mentira.

COM CERTEZA ELE TERIA QUE CONTRADIZER OS SEUS PRÓPRIOS ESCRITOS PARA SALVAR ESSA TESE MALUCA DO PRIMADO DE PEDRO, MAS NÃO ME SURPREENDERIA ISSO, POIS OS CATÓLICOS PLANTAM ATÉ BANANEIRA PARA SALVAR UM DOGMA REFUTADÍSSIMO COMO ESSE.

Bem seria bom o senhor começar a refutar esta matéria aqui, que nenhum protestante até hoje teve coragem de argumentar:

05 Razões que fundamentam Pedro como a Rocha

Agora vejo quem é que está plantando bananeiras e ainda por cima enxertando coisas as minhas palavras.

Agora Eu que gostaria de saber como o Sr. vai se safar desta. O senhor Terá as seguintes opções:

1º ( ) Reler minha matéria e se retratar. E falar ao Sr. Reginaldo que tudo aquilo não procedia e não passava de uma refutação desesperada.

2º  ( ) Confessar que leu a matéria e não soube responder, por isso procurou uma única coisa em meu texto para em cima desta falsamente argumentar e colocar palavras em minha boca.

3º  ( ) Tentar reparar este seu erro contradizendo  tudo, o que o Sr. argumentou.

Sendo qual for a opção já está desmascarada a falácia.

E agora Sr. Reginaldo, o que o sr. pensará?

Só espero sr. Banzoli que não faça novamente com esta minha resposta a mesma coisa que fez com o meu outro texto. E pelo menos tente refutar a irrefutável prova de que Pedro nunca se afirmou como um simples presbítero como vulgarmente entendemos hoje.

 In Cord Iesu, Semper,

Rafael Rodrigues.