Pedro Foi Bispo de Roma! Testemunho Primitivos.

Publicado: 26 de julho de 2011 por Rafasoftwares em Patrística

Já fiz algumas matérias aqui no blog provando o primado Pedro e que ele foi o primeiro bispo de Roma, foram mostradas provas bíblicas, patrísticas, e ainda não postei as arqueológicas por falta de tempo, mas em breve o farei. Nesta presente matéria quero apenas elucidar alguns testemunhos patrísticos, por que estou freqüentemente vendo na internet por parte de alguns protestantes a negação que os Pais da Igreja sustentavam que Pedro foi bispo de Roma.

Em minhas outras matérias isto já foi provado, mas como parece que precisaremos de agora por diante colocar notas de Rodapé nos texto falando “aqui eu quero dizer isto, e ali eu quero dizer aquilo”,  irei fazer algumas matérias com pontos específicos .

Este texto porá fim as duvidas ou acusações de que os Pais da Igreja não sustentavam que Pedro estava e foi bispo em Roma.

Começaremos por Eusébio de Cesaréia. Muitos protestantes,principalmente adventistas, estão se valendo de algumas afirmações de Eusébio tiradas fora do contexto para afirmar que Pedro não foi Bispo de Roma, estão querendo fazer com a patrística e até com os documentos da Igreja a mesma coisa que já fazem com a bíblia, isolar textos do contexto para dizer algo que os autores nunca quiseram dizer.

A afirmação de Eusébio que comumente usam é a seguinte:

“Depois do martírio de Pedro e Paulo, o primeiro a obter o episcopado na Igreja de Roma foi Lino. Paulo, ao escrever de Roma a Timóteo, cita-o na saudação final da carta [cf. 2Tm 4,21].” (Eusébio Bispo de Cesaréia – HE,III,2 – 317 d.C).

 Então ai segundo eles Eusébio está falando que o primeiro bispo de Roma foi Lino e não Pedro.

Ora pegar unicamente um texto de Eusébio e afirmar algo, sem ler o resto da História eclesiástica é bem interessante. Agora infelizmente aos protestantes que acreditam que estas palavras de Eusébio provam que Lino foi o primeiro Bispo de Roma terão que acreditar e aceitar os outros testemunho de Eusébio na mesma história eclesiástica que eu já tinha citado no meu outro texto, mas parece que muitos se fazem de cegos, Vamos lá:

 Veja este magnífico testemunho de Eusébio:

 Pedro, de nacionalidade Galileia, o primeiro pontífice dos cristãos, tendo inicialmente fundado a Igreja de Antioquia, se dirige a Roma, onde, pregando o Evangelho, continua vinte e cinco anos Bispo da mesma cidade.” (Eusébio, História Eclesiástica)

 

É bem engraçado que afirmem que Eusébio não afirmava que Pedro estava em Roma e que ele não foi bispo, sendo Eusébio afirma que ele foi Bispo de Roma 25 anos. Como já falei na minha outra matéria estes 25 anos não são exatos, é uma data calculada por Eusébio e que também foi sustentada por São Jerônimo.

 Vamos a mais testemunho de Eusébio:

 “[…]quanto a Lino, cuja presença junto dele [do Apóstolo Paulo] em Roma foi registrada na 2ª carta a Timóteo [cf. 2Tm 4,21], depois de Pedro foi o primeiro a obter ali o episcopado, conforme mencionamos mais acima.” (Eusébio Bispo de Cesaréia – HE,IV,8 – 317 d.C).

 “[…]Alexandre recebeu o episcopado em Roma, sendo o quinto na sucessão de Pedro e Paulo” (Eusébio Bispo de Cesaréia – HE,IV,1 – 317 d.C).

 Note que Eusébio diz que Depois de Pedro Alexandre foi o 5º bispo de Roma ou seja o 6º bispo de Roma:

Pedro -> Lino -> Anacleto -> Clemente -> Evaristo -> Alexandre

 Vamos adiante:

“Sob Cláudio [Imperador], Fílon [quande estoriador judeu] em Roma relacionou-se com Pedro, que então pregava aos seus habitantes.” (Eusébio de Cesaréia – HE II,17,1 – 317 d.C)

 Este mesmo Cláudio que Eusébio fala é o Cláudio que é citado por Lucas em Atos 11, 28.  Logo as datas do cridas no século 3 e 4 da estadia de Pedro em Roma e do Reinado de Cláudio, são as mesmas que os historiadores modernos afirmam.

Bem, penso que está mais do que Provado que Eusébio afirmava veementemente que Pedro Foi bispo e esteve em Roma vários anos.

Saindo de Eusébio vamos para mais testemunho anteriores a Eusébio:

O bispo Dionísio de Corinto, em extrato de uma de suas cartas aos romanos (170) trata da seguinte forma o martírio de Pedro e Paulo:

“Tendo vindo ambos a Corinto, os dois apóstolos Pedro e Paulo nos formaram na doutrina do Evangelho. A seguir, indo para a Itália, eles vos transmitiram os mesmos ensinamentos e, por fim, sofreram o martírio simultaneamente.” (Fragmento conservado na História Eclesiástica de Eusébio, II,25,8.)

Gaio, presbítero romano, em 199:

Nós aqui em Roma temos algo melhor do que o túmulo de Filipe. Possuímos os troféus dos apóstolos fundadores desta Igreja local. Ide à Via Ostiense e lá encontrareis o troféu de Paulo; ide ao Vaticano e lá vereis o troféu de Pedro.

Gaio dirigiu-se nos seguintes termos a um grupo de hereges: “Posso mostrar-vos os troféus (túmulos) dos Apóstolos. Caso queirais ir ao Vaticano ou à Via Ostiense, lá encontrareis os troféus daqueles que fundaram esta Igreja.(Eusébio, História Eclesiástica, 1125, 7.)

 Ireneu (130 – 202), Bispo de Lião (nascido em Izmir atual Turquia) referiu:

Para a maior e mais antiga a mais famosa Igreja, fundada pelos dois mais gloriosos Apóstolos, Pedro e Paulo.

E ainda

Os bem-aventurados Apóstolos portanto, fundando e instituindo a Igreja, entregaram a Lino o cargo de administrá-la como bispo; a este sucedeu Anacleto; depois dele, em terceiro lugar a partir dos Apóstolos, Clemente recebeu o episcopado.

Mateus, achando-se entre os hebreus, escreveu o Evangelho na língua deles, enquanto Pedro e Paulo evangelizavam em Roma e aí fundavam a Igreja.” (L. 3, c. 1, n. 1, v. 4).

Veja que os Testemunhos destes Pais que citei até agora batem corretamente, um concordando com o outro em séculos diferentes.

Como Irineu fala que Pedro Fundou a Igreja, logo quando Paulo se refere a Igreja de Roma ele se refere a uma Igreja já fundada e famosa em toda parte:

Romanos 1,7.a todos os que estão em Roma, queridos de Deus, chamados a serem santos: a vós, graça e paz da parte de Deus, nosso Pai, e da parte do Senhor Jesus Cristo!”

Romanos 1, 8. “Primeiramente, dou graças a meu Deus, por meio de Jesus Cristo, por todos vós, porque em todo o mundo é preconizada a vossa fé.

E por fim diz que Satanás será esmagado aos pés desta mesma Igreja:

Romanos 16,20O Deus da paz em breve não tardará a esmagar Satanás debaixo dos vossos pés. A graça de nosso Senhor Jesus Cristo esteja convosco!”

Ou seja a Primeira dentre as Igreja instituídas pelos apóstolos, há qual o chefe dos apóstolos instituiu.

Continuemos …

Tertuliano (155-222 d.C.) falou da morte e atividade de Pedro em Roma:

A Igreja também dos romanos pública – isto é, demonstra por instrumentos públicos e provas – que Clemente foi ordenado por Pedro.

Feliz Igreja, na qual os Apóstolos verteram seu sangue por sua doutrina integral!” – e falando da Igreja Romana, “onde a paixão de Pedro se fez como a paixão do Senhor.

Nero foi o primeiro a banhar no sangue o berço da fé. Pedro então, segundo a promessa de Cristo, foi por outrem cingido quando o suspenderam na Cruz.(Scorp. c. 15)

Epifânio (315-403 d.C.), Bispo de Constância :

A sucessão de Bispos em Roma é nesta ordem: Pedro e Paulo, Lino, Cleto, Clemente etc…(ii. 27 – Sales, St. Francis de, The Catholic Controverse, Tan Books and Publishers Inc., USA, 1989, pp. 280-282.)

Doroteu de Tiro:

Lino foi Bispo de Roma após o seu primeiro guia, Pedro. (In: Syn.)

Optato de Milevo:

Você não pode negar que sabe que na cidade de Roma a cadeira episcopal foi primeiro investida por Pedro, na qual Pedro, cabeça dos Apóstolos, a ocupou.” (De Sch. Don. )

Cipriano (martirizado em 258), Bispo de Cartago (norte da África):

A cátedra de Roma é a cátedra de Pedro, a Igreja principal, de onde se origina a unidade sacerdotal.(Epístola 55,14.)

Santo Agostinho (354 – 430):

A Pedro sucedeu Lino.(Ep. 53, ad. Gen.)

 

Depois de Todos Estes testemunhos patrísticos comprovando a estadia de Pedro e episcopado em Roma quero ver só se ainda vai me aparecer aqui alguém dizendo que a patrística não sustenta que Pedro  foi bispo de Roma.

Infelizmente para os protestantes que antes aceitavam os testemunhos de Eusébio tirados fora do contexto como prova de refutação da Verdade, ou agora acreditam nestes testemunhos que eu citei ou cairão em forte contradição.

In Cord Iesu, Semper,

Rafael Rodrigues.

As doutrinas mutantes das Testemunhas de Jeová

Publicado: 27 de junho de 2011 por Rafasoftwares em Seitas & Heresias

No presente artigo trataremos de como a seita das Testemunhas de Jeová ao longo de seus quase 2 séculos de existência, tem uma particularidade de possuir um conjunto de doutrinas com características mutantes a medida em que os anos vão passando desde sua fundação em 1879.

Dada esta abordagem, apresentemos agora a transformação de algumas de suas teses contraditórias de acordo com o tempo, recorrendo à sua própria história como movimento, à fontes históricas primárias (as Revistas Sentinelas), suas próprias publicações e algumas imagens representativas.

Para uma melhor compreensão de que estamos querendo demonstrar, estão enumerados ordenadamente os temas mais polêmicos que são utilizados por seus pregadores

1 – O Famoso Tema de Que “Jesus não morreu em uma cruz e sim em um madeiro”

– Nas páginas 204 e 205 do texto “O que realmente ensina a bíblia?”, a seita afirma o seguinte:

“Primeiramente, temos que levar em conta um fator fundamental: Jesus Cristo não morreu em uma Cruz. A Palavra Grega que se traduz “cruz” é staurus, que significa basicamente “poste ou estaca”. Além do que este termo grego “nunca significou  dois pedaços de madeira transversais em qualquer ângulo […]. No grego do [novo testamento] não há nada que se der a entender que dois pedaços de madeira”… É a palavra grega Xýlon, a qual significa simplesmente “madeiro”  e “pedaço de pau ou  poste, ou árvore” (Atos 5, 30; 10, 39; 13, 29; Gálatas 3, 13; 1 Pedro 2, 24)… Não evidencias que as pessoas que afirmavam ser Cristãos nos primeiros 300 anos após a crucificação de Cristo,  utilizavam a cruz no culto. No entanto, no século IV, o imperador Constantino se converteu do paganismo a uma forma de cristianismo apostata. A partir desde momento promoveu a cruz como símbolo de sua religião… a cruz não tem nada tinha haver com Jesus Cristo. ”

Os membros da Torre de Vigia, quando se encontram com algum cristão, citam os vários versículos bíblicos que apontam literalmente a palavra madeiro. Entre estes estão: Atos 5, 30; 10, 39; 13, 29; Gálatas 3, 13;  e 1 Pedro 2, 24. Nas ditas passagens é verdade que se traduzem na palavra “madeiro”, mas a ênfase dos escritos não tem relação com a forma do objeto e sim relação com o material no qual Jesus foi crucificado. Vamos passo a passo desarticulando esta estapafúrdia idéia tese histórica dos TJ’s.

Dois prego na mão ou um só? Eles apontam somente a presença de um só prego em ambos os pulsos no momento da Crucificação. Na contra mão a bíblia aponta que foram dois pregos, um em cada mão. Isto confirma se confirma de forma clara em João 20, 25 quando São Tomé fala de colocar os dedos em suas mãos e fala de dois pregos, um em cada mão. O grego utilizado neste texto diz Tain Xepov  que significa “suas mãos” e  Ton Elon que significa “os pregos”, e no   Tou elou que é “o prego”. É impossível uma crucificação com  dois pregos nos pulsos e ao mesmo tempo não teria sentido algum.

Se olharmos atentamente para a imagem de baixo, são dois pregos sustentando cada uma das mãos de forma separada. Esta situação é referida em João 20, 25 aos se referir a “os pregos”  nas “mãos”, é  um em cada, e não “um prego” em ambas as mãos. Isso nós damos por feito ao explicar anteriormente sobre a palavra grega utilizada por São João, no que se refere ao relato chamado “dúvida de São Tomé”. Além do que em Mateus 27, 37 enfatiza que acima da cabeça de Jesus se encontrava um letreiro com a inscrição “o rei dos judeus” e não sobre suas mãos (veja a imagem acima).

Cristo morreu em uma cruz (intercessão de duas varas). A Palavra em latim é crux. Esta foi empregada pelos romanos para marcar a crucificação  e não a execução em um porte vertical.

Em grego staurós significa literalmente “barra transversal” e por sua vez foi emprega para traduzir cruz, como no inglês que “like” significa “gostar” e “como” em sentido de comparação. Staurós é utilizada segundo o contexto como “like” em inglês para designar coisas diferentes e se utilizam, em ambos os casos, a mesma palavra. Em latim estaca ou poste se diz palus ou adminiculum,   equanto que os romanos ao se referirem ao “poste de tormento” utilizam, como descrito nos registros dos julgamento com sentença de morte, os termos de “Ad Palum, Alligare ou In Palum Figere”. Para eles crux é simplesmente uma cruz comum e simples e não um poste. Portanto, embora os romanos empalassem alguns, também outros eram crucificados em uma cruz, ato que se sucedeu a Cristo.

A crucificação romana era uma estrutura formada por duas peças: um poste chamado Stipites e um transversal chamado Patibulum. Os pés do executado eram pregados no poste e os braços na barra transversal.

Assim se forma uma cruz. Poste (Stipites) barra transversal (Patibulum) União das duas partes: uma Cruz

A histórica tradição romana de humilhar alguém que ia ser crucificado tinha direta relação com o patibulum, o elemento de madeira, carregado pela mesma pessoa que ia ser executava até chegar ao lugar onde se encontrava o Stipites. Se cristo carregou a cruz, há duas opções: carregou somente, a barra transversal e foi pregado ali, até chegar onde estava o poste para posteriormente ser levantado com o fim de unir as peças e formar uma cruz, ou a cruz completa sem divisão de partes: barra transversal e poste, já unidos.


Se Jesus carregou algo, são as peças separadas ou juntas, definitivamente foi crucificado em uma cruz e não em um poste. Essa é a evidencia fundamental que nos aponta a Bíblia para dar nos a conhecer o modo da execução mediante a crucificação.

Finalmente, vale frisar que Santo André Apóstolo foi crucificado na Grécia em uma em forma de “X”. Esta era um staurós (poste) em forma de X, confirmando uma cruz. Jesus e Santo André foram pregados em cruzes de diferentes formas e não em postes como afirma a seita. Também a estudiosos médicos que enfatizam que se Jesus fosse “pendurado” como dizem os Testemunhas de Jeová, não poderia ter durado tanto tempo pregado e agonizando como afirma a bíblia. Teria tido uma asfixia de imediato, coisa que não acorreu.

A palavra “madeiro” aparece 4 vezes na bíblia em comparação a cruz que aparece mais de 20 vezes. No ano de 1937, os testemunhas de Jeová determinaram que Cristo morreu em um poste e não em uma cruz, distorcendo as formas gramaticais gregas para justificar suas teses. Lamentavelmente, a seita tem serias contradições, por que eles mesmos usaram a cruz durante muito tempo. O posterior argumento do poste é apenas para se considerarem exclusivos e contrariar a Igreja Católica.

A inconsistência doutrinária das Testemunhas de Jeová.

Os testemunhas de Jeová estão contradizendo seu próprio fundador com a afirmação que condena a cruz, considerando ela um símbolo pagão e relacionando-a com forças diabólicas.

No livros dos testemunhas de Jeová chamado “Plano divino das Idades”, se utilizou a cruz. Também se encontrava presente na capa de suas bíblias antes de 1930.

Constantino foi quem impôs a cruz no século IV? Isto é mentira. Séculos antes do nascimento deste imperador, a igreja primitiva utilizou a cruz e seu sinal nas bênçãos. Vamos as seguintes fontes históricas:

1 – São João Apóstolo antes de sua morte fez uma cruz sobre sua cabeça com sua mão. São João morreu pacificamente na cidade de Éfeso, no terceiro ano do reinado de Trajano, por volta do ano cem da era cristã, quando tinha a idade de noventa e quatro anos, de acordo com São Epifanio.

2- Tertuliano por volta do ano 200, afirmou, mais de 100 anos antes de Constantino chegar ao trono imperial, a importância da cruz na vida dos cristão.

3-  Nas cartas de Santo  Afri relata que pelo ano 300 um pagão se dirigiu a São narciso de Gerona e a seu diácono São Félix, mártires executados durante a perseguição do imperador Diocleciano: “Sei que são Cristãos e que com freqüência fazem o sinal da Crus em sua fronte”.

Diocleciano foi um imperador que governou anos antes de Constantino, o império romano onde já se encontrava a presença do sinal da cruz. Diante dessas evidencias históricas, a Watchtower e seus membros adotam posturas de negação, exatamente como aqueles usados ​​para eventos como o Holocausto negando o genocídio nazista da Ucrânia e a existência de presos desaparecidos.

2- As conclusões erradas a respeito dos final dos temos e sua posterior negação. 

-Nas páginas 73 a 85 do Livro “O que a bíblia realmente ensina?” A seita afirma duas coisas. Em primeiro lugar, enfatiza que He duas ressurreições: uma celestial e outra na terra, e, em segundo lugar, que no ano de 1914 Jesus foi coroado para governar  de forma invisível do céu.

Ponto um: Não há duas ressurreições, é somente uma. A ressurreição do último dia se para todos igualmente, sejam salvos ou condenados (Jo 5, 28-29; Daniel 12, 2).

Para os católicos há uma primeira ressurreição que é o batismo (Rm 6, 1-11; Ap 20, 5) onde “sepultamos e morremos” da nossa vida de pecados e entramos na Graça da Santa Igreja.  Na epistola de Barnabé, escrita pelo ano de 70, se utiliza batismo como sepultamento e ressurreição. A seita interpreta esta primeira ressurreição como se fosse o ultimo dia que São Paulo em Romanos diz exatamente o contrário.   

Ponto dois: De onde tiraram que Jesus governa desde 1914?   Isto vem de um Batista chamado Willian Miller que realizou alguns cálculos falhos sobre o dia que ocorreria a Segunda Vinda de Cristo ao mundo. Como não aconteceu nada do previsto, Miller se arrependeu e morreu como batista. Mas foram as Testemunhas de Jeová  que retomaram seus postulados,  para adaptar a fim de validar suas opiniões teológicas sobre o assunto. Cabe frisar que a Bíblia jamais fala do ano 1914, literalmente, como se aproveitam as seitas quando lhes é conveniente, mas diz que “Toda a autoridade foi me dada no céu e na terra” (Mt 28, 18) e também disse que o Reino de Deus já está entre nós (Lc 17, 20-21) e não que haveria de esperar até 1914.

O que pensavam as Testemunhas de Jeová de 1914? Observaram num determinado momento iria ser o Fim dos Tempos. Como o predito final nunca chegou mudaram sua afirmação. Como sabemos que contradisseram estas coisas? Vejamos o que a Torre de Vigia tem afirmado em suas propagandas:

A Torre de vigia, 1 de março de 1923, Página 67. “Desde 1874 foi começado a presença do Senhor.”

A Torre de vigia, 1 de Janeiro de 1924. “Jesus está presente reinando desde 1874.” (Depois afirmaram que isto ocorreu em 1914).

1914: Charles T. Russel, Fundador da Seita, disse que em 1914 o mundo ia acabar. Neste ano começou a 1ª Guerra Mundial e não aconteceu o fim do mundo.

No Livro “O tempo está próximo” de 1908, nas páginas 76 e 78, Russel, líder da seita, afirma: “neste capítulo se apresentam as provas bíblicas demonstrando que chegará a plenitude dos gentios, ou seja, o final completo do domínio e ocupação, no ano de 1914;” e que “nesta data ocorrerá a desintegração do governo dos homens imperfeito… está demonstrado nas escrituras… Jesus estabelecerá sobre as ruínas seu reino terrestre.”  Chegou a data tão esperada e absolutamente nada aconteceu.

No Livro “Milhões Que Agora Vivem Jamais Morrerão” Página 97. José Rutheford, segundo líder da seita depois da mostre de Russel, afirma: Moisés, Abraão e outros profetas iam ressuscitar e que o fim do mundo iria chegar até 1925. Chegou este ano e nada dita ressurreição acontecer.

No Livro “Vida eterna na liberdade dos filhos de Deus” (1966), páginas 29 e 30 disse: “Os 6 mil anos da criação do homem terminará em 1975”. Ao passo que nada absolutamente aconteceu.

O que fazem as Testemunhas de Jeová quando alguém lhes diz isto? Eles negam. Felizmente, todos estes arquivos estão disponíveis nas bibliotecas nacionais dos respectivos países, onde existem copias do original. Ali estão as provas. Em Mateus 24, 36 Cristo afirma que ninguém sabe o dia e a hora do Fim.

3- Sobre a Transfusão de Sangue.

-Nas páginas 129 à 133 do Livro “O que realmente ensina a bíblia?”, a seita disse que não é permitido fazer transfusão de sangue e citam Genesis 1, 29; 9, 3; Lv 17, 13-14; At 15, 28, entre outros. O erro está em que os Testemunhas de Jeová confundem,  da mesma forma que outras seitas protestantes, que a obra da salvação está dividida em duas Alianças: A Antiga Aliança, realizada com o povo de Deus que são os Judeus, e a Nova Aliança Eterna, que corresponde ao novo povo de Deus encarnado através da Igreja.

A seita toma citações de coisas estabelecidas sobre a Antiga Aliança, como o tema do sangue de animais e outros. Por que não se circundam se está na bíblia em Gn 17, 1-14? Está na Bíblia! Como eles diriam quando querem justificar suas doutrinas erradas.

Na página 132, do livro mostrado, se afirma que a “a Lei mosaica mostrou com claridade qual é o único uso apropriado do sangue” A lei mosaica não se aplica aos cristãos, mas sim a lei de Cristo (Jo 15, 12-14). Além de tudo, São Paulo afirma constantemente que as “obras da lei judaica” já não servem de nada (Gl 2, 16). As obras em Cristo são válidas para os Cristãos, mas não as obras da lei. Estas foram a “sombra do que havia de vir” (Cl 2, 16-17). Os Cristão não tem que obedecer a lei mosaica, mas sim a lei de Cristo.

O que pensaram os Testemunhas de Jeová sobre as transfusões de sangue em seu passado o qual a seita oculta?

Foi em 1952 que o ex-presidente das Testemunhas de Jeová, Natham H. Knorr, decretou que as transfusões de sangue não eram corretas. O Fundador da seita não acreditava nesta doutrina por que morreu décadas antes. O que está acontecendo com a seita? Eis a questão.

4- Quando as Testemunhas de Jeová celebravam o Natal.

– As Testemunhas de Jeová afirmam que não se deve celebrar a festa de Natal, cuja a origem seria pagã e diabólica. O que acontecia com a seita alguns anos atrás? Celebrava o Natal.

Charles T. Russel, el fundador de la secta, celebró la Navidad con los testigos. Aquí les presentamos una invitación de 1916 en la cual los Testigos de Jehová desean una feliz Navidad. (Fíjese que sale la firma del creador de la secta).

Charles T. Russel, o fundador da seita, celebrou o Natal com os Testemunhas de Jeová. Aqui apresentamos o convite de 1916 no qual as Testemunhas de Jeová desejam um feliz Natal. (Note que a assinatura vem do criador da seita).


Sentinela de 15 de fevereiro de 1919, Número 23, paginas 63 e 93. Nosso irmãos… lhes

desejamos um feliz Natal… lhe levaram presentes.

Foto das Testemunhas de Jeová celebrando o Natal em 1926.

Na Torre de Vigia, 1 de Dezembro de 1904, página 364, a seita declarou que o Natal era um grande evento para os cristão e que era necessário considerar esta festa como o aniversário de Jesus. Depois, como temos visto de forma constante neste escrito, mudaram sua doutrina dizendo na Watchtower, 15 de dezembro de 1983. Página, que o Natal é um “horror” e que está celebração provém do próprio Satanás. Por isso hoje a seita não celebra o Natal.

O criador da seita celebrou o Natal e quarenta anos depois o contradizem? Falsos irmãos profetas.

Neste trabalho apresentamos as principais contradições doutrinárias que as Testemunhas de Jeová possuem. Temas como o Natal ou que “Jesus não morreu na cruz” não faziam parte de suas abordagens por anos. Basta olhar para a evidência histórica para perceber que são um grupo vivem em contradições, cujas doutrinas são parte de uma dinâmica “causa-erro-negação”. A única coisa lamentável é que quando alguém levanta esses presentes argumentos, eles simplesmente negam seu passado sendo que as fontes históricas estão ali, deixando de lado o estudo,  o debate e a honestidade intelectual.

Pergunto, Napoleão cruzou os Alpes ou não? E só vê os escritos do época para descobrir.

Fonte:

Morasso, Andrés. Apologética Católica: ¿Sabías que los Testigos de Jehová celebraban la Navidad? La secta antes de la década de 1970. Disponível em << http://apologeticacatolica.org/Protestantismo/Sectas/Sectas41.html, desde 21/05/2011>>  Tradução: Rafael Rodrigues De Carvalho Severo

Testemunho de Rafael Rodrigues

Publicado: 20 de junho de 2011 por Rafasoftwares em Testemunhos

“Pareceu-me bem tornar-vos conhecidos os sinais e maravilhas que fez, em meu favor, o Deus altíssimo: Quão grandiosos seus sinais! Quão portentosas suas maravilhas! Seu reino é reino eterno e seu domínio vai de geração em geração.” (Daniel 3, 98-100)

Sou Rafael Rodrigues de Carvalho Severo, tenho 22 anos nasci em Campo Formoso – Bahia, hoje moro na capital Salvador. Sou acadêmico de Sistemas de Informação na Universidade Estácio – FIB/BA, e aluno do curso de extensão em teologia na Universidade Católica de Salvador.  Trabalho como técnico em informática e administrador de redes.

Nascido em lar dito católico, como a maioria dos lares brasileiros, não praticava minha “fé”, fui batizado, fiz catequese, mas uma catequese muito fraca onde não aprendi nada sobre Cristo nem sua Igreja, o que não me fez apegar a nenhum dos 2.

Estudei minha vida toda em um Colégio Presbiteriano, onde aprendi a maioria das poucas coisas que antes eu sabia da bíblia e de Deus. Na minha adolescência comecei a freqüentar a missa por vontade própria, me sentia bem em ir as missas, porém aos poucos fui me afastando, comecei a ir intensamente a festas profanas e a consumir bebidas alcoólicas intensamente, por diversas vezes ficava muito embriagado, fazendo muitas vezes “besteiras”. Comecei a dividi minha vida entre prazeres do mundo e “ir a missa”.

9 meses após concluir meu 2º grau, em 13 de agosto de 2007, vim morar em Salvador com meus primos protestantes. Logo fui sendo doutrinado a pensar como um protestante. Tinha várias discurções com eles. E lógico, que como eu não sabia nada de bíblia nem da Igreja e eles a liam mais que eu, pouco podia argumentar e era convencido por eles.  Por várias vezes me deparavam com livros mostrando a “Imagem negra” da Igreja Católica, livros com argumentos mentirosos e tendenciosos que hoje refuto facilmente, mas que na época com meu pouco conhecimento eu tinha como verdade.

Minha vontade de seguir a Cristo sempre foi grande, só que com as coisas do mundo pareciam ser maiores do que isto. Comecei então a ler a bíblia diariamente, logo ia percebendo algumas contradições entre o que meus primos me falavam e o que realmente a bíblia queria falar, a primeira delas foi que “tudo estava na bíblia”, quando João dizia que  “Jesus fez ainda muitas outras coisas. Se fossem escritas uma por uma, penso que nem o mundo inteiro poderia conter os livros que se deveriam escrever”   (João 21, 25), logo já ia me indagando sobre o que eles falavam mesmo que timidamente.

Durante este meu tempo de adaptação em Salvador em meio a todas as dificuldades, passei por uma experiência de quase depressão, graças ao bom Deus que não me deixou cair neste poço. Certo dia comecei, em meu quarto, a orar, decidi então, a partir dai,  de uma vez por todas abandonar o mundo e seguir a Cristo sem hesitações. Não tinha decidido por “igreja” A ou B, estava “desingrejado”, até por que não sabia realmente significado do que era Igreja. Mas como meus primos sempre me chamavam para ir para a “igreja” deles comecei então a freqüentar a “igreja” Batista Metropolitana de Salvador por algumas semanas, quando então resolvi estudar a Igreja Católica e ver por que a Igreja Católica tinha Tantas doutrinas “erradas” como os protestantes falavam. Comecei com o purgatório, batismo infantil e Intercessão dos Santos e confesso que tomei um baque com tantas provas que encontrei, e acabei constatando que não era nada daquilo que meus primos falavam. Depois partir para as imagens e descobri, depois de um exegese mais acurada, que Deus nunca as proibiu fazer, mas que proibia os ídolos esculpidos do Egito.

Todos os dias ia estudando e lendo a bíblia, li o catecismo da Igreja católica (que contrariava tudo o que os protestantes afirmava que a Igreja cria),  as acusações contra ela, e as defesas dos apologistas católicos, que de longe eram bem mais convincentes e sensatas do que os delírios protestantes. Então conheci a teologia patrística da qual eu me apaixonei de cara e notei que indiscutivelmente a Igreja vive uma só fé desde o princípio.

Após muito estudo bíblico, doutrinário, patrístico e oração, como a maioria dos ex-protestantes (eu nunca fui um, mas pensava como um) não tive outra opção a não ser  aderir e ser fiel a Santa Igreja Católica, fazer parte do corpo místico de Cristo, e com ele propagar o Evangelho da Salvação para todo o mundo.

Desde 2009 busco defender a fé católica contra as calúnias e difamações. Em Junho de 2010 fundei o apostolado Sã Doutrina que hoje se tornou bem conhecido no mundo religioso da WEB, devido as refutações as falsas acusações, as matérias polemicas que publicamos e o modo como defendemos nossa fé. Em pouco tempo de atividade já conseguimos produzir muitos frutos pela graça de Deus.

“Eu vivo, mas já não sou eu; é Cristo que vive em mim. A minha vida presente, na carne, eu a vivo na fé no Filho de Deus, que me amou e se entregou por mim.  “  (Galatás 2, 20 )

Pedro era um simples presbítero?

Publicado: 16 de junho de 2011 por Rafasoftwares em Exegese

 

Em vários sítios de apologética protestantes, muitos textos contra o primado de Pedro vêm falando que Pedro Príncipe dos Apóstolos se denominava um simples presbítero logo não gozava de nenhuma suprema autoridade sobre a Igreja, o que não lhe fazia  em nada um Papa, apenas um simples sacerdote da Igreja.

O texto em que se baseiam é 1 Pedro 5, 1 onde lêem “Aos presbíteros, que estão entre vós, admoesto eu, que sou também presbítero com eles, e testemunha das aflições de Cristo, e participante da glória que se há de revelar:” (Tradução João Almeida)

Presbitero em algumas Igreja protestantes “reformadas” diz respeito ao  líder espiritual de uma comunidade, algumas outras afirmam que presbitero é um pastor.

Na Igreja católica o título prebítero é vulgarmente atribuido aos padres ordenados.  

Mas será que Pedro quis dizer realmente que ele era um presbítero no sentido de um simples pastor da Igreja? Vamos fazer uma exegese mais acurada do texto em grego:

 Πρεσβυτρους τοὺς ἐν ὑμῖν παρακαλῶ ὁ συμπρεσβτερος καὶ μάρτυς τῶν τοῦ χριστοῦ παθημάτων, ὁ καὶ τῆς μελλούσης ἀποκαλύπτεσθαι δόξης κοινωνός· (1Pe 5, 1 )

 A palavra Πρεσβυτρους  (do grego antigo “πρεσβύτερος” de “πρέσβυς”) em negrito no texto, apesar de se pronunciar como “presbíteros” tem sua tradução não como “presbítero” como vulgarmente entendemos hoje, como um simples sacerdote da Igreja, mas sua real tradução significa, “Ancião”, logo Pedro não estava falando como um simples presbítero como imaginamos hoje, mais sim como um ancião que foi testemunha da paixão de Cristo.

 E um presbítero , nas igrejas cristãs primitivas, era cada um dos anciãos aos quais era confiado o governo da comunidade cristã.

A palavra hebraica equivalente é za·qen e identificava os líderes do Antigo Israel, quer no Âmbito de uma cidade, da tribo ou em nível nacional.

Segundo o dicionário grego temos:

 1. De idade avançada, freqüentemente subst. Pessoa (mais) velha  Lc 15, 25; Jo 8, 9; At 2, 17; 1 Ti 5, 1b. De um período de tempo οἱ π. Homem antigo, nossos ancestrais  Mt 15, 2; Mc 7, 3, 5; Hb 11, 2.

 2. Como uma designação de um oficial idoso. presbitero.

 Logo nenhuma tradução possível se encaixa como presbítero no sentido que entendemos hoje, de sacerdote, padre ou pastor.

 Agora vamos analisar quantas vezes esta palavra Πρεσβυτρους  se repete na bíblia e a tradução João Almeida a traduz como ancião e não como presbítero:

Entre Judeus

 Mt 16, 21

Grego:

Ἀπὸ τότε ἤρξατο ὁ Ἰησοῦς δεικνύειν τοῖς μαθηταῖς αὐτοῦ ὅτι δεῖ αὐτὸν ἀπελθεῖν εἰς Ἱεροσόλυμα, καὶ πολλὰ παθεῖν ἀπὸ τῶν πρεσβυτρων καὶ ἀρχιερέων καὶ γραμματέων, καὶ ἀποκτανθῆναι, καὶ τῇ τρίτῃ ἡμέρᾳ ἐγερθῆναι.

João Almeida :

“Desde então começou Jesus a mostrar aos seus discípulos que convinha ir a Jerusalém, e padecer muitas coisas dos anciãos, e dos principais dos sacerdotes, e dos escribas, e ser morto, e ressuscitar ao terceiro dia.”

Mt 27:41

Grego:

“ Ὁμοίως δὲ καὶ οἱ ἀρχιερεῖς ἐμπαίζοντες μετὰ τῶν γραμματέων καὶ πρεσβυτρων καὶ Φαρισαίων ἔλεγον”

João Almeida:

 “E da mesma maneira também os príncipes dos sacerdotes, com os escribas, e anciãos, e fariseus, escarnecendo…”

A mesma coisa se repete em Mc 14, 43, 53; Lc 7, 3; 9, 22; At 4, 23; 6, 12.

Entre os Cristãos

 At 11, 30

Grego

 “ ὃ καὶ ἐποίησαν, ἀποστείλαντες πρὸς τοὺς πρεσβυτρους διὰ χειρὸς Βαρνάβα καὶ Σαύλου.”

João Almeida

 O que eles com efeito fizeram, enviando-o aos anciãos por mão de Barnabé e de Saulo.”

At 14, 23

Grego:

” Χειροτονήσαντες δὲ αὐτοῖς πρεσβυτρους κατ᾽ ἐκκλησίαν, προσευξάμενοι μετὰ νηστειῶν, παρέθεντο αὐτοὺς τῷ κυρίῳ εἰς ὃν πεπιστεύκεισαν. ”

 João Almeida:

 “E, havendo-lhes, por comum consentimento, eleito anciãos em cada igreja, orando com jejuns, os encomendaram ao SENHOR em quem haviam crido.”

 A mesma coisa se repete em 1 Tm 5:17,19; Tt 1, 5; Js 5, 14;  1 Pd5:5; 2 Jo 1; 3 Jo 1; Ap 4:4; 7:11.

 Logo vemos que a Tradução João Almeida nada mais passa do que uma tradução tendenciosa. A palavra πρεσβυτρους (ancião) se repete quase que 30 vezes no novo testamento e somente na que Pedro de refere a ele mesmo, a “João Almeida” traduz como presbítero. Logo na de Pedro!

E além de tudo os protestantes caem de boca em cima da passagem, não sabendo eles o real significadoe a morfologia  da palavra e o como Pedro realmente se intitulou.

 Apesar de hoje usarmos a palavra “Presbítero” como um sacerdote que preside uma Igreja particular, Pedro emprega o sentido etimológico da palavra que é “ancião” em oposição ao que ele vai falar aos Jovens no versículo 5 do mesmo capítulo onde lemos:

 “Semelhantemente vós jovens, sede sujeitos aos anciãos . . .” (1 Peter 5, 5 – João Almeida)

 Note que no versículo 1 já analisado a João Almeida traduz  πρεσβυτρους  como Presbítero por que Pedro se referia a ele próprio, mas 4 versículos depois a mesma João Almeida traduz a mesma palavra πρεσβυτρους  como Ancião, logo podemos ver a tradução tendenciosa.

 Por Que Pedro Não Poderia Ser Um Simples Presbítero, no sentido atual da palavra?

 Existe uma hierarquia na Igreja e Pedro só poderia estar no todo dela, como apostolo:

 Ef 4, 11 “A uns ele constituiu apóstolos; a outros, profetas; a outros, evangelistas, pastores, doutores…”

 Cada um na Igreja tem sua função logo, Pedro não teria 2 cargos:

 1 Cor 12, 29 Porventura são todos apóstolos? são todos profetas? são todos doutores? são todos operadores de milagres?

 Pedro é notável e coluna da Igreja

 Gl 2, 1-9 

 É freqüentemente chamado por Paulo de Cefas. Κηφᾶς, ᾶ, ὁ (Aramaico = ‘rocha’)

 Jo 1, 42; 1 Cor 1, 12; 3, 22; 9, 5; 15, 5; Gal 1, 18; 2, 9, 11, 14.

 Seu nome está na frente todas as listas dos apóstolos e dos grupo intimo de Jesus

 Mt 10,2; Mt 17,1; Mt 26,37.40; Mc 3,16;  Mc 5,37; Mc 14,37; Lc 6,14; At 1,13

 Pedro- Pedra sobre a qual Jesus edificou sua Igreja

 Mt 16,18

 Jesus paga imposto por ele e por Pedro

  Mt 17,26

 Jesus confia aos apóstolos a papel de Ensinar as pessoas tudo que prescreveu

  Mt 28,20 

 Pedro é sempre destacado dos demais apóstolos

  Mc 1,36; Mc 16,7; Lc 9,32;  Jo 13,6-9;  Jo 21,7-8;  At 2,37; At 5,29;  ICor 15,5 

 Jesus Roga por Pedro para que ele Confirme os irmãos

 Lc 22,31s

 Cristo Ressuscitado aparece primeiro a Pedro

  Lc 24,34; 1Cor 15,5s

 Jesus manda Pedro a apascenta as ovelhas dele

 Jo 21,15ss

 É sempre ele que toma as decisões e toma a palavra entre os apóstolos

 Mt 18,21; Mc 8,29; Lc 9,5; Lc12,41; Jo 6,67ss; At 1,15.22; At 2,14; At 10,1; At 15,7-12

 Pedro realiza o primeiro milagre da Era da Igreja, curando um aleijado

  At 3,6-12 

 Pedro lança a primeira excomunhão a Safira e Ananias

  At 5,2-11

 Pedro é a primeira pessoa após Cristo a ressuscitar um morto

  At 9,40

 Cornélio, o 1º pagão convertido, é orientado por um anjo a procurar Pedro para ser instruído no cristianismo

 At 10,1-6

 Pedro abre, preside e encerra o primeiro Concílio da Cristandade

 At 15,7-11

 S.Paulo vai conhecer Pedro e fica 15 dias com ele

  Gál 1,18

 Logo Pedro se referiu a ele mesmo como ancião e não como “presbítero” atual como andam colocam as palavras na boca de Pedro.

 Fica provado portanto que Pedro nunca quis dizer que ele era um simples presbitério como pensam os protestantes e insinua a tendenciosa tradução João Almeida.

 In Cord Jesu, Semper,

 Rafael Rodrigues. 

A verdade sobre as Cruzadas

Publicado: 15 de junho de 2011 por Rafasoftwares em História da Igreja

Pelo prof. Cláudio de Cicco

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1. O Primado do Papa

Na grande diversidade de nações da Europa na Idade Média havia um traço de união entre todos os reinos: a profissão da mesma fé católica. Este, segundo Régine Pernoud, foi o grande fator que fez surgir a Cristandade que se concretizava no Sacro Império Romano-Germânico.

Todas as nações da Europa pertenciam, em tese, ao Sacro Império, e o seu chefe político era escolhido dentre os príncipes cristãos, pela Dieta ou assembléia dos dignitários. O primeiro imperador foi Otão I, em 962.

Como a religião era denominador comum, ao Papa competia o magistério espiritual do Sacro Império: como chefe da Igreja, ele intervinha no Império todas as vezes em que as leis afetassem a moral cristã. Não raro também era invocado como árbitro supremo nas questões políticas; esse costume se estendeu até os tempos modernos, pois Alexandre VI resolveu a pendência entre a Espanha e Portugal pelo Tratado de Tordesilhas (1494).

Quando o Imperador alemão Henrique IV investiu sacerdotes indignos em bispados alemães, o Papa São Gregório VII o excomungou, desligando seus súditos da obediência a ele devida.

Foi então que Henrique IV dirigiu-se ao castelo de Canossa com trajes de peregrino, em noite de inverno, para pedir perdão ao Papa por seus crimes de venda dos cargos eclesiásticos (simonia).

Joseph De Maistre esclarece que “os papas não disputavam aos imperadores a investidura feudal, mas sim a investidura episcopal”, pelo báculo e pelo anel, para que os benefícios eclesiásticos não se convertessem em feudos políticos.

O ato simbólico de Henrique IV, na neve, em Canossa (1077), foi o marco da supremacia do Papa sobre os poderes temporais, na Idade Média.

2. O perigo islâmico: as Cruzadas, uma guerra defensiva

As Cruzadas são apresentadas por alguns historiadores como guerras de conquista da Europa contra os árabes. Mas não é bem verdade. As Cruzadas surgiram porque os países árabes, depois de unirem todas as tribos numa mesma nação islâmica continuaram a luta pelo poder total de Alá e seu Profeta, marchando em direção aos Balcãs e à península ibérica. Desde o século VII que os adeptos da doutrina muçulmana, ou Islamismo, liderados por Maomé — que intitulava a si próprio “Profeta de Alah” —, iniciaram a Guerra Santa, conquistando a Arábia, a Palestina, ocupando os Lugares Santos de Belém, Nazaré e Jerusalém, depois o Egito e daí passando à Espanha, onde foram chamados “mouros”.

Daí surge o antagonismo. Eles ameaçaram Constantinopla, e acabaram por tomá-la no fim da Idade Média. Ameaçaram a Espanha, onde queriam entrar e por séculos o vinham tentando. Dominaram o norte da África, e começaram a proibir o acesso aos lugares santos. Assim, a Europa estava praticamente cercada pelos turcos. E foi isso que motivou as Cruzadas.

Eram consideradas como uma guerra defensiva, portanto justa; consequentemente, os cavaleiros partiam com a consciência tranquila, pois não se tratava de uma guerra de conquista.

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Batalha de Ascalon, no caminho para libertar Jerusalém

3. As perseguições aos romeiros

Em 1070 os turcos haviam tomado Jerusalém aos árabes e começaram então as perseguições e profanações que os peregrinos narravam com cores vivas no Ocidente. Nessa época, um piedoso peregrino chamado Pedro d’Amiens, ao retornar da Terra Santa, foi ter com o Papa Urbano II a fim de descrever-lhe os vexames dos cristãos na Palestina e profanação dos lugares santos pelos infiéis.

J. F. Michaud nos diz que Urbano II fora informado de um ataque iminente a Constantinopla. Decidiu, pois, passar ao ataque do campo inimigo. Por este motivo, o Papa convocou o concílio de Clermont (1095), ao qual compareceram muitos príncipes do Ocidente. Lá compareceu também Pedro d’Amiens e expôs com tal emoção a triste situação do país de Cristo que todos os circunstantes, em lágrimas, romperam num grito uníssono de fé e coragem: “Deus o quer! Deus o quer! “.

Ocorre que antes da definição e concretização das metas, Pedro, o Eremita e um cavaleiro apelidado Gauthier Sans-Avoir (Gualter Sem Tostão, o que nos dá uma ideia de sua falta de recursos ) ,anteciparam-se aos planos do Papa Urbano II e partiram para o Oriente com uma massa de 17.000 pessoas ignorantes, pobremente equipadas e sem nenhuma experiência militar. Foi um movimento paralelo e independente que partiu em direção à Niceia sem o prévio consentimento do Papa, chamado “cruzada do povo”. Após uma travessia caracterizada por desordens, violências e epidemias, foram completamente trucidados pelos turcos quando atacaram aquela cidade. Por isto, não se considera este movimento como a primeira cruzada, que teve seu início em 1096, portanto, no ano seguinte. (seu nome foi tirado do símbolo da Cruz Vermelha, que lembra o preciosíssimo Sangue de Nosso Senhor , lá derramado, em campo branco, representando seu Puríssimo Corpo, por nós crucificado.)

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Godofredo de Bouillon ou Bulhões

4. O absurdo da “razão única de ordem econômica”

É preciso frisar isto, porque aqui não são os filmes nem os romances que estão dando uma ideia distorcida da Cavalaria, mas os próprios historiadores que dizem que os cavaleiros iam para o Oriente em busca de riquezas, fortuna, glória. Glória acreditamos que sim, mesmo porque estava dentro do espírito deles. Mas… riqueza e fortuna, como e onde? Será que iriam deixar a França e a Inglaterra, onde tinham castelos, terras, mulheres e filhos, e criadagem à sua disposição, para navegar naqueles barquinhos, que mais pareciam casca de noz, e atravessar o que eles chamavam de “Mar Tenebroso”? (Acreditavam que o mar acabasse a certa altura… de repente; logo surgiam a cachoeira e o naufrágio…) E nem sequer sabiam o que vinha depois da África! Aventurando-se completamente naqueles pequenos barcos para chegar a um deserto terrível, com um calor a que não estavam acostumados, e encontrar um povo de língua estranha — para conquistar o quê? O que eles iriam ganhar do ponto de vista econômico ao deixar os seus bens na Europa?

Se não entendermos os objetivos da Cavalaria medieval, não conseguiremos entender as Cruzadas; porque, do ponto de vista econômico, era um malogro total. Não eram apenas cavaleiros de classes humildes que iam para a Terra Santa. Reis e príncipes abandonavam seus tronos e iam também, como foi o caso de Ricardo Coração de Leão, Felipe de França e tantos outros. Assim, não é possível explicar essa guerra apenas sob o prisma econômico. E isso se coloca tão-só como observação, pois sabemos que, de tempos em tempos, surge um ou outro historiador querendo defender a tese de que “a grande razão de ser das Cruzadas era a conquista de bens materiais”; quando, pelo contrário, parece-nos que até estavam perdendo esses bens.

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Ilustração da Batalha de Ascalon, no caminho para Jerusalém

5. A motivação principal: a Fé

Como reflete o Professor Roberto De Mattei:

“Na catedral, os cristãos se reuniam em torno do padre que celebrava a missa em um altar olhando para o Oriente e renovava, sem derramamento de sangue, o máximo mistério do cristianismo: a Encarnação, Paixão e morte de Jesus Cristo. Nas Cruzadas, as mesmas pessoas pegavam em armas para libertar a Cidade Santa de Jerusalém que caíra nas mãos dos maometanos. O túmulo vazio do Santo Sepulcro, junto com o Santo Sudário, são testemunhos vivos da Ressurreição e as mais preciosas relíquias da Cristandade. A primeira Cruzada foi pregada em decorrência da meditação das palavras de Cristo: ‘Se alguém quiser vir comigo, renuncie-se a si mesmo, tome sua cruz e siga-me’ (Mt 16, 21-27). Aquela mesma Cruz, em torno da qual se reuniam as pessoas nas catedrais, foi estampada nas vestes dos cruzados e exprimia o ato pelo qual o cristão se mostrava disposto a oferecer sua vida pelo bem sobrenatural do próximo brandindo suas armas. O espírito das Cruzadas era, e continua a ser, o espírito do cristianismo: o amor ao mistério incompreensível da Cruz.” (Apologia da Cruzada )

E conclui o mesmo professor italiano : “Expurgar a idéia de Cruzada da ‘plataforma programática’ pessoal significa banir a própria ideia do combate cristão.”

O ensinamento de que a vida espiritual é uma luta está especialmente desenvolvido nas cartas de São Paulo. Em muitos lugares delas encontram-se metáforas e imagens tiradas da vida do guerreiro. O Apóstolo explica como a vida cristã é um bonum certamen (bom combate) que deve ser batalhado “pelo bom soldado de Jesus Cristo” (II Tm. 2, 3). “Revesti-vos da armadura de Deus ‒ diz ele ‒, para que possais resistir às ciladas do demônio. Pois não é contra homens de carne e sangue que temos de lutar, mas contra os principados e potestades, contra os príncipes deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal espalhadas nos ares. Tomai, por tanto, a armadura de Deus, para que possais resistir nos dias maus e manter-vos inabaláveis no cumprimento do vosso dever” (Ef 6, 11ss).

E ainda: “Ficai alerta, à cintura cingidos com a verdade, o corpo vestido com a couraça da justiça, e os pés calçados de prontidão para anunciar o Evangelho da paz. Sobretudo, embraçai o escudo da fé, com que possais apagar todos os dardos inflamados do Maligno. Tomai, enfim, o capacete da salvação e a espada do Espírito, isto é, a palavra de Deus.” (Efésios 6, 14-17).

O espírito da Cruzada e do martírio têm uma origem comum na dimensão profunda da guerra espiritual. O martírio, como o sofrimento, pressupõe o combate.

A própria vida de Jesus Cristo pode ser considerada como uma batalha constante contra o conjunto das forças hostis ao reino de Deus: o pecado, o mundo e o diabo.

Que a vida do cristão seja uma luta é um dos conceitos que com maior frequência ressoa no Novo Testamento, onde lemos: “Suporta comigo os trabalhos, como bom soldado de Jesus Cristo. Nenhum soldado pode implicar-se em negócios da vida civil, se quer agradar ao que o alistou. Nenhum atleta será coroado, se não tiver lutado segundo as regras.” (II Tm. 2, 5). O Evangelho, aliás, em seu genuíno sentido original, é a proclamação de uma vitória militar, neste caso a vitória de Cristo sobre o mal e os poderes das trevas.”

Cfr. Prof. Roberto de Mattei, “Il Foglio”, 08/06/2010, apud Corrispondenza Romana, 08/06/ 2010).

6. A Primeira Cruzada

Da primeira Cruzada, realmente organizada participaram Godofredo de Bouillon, Duque de Lorena, Raimundo Saint-Gilles, Conde de Tolosa, Balduíno de Flandres, os normandos Boemundo de Tarento e Tancredo de Siracusa, além do irmão do rei Felipe I da França, o conde Hugo de Vermandois. Como legado do Papa, partiu Ademar de Monteil, Bispo de Puy.

Após vários combates, em que a cavalaria cristã despertou a admiração dos adversários, os cruzados entraram em Jerusalém em 16 de junho de 1099. Godofredo de Bouillon recusou o título de rei, dizendo “que não queria ser coroado com ouro onde Cristo tinha sido coroado com espinhos”. Foi nomeado Guarda do Santo Sepulcro. Ouçamos as palavras dele mesmo, pedindo ajuda :

“Conclamamos a todos os senhores da Igreja Católica de Cristo e de toda a Igreja latina a exultaram com a admirável bravura e devoção de vossos irmãos.

Com a gloriosa e tão desejável recompensa de Deus onipotente, e com a muito e devotamente esperada remissão de nossos pecados pela graça de Deus.

E rogamos que Ele faça com que todos vós –bispos, clero e monges de vida devota, e todo o laicato – se sentem à mão direita de Deus, que vive e reina por todos os séculos dos séculos. E vos pedimos e rogamos em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, que permanece sempre conosco e nos livra de todas as tribulações, que cuidem bem de nossos irmãos que a vós retornam, fazendo-lhes gentilezas e pagando suas dívidas, para que Deus os recompense e absolva de todos os vossos pecados e vos conceda uma participação nas bênçãos que nós e eles temos merecido diante do Senhor. Amém. Laodicéia, Setembro de 1099”

Com capital em Jerusalém, expandiu-se por outras cidades : Edessa, Antioquia, Trípoli, Tiberíades a conquista dos cruzados na Palestina, governando-as como feudos de Jerusalém, originando o Reino Latino-Cristão do Oriente. Estava garantida a posse da terra Santa e livre a rota para todos os peregrinos.

Fonte: http://www.fsspx.com.br/exe2/?p=1267

Desonestidade Adventista

Publicado: 8 de junho de 2011 por obrasilcatolico em Adventismo

Em um vídeo postado no YouTube  os Adventistas usaram fragmentos de um vídeo do Pe. Fábio de Melo e com uma edição no mínimo extrúxula deram a enteder que o citado padre fazia apologia ao sabatismo. No entando o Fernando Nascimento do site Cai a Fasa expôs o engodo com a devida refutação mostrando o vídeo original:

Adventista edita vídeo do padre Fábio de Melo para fazer apologia ao sabatismo.
Este é o vídeo desonestamente editado:

Abaixo, neste outro vídeo sem cortes do programa do padre, a partir dos oito minutos, podemos ver o que de fato quis dizer o padre, que realmente não está mandando ninguém guardar o sábado, mas usando um exemplo de antes de Jesus aperfeiçoar a lei.

Os judeus pretendiam matar Jesus exatamente porque Ele não guardava o sábado, como bem mostra as Escrituras: “Por esse motivo, os judeus perseguiam Jesus, porque fazia esses milagres no dia de sábado. Mas ele lhes disse: ‘Meu Pai continua agindo até agora, e eu ajo também’. Por esta razão os judeus, com maior ardor, procuravam tirar-lhe a vida, porque não somente violava o repouso do sábado, mas afirmava ainda que Deus era seu Pai e se fazia igual a Deus.” (João 5, 16-18)

Em Colossenses (2,16), S. Paulo ensina: “Ninguém, pois, vos julgue por causa de comida e bebida , ou dia de festa, ou lua nova, ou sábados.”
.
Jesus não mandou guardar sábado algum..
.
Em MT 19,18-19, Jesus ao responder ao jovem rico, que perguntava QUAIS MANDAMENTOS deveria seguir, diz:
Não matarás;
– não adulterarás;
– não furtarás;
– não dirás falso testemunho;
– honra ao teu pai e tua mãe,
– amarás ao teu próximo como a ti mesmo
(o novo mandamento).

Cadê o sábado dos adventistas???

Em MT 22, 37-40, Cristo responde àqueles que querem saber qual o maior e primeiro mandamento:
“Amarás o Senhor teu Deus de todo teu coração, de toda tua alma e de todo teu espírito.
E o segundo semelhante a este é:
Amarás a teu próximo como a ti mesmo”.

Como vemos Jesus Cristo aperfeiçoou a lei, sabatismo é uma furada adventista.

Cai a farsa.

Fonte: Museu da Mentira

A Resposta a Edir Mascedo e sua rede de Mentiras.

Publicado: 27 de maio de 2011 por Rafasoftwares em Mentiras

Matéria Por: Cris Macabeus, Fernando Nascimento e o Cai a Farsa. Produção do vídeo feito por: Marcos Antonio.

Assinem o nosso abaixo assinado:

http://www.abaixoassinado.org/abaixoassinados/8757

 Vídeos:

Lamentavelmente a Rede Record de televisão que é ligada a Igreja Universal do Reino de Deus e que tem como proprietário o “bispo” Edir Macedo, mais uma vez agride caluniosamente a Igreja Católica em matéria veiculada no dia 15/05/2011 em seu programa “Domingo Espetacular”. Neste programa, injuriosamente afirmavam que o Vaticano apoiava a escravidão, o tráfico negreiro e tortura aos escravos. Para tais afirmações, os mentores de tamanha quimera não se envergonharam em forjar, distorcer fatos e utilizar-se da má interpretação de documentos que em nada condizem com suas acusações.

A verdade

Naqueles tempos, os simpatizantes do tráfico sugeriram que não contrariava os ensinamentos da Igreja porque não incidia sobre “seres racionais” mas sim sobre uma espécie de “animais”. A Igreja recusou esse argumento. Em 1537 o Papa Paulo III emitiu três decretos a proibir a escravatura do Novo Mundo (decretos descobertos por historiadores há pouco tempo). No primeiro, o Papa declarava que “os índios são homens de verdade” e, portanto, “pela nossa Autoridade Apostólica decretamos e declaramos… que estes mesmos índios e todos os outros povos – mesmo aqueles que não partilham da nossa fé – não devem perder a liberdade e a propriedade… e não devem ser reduzidos a escravos, e tudo o que se passar em contrário será considerado nulo e inválido”. No segundo decreto o Papa ameaça com a excomunhão qualquer pessoa, independentemente de “dignidade, estatuto, condição, ou classe social” que pratique a escravatura. A oposição da Igreja acabou com a escravidão descarada dos índios, mas continuaram as práticas de exploração. E os decretos papais não tiveram qualquer efeito no tráfego de escravos africanos. (A Vitória da Razão, Rodney Stark, pg. 243).

Isto anula o falso argumento da “historiadora” do programa, que afirmava que o que o Papa decretasse, era o que devia ser feito.

Afirma BRAUDEL: “O tráfico negreiro não foi uma invenção diabólica da Europa. Foi o Islã, desde muito cedo em contato com a África Negra através dos países situados entre Níger e Darfur e de seus centros mercantis da África Oriental, o primeiro a praticar em grande escala o tráfico negreiro (…)” (os grifos são nossos. BRAUDEL, 1989: 138).

Abaixo estão alguns frames da matéria caluniosa da Record e nossa devida refutação:

Primeiro eles distorceram o contexto da bula “DUM DIVERSAS”.

Na verdade essa bula jamais foi escrita para apoiar a escravatura ou tráfico negreiro, essa bula foi escrita pelo PAPA Nicolau V no intuito de preservar a fé apostólica contra os SARRACENOS, ou seja, os muçulmanos que escravizavam os cristãos da Europa, essa bula nada tinha a ver com o tráfico negreiro.

Documento oficial “Dum Diversas” (publicada em 18 de junho de 1452 pelo Papa Nicolau V).

Através desta Bula, dirigida ao rei Afonso V de Portugal, o pontífice afirma:

“(…) nós lhe concedemos, por estes presentes documentos, com nossa Autoridade Apostólica, plena e livre permissão de invadir, buscar, capturar e subjugar os sarracenos e pagãos e quaisquer outros incrédulos e inimigos de Cristo”.

Sarracenos: (do grego sarakenoi) era uma das formas com que os cristãos do Medievo designavam, os árabes ou os muçulmanos. As palavras islã” e “muçulmano” só foram introduzidas nas línguas européias no século XVII.

Para entender o porquê o PAPA Nicolau V emite essa bula, devemos adentrar na história e descobrir o que os mulçumanos faziam aos cristãos na Europa: primeiramente,

o tráfico negreiro era feito pelos próprios negros dentro da África muitos séculos antes da chegada dos brancos europeus à África, as tribos, reinos e impérios negros africanos praticavam largamente o escravismo, da mesma forma as demais etnias muçulmanas. Estes eram vendidos pelos próprios africanos, que tinham grandes mercados espalhados pelo interior do continente, abastecidos por guerras entre as tribos com seqüestros aleatórios.

Posteriormente os muçulmanos (“sarracenos”) iniciaram o chamado “escravismo branco”, eles iam até a Europa buscar principalmente os cristãos para escravizá-los com o total apoio africano.

Isso pode ser facilmente comprovado, por exemplo, com a descrição do “império de Mali” feita pelo cronista muçulmano Ibn Batuta (1307-1377), um dos maiores viajantes da Idade Média, e o depoimento de al-Hasan (1483-1554) sobre Tumbuctu, capital do império de Songai.  Fonte: http://www.ricardocosta.com/pub/imperiosnegros2.htm

O que precisamos entender é que esta Bula foi escrita em uma época de perseguição muçulmana contra a  cristandade e Constantinopla estava sob ameaça de ataque. Na verdade ela foi escrita apenas um ano antes dos muçulmanos derrotarem os cristãos bizantinos. Para um contexto melhor, permitam-me informar que os invasores muçulmanos saquearam e pilharam os cristãos por vários dias antes de dar aos sobreviventes  poucas condições para a sua subjugação. Então o papa autorizou a tomada de prisioneiros de guerra e o seu encarceramento como pena de prisão perpétua por crimes contra a cristandade.

Dum Diversas” era uma bula papal para seu tempo, mas de modo algum fomenta a escravidão. É simplesmente uma autorização para atacar o inimigo agressor em uma “guerra justa” e tomar como prisioneiros os salteadores e encarcera-los por seus crimes.

Infelizmente o programa da Record, além de omitir tais fatos, distorce acintosamente a verdade com mera intenção de atacar a Igreja Católica.

Abaixo, mais uma vez, omitindo o contexto dos fatos, pinçou e fez uso de um trecho de outro documento que não se refere ao tráfico negreiro. Eis o trecho pinçado:

O “Romanus Pontifex” foi mais uma bula enviada pelo PAPA Nicolau V, contra os crimes muçulmanos diante da cristandade, outra vez a emissora utiliza um documento contra os sarracenos sem explicar para o telespectador quem são os sarracenos, enquanto desonestamente insinua ser esta bula contra os africanos.

Confirma os historiador Manuel Gonçalves: “A expansão portuguesa em direção a territórios muçulmanos teve para a Igreja um caráter cruzadístico e foi incentivada e legitimada pelo Papado através das bulas Romanus Pontifex (1455) de Nicolau V e Inter Caetera (1456) de Calixto III”.  Vide MARTINS, Manuel Gonçalves. O Estado Novo e a Igreja Católica em Portugal (1933-1974). p. 1.)

O repórter também caluniava que os negros eram capturados e levados a uma igreja católica, batizados e desembarcados. Puro embuste deste que não honra a própria profissão, preferindo fazer eco a falácias para agradar seu patrão. A Igreja Católica jamais teve parte na captura de africanos, os que abraçaram o evangelho de Jesus Cristo na religião católica o fizeram por iniciativa própria, como determina ser feito o Papa Paulo III, na Bula “Veritas Ipsa”, de 09-06-1537, omitida pela repórter:

“Paulo Papa Terceiro, a todos os fiéis Cristãos, que as presentes letras virem, saúde e bênção Apostólica. A mesma verdade, que nem pode enganar, nem ser enganada, quando [Jesus] mandava os Pregadores de sua Fé a exercitar este ofício, sabemos que disse: Ide, e ensinai a todas as gentes. A todas disse, indiferentemente, porque todas são capazes de receber a doutrina de nossa Fé.(…)

(…) determinamos e declaramos que os ditos índios, e as demais gentes hão de ser atraídas, e convidadas à dita Fé de Cristo, com a pregação da palavra divina, e com o exemplo de boa vida. E tudo o que em contrário desta determinação se fizer, seja em si de nenhum valor, nem firmeza; não obstante quaisquer cousas em contrário, nem as sobreditas, nem outras, em qualquer maneira. Dada em Roma, ano de 1537 aos 9 de junho, no ano terceiro do nosso Pontificado.”

Adiante, dos escritos do padre Antonio Vieira, o repórter da Record pesca dois pequenos trechos de seu contexto e tenta macular a imagem do padre, querendo dar a entender que aquele fomentava a escravatura no Brasil, quando na verdade o padre Antonio Vieira, grande defensor dos africanos, estava apenas dando um conforto espiritual para aquela gente sofredora, sem paz e sem Deus, perseguida e negociada pelos próprios patriotas desde sua terra natal. Em nenhum momento o padre usa o termo escravidão como uma forma de purgar os pecados como quis fazer parecer o maldoso repórter. Veja os trechos que usaram para o embuste:

Contexto verdadeiro em que falava o padre:

Assim que o padre Vieira termina de louvar aos negros por sua alta missão como cristãos que serão salvos, ele diz, claramente, que a primeira obrigação que eles têm é:  “de dar infinitas graças a Deus por vos ter dado conhecimento de si, e por vos ter tirado de vossas terras, onde vossos pais e vós vivêis como gentios; e vos ter trazido a esta, onde instruídos na fé, vivais como cristãos, e vos salveis.” (“Sermão XIV .pág. 303).

Essas palavras não são suas. Tudo o que ele diz vem da autoridade das Escrituras, e ele cita a profecia, continuação do sermão, de que “Virá tempo, diz David, em que os Ethyopes (que sois vós) deixada a gentilidade e a idolatria, se hão de ajoelhar diante do verdadeiro Deus”  e “não baterão as palmas como costumam, mas fazendo oração, levantarão as mãos ao mesmo Deus.” (pág. 303).

De fato em Goiana-PE, fundada em 1570 e outras cidades brasileiras, os católicos e a Igreja Católica compraram a liberdade dos escravos vendidos pela própria África aos senhores e os transformavam em cidadãos comuns livres, com trabalho, residência e família. Isso bem antes da abolição da escravatura no Brasil, o que profética e milagrosamente justificou as palavras do padre Vieira.

Abaixo seguem alguns trechos da obra do padre, todos omitidos pelo programa da Record, onde o padre se coloca duramente contra a escravidão, deixando clara a posição da Igreja. Nesses trechos ele protesta diretamente aos exploradores da época, presentes ao mesmo sermão em que estavam os negros:

  • “Os Negros são filhos de Maria mãe de Deus.”
  • “O comércio escravo é um ato desumano”
  • “Os negros são filhos de Adão e Eva e foram resgatados pelo mesmo Sangue de Cristo”. Padre Antônio Vieira (1608-1697)

Saibam os pretos, e não duvidem, que a mesma Mãe de Deus é Mãe sua… porque num mesmo Espírito fomos batizados todos nós para sermos um mesmo corpo, ou sejamos judeus ou gentios, ou servos ou livres” (Sermão XIV).

“Nas outras terras, do que aram os homens e do que fiam e tecem mulheres se fazem os comércios: naquela (na África) o que geram os pais e o que criam a seus peitos as mães, é o que se vende e compra. Oh! trato desumano, em que a mercancia são homens! Oh! mercancia diabólica, em que os interesses se tiram das almas alheias e os riscos são das próprias! “ (Sermão XXVII).

“Os senhores poucos, e os escravos muitos, os senhores rompendo galas, os escravos despidos e nus; os senhores banqueteando, os escravos perecendo à fome, os senhores nadando em ouro e prata, os escravos carregados de ferros, os senhores tratando-os como brutos, os escravos adorando-os e temendo-os como deuses. (…) Estes homens não são filhos do mesmo Adão e da mesma Eva? Estas almas não foram resgatadas com a sangue do mesmo Cristo? Estes corpos não nascem e morrem como os nossos? Não respiram com a mesmo ar? Não os cobre o mesmo céu? Não os aquenta o mesmo sol? Que estrela é logo aquela que as domina, tão cruel?”. (Sermão XXVII sobre o Rosário, in Sermões, vol. 12, Porto, 1951, p.333-371).

Essas foram as palavras do grande padre Antonio Vieira, omitidas pelo injurioso programa da Record, em sua flagrante tentativa de infamar a Igreja Católica.

Vejamos os Testemunhos e documentos que atestam o combate da Igreja à escravidão deste os primórdios do cristianismo:

O Papa S. Calisto (ano 217), era um ex-escravo elevado a Papa.

O Concílio de Nicéia (ano 325), o primeiro que a Igreja realizou, afirma: “escravos foram admitidos ao sacerdócio.”

Em uma Carta do Papa João VIII, datada de setembro de 873 e dirigida aos Príncipes da Sardenha, ele diz:
 “Há uma coisa a respeito da qual desejamos admoestar-vos em tom paterno; se não vos emendardes, cometereis grande pecado, e, em vez do lucro que esperais, vereis multiplicadas as vossas desgraças. Com efeito; por instituição dos gregos, muitos homens feitos cativos pelos pagãos são vendidos nas vossas terras e comprados por vossos cidadãos, que os mantêm em servidão. Ora consta ser piedoso e santo, como convém a cristãos, que, uma vez comprados, esses escravos sejam postos em liberdade por amor a Cristo; a quem assim proceda, a recompensa será dada não pelos homens, mas pelo mesmo Nosso Senhor Jesus Cristo. Por isto exortamo-vos e com paterno amor vos mandamos que compreis dos pagãos alguns cativos e os deixeis partir para o bem de vossas almas”.(Denzinger-Schönmetzer, Enquirídio dos Símbolos e Definições nº 668).

O Papa Pio II, em 7 de outubro de 1462:

Condenou o comércio de escravos como “magnum scelus” (grande crime).

O Papa Pio VII (1800-1823) enviou uma Carta ao Imperador Napoleão Bonaparte da França, em protesto contra os maus tratos a homens vendidos como animais, onde dizia:“Proibimos a todo eclesiástico ou leigo apoiar como legítimo, sob qualquer pretexto, este comércio de negros ou pregar ou ensinar em público ou em particular, de qualquer forma, algo contrário a esta Carta Apostólica”(citado por L. Conti, “A Igreja Católica e o Tráfico Negreiro”, em ‘O Tráfico dos Escravos negros nos séculos XV-XIX”. Lisboa 1979, p. 337).

O mesmo Sumo Pontífice se dirigiu a D. João VI de Portugal nos seguintes termos:
Dirigimos este ofício paterno à Vossa Majestade, cuja boa vontade nos é plenamente conhecida, e de coração a exortamos e solicitamos no Senhor, para que, conforme o conselho de sua prudência, não poupe esforços para que… o vergonhoso comércio de negros seja extirpado para o bem da religião e do gênero humano”.

O famoso bispo de Chiapa, na América, Frei Bartolomeu de las Casas (1474-1566), levantou-se em defesa dos índios contra sua escravidão. No início do século XVI o dominicano Domingos de Minaja viajou da América Espanhola a Roma, a fim de relatar ao Papa Paulo III (1534-1549) os abusos ocorrentes com relação aos índios. Em conseqüência, o Pontífice escreveu a Bula: “O comum inimigo do gênero humano, que sempre se opõe as boas obras para que pereçam, inventou um modo, nunca dantes ouvido, para estorvar que a Palavra de Deus não se pregasse as gentes, nem elas se salvassem. Para isso moveu alguns ministros seus que, desejosos de satisfazer as suas cobiças, presumem afirmar a cada passo que os índios das partes ocidentais e meridionais e as mais gentes que nestes nossos tempos tem chegado à nossa notícia, hão de ser tratados e reduzidos a nosso serviço como animais brutos, a título de que são inábeis para a Fé católica, e, com pretexto de que são incapazes de recebê-la, os põem em dura servidão em que têm suas bestas, apenas é tão grande como aquela com que afligem a esta gente. Pelo teor das presentes determinamos e declaramos que os ditos índios a todas as mais gentes que aqui em diante vierem a noticia dos cristãos, ainda que estejam fora da fé cristã, não estão privados, nem devem sê-lo, de sua liberdade, nem do domínio de seus bens, e não devem ser reduzidos a servidão”.(Veritas Ipsa” (1537), onde condena a escravidão)

O Papa Gregório XVI (1831-1846) em 3.12.1839 disse: “Admoestamos os fiéis para que se abstenham do desumano tráfico dos negros  ou de quaisquer outros homens que sejam “.

O Papa Leão XIII (1878-1903), disse na Carta “In Plurimis”, em 5.5.1888 aos bispos do Brasil:“E profundamente deplorável a miséria da escravidão a que desde muitos séculos está sujeita uma parte tão pequena da família humana”.

O papel da lgreja frente à escravatura preparou a libertação dos escravos, assinada finalmente em 13/05/1888 pela Regente católica Princesa Isabel. Para comemorar este evento, o Papa Leão XIII enviou à Princesa, a Rosa de Ouro, sinal de distinção e benevolência de Sua Santidade.

Na cidade de Goiana – PE, está uma imagem belíssima de Nossa Senhora do Rosário, doada pela Princesa Isabel à Igreja Católica, por promover a liberdade e a inclusão social dos negros escravos, antes mesmo da Lei Áurea. (Catálogo Turístico, Descubra as Raízes de Pernambuco pág. 40).

Santo Agostinho também teve seu texto distorcido pelo repórter macediano, ele viveu no século IV, e foi aludido maldosamente em assunto do Brasil colonial, aquele jamais fomentou a escravidão. Este foi o trecho de sua obra pinçado desonestamente:

Essas duas frases abaixo de Santo Agostinho, mostram o contexto em que ele cita a palavra “escravo”, revelando a má fé do repórter macediano.

“Quem é bom é livre, mesmo que seja escravo.
Quem é mau é escravo, ainda que seja rei.

“O Senhor supremo diz: Todo aquele que comete pecado é escravo do pecado. Por  isso muitos homens piedosos servem patrões iníquos, mas não livres, porque quem é vencido por outro fica escravo de quem o venceu.”(Santo Agostinho,1990, II, livro XIX, cap. XV, p.406).

Como poderia a Igreja Católica, como mente esses enganadores, depreciar os negros e escravos se entre tantos santos negros e escravos que enriquecem sua hagiografia desde os primeiros séculos estão: o ex-escravo Papa S. Calisto (ano 217), Sta. Perpétua, Sta. Felicidade, S. Cipriano, S. Metódio Domenico Trcka, S. Nicolau, Sta. Efigênia, S. Antônio de Cartageró, S. Elesbão, S. Benedito, S. Serapião, Sta. Bakita, S. Frumencio, S. Pacômio, S. Eugenio de Cartago, S. Antão, S. Martinho de Lima (“mestiço”), Sta. Sara Kali, Sta. Maria-Clémentine Blessed, Santa Anuarite Nengapeta, S. Daudi Okelo e S. Jildo Irwa???

Como poderia a Igreja Católica menosprezar os negros se a imagem de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil foi produzida em terracota pelos escravos devotos??? Falta bom senso aos caluniadores, que hoje, depois da abolição da escravatura dada pelos católicos, querem “salvar” as almas dos negros porque trazem algum dinheiro no bolso, quando antes os viam como “uma raça cuja inteligência média beira a estupidez”, “privada de qualquer bênção divina” e os marcavam a ferro quente como animais.

No Portal Evangélico, veja o que confessa um evangélico sobre um jornal batista:

“Na mesma época, o Baptist Record, uma publicação do Estado do Mississippi, publicou um artigo que defendia a idéia de que Deus queria os brancos governando sobre os negros porque ‘uma raça cuja inteligência média beira a estupidez’ está obviamente ‘privada de qualquer bênção divina’. Se alguém questionasse essa doutrina claramente racista, os pastores saíam com o expediente infalível da miscigenação (mistura de raças), que alguns especulavam ser o pecado que havia levado Deus a destruir o mundo nos dias de Noé. A simples pergunta ‘você quer que sua filha traga para casa um namorado negro?’ silenciava todos os argumentos raciais.” (pp. 25,26).

Retirado do site: http://www.portalevangelico.pt/noticia.asp?id=2638

Naquele tempo no Brasil, esta era a realidade imposta pelo governador protestante Maurício de Nassau e cuidadosamente omitida pelo programa da Record:

Em 25 de junho de 1637, devido a falta de escravos para os engenhos de cana de açúcar, fugidos por causa da guerra entre holandeses e portugueses, Nassau envia uma expedição de nove navios para a Guiné, na África, sob comando do coronel Hans van Koin, para trazer mais negros para Pernambuco.

Já em 30 de maio de 1641, tendo convencido os dirigentes da Cia. Das Índias de que era mais vantajoso atacar Angola, por conta dos escravos, do que a Bahia, Nassau envia uma força de invasão à África com 20 navios e mais de 4.000 homens. http://www.netsaber.com.br/biografias/ver_biografia_c_1290.html

Infelizmente, para isso a Record cegou, preferindo fazer uso da vergonhosa manipulação de imagens abaixo, onde injuriosamente acusava a Igreja Católica de forçar os escravos à conversão, ilustrando isto com imagens que não correspondem aos fatos, enquanto caluniava que os escravos que se recusavam converter sofriam torturas ou eram mortos.

Veja o contraste da verdade diante das calúnias de Record:

Adiante, instilaram que a Igreja Católica “marcava” os escravos a ferro quente. Pura calúnia! Esta é mais uma falsidade que já caiu por terra. Em nota a esse ato selvagem, a protestante igreja anglicana já se acusou e pediu desculpas por essa violência que imprimia aos negros que escravizava.

Para ver os próprios protestantes anglicanos afirmando que durante 300 anos venderam, escravizaram e marcaram a ferro quente os escravos com a palavra “Society”, referida ao organismo daquela igreja, acesse: http://www.oecumene.radiovaticana.org/bra/Articolo.asp?c=65544

Para ver todo o desrespeito empregado pelo protestantismo ao Povo Negro, e convocação feita pelo Sr. Hernani Francisco da Silva, Presidente da Sociedade Cultural Missões Quilombo a todas as Igrejas protestantes a pedirem perdão pelo desrespeito, preconceito, escárnio e tráfico deste povo, acesse: http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?lang=PT&cod=20880

Nada melhor do que expor as pinturas de Debret, contemporâneo dos tempos do Brasil império. Assim podemos ver de fato, que ao contrário do protestantismo, a Igreja Católica não fazia qualquer discriminação aos negros.

Outros detalhes dos maliciosos embuste da Record:

1- A “arqueóloga” sequer sabia que no passado os cemitérios eram feitos em volta das Igrejas Católicas, e aproveitaram para induzir a crer que a Igreja escondia mortos.

2- Eles omitiram que entre os maiores traficantes de escravos para o Brasil está o protestante Maurício de Nassau;

3- Eles omitiram as bulas Papais contra a escravidão mesmo antes do descobrimento do Brasil;

4- No próprio vídeo eles mostraram no filme de “cem anos” apresentado no embuste, que os negros eram bem vestidos e tratados pela Igreja. Freiras até aparecem os abençoando com cruzes os encarcerados;

5- O fato de haver hoje capela nos presídios, não quer dizer que é a Igreja Católica que encarcera as pessoas. O fato de haver Igrejas próximas às senzalas no passado, não quer dizer que a Igreja traficava escravos. Isso desfaz o sofisma do repórter macediano;

6- A citada CNBB, fundada tardiamente em 1952, pode até pedir desculpas por não ter podido fazer mais do que estava ao alcance, especialmente por não existir. Mas jamais precisou pedir desculpas por ter agido diretamente contra a honra e a integridade física de índios e escravos, como terrivelmente fizeram os protestantes, menosprezando e exterminando os de seus países;

7- Observe que o “documentário” é forjado com várias cenas de ficção, ou produzidas pela própria Record sob título de “simulação”;

8- A cabeça do rei Garcia II está sepultada na Igreja Católica porque foi um grande católico, e não porque a Igreja o matou, como fez parecer o desonesto repórter;

9 – A igreja de angola feita museu da escravatura, apesar da simplicidade, é um motivo de orgulho e identidade dos angolanos, que lhe atribuem um enorme valor e reconhecimento, funcionando como local que abriga os testemunhos da história dos seus antepassados que viveram a escravidão e o sofrimento do povo angolano. Estranhamente, o senhor que acompanha o desonesto repórter, balbucia mais do que sabe, e é sempre impulsionado pelas auto-sugestões sensacionalistas do repórter macediano;

10- Todos que deram depoimento contra a verdade, naquele atentado forjado pela emissora do Edir Macedo, demonstram ou serem aprendizes marxistas ou membros da própria igreja Universal, a julgar pelos disparates ante-históricos mencionados.

Logo fica patente, que diante de tanta mentira e omissão, a verdadeira intenção da Rede Record era macular a Igreja Católica em busca de incautos para a Igreja Universal do mesmo proprietário.

Há poucos anos atrás, essa mesma emissora, baseando-se no calunioso livro “O Papa de Hitler”, forjou um embuste semelhante onde sistematicamente acusava a Igreja Católica de fazer parte do nazismo e ter ajudado a dizimar os judeus. Essa farsa também foi desmascarada, no link: http://www.olavodecarvalho.org/semana/070201jb.html , pelo jornalista Olavo de Carvalho do Jornal do Brasil, onde ele mesmo pediu perdão por um dia ter acreditado nesta farsa de livro, usado pela Record do bispo Edir Macedo.

Sábio conselho é o de Nosso Senhor Jesus Cristo, e que muito bem cabe aos que forjaram tal embuste veiculado pela Record:

“Vós tendes por pai o Diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai; ele é homicida desde o princípio, e nunca se firmou na verdade, porque nele não há verdade; quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio; porque é mentiroso, e pai da mentira”. (Jo 8,44).

Cai a farsa. 

Quando é que tal uso foi introduzido na Igreja?

Publicado: 19 de maio de 2011 por Rafasoftwares em Perguntas que merecem respostas

Escrito por D. Estêvão Bettencourt, OSB

Em síntese: muitos protestantes imaginam que as diversas expressões do culto e da vida da Igreja foram introduzidas por decretos papais que arbitrariamente resolveram implantar um novo costume alheio à Bíblia. – Só pensa assim quem não conhece a história e a verdadeira índole da Igreja; Esta é comparável a um grão de mostarda, que aos poucos, sob a assistência do Espírito Santo, vai desabrochando ou manifestando as riquezas de sua vitalidade (cf. Mt 13, 31s). O uso de água benta, altares e velas, além de ter seu fundamento bíblico, possui seu significado simbólico e catequético. O celibato do clero está baseado em 1Cor 7, 25-35, texto que os protestantes não costumam citar. A prece da Ave-Maria retoma, em sua primeira parte, textos bíblicos. Deve-se outrossim notar que a Bíblia não é a única fonte de fé para os católicos; a fonte de fé é a Palavra de Deus, que , principalmente, foi apregoada por via oral apenas e só depois foi escrita, originando o Novo Testamento. Donde se vê que é a Palavra oral, vivida na Igreja, que interpreta a escrita. A Igreja é anterior ao Novo Testamento, do qual é a matriz; portanto é a Igreja que abona a Bíblia, e não é a Bíblia que abona a Igreja.

 * * *

Não poucas vezes os católicos são interpelados por panfletos protestantes que lhes propõem interrogações e objeções. A linguagem e o conteúdo desses impressos são de baixo nível:

trazem erros de portugu6es, de história, de interpretação bíblica, etc.; recorrem à ironia (Diz-se que a ironia é a arma dos fracos. Faz caricaturas para poder atacar os fantasmas que ela cria); copiam e recopiam as suas alegações levianamente, sem controlar o que afirmam ou sem conhecimento de causa. Mas em alguns casos encontram o fiel católico despreparado para responder. Eis porque vamos agora considerar alguns pontos lançados por tais folhetos à consideração do leitor.

1. OBSERVAÇÃO GERAL

Quem lê tais panfletos, tem a impressão de que a S. Igreja move os seus fiéis como que a toques de decretos,  determinando que, de certa data em diante, será preciso crer ou praticar isso ou aquilo… Ora, tal impressão não corresponde à realidade: o que a Igreja declara, através do seu magistério oficial, não é senão a expressão da consciência que os fiéis, em seu senso comum, possuem a respeito deste ou daquele ponto de doutrina ou de disciplina.

Antes de serem proferidas de maneira solene pela autoridade da Igreja, tais verdades ou práticas já fazem parte da vida dos cristãos. O magistério apenas as explicita; assim dissipa os perigos de mistura com o erro. É isto, aliás, que se dá em todo organismo vivo: a vida real, vivida, é anterior às fórmulas ou definições (com efeito; primeiramente vivemos, respiramos…, depois definimos o que é viver, respirar, caminhar. Assim o povo de Deus, movido pelo Espírito Santo, no decorrer dos séculos, professou tais e tais proposições, seguiu tais e tais costumes. Em conseqüência, o magistério da Igreja, assistido pelo mesmo Espírito Santo, quis oportunamente apoiar com a sua autoridade dirimente essas expressões autênticas da vida).

 

2. ORIGEM DA DESIGNAÇÃO “PROTESTANTE”

Conforme um dos panfletos mencionados, a palavra “protestante” vem do protesto que o Apóstolo Pedro fez, quando  lhe queriam negar o direito de pregar o Cristianismo em Jerusalém, conforme At 4, 17-20; 5, 27. Em conseqüência os protestantes seriam “mais antigos” do que os católicos.

– Na verdade, o protestantismo com suas doutrinas características (“somente a Bíblia”, “somente a fé”, “somente a graça”) começa com Lutero, que em 1517 lançou seu primeiro brado contra a Igreja Católica. Antes do século XVI não se falava de “protestantismo”.

Mais precisamente: o termo “protestantismo” teve origem nos seguintes fatos: depois que Lutero iniciou suas críticas à Igreja Católica, o movimento reformista foi-se alastrando na Alemanha. Diante do fato, o Parlamento alemão reuniu-se me Espira no ano de 1529 e determinou que se estancasse o movimento inovador até a realização de um Concílio Ecumênico, que julgaria a problemática religiosa. Isto significa que nos Estados Católicos a propagação do luteranismo seria detida; quanto aos Estados que já aderiram à Reforma, esta seria tolerada contanto que os luteranos não pregassem contra a S. Eucaristia e permitissem aos católicos a celebração da S. Missa. Frente a esta resolução (que correspondia a um decreto anterior chamado “Edito de Worms”), seis príncipes protestantes, entre os quais João da Saxônia e Felipe de Hesse, e quatorze cidades da Alemanha levantaram seus protestos veementes; não queriam aceitar que a S. Missa continuasse a ser celebrada em territórios protestantes nem entendiam que os pregadores protestantes deixassem de pregar contra a S. Eucaristia. Ora, foi precisamente a partir desta ocasião (19/04/1529) que os seguidores da Reforma foram chamados “protestantes”.

 

3. O SINAL DA CRUZ

Lê-se em panfletos protestantes que o sinal da Cruz foi instituído em 300 d.C. Ora, quem pesquisa a literatura cristã anterior a 300, verifica, por exemplo, que o escritor Tertuliano (falecido pouco antes de 220) atesta o amplo uso do sinal da Cruz por parte dos cristãos nas mais variadas situações da vida: “Quando nos pomos a caminhar, quando saímos e entramos, quando nos vestimos, quando nos lavamos, quando iniciamos as refeições, quando nos vamos deitar, quando nos sentamos, nessas ocasiões e em todas as nossas demais atividades, persignamo-nos a testa com o sinal da cruz” (De corona militis 3).

 

Diz ainda Hipólito de Roma (+ 235/6), descrevendo as práticas dos cristãos do século III:

“Marcai com respeito as vossas cabeças com o sinal da Cruz. Este sinal da Paixão opõe-se ao diabo e protege contra o diabo, se é feito com fé, não por ostentação, mas em virtude da convicção de que é um escudo protetor. É um sinal como outrora foi o Cordeiro Verdadeiro; ao fazer o sinal da Cruz na fronte e sobre os olhos, rechaçamos aquele que nos espreita para nos condenar” (Tradição dos Apóstolos 42).

 

Estes testemunhos dão a ver que o sinal da Cruz já no início do século III estava muito difundido entre os cristãos, de tal modo que suas origens se identificam com as dos primórdios do Cristianismo.

4. ÁGUA BENTA

Segundo alguns impressos protestantes, a “fabricação” da água benta terá sido instituída no ano 1000:

– Deve-se dizer que o uso da água benta na Igreja se prende ao uso da água batismal. Sim; o elemento natural “água” tendo sido escolhido por Jesus para comunicar a regeneração e a vida eterna, os cristãos julgaram oportuno renovar o seu compromisso batismal usando água sob forma de sacramental ( o Batismo é um sacramento; a água benta é um sacramental)

– sacramental é um objeto sobre o qual a Igreja reza, pedindo a Deus sejam recobertos de graças e bênçãos todos aqueles que os utilizarem. Por conseguinte, o sinal d cruz com água benta e a aspersão da água benta foram tidos como canais que continuam a derramar as graças da Redenção sobre pessoas e objetos atingidos por essa água.

Entende-se, pois, que o uso da água benta não teve origem no ano 1000, mas, sim, nos primórdios da Igreja, em íntima conexão com o Batismo. É difícil dizer donde os protestantes tiraram tão singular notícia.

 

5. ALTARES E VELAS

Há também quem afirme: “Em 370. Principia o uso dos altares e velas pelo fim do século III”. A notícia é incoerente, pois o ano de 370 não pertence ao século III, mas ao século IV. Além disso, é de notar que o uso de altares e velas começou nos tempos do Antigo Testamento. Assim quanto aos altares:

Gn 12,7: “Abraão construiu em Siquém um altar a Javé, que lhe aparecera”. Ver Gn 13, 18; 22, 9.

 

Ex 17,15: “Moisés construiu um altar e pôs-Ihe este nome: Javé – Nissi (Javé é minha

bandeira)”. Ver Ex 27,1; 29,13.

 

Nm 7,1: “No dia em que Moisés acabou de erigir a Habitação, ele ungiu e a consagrou com todos os seus pertences, bem como o altar com todos os seus utensílios”.

 

Mt 5,23s: Diz Jesus: “Se estiveres para levar tua oferta ao altar e ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa tua oferta ali diante do altar e vai primeiro reconciliar-te”.

 

Hb 13,10: “Temos um altar do qual não se podem alimentar os que servem a tenda”. Ver também Ap 6,9; 9,13 (menção de altares no céu).

A respeito de velas:

 

Ex 25, 31.37: “Farás um candelabro de ouro puro… Far-lhe-ás também sete lâmpadas. As lâmpadas serão elevadas de tal modo que alumiem defronte dele”.

 

Mt 5, 15: O Senhor se referere à luz que brilha sobre um candeleiro.

 

Ap 1, 13; 2, 1: Cristo aparece entre candelabros.

 

6. TRANSUBSTANCIAÇÃO E MISSA

O estudo do Novo Testamento demonstra que Jesus instituiu a Eucaristia como perpetuação do seu sacrifício (Ver a propósito Curso de Diálogo Ecumênico, Módulos 13, 13 e 14. Escola “Mater Ecclesiae”). Nesse sacramento temos a real presença do Senhor Jesus sob as aparências do pão e do vinho. Eis, porém, o que se lê num panfleto:

“Em 818. Aparece pela primeira vez nos escritos de Pascásio Radberto a doutrina da transubstanciação e a Missa”.

A propósito observamos: o que houve no século IX, foi a controvérsia entre Ratramno e Pascásio Radberto. Contradizendo à Escritura e à Tradição. Ratramno negava a real conversão do pão e do vinho no Corpo e no Sangue de Cristo. Pascásio escreveu então o  “Li ber de Corpore et Sanguine Domini” (Livro do Corpo e do Sangue do Senhor), cuja segunda edição saiu em 844; opunha-se a Ratramno, defendendo a identidade do Corpo Eucaristico com o Corpo histórico de Jesus, ou seja, defendendo a real presença. Assim procedendo, Pascásio nada inovava. O vocábulo “transubstanciação”, que designa essa conversão. aparece pela primeira vez no século XI (quase três séculos após Pascásio Radberto) e foi assumido nos documentos oficiais da Igreja a partir do Concílio de LatrãoIV (1215). O primeiro a usá-lo parece ter sido o jurista Ronaldo Bandinelli (depois, Papa Alexandre III + 1181) na frase: “Verumtamen si, necessitate iminente, sub alterius panis specie consecratur, profecto fieret transubstantiatio” – o que quer dizer: “Mas, se em caso de necessidade iminente, se fizesse a consagração de outro pão, haveria transubstanciação”. Por conseguinte, não foi Pascásio Radberto quem introduziu o vocábulo na linguagem teológica.

Em 818 (data indicada pelo panfleto) Pascásio Radberto, nascido em 790, tinha 28 anos – idade que não corresponde à de sua controvérsia teológica (que se deu a partir de 840).

O nome “Missa” não se deve a Pascásio Radberto. É uma palavra latina equivalente a missio (missão ou envio); significava a despedida ou o envio dos catecúmenos para fora da igreja, quando terminava a homilia ou a liturgia da Palavra. Aos catecúmenos não era permitido participar da Eucaristia propriamente dita, pois ainda não haviam sido batizados.

O nome Missa, que designava tal momento da liturgia, foi no século IV aplicado a todo o rito eucarístico, de modo que este hoje se chama Missa. O primeiro a usar a palavra Missa no sentido atual foi provavelmente S. Ambrósio (+ 397) na epístola 20,4. S. Agostinho (+ 430) escrevia: “Eis que após o sermão se faz a missa (=despedida) dos catecúmenos; ficarão apenas os fiéis batizados” (serm. 49,8).

 

7. O CELIBATO DO CLERO

Há quem chegue a dizer que o celibato do clero foi instituído em 1879! – A praxe do celibato sacerdotal tem suas raízes em 1Cor 7, 32-34, texto em que São Paulo afirmava ser a vida celibatária um estado em que mais facilmente se pode servir ao Senhor, sem divisões e sem solicitudes supérfluas. Em 1Tm 3,2 o Apóstolo recomenda que o ministro de Deus “seja marido de uma só esposa”; com isto São Paulo queria inculcar que no século I da nossa era, quando as comunidades cristãs constavam de muitos casados e adultos recém-convertidos, não se escolhesse para o ministério algum homem casado em segundas núpcias; estas, com efeito, eram geralmente desaconselhadas pela Igreja antiga por parecerem uma expressão de incontinencia.

Vê-se, pois, que desde os tempos apostólicos a vida una era recomendada e praticada pelos ministros do Senhor (tenhamos em vista, por exemplo, o caso de São Paulo e o do próprio Cristo).

No Ocidente a primeira legislação restritiva ao casamento de clérigos se deve ao Concílio de Elvira (Espanha) por volta do ano 300; proibia aos Bispos, sacerdotes e diáconos, sob pena de degradação, o uso do matrimônio e o desejo de ter prole (cânon 33). Esta determinação, que era regional, em menos de um século estava em vigor (às vezes sob forma de conselho apenas) em todo o Ocidente. A fórmula definitiva de tal disciplina foi promulgada pelo Concílio Ecumênico de Latrão I em 1123: a todos os clérigos, a partir do subdiaconato, foi prescrito o celibato; em conseqüência, o matrimônio contraído por algum eclesiástico depois da respectiva ordenação era tido como inválido. O Concílio de Trento (1545-1563) reafirmou tal determinação. Isto bem mostra quão inexata é a notícia atrás citada.

8. A RECITAÇÃO DA “AVE-MARIA”

Lê-se num panfleto protestante: “Em 1317, João XXII ordena a reza da ‘Ave-Maria'” Algumas confusões estão subjacentes a esta afirmação, como se verá a seguir. A primeira parte da ‘Ave-Maria’ tem sua origem no próprio texto bíblico, onde se lêem as palavras do arcanjo Gabriel: “Ave, cheia de graça, o Senhor está contigo; és bendita entre as mulheres””(Lc 1,28) e as de Elisabete: “E bendito é o fruto do teu ventre” (Lc 1,42). Vê-se, pois, que é a oração mais nobre do Novo Testamento após o Pai Nosso, que nos é ensinado pelo próprio Cristo.

Os primeiros testemunhos que demonstram o uso de tal fórmula na piedade cristã, datam dos séculos IV/V: trata-se de duas conchas ou placas de argila (ostraka) encontradas no Egito e portadoras do texto grego da ‘Ave-Maria’ (primeira parte). Também as fórmulas litúrgicas (ou as Liturgias) atribuídas a S. Tiago, S. Marcos e S. Basílio dão testemunhos do uso de tal prece nos séculos IV/V.

Em latim a saudação angélica ocorre na Liturgia do IV domingo do Advento, que data dos tempos de S. Gregório Magno (+ 604). No fim do século XII aparecem as primeiras prescrições relativas à recitação da “Ave-Maria” na Liturgia das Horas e na devoção popular. A segunda parte de tal oração (“Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós…”) aparece em uso num Breviário (Liturgia das Horas) dos séculos XIV/XV; foi a partir de então que se tornou habitual na devoção dos fiéis.

O que se atribui ao Papa João XXII não é a ordem de rezar a “Ave-Maria”, mas a recomendação de se reverenciar a Encarnação do Verbo de Deus mediante a recitação do “Pai Nosso” e da “Ave-Maria” ao toque do sino, no fim do dia. Tal recomendação data de 1327 e não de 1317, como afirma o folheto em pauta.

9. CONCLUSÃO

Infelizmente, o protestantismo tem atacado a Igreja em termos que não raro são mentirosos e passionais. Não é assim que se promove a causa de Cristo, que disse: “Eu sou.. a Verdade e a Vida” (Jo 14,16). Infelizmente, porém, a mentira cala sempre no ânimo do grande público, como dizia Voltaire: “Menti, menti, porque sempre fica alguma coisa!”

Houve realmente inovações na vida da Igreja através dos séculos, mas todos de caráter acidental, sem afetar a integridade da fé. Era natural e necessário que ocorressem, pois a Igreja é um corpo vivo, animado pelo Espírito Santo, que do seu tesouro de vitalidade sabe tirar “coisas novas e velhas” (Mt 13,52); uma Igreja que hoje se apresentasse com a face exterior que tinha no século I, seria uma “múmia” e não uma sociedade viva; novos tempos exigem novas respostas da parte de Cristos, que vive na Igreja. O próprio Jesus no Evangelho assemelhou a sua Igreja à semente de mostarda que, de pequenina, se torna enorme árvore, desdobrando e expandindo as suas virtualidades no decorrer dos tempos.

Fonte: Revista “Pergunte e Responderemos” Janeiro de 1996.

Quem é a besta agora?

Publicado: 9 de maio de 2011 por Rafasoftwares em Adventismo

Diz Apocalipse 13,  18. “Eis aqui a sabedoria! Quem tiver inteligência, calcule o número da Fera, porque é número de um homem, e esse número é seiscentos e sessenta e seis.”
Os adventistas pregam que o número 666 da besta do Apocalipse se aplica ao suposto título do papa VICARIVS FILII DEI que supostamente eles dizem vir escrito na tiara que os papas usavam antigamente. Mas será que é verdade ? Vejamos o cálculo que eles fazem, usando o idioma oficial da Igreja católica, que é o latim, a língua dos romanos.

V=5I=1C=100

A=0

R=0

I=1

V=5

S=0

F=0I= 1L=50

I=1

I=1

D=500E=0I=1
Total da soma  666

Nossa, isto mostraria que o Papa é a besta do Apocalipse, porém como Jesus disse que o anticristo tentaria enganar até os eleitos “se isto fosse possível”, nós os eleitos não somos enganados e não nos deixamos levar pelos engodos de Satanás.

Já dizia o profeta Oséias: “meu povo padece por falta de conhecimento.”

Muitos estão sendo levados por estes mentirosos adventistas a acreditarem que isto é verdade.

O problema é que este título “Vicarius filii Dei” nunca foi dado a nenhum Papa e não existe nenhuma coroa, tiara ou mitra com esta escrição que nenhum Papa já tenha usado, está foi uma mentira inventada pelos filhos de satanás, visto que satanás é o pai da mentira, e seus filhos estão a 2000 anos guerreando contra a santa Igreja, mas a verdade sempre prevalece.

O mentiroso enganador que proferiu tal asneira foi Urias Smith, porém alguns adventistas como Samuele Bacchiocci investigaram e viram que isso nunca se passou de uma mera lenda, veja, confira neste link:

http://www.adventistas-bereanos.com.br/arquivos.doc/bacchioccivicariusfiliidei.doc

“Agora, porém, deixai de lado todas estas coisas: ira, animosidade, maledicência, maldade, palavras torpes da vossa boca, nem vos enganeis uns aos outros” (Cl 3,8-9)

Segundo estas palavras de São Paulo os verdadeiros cristãos devem ser íntegros e buscar a santidade, e verdade, o que estes adventistas não andam fazendo.

Segundo São Paulo do contrário do que os adventistas pensam e pregam, Satanás será esmagado aos pés dos romanos veja:

ROMANOS 1,7.a todos os que estão em Roma, queridos de Deus, chamados a serem santos: a vós, graça e paz da parte de Deus, nosso Pai, e da parte do Senhor Jesus Cristo!”
ROMANOS 16,20O Deus da paz em breve não tardará a esmagar Satanás debaixo dos vossos pés. A graça de nosso Senhor Jesus Cristo esteja convosco!” (Rm 16,20)

Ou seja, Satanás será esmagado justamente sobre os pés daquela Igreja a qual os adventistas pregam contra e se empenham em difamá-la, o que já está escrito desde o Genesis:

Gn 3, 15 “Porei ódio entre ti e a mulher, entre a tua descendência e a dela. Esta te ferirá a cabeça, e tu ferirás o calcanhar.”

Em outras palavras, os filhos de Satanás guerreando contra o verdadeiro corpo de Cristo, aquele que guarda o depósito da fé desde os apóstolos, mas que por final triunfará e esmagará satanás.

E o feitiço vira contra o feiticeiro

Agora vamos usar o mesmo raciocínio dos adventistas e aplicar o cálculo do número 666 ao nome de sua pseudo-profetisa, Ellen Gould White. Lembre-se que a letra “Ü” corresponde ao número romano “V”, como na palavra VICARIVS , e equivale ao número 5. O Dáblio (W) , do inglês Double iu ( pronuncia-se dâbal iú ) significa “ DUPLO U” ( V ) . Portanto, em números romanos, a letra W significa 5 + 5 , totalizando 10.

Então, na soma do valor numérico do nome ELLEN GOULD WHITE também temos o número 666 !

E=0L=50L=50

E= 0

N=0

G=0O=0V=5

L=50

D=500

VV=5+5=10H=0I=1

T=0

E=0

Total da soma 666

Portanto, os adventistas terão de rever seu ensino sobre quem é a besta : o papado ou Ellen Gould White ?

A evidência pende mais para Ellen White. Pois, o número 666 é calculado pelos adventistas à base do TÍTULO papal, ao passo que Apocalipse 13 : 17 fala que o número da besta é “ o número do seu NOME”, E NÃO DE UM TÍTULO. Quando o versículo 18 diz que é  “número de homem”, não significa alguém do sexo masculino, pois no grego a palavra ANTHROPOY , que significa “ um ser humano” , independe de sexo.Portanto, o nome próprio da Sra. White calha melhor do que o título papal!

Eis algumas razões:

Ellen White escreveu afirmando: “O Senhor me anunciou o dia e a hora do fim” (“Primeiros Escritos” pg 15)

Contradição: Nem Jesus sabia.

Veja Marcos 13, 32: “Ora, quanto àquele dia ou hora, ninguém tem conhecimento, nem os anjos do céu, nem mesmo o Filho. Só o Pai.”

Portanto ela se coloca acima de Cristo, pois diz que sabia algo que nem Cristo disse que sabia. Esta é uma das caracteristicas do anticristo.

E se ela soubesse de fato uma data tão especial como essa, por que não compartilhou com seus irmãos de fé ?

A Igreja adventista ainda escreve que todos os adventistas devem aceitar “a infalibilidade” de Ellen White, pois ela é inspirada pelo Espírito Santo. (“Orientação Profética do Movimento Adventista”, p. 194 )

Pode ser infalível uma pessoa que profetiza “inverdades comprovadas” onde só não enxerga quem não quer ver?

Ela disse que Cristo veio em crne pecaminosa:

Se o grão de trigo [Jesus], caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas se morrer, produz muito fruto [cristãos]” [João 12.24]. Se o ‘fruto’ [cada um de nós] é composto da natureza humana pecaminosa + a natureza divina, então, identicamente, ocorreu com o Grão original. O fruto tem as mesmas características da semente e, portanto, Jesus “tornou-Se carne, exatamente como nós somos”. (Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, pág 472.)

A bíblia diz que Jesus é: 

santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores e elevado além dos céus, que não tem necessidade, como os outros sumos sacerdotes, de oferecer todos os dias sacrifícios, primeiro pelos pecados próprios, depois pelos do povo; pois isto o fez de uma só vez para sempre, oferecendo-se a si mesmo” (Cf. Hb 7,22-27)

 Ela disse que o Sacriício de Cristo na cruz não foi suficiente:

“[…] Em 1844 Cristo entrou no mais santo lugar do santuário celestial, para terminar o trabalho de expiação, preparatório de Sua Vinda” (The Great Controversy, p. 481).

A bíblia diz que:

[…] [Cristo] Depois de ter realizado a purificação dos pecados, está sentado à direita da Majestade no mais alto dos céus” (Hb 1,3) (grifos meus).

Ora, o autor sagrado está dizendo que Cristo realizou a expiação dos pecados logo após Sua morte e ressurreição , pois em Mc 16,1-19 mostra que Jesus “foi levado ao céu e está sentado à direita de Deus” após ter aparecido ressurreto aos apóstolos. Logo não foi em 1844 que Nosso Senhor realizou “a purificação dos pecados”.

Conclusão:

Nenhum dos Papas até hoje disse que Cristo tinha vindo em carne pecaminosa consequentemente afirmando que cristo estva passível ao pecado, nenhum dos Papas até hoje disse que o sacrifício da Cruz não foi suficiente, nem muito menos disse que era “infálivel”(não estou trantando do dogma da infalibilidade Papal que diz que o Papa enquanto sucessor de Cristo e se pronunciando como tal, não erra quando está pronunciando as regras de fé e costumes a Igreja, o que não significa que um Papa não erre quando está normalmente falando ou não peque, diferente da senhroa White.), nenhum Papa jamais disse que sabia a data da vinda de Cristo contráriando o que o próprio Jesus disse.

Depois do Exposto volto a perguntar “quem é a besta agora”?

“Aqui é necessário ter inteligência, ter sabedoria” – Ap. 17,9

“Tornei me acaso vosso Inimigo, por que vos disse a verdade”  Gálatas 4,16

Bibliografia:

Matéria reescrista e adaptada de  Besta Papa ou Ellen White. Disponível em : [http://666bestapapaouellenwhite.blogspot.com/]

1º Questionário aberto aos adventistas.

Publicado: 5 de maio de 2011 por Rafasoftwares em Perguntas que merecem respostas

Segue uma lista de 11 questões para que os amigos adventistas que lêem  o blog respondam, ou para qualquer outro leitor que queria questionar um adventista fazê-lo.

Atenção: Só serão aceitos comentários com respostas breves e que tenham a honestidade intelectual do leitor e que ele mesmo tenha redigido, textos copiados e colados de outros sites ou blogs não serão aceitos, pois muitos só respondem com matérias de terceiros e nunca com argumentos.

1 – Se a Igreja Cristã guardava o sábado, por que não vemos nenhum relato escrito dos primeiros cristãos afirmando que estes guardavam o sábado?

2 – Se a Igreja cristã guardava o sábado, por que todas as citações das reuniões da Igreja a bíblia relata que foram no domingo e nunca no sábado? (Atos 20:7 e I Coríntios 16:2)

3 – Se o Sábado é tão importante, porque então não há um mandamento sequer para guardá-lo desde Adão até Moisés, visto que ele vem desde a criação?

4 – Se os cristãos tem que guardar o sábado porque Deus diz que o sábado era um sinal entre Ele e Israel somente? (Ezequiel 20, 12-20).

5 – Porque Ellen White cita Lutero, Calvino, Wesley e tantos outros reformadores, como Homens de Deus, se eles guardavam o domingo e não o sábado? Não seriam os que guardam o domingo filhos da besta?

6 -Se o sábado é irrevogável, por que as ordenanças como os sacrifícios do Templo, as observâncias dos dias de festa e luas novas e o Grande Dia da Expiação, por exemplo, que foram dadas pelo próprio Deus como irrevogáveis (cf. Lv 23,14; Lv 16,29-34; Ez 46,14; 2 Cr 2,4) vocês não observam até hoje?

7- Se você crer somente na bíblia, por que você ler os escritos de Ellen White e acredita nas profecias dela?

8- Se ela foi inspirada pelo Espírito Santo em seus escritos e todos eles, ou alguns, Deus realmente  a revelou , então podemos considerar estes escritos como Inspirados por Deus e conseqüentemente adicioná-los a bíblia, visto que se foi revelado por Deus eles são infalíveis?

9 – Por que Deus revelou a ela estas coisas e não a você ou a outro qualquer, visto que você tem a bíblia na mão e pode ler e interpretar corretamente de acordo com sua convicção, por que você não tem as revelações que ela teve, se a bíblia está em sua mão?

10- Se a Igreja adventista é a remanescente do cristianismo primitivo, por que os relatos dos primeiros cristãos do século 1 ao 4 são tão diferentes dos escritos de Ellen White que chegam até a refutá-los?

11 – Se a Igreja Adventista é remanescente e cultiva a fé do cristianismo primitivo, por que não agem de acordo com os primeiros cristãos e por que seus costumes são diferentes dos primeiros cristãos?

Se não consegue responder, pense bem por onde anda.